Data limite para inscrições de chapa - 14/10/2011
Período para debate entre as chapas concorrentes - 15/10 a 25/10/2011
Eleição - 26/10/2011
Homologação da chapa eleita - 27/10 a 30/10/2011
6 de out. de 2011
4 de out. de 2011
Assembleia dos estudantes de Ciências Sociais
Assembleia dos estudantes de Ciências Sociais nesta
quarta-feira, dia 05/10, às 17:30hs, para se discutir e
deliberar o regimento eleitoral da próxima eleição do
Calcs.
quarta-feira, dia 05/10, às 17:30hs, para se discutir e
deliberar o regimento eleitoral da próxima eleição do
Calcs.
20 de set. de 2011
Manifesto dos Independentes: Ocupação vitoriosa para quem?
O blog do CALCS divulga as duas versões e confia na capacidade de análise crítica do leitor.
Manifesto feito por estudantes da UFSC que tiveram uma outra visão além da que está sendo divulgada de "ocupação vitoriosa". Contra o aparelhamento do Movimento Estudantil.
SEM RU E SEM BU NÃO DÁ!!!
Esse foi o principal chamado para a Assembleia Geral dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina, do dia 25 de agosto de 2011 (quinta-feira). Assembleia que contou com mais de 500 estudantes, e a pauta de reivindicações era: a permanência estudantil, reajuste da bolsa permanência, questão do RU, BU e LABUFSC (que devido à greve dos servidores estão fechados) e corte de vagas do curso de Economia. Nesta assembleia, o Reitor se manifestou já concedendo um aumento da bolsa de R$ 364,00 para R$ 420,00, e garantindo o não corte de vagas do curso de Economia. A primeira proposta foi vetada pelos estudantes, entendendo que R$ 420,00 não garantiriam a permanência estudantil dentro da universidade de uma forma plena, reivindicando então um salário mínimo mais 10%. Nesse momento foi levantada a possibilidade de ocupação da reitoria. Foi preciso que uma votação decidisse, na qual foram contabilizados 461 votos, sendo 223 contra a ocupação e 238 a favor da ocupação.
Mas quais foram os argumentos defendidos durante a assembleia que fez com estudantes divergissem? Os argumentos utilizados contra a ocupação, defendidos principalmente pela atual gestão ?Rosa dos Ventos? do Diretório Central dos Estudantes (DCE), foram de que a vigília, proposta pelos mesmos, durante um ato com microfones fechados, sem antes chamar uma Assembleia Geral dos Estudantes, já apresentava vitórias e que o movimento estudantil precisava de mais tempo para se fortalecer.
E os argumentos utilizados a favor da ocupação? Falta de BU, RU, LABUFSC; Aumento da bolsa insuficiente (R$ 420,00) - neste momento ainda não se sabia do corte do Edital de 150 vagas da bolsa permanência; Falta de condições de permanência dos estudantes na UFSC; e que a ferramenta de ocupação no momento era a única saída, pois não deveríamos aceitar migalhas e era preciso criar um fato político que possibilitasse novas negociações. E quais dessas reivindicações foram consideradas durante a ocupação? Apenas o aumento da bolsa para R$ 470,00! Nesse momento a pauta já foi modificada, o que mostrou desrespeito à decisão da assembleia (instância máxima estudantil), onde o mínimo exigido foi um salário mínimo mais 10%. Evidenciou-se aí uma pauta pobre, fechada e que já se mostrara atendida.
A ocupação iniciou-se logo após a assembleia. E como foi essa ocupação? Estávamos divididos em comissões: segurança, limpeza, comunicação, articulação, arte e cultura, formação e negociação. Fazíamos reuniões diárias, tanto das comissões como geral. O Magnífico Reitor Álvaro Prata e sua comissão já se posicionaram na sexta-feira (26/08/2011) quando afirmou só abrir negociação após a desocupação da reitoria. Era óbvio que essa posição seria tomada, como forma de pressionar a desocupação. Diante disso, os membros do DCE, que faziam reuniões à parte dos membros da ocupação, se reunindo em outros espaços, posicionaram-se a favor da desocupação, amedrontando os estudantes com um cenário exagerado da ação policial, devido a possível reintegração de posse, e que isso acarretaria na desmobilização geral. Utilizaram como tática a desmobilização do movimento, não somente através desse ?terrorismo?, mas também com a afirmação de que o movimento de ocupação estava diminuindo e enfraquecendo. Até sábado (27/08/2011) o DCE foi voto vencido e a ocupação se manteve firme. Mas no domingo, em nova negociação com o Reitor, o cenário mudou! Essa negociação teve como resultado um documento assinado pelo Magnífico Reitor com as seguintes reivindicações atendidas mediante desocupação imediata da reitoria:
1) Reajuste imediato da Bolsa Permanência para R$ 420,00; - este ponto já havia sido garantido pelo reitor antes da ocupação, durante a assembleia do dia 25/08/2011. E não está compatível com o reajuste inflacionário.
2) Manutenção do edital que lança 150 novas Bolsas Permanência; - O aumento de vagas na UFSC nos últimos anos foi bem superior a isso.
3) Criação de uma Comissão Paritária Permanente para o reajuste anual da bolsa, com o mínimo de 5% (R$ 441) para início de 2012; - Vitória da ocupação.
4) Audiência Pública sobre os trabalhos da comissão; - só vem complementar o ponto anterior.
5) Garantia das conquistas do movimento estudantil acordadas previamente à ocupação da reitoria (posicionamento contra o corte de vagas, calendário de conclusão das obras); - vem reafirmar as garantias já conquistadass também anteriormente à ocupação.
6) Reconhecimento das reivindicações dos servidores técnico-administrativos e pela abertura de negociação pelo governo federal; - A administração central e o CUn já haviam se manifestado publicamente a respeito disso, anteriormente à ocupação. Mesmo assim, isso não garantiu a reabertura do RU, BU e LABUFSC e não foi apresentado uma alternativa para aqueles que dependem dos mesmos.
7) Não criminalização dos estudantes e/ou das entidades estudantis que realizaram a ocupação. - Foi uma conquista da ocupação em relação à própria ocupação e não uma demanda anterior .
Diante desse documento, outros grupos organizados, além do DCE e Coletivo 21 de Junho, como Barricadas Abrem Caminhos e Juventude Comunista Avançando (JCA) - que também se apresenta ou se confunde com o Movimento por uma Universidade Popular (MUP) - se manifestaram a favor da desocupação, cantando vitória com o documento assinado pelo Reitor.
Isso ficou claro na reunião da ocupação de domingo (28/08/2011), onde somente os independentes de organização e o PSTU se manifestaram a favor da manutenção da ocupação, visto que muitos pontos levantados em assembleia ainda não haviam sido atendidos. A justificativa utilizada para a desocupação foi a possibilidade de processos aos estudantes e/ou entidades e a perda dos ganhos (entendido, por nós, como migalhas) já conquistados, além de ?fontes? que apontavam o fim da greve dos servidores. É importante deixar claro que foi colocada pela comissão de negociação que nas últimas conversas com o Magnífico Reitor ele estava aberto a negociações, porém acreditamos que a decisão de cortar a água e a internet da reitoria, de forma alguma, mostra atitude de quem está disposto ou aberto a tal.
Perguntamo-nos: onde está a autonomia do movimento estudantil se as organizações discutem por fora das reuniões e levam seus posicionamentos fechados? Do que adianta o debate durante as reuniões? Aliás, onde está o debate se essas organizações já decidiram o ?futuro? do movimento? Cadê a transparência? Esses grupos definiram a sua orientação política específica, assim como aquilo que acreditam que seja o melhor para o movimento em uma outra instância. A partir disso definiram como a luta do movimento se liga a sua própria estratégia e como o desenvolvimento do movimento deve se subordinar a essa estratégia. Para isso, usaram todos os meios possíveis, de argumentos legítimos a mentiras, de argumentação racional a pura manipulação. Nas decisões tomadas na assembleia, a mão levantada de cada um foi sempre igual a do outro ou da outra da mesma organização. Desde o começo eles já tinham claro qual a decisão que iam defender até o final e seu trabalho todo consistiu apenas em persuadir a assembleia a adotar essa mesma posição de uma maneira ou de outra.
Acreditamos que ?o debate democrático na assembleia visa encontrar a melhor decisão depois de um debate construtivo que esclareça todos os elementos e balanceie os prós e os contras das alternativas colocadas. Numa assembleia autêntica, os companheiros trocam argumentos e se persuadem mutuamente buscando o bem comum. O objetivo do debate não é ganhar a discussão, mas encontrar a melhor decisão. Por isso, numa assembleia autêntica, é frequente alguém propor algo e persuadido pelos argumentos de outro ou outra, retirar a sua proposta e adotar a proposta ?concorrente?.? (Pablo Ortellado, 2005. Disponível em: http://www.gpopai.org/ortellado/2011/05/sobre-uma-tentativa-de-aparelhamento/)
Portanto, entendemos que a ocupação foi aparelhada pelas entidades aqui citadas e o debate foi limitado e fechado, pois ao trazer discursos e posições prontas, os outros estudantes pouco se sentiam pertencentes ao movimento e com abertura para expor suas ideias.
Tendo em vista esse aparelhamento e manipulação, nós, estudantes independentes de organização política, decidimos nos reunir para expor nossos sentimentos. E manifestamos aqui todo o nosso repúdio às práticas que ferem a autonomia e a livre determinação de um movimento constituído por pessoas indignadas com a situação da universidade.
E por que independentes? Segundo definição do dicionário Houaiss independente significa ?aquele que não se submete a injunções de ordem econômica, moral e social; que se mantém livre de qualquer influência. Que guarda autonomia com relação a uma estrutura a qual pertence. Que não guarda relação de subordinação. Que goza de autonomia política. Aquele que age com autonomia, que se mantém livre de qualquer influência ou doutrina, especialmente política.? Não somos contra as organizações e reconhecemos sua importância em determinados momentos e lutas, mas, a partir do momento em que essas polarizam as discussões políticas fechando o debate verdadeiramente político, como no caso da ocupação em que os membros passam a pensar em blocos no melhor para sua campanha e não para o movimento, nos sentimos usados e manipulados.
Então nos perguntamos: qual foi e de quem é a vitória dessa ocupação? Após a desocupação da reitoria e os resultados ditos vitoriosos -- como defendem os grupos organizados -- alguns estudantes perceberam que houveram conquistas, mas que devido à pauta fechada, essas conquistas foram muito pequenas. Essa ocupação ?vitoriosa? veio a favorecer apenas os interesses de alguns coletivos e minorias.
Diante disso, os independentes resolveram se manifestar e se identificaram por perceber que não estavam sendo representados, mas, pelo contrário, estavam sendo utilizados como massa de manobra, enquanto as pendências da universidade não eram resolvidas ou colocadas na pauta principal da ocupação e da negociação.
Após a ocupação foi tirado em reunião que sairíamos para continuar o trabalho de base fortalecendo o ME e tentando mobilizar o máximo número de estudantes. Não vemos que isto esteja acontecendo, pelo contrário. Além disso, a mudança da data da assembleia de quinta-feira (01/09), tirada na assmbleia do dia 25/08, para terça-feira (06/09), foi uma decisão propositiva e errônea do Conselho de Entidades de Base (CEB) - onde todos os Centros Acadêmicos da UFSC se reúnem-, instância de deliberação menor que a Assembleia dos Estudantes, contribuindo para esfriar o movimento que vinha aumentando durante a ocupação.
A aproximação das eleições para o DCE parece, mais uma vez, tornar o movimento brando e delicado em suas ações...
Queremos esclarecer que reconhecemos a importância da estrutura do DCE quando este atende verdadeiramente as demandas da comunidade acadêmica e da sociedade de maneira geral. O que não pode acontecer é um grupo se apropriar dessa entidade que foi conquista de luta dos estudantes para promover a politicagem em benefício próprio.
CHEGA DE MIGALHAS! QUEREMOS LUTAR AGORA POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA E QUE NOS DÊ CONDIÇÕES DE ESTUDO E PERMANÊNCIA!
Pois, como ficam os estudantes que podem pagar pelo R$ 1,50 do RU, mas não podem pagar mais que isso para permanecer na universidade? E como fazem os alunos que não possuem computador e internet? E a contratação de professores efetivos? Será que a UFSC já não excedeu o número limite de professores substitutos? E que tal um estudo a fim de avaliar o destino das verbas da UFSC? Como está a estrutura nos demais campus da UFSC? E a conjuntura nacional... que tal avaliarmos? Enfim, pauta é o que não falta para nos contentarmos com migalhas!!
Nota: Este documento foi escrito a partir de uma reunião convocada por estudantes independentes descontentes com a forma como se deu e vem se dando as decisões no movimento estudantil da UFSC. Cerca de 50 estudantes estiveram presentes na terça-feira (30/08/11). Alguns integrantes das organizações e da atual gestão ?Rosa dos Ventos? do DCE estiveram nessa reunião, preocupados com o que iríamos tratar, de alguma forma querendo se defender, pois sabiam que estaríamos fazendo um manifesto crítico a eles, o que para nós legitimou ainda mais nosso objetivo, pois mostrou que eles estavam com medo da repercussão que esse manifesto pode vir a causar.
Manifesto feito por estudantes da UFSC que tiveram uma outra visão além da que está sendo divulgada de "ocupação vitoriosa". Contra o aparelhamento do Movimento Estudantil.
SEM RU E SEM BU NÃO DÁ!!!
Esse foi o principal chamado para a Assembleia Geral dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina, do dia 25 de agosto de 2011 (quinta-feira). Assembleia que contou com mais de 500 estudantes, e a pauta de reivindicações era: a permanência estudantil, reajuste da bolsa permanência, questão do RU, BU e LABUFSC (que devido à greve dos servidores estão fechados) e corte de vagas do curso de Economia. Nesta assembleia, o Reitor se manifestou já concedendo um aumento da bolsa de R$ 364,00 para R$ 420,00, e garantindo o não corte de vagas do curso de Economia. A primeira proposta foi vetada pelos estudantes, entendendo que R$ 420,00 não garantiriam a permanência estudantil dentro da universidade de uma forma plena, reivindicando então um salário mínimo mais 10%. Nesse momento foi levantada a possibilidade de ocupação da reitoria. Foi preciso que uma votação decidisse, na qual foram contabilizados 461 votos, sendo 223 contra a ocupação e 238 a favor da ocupação.
Mas quais foram os argumentos defendidos durante a assembleia que fez com estudantes divergissem? Os argumentos utilizados contra a ocupação, defendidos principalmente pela atual gestão ?Rosa dos Ventos? do Diretório Central dos Estudantes (DCE), foram de que a vigília, proposta pelos mesmos, durante um ato com microfones fechados, sem antes chamar uma Assembleia Geral dos Estudantes, já apresentava vitórias e que o movimento estudantil precisava de mais tempo para se fortalecer.
E os argumentos utilizados a favor da ocupação? Falta de BU, RU, LABUFSC; Aumento da bolsa insuficiente (R$ 420,00) - neste momento ainda não se sabia do corte do Edital de 150 vagas da bolsa permanência; Falta de condições de permanência dos estudantes na UFSC; e que a ferramenta de ocupação no momento era a única saída, pois não deveríamos aceitar migalhas e era preciso criar um fato político que possibilitasse novas negociações. E quais dessas reivindicações foram consideradas durante a ocupação? Apenas o aumento da bolsa para R$ 470,00! Nesse momento a pauta já foi modificada, o que mostrou desrespeito à decisão da assembleia (instância máxima estudantil), onde o mínimo exigido foi um salário mínimo mais 10%. Evidenciou-se aí uma pauta pobre, fechada e que já se mostrara atendida.
A ocupação iniciou-se logo após a assembleia. E como foi essa ocupação? Estávamos divididos em comissões: segurança, limpeza, comunicação, articulação, arte e cultura, formação e negociação. Fazíamos reuniões diárias, tanto das comissões como geral. O Magnífico Reitor Álvaro Prata e sua comissão já se posicionaram na sexta-feira (26/08/2011) quando afirmou só abrir negociação após a desocupação da reitoria. Era óbvio que essa posição seria tomada, como forma de pressionar a desocupação. Diante disso, os membros do DCE, que faziam reuniões à parte dos membros da ocupação, se reunindo em outros espaços, posicionaram-se a favor da desocupação, amedrontando os estudantes com um cenário exagerado da ação policial, devido a possível reintegração de posse, e que isso acarretaria na desmobilização geral. Utilizaram como tática a desmobilização do movimento, não somente através desse ?terrorismo?, mas também com a afirmação de que o movimento de ocupação estava diminuindo e enfraquecendo. Até sábado (27/08/2011) o DCE foi voto vencido e a ocupação se manteve firme. Mas no domingo, em nova negociação com o Reitor, o cenário mudou! Essa negociação teve como resultado um documento assinado pelo Magnífico Reitor com as seguintes reivindicações atendidas mediante desocupação imediata da reitoria:
1) Reajuste imediato da Bolsa Permanência para R$ 420,00; - este ponto já havia sido garantido pelo reitor antes da ocupação, durante a assembleia do dia 25/08/2011. E não está compatível com o reajuste inflacionário.
2) Manutenção do edital que lança 150 novas Bolsas Permanência; - O aumento de vagas na UFSC nos últimos anos foi bem superior a isso.
3) Criação de uma Comissão Paritária Permanente para o reajuste anual da bolsa, com o mínimo de 5% (R$ 441) para início de 2012; - Vitória da ocupação.
4) Audiência Pública sobre os trabalhos da comissão; - só vem complementar o ponto anterior.
5) Garantia das conquistas do movimento estudantil acordadas previamente à ocupação da reitoria (posicionamento contra o corte de vagas, calendário de conclusão das obras); - vem reafirmar as garantias já conquistadass também anteriormente à ocupação.
6) Reconhecimento das reivindicações dos servidores técnico-administrativos e pela abertura de negociação pelo governo federal; - A administração central e o CUn já haviam se manifestado publicamente a respeito disso, anteriormente à ocupação. Mesmo assim, isso não garantiu a reabertura do RU, BU e LABUFSC e não foi apresentado uma alternativa para aqueles que dependem dos mesmos.
7) Não criminalização dos estudantes e/ou das entidades estudantis que realizaram a ocupação. - Foi uma conquista da ocupação em relação à própria ocupação e não uma demanda anterior .
Diante desse documento, outros grupos organizados, além do DCE e Coletivo 21 de Junho, como Barricadas Abrem Caminhos e Juventude Comunista Avançando (JCA) - que também se apresenta ou se confunde com o Movimento por uma Universidade Popular (MUP) - se manifestaram a favor da desocupação, cantando vitória com o documento assinado pelo Reitor.
Isso ficou claro na reunião da ocupação de domingo (28/08/2011), onde somente os independentes de organização e o PSTU se manifestaram a favor da manutenção da ocupação, visto que muitos pontos levantados em assembleia ainda não haviam sido atendidos. A justificativa utilizada para a desocupação foi a possibilidade de processos aos estudantes e/ou entidades e a perda dos ganhos (entendido, por nós, como migalhas) já conquistados, além de ?fontes? que apontavam o fim da greve dos servidores. É importante deixar claro que foi colocada pela comissão de negociação que nas últimas conversas com o Magnífico Reitor ele estava aberto a negociações, porém acreditamos que a decisão de cortar a água e a internet da reitoria, de forma alguma, mostra atitude de quem está disposto ou aberto a tal.
Perguntamo-nos: onde está a autonomia do movimento estudantil se as organizações discutem por fora das reuniões e levam seus posicionamentos fechados? Do que adianta o debate durante as reuniões? Aliás, onde está o debate se essas organizações já decidiram o ?futuro? do movimento? Cadê a transparência? Esses grupos definiram a sua orientação política específica, assim como aquilo que acreditam que seja o melhor para o movimento em uma outra instância. A partir disso definiram como a luta do movimento se liga a sua própria estratégia e como o desenvolvimento do movimento deve se subordinar a essa estratégia. Para isso, usaram todos os meios possíveis, de argumentos legítimos a mentiras, de argumentação racional a pura manipulação. Nas decisões tomadas na assembleia, a mão levantada de cada um foi sempre igual a do outro ou da outra da mesma organização. Desde o começo eles já tinham claro qual a decisão que iam defender até o final e seu trabalho todo consistiu apenas em persuadir a assembleia a adotar essa mesma posição de uma maneira ou de outra.
Acreditamos que ?o debate democrático na assembleia visa encontrar a melhor decisão depois de um debate construtivo que esclareça todos os elementos e balanceie os prós e os contras das alternativas colocadas. Numa assembleia autêntica, os companheiros trocam argumentos e se persuadem mutuamente buscando o bem comum. O objetivo do debate não é ganhar a discussão, mas encontrar a melhor decisão. Por isso, numa assembleia autêntica, é frequente alguém propor algo e persuadido pelos argumentos de outro ou outra, retirar a sua proposta e adotar a proposta ?concorrente?.? (Pablo Ortellado, 2005. Disponível em: http://www.gpopai.org/ortellado/2011/05/sobre-uma-tentativa-de-aparelhamento/)
Portanto, entendemos que a ocupação foi aparelhada pelas entidades aqui citadas e o debate foi limitado e fechado, pois ao trazer discursos e posições prontas, os outros estudantes pouco se sentiam pertencentes ao movimento e com abertura para expor suas ideias.
Tendo em vista esse aparelhamento e manipulação, nós, estudantes independentes de organização política, decidimos nos reunir para expor nossos sentimentos. E manifestamos aqui todo o nosso repúdio às práticas que ferem a autonomia e a livre determinação de um movimento constituído por pessoas indignadas com a situação da universidade.
E por que independentes? Segundo definição do dicionário Houaiss independente significa ?aquele que não se submete a injunções de ordem econômica, moral e social; que se mantém livre de qualquer influência. Que guarda autonomia com relação a uma estrutura a qual pertence. Que não guarda relação de subordinação. Que goza de autonomia política. Aquele que age com autonomia, que se mantém livre de qualquer influência ou doutrina, especialmente política.? Não somos contra as organizações e reconhecemos sua importância em determinados momentos e lutas, mas, a partir do momento em que essas polarizam as discussões políticas fechando o debate verdadeiramente político, como no caso da ocupação em que os membros passam a pensar em blocos no melhor para sua campanha e não para o movimento, nos sentimos usados e manipulados.
Então nos perguntamos: qual foi e de quem é a vitória dessa ocupação? Após a desocupação da reitoria e os resultados ditos vitoriosos -- como defendem os grupos organizados -- alguns estudantes perceberam que houveram conquistas, mas que devido à pauta fechada, essas conquistas foram muito pequenas. Essa ocupação ?vitoriosa? veio a favorecer apenas os interesses de alguns coletivos e minorias.
Diante disso, os independentes resolveram se manifestar e se identificaram por perceber que não estavam sendo representados, mas, pelo contrário, estavam sendo utilizados como massa de manobra, enquanto as pendências da universidade não eram resolvidas ou colocadas na pauta principal da ocupação e da negociação.
Após a ocupação foi tirado em reunião que sairíamos para continuar o trabalho de base fortalecendo o ME e tentando mobilizar o máximo número de estudantes. Não vemos que isto esteja acontecendo, pelo contrário. Além disso, a mudança da data da assembleia de quinta-feira (01/09), tirada na assmbleia do dia 25/08, para terça-feira (06/09), foi uma decisão propositiva e errônea do Conselho de Entidades de Base (CEB) - onde todos os Centros Acadêmicos da UFSC se reúnem-, instância de deliberação menor que a Assembleia dos Estudantes, contribuindo para esfriar o movimento que vinha aumentando durante a ocupação.
A aproximação das eleições para o DCE parece, mais uma vez, tornar o movimento brando e delicado em suas ações...
Queremos esclarecer que reconhecemos a importância da estrutura do DCE quando este atende verdadeiramente as demandas da comunidade acadêmica e da sociedade de maneira geral. O que não pode acontecer é um grupo se apropriar dessa entidade que foi conquista de luta dos estudantes para promover a politicagem em benefício próprio.
CHEGA DE MIGALHAS! QUEREMOS LUTAR AGORA POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA E QUE NOS DÊ CONDIÇÕES DE ESTUDO E PERMANÊNCIA!
Pois, como ficam os estudantes que podem pagar pelo R$ 1,50 do RU, mas não podem pagar mais que isso para permanecer na universidade? E como fazem os alunos que não possuem computador e internet? E a contratação de professores efetivos? Será que a UFSC já não excedeu o número limite de professores substitutos? E que tal um estudo a fim de avaliar o destino das verbas da UFSC? Como está a estrutura nos demais campus da UFSC? E a conjuntura nacional... que tal avaliarmos? Enfim, pauta é o que não falta para nos contentarmos com migalhas!!
Nota: Este documento foi escrito a partir de uma reunião convocada por estudantes independentes descontentes com a forma como se deu e vem se dando as decisões no movimento estudantil da UFSC. Cerca de 50 estudantes estiveram presentes na terça-feira (30/08/11). Alguns integrantes das organizações e da atual gestão ?Rosa dos Ventos? do DCE estiveram nessa reunião, preocupados com o que iríamos tratar, de alguma forma querendo se defender, pois sabiam que estaríamos fazendo um manifesto crítico a eles, o que para nós legitimou ainda mais nosso objetivo, pois mostrou que eles estavam com medo da repercussão que esse manifesto pode vir a causar.
30 de ago. de 2011
Reuniões do CALCS
As reuniões do CALCS estão acontecendo toda segunda-feira às 17:00 hrs.
Quarta-feira às 17:00 hrs teremos uma reunião extraordinária devido à atual conjuntura da universidade.
Venham ajudar a construir o movimento estudantil!
Continuamos sem R.U., B.U. e as outras dificuldades decorrentes da greve dos servidores. Não podemos ficar parados!
Quarta-feira às 17:00 hrs teremos uma reunião extraordinária devido à atual conjuntura da universidade.
Venham ajudar a construir o movimento estudantil!
Continuamos sem R.U., B.U. e as outras dificuldades decorrentes da greve dos servidores. Não podemos ficar parados!
Ocupação vitoriosa da Reitoria da UFSC
por Fred Maragno Reinheimer, segunda, 29 de agosto de 2011 às 10:59
OCUPAÇÃO VITORIOSA!
Na última quinta-feira estudantes da UFSC decidiram em Assembleia Geral ocupar a reitoria por considerar insuficientes as medidas tomada pela reitoria desde o início do semestre, desde quando houve vários atos e uma semana de vigília. Após o reitor ter garantido o não corte de vagas no curso de economia e ter se posicionado pela abertura de diálogo por parte do governo federal em relação às reivindicações dos servidores técnico-administrativos, propôs na Assembleia aumentar o valor da Bolsa Permanência para R$ 420,00 reais (que não cobria o reajuste da inflação do período), no entanto, com o corte de 150 novas bolsas.
Após um dia de ocupação o movimento cresceu e os estudantes chamaram o reitor para uma mesa de negociação, demonstrando disposição ao diálogo. Nesse momento, a administração central se mostrou irredutível, fechando qualquer canal de negociação, dizendo que não negociaria com os estudantes até que desocupássemos a reitoria. Debatemos nossas propostas logo após a primeira reunião de negociação e determinamos que não sairíamos da reitoria sem tentar novamente uma abertura de diálogo e uma futura conquista. No terceiro dia de ocupação buscamos novamente o diálogo com o reitor e a segunda reunião mostrou que nossas expectativas com a futura negociação estavam corretas, pois o reitor ao fim da reunião ventilou uma proposta. Manteria o aumento da Bolsa Permanência de R$ 420 sem o corte das 150 novas bolsas. Compreendemos que era ainda muito insuficiente, além de não haver nenhuma garantia formal assinada pelo reitor.
Discutimos mais uma vez na ocupação e decidimos resistir, chamando mais uma reunião de negociação no quarto dia de ocupação. Como antes, as reuniões da ocupação só cresciam, contando em vários momentos com mais de uma centena de estudantes. A reivindicação do aumento estava pautada na inflação de 2008 a 2011 segundo dados do IBGE, valor calculado em R$ 441,04, o mínimo sem o qual não desocuparíamos a reitoria. Além disso, reivindicamos a criação de uma comissão paritária e permanente que discutiria o reajuste anual da bolsa permanência, uma audiência pública que avaliaria as propostas da referida comissão, a manutenção das 150 novas bolsas cortadas, garantia de todas as conquistas do movimento (manutenção do posicionamento contra o corte de vagas, calendário da conclusão das obras e o reconhecimento das reivindicações dos servidores e pela abertura de diálogo por parte do governo), além da garantia de não criminalização dos estudantes e/ou suas entidades que participaram da ocupação. Esta terceira reunião foi, na verdade, a única que realmente garantiu a negociação por parte da reitoria. Saímos dela com todas reivindicações assinadas, com exceção do aumento para R$ 441,04.
Após avaliarmos a proposta por escrito do reitor, a assembleia da ocupação decidiu fazer mais uma contra-proposta, demonstrando real abertura ao diálogo por parte do movimento. Nossa proposta era que o reajuste de 2012 da Bolsa Permanência partisse do mínimo de R$ 441,04. Fizemos a última conversa de negociação com o reitor por telefone e saímos vitoriosos!
Nossas vitórias:
1) Reajuste imediato da Bolsa Permanência para R$ 420,00;
2) Manutenção do edital que lança 150 novas Bolsas Permanência;
3) Criação de uma Comissão Paritária Permanente para o reajuste anual da bolsa, com o mínimo de 5% (R$ 441) para início de 2012;
4) Audiência Pública sobre os trabalhos da comissão;
5) Garantia das conquistas do movimento estudantil acordadas previamente à ocupação da reitoria (posicionamento contra o corte de vagas, calendário de conclusão das obras);
6) Reconhecimento das reivindicações dos servidores técnico-administrativos e pela abertura de negociação pelo governo federal;
7) Não criminalização dos estudantes e/ou das entidades estudantis que realizaram a ocupação.
Esta luta é um exemplo e demonstra a força do movimento estudantil organizado. A ocupação é um instrumento de luta legítimo e muitas vezes necessário. A decisão que os estudantes tomaram em assembléia resultou em avanço nas conquistas e no fortalecimento do movimento estudantil.
Chamamos todos estudantes a seguir na luta, pois unidos teremos ainda mais vitórias.
É sempre bom lembrar que essa conquista é do movimento estudantil e não de nenhuma organização específica.
6 de jun. de 2011
28 de abr. de 2011
Carta informativa dos professores do EEB Simão José Hess aos pais e aos alunos (divulguem)
Chegou a hora! Não podemos mais fechar os olhos e fazermos de conta que não estamos vendo o caos que está instalado na nossa escola e, por conseguinte, nas demais escolas do nosso Estado(SC) Como podem falar de qualidade em educação diante da realidade que estamos vivendo. Nesse sentido, o descaso dos nossos governantes tem sido uma constante. Nossa escola tem sido cada vez mais sucateada e negligenciada.Vários fatos apontam para essa questão, tais como:
→ Os alunos iniciaram o ano letivo de 2011 com quadro de professores incompleto, tendo em vista a chamada dos professores ACTs (professores admitidos em caráter temporário) ter ocorrido duas semanas após o início das aulas. Convém ressaltar que esse ocorrido foi divulgado pelo Estado na mídia, que justificou que os professores estavam de atestado médico. (Então porque não contrataram antes, já que sabiam que o ano letivo iria iniciar duas semanas antes e os alunos ficariam sem aula?);
→ A situação é tão crítica que o Estado fez uma chamada Pública, ou seja, qualquer um com o ensino médio pode dar aula para o seu filho, caso não haja professor habilitado na disciplina (Será que isso é se preocupar com qualidade de ensino? Isso seria o mesmo que mandar um dentista operar o coração de alguém.);
→ Necessidade de reformar alguns banheiros e construir novas salas de aula, pois algumas salas que hoje ocupamos não são adequadas para trabalhar com alunos. É preciso retirar o velho piso de taco que está sempre solto provocando pequenos acidentes e substituí-lo por pisos de cerâmica. Reformar os telhados e as lajes (tetos) que estão mofados, carunchados por causa das infiltrações, provocando um ambiente insalubre e propício para o desenvolvimento de doenças respiratórias. (Nossas crianças estão num ambiente de risco e não merecem isso!)
→ Necessidade de reformar a rede elétrica, de instalar extintores de incêndio, de construir saída de emergência e câmeras de vigilância, pois esses fatores são de suma importância para a segurança de nossos alunos;
→ Garantir a acessibilidade a todos os portadores de necessidades especiais;
→ Necessidade de criar um espaço recreativo e lúdico para os primeiros anos das séries iniciais e de instalar bebedouros com filtros;
→ Necessidade de ar condicionado na sala de vídeo, pois além da sala não possuir ventilação suficiente, a porta não pode ficar aberta em virtude do barulho externo, com o calor excessivo, os alunos ficam inquietos com dificuldade de concentração;
→ Falta de mão de obra para serviços de manutenção, falta de produtos de limpeza e higiene (álcool, sabonete, papel toalha e, inclusive, papel higiênico);
→ Carga horária excessiva do professor, levando-o ao desgaste e sem tempo para pesquisar e fazer um bom planejamento para que as aulas realmente sejam de qualidade;
→ Falta de investimento em capacitação para o professor para que ele tenha um melhor preparo para lidar com a realidade escolar e aprofundar seus conhecimentos e, desta forma, proporcionar um aprendizado melhor e mais atrativo para os alunos;
→ Salário indigno, pois muitos professores chegam a trabalhar sessenta horas aula para poder sobreviver (Como fica a saúde física e psicológica desse profissional que atende em torno de trinta alunos por segundo sem tempo para respirar?);
→ Falta de professor auxiliar de sala para quando falta professor;
→ Falta de abertura de concurso público para o magistério;
Para onde vai o nosso dinheiro? Todos nós já pagamos um preço muito alto através dos impostos recolhidos diariamente. Portanto nada nos é dado senão aquilo que nos é de direito.
“A educação é a base de um ser humano. Ela se inicia no seio da família e se estende para a escola para que a criança cresça de forma saudável, ampliando seus conhecimentos, instrumentalizando- se e transformando-se num cidadão para enfrentar a vida e poder contribuir com a sua comunidade.
A educação é a base de um país, portanto temos que cobrar de nossos governantes que cumpram as leis e que invista de forma séria na educação.”
No dia 28/04, 5ª feira, a partir das 14h, faremos um ato público em frente a Secretaria de Educação e convidamos todos os pais para que juntos com seus filhos participem conosco nesta luta Queremos uma educação de qualidade e não mais miserável.
→ Os alunos iniciaram o ano letivo de 2011 com quadro de professores incompleto, tendo em vista a chamada dos professores ACTs (professores admitidos em caráter temporário) ter ocorrido duas semanas após o início das aulas. Convém ressaltar que esse ocorrido foi divulgado pelo Estado na mídia, que justificou que os professores estavam de atestado médico. (Então porque não contrataram antes, já que sabiam que o ano letivo iria iniciar duas semanas antes e os alunos ficariam sem aula?);
→ A situação é tão crítica que o Estado fez uma chamada Pública, ou seja, qualquer um com o ensino médio pode dar aula para o seu filho, caso não haja professor habilitado na disciplina (Será que isso é se preocupar com qualidade de ensino? Isso seria o mesmo que mandar um dentista operar o coração de alguém.);
→ Necessidade de reformar alguns banheiros e construir novas salas de aula, pois algumas salas que hoje ocupamos não são adequadas para trabalhar com alunos. É preciso retirar o velho piso de taco que está sempre solto provocando pequenos acidentes e substituí-lo por pisos de cerâmica. Reformar os telhados e as lajes (tetos) que estão mofados, carunchados por causa das infiltrações, provocando um ambiente insalubre e propício para o desenvolvimento de doenças respiratórias. (Nossas crianças estão num ambiente de risco e não merecem isso!)
→ Necessidade de reformar a rede elétrica, de instalar extintores de incêndio, de construir saída de emergência e câmeras de vigilância, pois esses fatores são de suma importância para a segurança de nossos alunos;
→ Garantir a acessibilidade a todos os portadores de necessidades especiais;
→ Necessidade de criar um espaço recreativo e lúdico para os primeiros anos das séries iniciais e de instalar bebedouros com filtros;
→ Necessidade de ar condicionado na sala de vídeo, pois além da sala não possuir ventilação suficiente, a porta não pode ficar aberta em virtude do barulho externo, com o calor excessivo, os alunos ficam inquietos com dificuldade de concentração;
→ Falta de mão de obra para serviços de manutenção, falta de produtos de limpeza e higiene (álcool, sabonete, papel toalha e, inclusive, papel higiênico);
→ Carga horária excessiva do professor, levando-o ao desgaste e sem tempo para pesquisar e fazer um bom planejamento para que as aulas realmente sejam de qualidade;
→ Falta de investimento em capacitação para o professor para que ele tenha um melhor preparo para lidar com a realidade escolar e aprofundar seus conhecimentos e, desta forma, proporcionar um aprendizado melhor e mais atrativo para os alunos;
→ Salário indigno, pois muitos professores chegam a trabalhar sessenta horas aula para poder sobreviver (Como fica a saúde física e psicológica desse profissional que atende em torno de trinta alunos por segundo sem tempo para respirar?);
→ Falta de professor auxiliar de sala para quando falta professor;
→ Falta de abertura de concurso público para o magistério;
Para onde vai o nosso dinheiro? Todos nós já pagamos um preço muito alto através dos impostos recolhidos diariamente. Portanto nada nos é dado senão aquilo que nos é de direito.
“A educação é a base de um ser humano. Ela se inicia no seio da família e se estende para a escola para que a criança cresça de forma saudável, ampliando seus conhecimentos, instrumentalizando- se e transformando-se num cidadão para enfrentar a vida e poder contribuir com a sua comunidade.
A educação é a base de um país, portanto temos que cobrar de nossos governantes que cumpram as leis e que invista de forma séria na educação.”
No dia 28/04, 5ª feira, a partir das 14h, faremos um ato público em frente a Secretaria de Educação e convidamos todos os pais para que juntos com seus filhos participem conosco nesta luta Queremos uma educação de qualidade e não mais miserável.
UMA MOSTRA DE CURTAS - Inscreva seu Vídeo / CIne Paredão Especial
omo encerramento da Semaninha Acadêmica de CIências SOciais
que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de maio de 2011, no auditório CFH
teremos um cine paredão especiall!
UMA MOSTRA DE CURTAS
Se você tem interesse em ter seu vídeo projetado
envie o arquivo pra gente (na própria lista do CALCS, ou deixe uma cópia do arquivo
na salinha do ca, terceiro andar, CFH)
A idéia é estimular a produção dos alunos, compartilhar material
e divulgar as diversas maneiras que cada um encontrou de
enxergar o mundo e nós mesmos!
que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de maio de 2011, no auditório CFH
teremos um cine paredão especiall!
UMA MOSTRA DE CURTAS
exibição, sexta feira, cineparedão, bosque, cfh
PRODUZIDOS PELOS PRÓPRIOS ALUNOS e todos aqueles interessados em enviar seu vídeo pra gente!Se você tem interesse em ter seu vídeo projetado
envie o arquivo pra gente (na própria lista do CALCS, ou deixe uma cópia do arquivo
na salinha do ca, terceiro andar, CFH)
A idéia é estimular a produção dos alunos, compartilhar material
e divulgar as diversas maneiras que cada um encontrou de
enxergar o mundo e nós mesmos!
22 de abr. de 2011
XII SEMANA ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Caros estudantes de Ciências Sociais da UFSC:
Durante o período de 04 a 06 de maio de 2011 realizar-se-á a XII Semana Acadêmica de Ciências
Sociais da UFSC. O tema desta semana será "Ciências Sociais: de costas, de frente ou na realidade
social do Brasil?"
A Mesa de abertura ocorrerá no dia 04 de maio às 18:30, no auditório do CED, e será precedida
do coquetel para o lançamento da nova edição da Revista Mosaico Social.
Contamos com a colaboração e a participação de todos! A programação final será mandada para
esta lista assim que a mesma estiver fechada.
Abs,
Cristiano - Calcs
Comunidade, sindicatos e movimentos protestam pela reabertura do Hospital Florianópolis 100%
No próximo dia 30 de abril (sábado) associações de bairros, movimentos sociais e sindicatos realizam um ato de protesto no Estreito, com concentração na Praça Nossa Senhora de Fátima, a partir das 9 horas. O Ato pedirá a reabertura do Hospital Florianópolis 100 SUS%, além de comemorar o dia dos trabalhadores (1º de maio). O Hospital Florianópolis está funcionando de forma precária desde que iniciaram as reformas no prédio.
Todos os prazos estabelecidos pela Secretaria Estadual da Saúde, desde que iniciaram as obras, não estão sendo cumpridos. No início, eram só reformas na cozinha, no piso inferior, depois passou para o segundo piso, a emergência, e então, no início desse ano, o HF praticamente fechou. Hoje o Hospital está funcionando precariamente, com o atendimento reduzido e uma emergência improvisada.
Antes o Hospital Florianópolis atendia com 80 leitos. Hoje atende com 6 leitos. Segundo as declarações do próprio governador do Estado na imprensa, o HF será entregue para uma Organização Social (OS). O que significa a privatização do Hospital, que não mais atenderá 100% SUS e passará a atender através de convênios privados, reduzindo ainda mais as vagas e o atendimento para a população já tão carente de saúde.
Antes da reforma, os serviços de laboratório, nutrição e lavanderia já haviam sido terceirizados, reduzindo a qualidade no atendimento à população. As entidades que estão organizando o Ato conclamam a todos a participarem da manifestação para garantir a reabertura do Hospital 100% SUS. A vitória desta luta é fundamental para fortalecer a luta contra a privatização da saúde no estado.
O que: Ato pela reabertura do Hospital Florianópolis 100% SUS
Quando: 30 de abril/2011 (sábado)
Horário: a partir das 9 horas
Local: Praça Nossa Senhora de Fátima (Estreito)
Bertold Brecht
MST ocupa dois latifúndios em Santa Catarina
MST ocupa dois latifúndios em Santa Catarina
15 de abril de 2011Por Fábio Reis
Da Página do MST
O MST de Santa Catarina realizou duas ocupações na manhã desta quinta-feira, na fazenda Xaxim I, localizada no município de Curitibanos, com 150 famílias, e da Fazenda Batatais, com 100 famílias, em Mafra.
No clarear do dia homens e mulheres participaram juntos da confecção de suas casas, na construção de barracos cobertos de lona preta, enquanto crianças brincavam correndo por terras improdutivas.
O Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) classificou a fazenda Xaxim I como improdutiva, em vistoria realizada em 2009.
No momento em que os acampamentos começavam a ser montado, uma comissão formada pela direção estadual do MST estava em reunião em Florianópolis com representantes do Incra, para reivindicar o direito das famílias a ter acesso a terra.
Não somente o direito a terra, mas aos meios para nela viver e produzir. Na reunião, também foi discutido o caso das oito áreas que estão em processo de vistorias no estado.
No ar
No dia 11 de abril, a comunidade do assentamento Pátria Livre fez a tão esperada e sonhada ocupação do ar, com a rádio Voz da Terra FM, no município de Correia Pinto.
Foi erguida uma antena no assentamento Pátria Livre, no qual jovens constroem juntamente com suas famílias e apoiadores do campo e da cidade a rádio comunitária.
A rádio atualmente está operando em caráter experimental na frequência 105.1, com a outorga do Ministério das Comunicações.
Cláudio Damasceno, um dos integrantes da rádio, contou que se orgulha de ser agricultor, pois considera uma das mais valiosas atividades, mas que a rádio tem um papel importante de fazer a relação daqueles que produzem alimentos de qualidade com a população das cidades.
http://www.mst.org.br/node/
21 de abr. de 2011
INSCRIÇÕES ABERTAS - CURSOS e OFICINAS do LEFIS 2011
Caros Colegas Professores e Professoras:
Convite aos professores de Filosofia e Sociologia
Estamos divulgando a programação de cursos e oficinas seminario no LEFIS em 2011. Serão atividades oferecidas quinzenalmente, o que colabora na organização dos horários dos professores, favorecendo sua efetiva participação nos cursos e oficinas.
Essas informações estarão a disposição no site da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina - www.sed.sc.gov.br/lefis
As Inscrições estão Abertas - são gratuitas. Pode ser por telefone: 48 - 3338 - 8357 e por email.
Para se inscrever: Nome completo, número do CPF e fone para contato.
(será enviado as Gereds e escolas o folder impresso e a c.i - circular)
Folder em anexo
att.
pelo LEFIS,
Marilse C.O. Freze
Inicio: 12/05/11 – Quinta-feira
Horário: 18:30 – 19:30h
Convite aos professores de Filosofia e Sociologia
Estamos divulgando a programação de cursos e oficinas seminario no LEFIS em 2011. Serão atividades oferecidas quinzenalmente, o que colabora na organização dos horários dos professores, favorecendo sua efetiva participação nos cursos e oficinas.
Essas informações estarão a disposição no site da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina - www.sed.sc.gov.br/lefis
As Inscrições estão Abertas - são gratuitas. Pode ser por telefone: 48 - 3338 - 8357 e por email.
Para se inscrever: Nome completo, número do CPF e fone para contato.
(será enviado as Gereds e escolas o folder impresso e a c.i - circular)
Folder em anexo
att.
pelo LEFIS,
Marilse C.O. Freze
CURSOS E OFICINAS NO LEFIS
SEMINÁRIO DE FILOSOFIA - ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES
Coordenação: Profº Doutorando Leandro Marcelo Cisneros (PPIGCH – CFH – UFSC)
Ementa: Apresentação de literaturas e perspectivas sobre interdisciplinaridade. Algumas leituras, experiências e debates em torno da interdisciplinaridade como opção epistemológica e/ou estratégia metodológico-didática.
Mesas Redondas com professores convidados: Profº Drº Alberto Cupani, Profª Drª Luzinete Minella, Doutoranda Simone Ávila, Profª Sandra Caponi, Profº Drº Selvino Assmann, Doutoranda Daniela Novelli, Prof. Dr. Jason Lima e Silva e Prof. Doutorando Leandro Cisneros.
Início: 05.05.11 - Quinta-feira. Demais encontros nos dias 19/05, 20/05, 02/06, 16/06, 30/06, 14/07, 11/08 e 25/08. Horário: 14:30 às 17:00 horas
Carga horária: 30 horas.
Local: Lefis – E.E.B. Simão Jose Hess – Trindade, Fpolis
CURSO: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA BRASILEIRA
Ministrante: Prof. Dr. Fernando Ponte de Sousa (Deptº de Sociologia e Ciência Política – CFH/UFSC)
Ementa: Considerando a importância da sociologia brasileira para o Ensino Médio, o curso objetiva, através de palestras e pesquisa bibliográfica, iniciar os estudos sobre a formação da sociologia considerando aspectos históricos, temas e autores representativos das vertentes mais significativas.
Carga horária: 20 horas - quinzenalmente
Inicio: 10.05.11 – terças-feiras – 14:00 /16:00 h
Local: LEFIS – EEB Simão José Hess - Fpolis
CURSO: CINEMA EM PENSAMENTO
Coordenadores: Prof. Mauricio Fernando (Faculdade Municipal da Palhoça) e Prof. Dr. Jason Lima e Silva (Deptº Metod. de Ensino/CED/UFSC)
Ementa: Articulação entre Cinema, Literatura e discussão.
Metodologia: Exibição do filme seguida de debate.
Programação: 15 de abril; 06 e 27 de maio; e 10 de junho de 2011.
Horas: 16:00 às 18:40 horas
Carga horária: 20 horas
Local: Faculdade Municipal da Palhoça – LEFIS
Obs. Inscrições encerradas.
OFICINA PERMANENTE DE SOCIOLOGIA: METODOLOGIA DO ENSINO E EXPERIÊNCIAS DOCENTES NO ENSINO MÉDIO - Coordenadoras: Profª Dra. Nise Jinkings (MEN/CFH/UFSC) e Profª MSc Silvia Leni Auras de Lima (Colégio Aplicação/ UFSC)
Ementa: Reflexão sobre os princípios metodológicos de ensino e a especificidade do trabalho pedagógico nas ciências sociais, a partir do relato e da troca de experiências em sala de aula, da análise de propostas curriculares, assim como dos recursos e materiais didáticos voltados para o ensino da disciplina de Sociologia nas escolas. Carga horária: 30 horas. Início: 04 de maio - Encontros quinzenais às quartas-feiras, das 14:30h às 17:30h.
Local: LEFIS – EEB Simão José Hess.
CURSO: SOCIOLOGIA POLITICA: ESTUDOS SOBRE TRANSIÇÃO SOCIAL
Ministrante: Profº Drº Valcionir Corrêa – (LASTRO/UFSC)
Ementa: Análise de conjuntura política, econômica e social. Estudos de literaturas marxistas sobre transição social. Debates sobre reforma e revolução política. Estudos de experiências concretas e de pesquisa sobre produção econômica com princípios que tentam se contrapor ao modo de produzir capitalista.
Início: 18/05/11 – Quarta-feira - 19:00 às 21:00h
Carga horária: 40 horas – Semi-presencial Encontros quinzenais
Local: LEFIS – EEB Simão José Hess
OFICINAS DE LEITURA: PROJETO CIVILIZAÇÃO
Coordenação: Prof. Dr José Cláudio Morelli Mattos. FAED/UDESC
Oficina de leitura: Contos.
Local: Biblioteca da UDESC
Dias: todas as quartas –feiras – às19:00 horas
OFICINA DE LEITURA: “A HORA E A VEZ DA AUGUSTO MATRAGA: TEXTO , CONTEXTO E INDAGAÇÃO FILOSÓFICA”
Ministrante: profª Drª Gígi Anne Horbatiuk Sedor – FAED/UDESC
Ementa: O conto de Guimarães Rosa “A hora e a vez de Augusto Matraga” oferecerá o contexto a partir do qual serão urdidas as questões filosóficas a investigar e debater. A discussão dessas questões será subsidiada por textos de filósofos contemporâneos (T.Nagel, P. Strawson, R. Rorty, A Comte-Sponville).
Carga Horária: 10 horasInicio: 12/05/11 – Quinta-feira
Horário: 18:30 – 19:30h
Local: FAED/UDESC – Sala: 4 -Biblioteca da Udesc - Itacorubi.
OFICINA DE LEITURA: OBRA SER E TEMPO DE HEIDEGGER
Coord: Prof. Msc. Fernando Mauricio da Silva – (Faculdade Municipal de Palhoça)
Local: Faculdade Municipal Palhoça – LEFIS
Incio 11/03/11 Sexta-feira – as 14:00 horas
CURSO: INTERPRETAÇÃO FILOSÓFICA DE TEXTOS
Prof. Dr. Jose Cláudio Morelli Mattos (UDESC)
Ementa: Linguagem, leitura e pensamento reflexivo. O texto como artefato e a interpretação. Sugestão e significado. Leitura crítica e dialogada. Estratégias para ler em grupo.
Carga Horária: 20 horas – semi-presencial
Inicio: 02/05/ 2011 - 14:00 às 16:00 horas - 2ª feira
Término: 30/05/2011
Local: LEFIS 2 - EEM Maria José Barbosa (cemajoba) -São José.
OFICINA: METODOLOGIA DE LEITURA E METODOLOGIA DE ENSINO: O CASO DA OBRA “A RELIGIÃO NOS LIMITES DA SIMPLES RAZÃO” NO CONTEXTO DAS OBRAS KANTIANAS
Coordenador: Profº MSc. Evandro de Oliveira Brito
evandrobritobr@yahoo.com.br (Universidade de São José)
Ementa: Adota-se a obra kantiana como material para estudo de caso e se vale da abordagem analítica e a sintética. A analítica tratará de distinguir entre o âmbito da religião (e seu ensino) e o âmbito da filosofia (e seu ensino), observando os aspectos distintivos dos conhecimentos teórico, prático, estético, por meio do estudo das três críticas kantianas. A sintética tratará de sistematizar o âmbito da religião (e seu ensino) nos limites do conhecimento teórico, prático e estético.
Carga Horária: 20 horas
Início: 30 de abril 2011 – 15:30 às 18:00 horas.
Demais encontros: Maio: 07, 14, 21 e 28; Junho: 04, 11, 18 e 25; Julho: 01.
Local dos encontros:
BISTRÔ ATELIÊ OFICINA BARROCA
Rua Capitão Pedro Leite, Nº 641
Barreiros - São José - SC
Mapa do local: [clicar em contato
CURSO: INTRODUÇÃO A FILOSOFIA A PARTIR DE PLATÃO
Coord: Prof. Msc. Fernando Mauricio da Silva -Faculdade Municipal de Palhoça/LEFIS
Ementa: promover a iniciação à grega e platônica a partir da leitura e interpretação da obra “República”, segundo a perspectiva referente ao método do filosofar presente nesta obra. Exercitar este objetivo partindo dos elementos que a República fornece para a compreensão do método de Platão, bem como outras obras de Platão que fundamentam momentos metodológicos da república.
Carga horária: 20 horas.
Inicio junho/julho de 2011.
Local: Faculdade Municipal de Palhoça – Lefis
Inscrições : fernandomauriciosilva@gmail. com
COLÓQUIO “CIVILIZAÇÃO”
Coordenação: Prof. MSc. Fernando Maurício da Silva (FMP) e Prof. Dr. José Cláudio Morelli Mattos (UDESC)
Data: 30 de setembro de 2011
Local: Faculdade Municipal da Palhoça (LEFIS)
Horário: Entre 12:00 e 22:00 (vespertino e noturno).
INSCRIÇÕES
Inscrições com a Profa. Marilse Freze, por telefone (48) 3338-8357 ou de 2ª a 6ª feira, das 08:30 às 11:30 e das 13:30 às 17:30h
CERTIFICADOS
Os participantes dos cursos e oficinas receberão certificados emitidos pela Universidade federal de Santa Catarina (www.prpe.ufsc.br)
LOCALIZAÇÃO
LEFIS – Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia – UFSC e SED/SC
Local: E.E.B. Simão José Hess
Av. Madre Benvenuta, n ° 463 – Trindade
Florianópolis – SC
Fone: (48) 3338-8357
Email: lefis@sed.sc.gov.br
Página: http://www.sed.sc.gov.br/lefis
19 de abr. de 2011
Relato reunião CA´s CFH
ilosofia:
Psicologia: Curso essencialmente elitizado e portanto, sem grandes demandas relacionadas a permanência(RU, BU, Xerox, moradia). Não há professores faltando, alguns saírão pra pós doutorado mas ja esta prevista as reposições. Reforçou-se a idéia do Léo de se fazer um espaço cultural, algo com o 12:30 do CFH, como forma de socialização/divulgação dos problemas dos cursos do CFH para os estudantes de psicologia.
Geografia:
-Trabalho de Campo: Devido ao corte na educação(3,1bi) e 50% no corte de transportes nas universidades, procuramos informações acerca de como isso refletiria em nossos trabalhos de campo.
Fomos a PRAE e recebemos a informação de que teriamos apenas mais 2 meses de saída de campo. Semana passada soubemos através da Roselane, que depois da reunião com secretário de planejamento da UFSC, nos informou que saiu uma portaria de Brasília fornecendo mais 105 milhões de reais para transporte nas IFES. Ficamos de estudar se este dinheiro será suficiente. Gabi(história) falou que o corte de 50% reduziu verba pra transporte para 250mi, e agora somendo-se 105mi teremos 355mi, bem abaixo dos 500mi anteriores. Encaminhamos debates acerca da importancia do trabalho de campo para a formação do geógrafo, como forma de fortalecer essa discusão perante os estudantes, aliada a luta por sua integralidade de custeio (transporte, estadia, alimentação).
-Professores: Em conversa com nossa chefe de departamento, soubemos que o GCN precisa de 61 professores efetivos até 2014 quando entra a última turma de Geologia. Hoje temos 34 e dois substitutos com carga horária de 4 professores efetivos. Incrivelmente este semestre não tivemos nenhuma falta de professores do GCN, tivemos apenas do CED(2 disciplinas). A chefia do departamento pediu 6 novos professores para iniciar 2012 e foi aberto concurso apenas pra 1.
Forma formadas comissões pra tocarem estas atividades, a questão dos professores caberia a comisão de avaliação do curso.
História: Vem pasando por processo de mudança curricular. Um grupo pequeno de professores vem discutindo e ditando estas mudanças.
Não há falta de professores este semestre, a não ser em disciplinas de educação com no exemplo da geo.
ENCAMINHAMENTOS:
- 19/04: Pintar cartazes chamando pra assembléia(não anotei o horário léo, vc lembra? acho que era 12:30 não?
Os cartazes não irão com os pontos da assembléia pois como nossa reunião não pode se estender devido a diferentes compromissos, foi sugerido apenas um chamado com interrogações para os estudantes, no sentido de instigalos a participarem.
25/04, segunda-feira, reunião dos CA´s do Cfh as 17:30hs no Hall do CFHpara pensar a pauta da assembléia e organizar a passagem em sala.
Tiramos de conversar com demais CAs do CFH.
Cris: OCN e GEOL.
Gabi: Antropologia
Sérgio: Sociais e Museologia
Acho que é isso...
Cris
Curso de Filosofia:
- Problemas com turmas dos graduandos em Filosofia que não tem salas no CFH para turmas de calouros e acabem sendo remanejadas em salas de outros centros de ensino.
- Problemas com disciplinas de filosofia que ultrapassam 40 acadêmicos, algo exagerado dificultando assim à aprendizagem e o debate que é necessário em algumas disciplinas da graduação em Filosofia. Resultado da “reforma universitária”.
- Foi pedido também para que seja reivindicado junto à Reitoria e ao departamento de Filosofia maior número de professores de efetivos e nos casos de necessidade de professores substitutos sempre exigir a contratação prévia para que não haja problemas em nenhuma das disciplinas oferecidas a todas as fases, como ao ocorrido com turma do 1ª fase noturno que não tinham professor contratado na primeira semana para lecionar História da Filosofia I.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas:
- Reivindicar em parceria com os outros CAs uma campanha para manter o preço das fotocopias, juntando o estudo que está sendo realizado pelo DCE. Para garantir o preço à R$0,07 e reivindicar que haja mais locais para fazer as fotocópias dessa forma diminuindo as filas no CFH.
- Garantir que espaços como o palco do bosque sejam utilizados para atividades culturais como; apresentação de bandas, teatro, dança, entre outras atividades culturais.
No âmbito da Universidade:
- Manter sempre ativo as discussões sobre Permanência; RU, moradia, BU, Bolsa permanência.
- Criar uma lista de livros que os estudantes necessitam para enviar à reitoria, através de passagem em salas. Reivindicando dessa forma novos exemplares à Biblioteca Universitária. Assim como traduções de títulos que existem apenas em línguas estrangeiras.
Psicologia: Curso essencialmente elitizado e portanto, sem grandes demandas relacionadas a permanência(RU, BU, Xerox, moradia). Não há professores faltando, alguns saírão pra pós doutorado mas ja esta prevista as reposições. Reforçou-se a idéia do Léo de se fazer um espaço cultural, algo com o 12:30 do CFH, como forma de socialização/divulgação dos problemas dos cursos do CFH para os estudantes de psicologia.
Geografia:
-Trabalho de Campo: Devido ao corte na educação(3,1bi) e 50% no corte de transportes nas universidades, procuramos informações acerca de como isso refletiria em nossos trabalhos de campo.
Fomos a PRAE e recebemos a informação de que teriamos apenas mais 2 meses de saída de campo. Semana passada soubemos através da Roselane, que depois da reunião com secretário de planejamento da UFSC, nos informou que saiu uma portaria de Brasília fornecendo mais 105 milhões de reais para transporte nas IFES. Ficamos de estudar se este dinheiro será suficiente. Gabi(história) falou que o corte de 50% reduziu verba pra transporte para 250mi, e agora somendo-se 105mi teremos 355mi, bem abaixo dos 500mi anteriores. Encaminhamos debates acerca da importancia do trabalho de campo para a formação do geógrafo, como forma de fortalecer essa discusão perante os estudantes, aliada a luta por sua integralidade de custeio (transporte, estadia, alimentação).
-Professores: Em conversa com nossa chefe de departamento, soubemos que o GCN precisa de 61 professores efetivos até 2014 quando entra a última turma de Geologia. Hoje temos 34 e dois substitutos com carga horária de 4 professores efetivos. Incrivelmente este semestre não tivemos nenhuma falta de professores do GCN, tivemos apenas do CED(2 disciplinas). A chefia do departamento pediu 6 novos professores para iniciar 2012 e foi aberto concurso apenas pra 1.
Forma formadas comissões pra tocarem estas atividades, a questão dos professores caberia a comisão de avaliação do curso.
História: Vem pasando por processo de mudança curricular. Um grupo pequeno de professores vem discutindo e ditando estas mudanças.
Não há falta de professores este semestre, a não ser em disciplinas de educação com no exemplo da geo.
ENCAMINHAMENTOS:
- 19/04: Pintar cartazes chamando pra assembléia(não anotei o horário léo, vc lembra? acho que era 12:30 não?
Os cartazes não irão com os pontos da assembléia pois como nossa reunião não pode se estender devido a diferentes compromissos, foi sugerido apenas um chamado com interrogações para os estudantes, no sentido de instigalos a participarem.
25/04, segunda-feira, reunião dos CA´s do Cfh as 17:30hs no Hall do CFHpara pensar a pauta da assembléia e organizar a passagem em sala.
Tiramos de conversar com demais CAs do CFH.
Cris: OCN e GEOL.
Gabi: Antropologia
Sérgio: Sociais e Museologia
Acho que é isso...
Cris
--
Leonardo de Lara Cardoso
COEREFIL SUL - Florianópolis/SC
II EREFIL SUL - 13 a 15 de maio CFH/UFSC
18 de abr. de 2011
14 de abr. de 2011
arte para a Semana Acadêmica
Pessoal,
Esse ano teremos duas pequenas semaninhas acadêmicas, a primeira ocorrerá nos dia 04, 05 e 06 de maio. A programação ainda não esta fechada, tão logo esteja pronta divulgaremos (chamamos algumas reuniões para discutir o tema).
O motivo deste email é chamar pessoas que queiram fazer a arte do cartaz da semaninha e da camiseta. O nome da semaninha aprovado na reunião do dia 13 de maio foi: Ciências Sociais: de costas, de frente ou na realidade social do Brasil. As temáticas já tiradas são a formação de professorxs, governo Lula, campo de trabalho do CSO, cultura e arte popular (oficinas), extensão, etc. Bom quem tiver alguma ideia e quiser mostrar pra galera..vamos trocando aqui pela lista.
Abraço a todoxs!
--
Matheus Acosta
--
Matheus Acosta
Convite para Reunião na CONCHA-ACÚSTICA com o pessoal da CO XXVI ENECS
Galera,
Nós da CO do XXVI ENECS estamos com algumas pessoas no V EBEM. Estamos convocando uma reunião do MECS para quinta-feira, dia 14, às 13h em frente do Centro de Cultura e Eventos da UFSC(ali em frente ao Santander..).
Para contatos podem ligar para:
- PA - oi (31) 86065674
- Ana - tim (31) 93033344
Esperamos a presença daqueles que querem construir o MECS.
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China x Brasil
Olá para todas(os)
Segue um artigo interessante ...
Arrancar promessas dos chineses não quer dizer grande coisa, diz historiador(BBC Brasil, 13/abril/2011)
Para o historiador brasileiro Eric Vanden Bussche, a nova postura do Brasil, que adotou um discurso mais duro com a China em busca de maior diversificação no relacionamento bilateral, é um avanço mas deve gerar poucos resultados.
"Arrancar promessas dos chineses não quer dizer grande coisa", disse o historiador, que é pesquisador da Universidade de Stanford e atualmente professor visitante em Taiwan.
Segundo Vanden Bussche, o Brasil ainda é visto na China de forma similar à África. Para mudar isso restam, na opinião dele, poucas armas para o Brasil. “Uma delas seria se fortalecer na região, se consolidar como uma potência América do Sul”, sugere.
Sobre a China, o historiador - que é formado pela Universidade de São Paulo e estuda o país asiático há mais de 15 anos - acha que há duas mudanças claras hoje em relação a uma primeira entrevista concedida à BBC Brasil 10 anos atrás: a emergência de um nacionalismo popular que influencia diversas esferas do governo e também a política externa e ainda o aumento da censura.
Leia abaixo a entrevista da BBC Brasil com Eric Vanden Bussche.
BBC Brasil - A China não deu apoio explícito a uma eventual candidatura do Brasil no Conselho de Segurança. Mas será que palavras de apoio podem ser comemoradas? Houve algum avanço?
Eric Vanden Bussche - Não houve avanço. Desde o final da decada de 90, os chineses dizem ver com bons a possibilidade de o Brasil ter um papel maior na ONU. Mas isto é mera retórica. O Presidente Hu disse algo semelhante para o presidente Lula em 2004 e, no ano seguinte, se esforçou para enterrar a proposta. A China tem um grande temor que a reforma da ONU acabe resultando no ingresso do Japão no Conselho de Segurança.
BBC Brasil - Fala-se constantemente da oposição na China à entrada do Japão e do erro estratégico do Brasil ao aliar sua candidatura à do Japão. Qual, na prática, é o grande problema da China com isso além dos ressentimentos históricos?
Vanden Bussche - A oposição da China ao Japão se deve não apenas a ressentimentos históricos, mas também a outros três fatores. Primeiro, a China teme que o Japão se alie aos EUA no Conselho de Seguranca contra interesses chineses. Segundo, o governo chinês teme que, ao apoiar tal reforma, sua população acuse o Partido Comunista Chinês de traição por permitir a entrada do Japão. O governo chinês se tornou bastante sensível ao sentimento popular. Existe na China hoje a emergência de um nacionalismo popular que o governo tem dificuldades de controlar. Ele tem forte influência na condução da política externa chinesa. Em terceiro lugar, há a questão das aparências e do simbolismo de a China ser a único país asiático e em desenvolvimento a ter um assento permanente no Conselho de Segurança. A China não vê com bons olhos qualquer mudança neste status quo.
BBC Brasil -Mas o que o Brasil deve fazer então para conseguir esse tão esperado apoio explícito da China, se é que o país, pela sua análise, realmente quer o mundo multipolar e a reforma que defende no papel?
Vanden Bussche - Se quiser um assento permanente, o Brasil terá que propor e obter apoio para uma reforma que exclua o Japão, o que seria quase impossível. E mesmo se isto se concretizasse, não sei até que ponto a China realmente se empenharia para ajudar o Brasil a concretizar tal objetivo.
BBC Brasil - E por que não?
Vanden Bussche - Eu ficaria muito surpreso se a China realmente se empenhar nesta questão. A única coisa que a presidente Dilma conseguiu dos chineses foram palavras de apoio e, como o presidente Lula descobriu em 2004-2005, palavras de apoio não refletem necessariamente a vontade dos chineses nem a forma com que a China irá se comportar. Para mim, isto é apenas uma encenação dos chineses, como foi antes.
BBC Brasil - E sobre a posição do Brasil em relação à China? A presidente usou um discurso mais duro em defesa da diversificação das relações comerciais. Será que teremos resultados práticos?
Vanden Bussche - Mesmo que a presidente Dilma tenha adotado uma postura mais dura em relação à China, não creio que haverá grandes mudanças no relacionamento bilateral. Arrancar uma série de promessas dos chineses não quer dizer grande coisa. Em sua visita a China em 2004, o então presidente Lula conseguiu arrancar do presidente Hu Jintao o comprometimento de que a China apoiaria a entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Em 2005, entretanto, a China se engajou para enterrar tal proposta.
BBC Brasil - O que o senhor está dizendo é que mesmo o apoio a um mundo multipolar não é bem assim?
Vanden Bussche - A China age como uma potência na esfera mundial. Quando assumiu o poder, o presidente Lula enxergava a China como um possível parceiro com o qual poderia forjar uma aliança política no âmbito internacional para defender uma maior participação dos países em desenvolvimento em foros internacionais. Os esforços chineses, entretanto, têm sido de solidificar a sua posição de potência na atual ordem mundial em vez de modificar as estruturas vigentes. A China abandonou aquela sua postura que vigorava até a decada de 90 de se engajar por um mundo multipolar sem potências hegemônicas. Essa nova posição da diplomacia chinesa foi um reflexo da crescente influência do nacionalismo na China.
BBC Brasil - Como o nacionalismo influencia isso?
Vanden Bussche - Um dos pilares sobre o qual se assenta a ideologia nacionalista chinesa difundida pelo governo é a sua crescente influência na esfera internacional. A China deseja ocupar um status mais elevado no cenário mundial, pois se enxerga como um potência mundial. Na visão chinesa da conjuntura internacional pós-Guerra Fria, o Brasil ocupa um status inferior, o de potência regional. Isto faz uma grande diferença na forma como os chineses passaram a lidar com o Brasil.
BBC Brasil - E, para os chineses, qual o papel do Brasil na nova conjuntura mundial?
Vanden Bussche - O de exportador de commodities que abasteçam a crescente demanda da indústria chinesa por tais produtos. Não há mais grande interesse da China em trabalhar juntamente com o Brasil em foros internacionais para democratizar a ordem mundial e implantar mudanças que seriam benéficas para países em desenvolvimento. Na esfera política internacional, a afinidade de posturas entre ambos os países (como o multilateralismo) não é mais tão forte quanto na década de 90. Eu acho que a diplomacia brasileira ainda não percebeu isto.
BBC Brasil - Há algo que o Brasil possa fazer para aumentar sua influência na China, na sua opinião?
Vanden Bussche - O Brasil ainda não elaborou uma política externa concreta voltada para a China. As reinvidicações do Brasil que geraram uma postura mais dura da presidente Dilma se resumem a questões pontuais, a maioria referentes a área comercial. São poucas as pessoas que tem uma visão mais abrangente das relações bilaterais. A China sabe do que necessita do Brasil para continuar o seu desenvolvimento econômico e a sua ascensão como potência mundial. Mas o Brasil não tem muito claro como o relacionamento com a China poderá ser favorável ao seu desenvolvimento e posição política na ordem mundial. O Brasil parece que ainda não entendeu as transformações da política externa chinesa dos últimos anos.
BBC Brasil - Mas o senhor não vê então nenhum avanço nesta viagem?
Vanden Bussche - A postura mais dura da presidente Dilma pode representar um começo, mas infelizmente não vejo muito além disto. O Brasil precisaria se engajar mais para dinamizar as relações, não somente na área comercial. Só porque o Brasil vende mais para a China hoje do que há uma década não quer dizer que estamos dinamizando as relações bilaterias. Em certas áreas - como na política, por exemplo - houve um retrocesso em vez de avanços. A abertura para três frigoríficos e certas promessas de investimentos são apenas pequenas concessões da parte chinesa.
BBC Brasil - Falando agora um pouco da China. A gente conversou 10 anos atrás. De lá pra cá, o que mais mudou no país?
Vanden Bussche - Duas coisas principalmente: a emergência do nacionalismo e um maior controle do governo chinês sobre a população e sobre os meio de comunicação. O nacionalismo, na minha opinião, suplantou a ideologia socialista de vez. Você vê hoje entre os chineses um grande amor à pátria. Como a China está muito mais forte, o governo chinês está sendo muito mais agressivo no que se refere às relações com os outros países, principalmente com os Estados Unidos. O governo está alimentando esse sentimento entre a população. Para o governo, tem um lado positivo porque ele preenche o vácuo deixado pelo comunismo. Por outro lado, é um sentimento que acaba ganhando vida própria e sendo difícil, em alguns casos, para o governo controlar. Há também um forte sentimento nacionalista entre as forças armadas. E com esse sentimento nacionalista, o Exército está exigindo uma maior agressividade dos governantes nas relações c om os Estados Unidos, Europa. Vai ser muito interessante observar como isso vai se desenvolver.
BBC Brasil - Pelo que você está descrevendo, uma china nacionalista, com militares ganhando força, é de certa forma amedrontadora para um observador externo.
Vanden Bussche - Não acho que o Ocidente deva ficar extremamente alarmado com isso. Não vai haver uma China que vai tentar controlar o mundo. Mesmo porque os dirigentes chineses sabem que é preciso haver um equilíbrio de forças para proteger seus interesses no mundo. O que vai haver na China é uma maior disputa interna por poder entre as diversas instituições. A classe média, por exemplo, quer um Judiciário mais independente e o governo sabe que o apoio da classe média é importantíssimo, então, terão de fazer mudanças no Judiciário.
BBC Brasil - Qual é a disposição do governo chinês de exercer o papel de potência?
Vanden Bussche - Vão trazer um novo modelo de ser potência. E já estão fazendo isso. Será uma potência muito mais preocupada em assegurar os seus interesses econômicos e cooptar diversos países, principalmente, fornecedores de matérias-primas. Os esforços da China na África são extraordinários. Não vai intervir militarmente em outros países, como os Estados Unidos e outros que antecederam os Estados Unidos. Mas, sim, uma potência que lutará para se infiltrar economicamente em países aproximando-os da sua esfera de influência. Um dos princípios que regem a diplomacia chinesa é o da não-interferência.
BBC Brasil - Aqui, se fala muito de história, botam muito a situação atual da China em um contexto histórico. Qual a importância disso para o senhor?
Vanden Bussche - Desde pequenos, os chineses aprendem nas aulas de história que, desde a guerra do Ópio, em 1840, até 1949, eles chamam isso de século de humilhação. Como não era uma potência, não era avançada tecnologicamente, sucumbiu, foi humilhada, teve que assinar uma série de tratados desiguais. A partir de 1949, eles conseguiram expulsar todos os estrangeiros e, aos poucos, estão se reerguendo e o século 21 será o século da China.
BBC Brasil - Para terminar, quais seriam as grandes questões dessa China do século 21?
Vanden Bussche - Como a China vai lidar com o desenvolvimento do interior? O desenvolvimento e a prosperidade serão suficientes para a sociedade tolerar um regime autoritário por parte do governo? Hoje, tenho notado que o governo tem muito mais censura do que há dez anos quando conversamos. Sabe usar muito melhor a tecnologia, sabe controlar a internet. Quando houve aquela tentativa de protesto, a Revolução de Jasmin, a polícia já estava esperando os manifestantes chegarem. Controla mais os meios de comunicação. Uma terceira questão é a ideologia nacionalista, que está crescendo entre os mais jovens. Como ela vai se desenvolver e influenciar o equilíbrio de forças no país.
BBC Brasil - E a influência da China no mundo? Veremos a emergência do soft-power chinês?
Vanden Bussche - A China está tentando, estabelecendo o Instituto Confúcio ao redor do mundo para difundir a cultura chinesa. Agora, será que vai conseguir fazer isso de maneira eficiente como os Estados Unidos? Não, não vai. Primeiro, há um receio por parte de pessoas que vivem em democracias em relação à China. Tem a questão dos direitos humanos, do autoritarismo que sempre deixa a China suscetível a críticas. A China também não sabe construir uma imagem simpática frente à comunidade internacional, não tem carisma. E na medida em que estão aumentando seu poderio econômico e militar, estão se sentindo no direito de ser ainda mais agressivos. Agora, acham que o momento histórico é deles, não tem de justificar nada para ninguém.
Fonte:http://www.bbc.co.uk/
Ygor R. S. Aragão
12 de abr. de 2011
¡NO A LA LEY ANTITERRORISTA!
LEY ANTI-TERRORISTA, LEY MALDITA
Dando cuenta del carácter anti-democrático y represivo del Estado de Chile, y por cierto, de la gestión que desde él han realizado prácticamente todos los gobiernos en nuestro país (la excepción destacable fue del gobierno de Salvador Allende), y particularmente a partir de la dictadura militar fascista, pasando por los de la “concertación” y por el actual de Piñera, está la Ley Anti-Terrorista o “LEY MALDITA”, como ya es conocida popularmente.
La Ley Anti-Terrorista tiene su sustento institucional en la Constitución fascista impuesta en forma fraudulenta, a sangre y fuego por la dictadura militar fascista en 1980, resguardada y perfeccionada posteriormente por los gobiernos de la “concertación”, particularmente por el de Ricardo Lagos, quien, para darle un “toque” democrático, cambió en la “carta magna” de la República la firma de Pinochet por la propia, todo en unidad con los nostálgicos del fascismo, con la “alianza”, que hoy desde el gobierno de Piñera gozan con ella y la aplican alevosamente contra quienes consideran “peligrosos” para sus negocios y sus políticas vende patria y anti-obreras y anti-populares.
Hoy, al amparo y en aplicación de la Ley Anti-Terrorista, el gobierno de los empresarios y del imperialismo tiene por aproximadamente 8 meses detenidas a 10 personas, 8 hombres y 2 mujeres, en la “Cárcel de Alta Seguridad”, más 4 imputados con medidas cautelares en el llamado “caso bombas”; se les acusa de “asociación ilícita”, dentro de cuya denominación podrían caer muchas organizaciones populares de masas y políticas en Chile, que actúan de hecho y no de derecho, dado que, tanto la práctica represiva del empresariado y del Estado, como las leyes relativas a las organizaciones sociales y a ley de partidos políticos, no dejan otra alternativa de funcionamiento.
En el llamado “caso bombas”, se ha destacado en la aplicación con alevosía de la Ley Anti-Terrorista el Fiscal Nacional Alejandro Peña, quien en las organizaciones populares tiene el bien merecido apodo del “enano maldito”, el cual NO ha podido mostrar NADA, a pesar de uso y abuso de la aberrante existencia de “testigos protegidos” y “sin rostros”. Como un premio a su cometido, sin ningún pudor, hoy Peña deja la Fiscalía y Piñera ha anunciado que pasará a ocupar un cargo político, en el bien político y hoy de orientación fascista Ministerio del Interior.
Desde el 21 de febrero hasta hoy, los detenidos del “caso bombas” están en huelga de hambre, golpeando en el rostro a la falsa democracia que tenemos hoy en Chile.
El carácter de negación total de la democracia, del ejercicio al mas elemental derecho a la legítima defensa, debido proceso y al juicio justo, de lo que tanto hablan jueces, ministros, parlamentarios y el presidente, hace que con energía y urgencia se exija: ¡LIBERTAD A TODOS LOS DETENIDOS Y DEROGACIÓN INMEDIATA DE LA LEY ANTI-TERRORISTA!.
Fue la Ley Anti-Terrorista o LEY MALDITA la que se ha usado en la criminal represión estatal y latifundista contra del pueblo Mapuche, es la misma ley, que a partir de la larga y heroica huelga de hambre Mapuche del año pasado, obligó a Piñera a comprometerse con su derogación, con lo cual NO cumplió, y frente a lo cual esconde la cara. Hoy los Mapuche encarcelados han retomado la huelga de hambre por sus derechos.
Desde el Estado, los reaccionarios, sus agentes de la “alianza” y de la “concertación”, aplican con indisimulado placer la cavernaria y fascista Ley Anti-Terrorista contra los detenidos en el “caso bombas” y contra los dirigentes del pueblo Mapuche, dando cuenta de un pinochetismo sin Pinochet, anunciando y amenazando a todos los que luchan contra la explotación y la opresión, por los derechos obreros y populares, la soberanía del país, el antiimperialismo, la Democracia Popular y una nueva sociedad para Chile, por el SOCIALISMO, frente a lo cual, sólo nos queda un camino, exigir y luchar por:
¡DEROGACIÓN INMEDIATA DE LA LEY ANTI-TERRORISTA, LEY “MALDITA”!
¡ASAMBLEA CONSTITUYENTE NUEVA CONSTITUCIÓN!
Eduardo Artés
Primer Secretario del Partido Comunista Chileno (Acción Proletaria)
PC(AP)
enviado por Thiago 'Mairum'
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