31 de ago. de 2008

[REUNI] Carta do DACS da UFF contra o curso de graduação de segurança pública.

Carta do D.A. de Ciências Sociais da UFF/Niterói-RJ contra o curso de graduação de segurança pública.‏

Especialíssimos e especializadíssimos senhores e senhoras,
O Diretório Acadêmico de Ciências Sociais Raimundo Soares vem, por meio desta carta, fazer barulho. Mas acalmem-se, os tiros não vem do nosso lado. O barulho vem de muitas bocas, as quais foram ignoradas até então. E por que não dizer caladas, tendo em vista o formato do colegiado deste Instituto.
Assim como nossas bocas não são mudas, nós enxergamos para além da aparência. É possível, sim, que os projetos dos cursos não sejam filhos naturais do REUNI. Contudo, no mínimo, foram adotados. A lógica mercantil da educação é o que impera na proposta, tratando-nos quantitativamente, como novas peças do sistema de produção, assim como manda a cartilha do Banco Mundial e FMI. E é exatamente isto que nós repudiamos.
Neste ano, foi criado o curso de Relações Internacionais na UFF. Não contentes com métodos totalmente autoritários – uma vez que os estudantes sequer foram informados da discussão -, vocês conseguiram mais: como se nosso curso estivesse mui bem, submeteram o novo curso ao nosso departamento de Ciência Política; A falta de disciplinas à noite e na sexta-feira passou a ter a companhia ainda mais presente da incrível carência de disciplinas oferecidas na área de Política, afinal os professores ficaram sobrecarregados.
No atual momento, o cenário tem as luzes dispostas em cima dos cursos de Antropologia e Segurança Pública e Social; o primeiro, além de fragmentar as Ciências Sociais – como se houvesse conhecimento independente entre elas -, forma gestores, profissionais que irão avaliar quem é índio e quem não é. Alguém tem autoridade para isso?É este papel social que estamos tomando para nós?Este é apenas um passo para o desmantelamento das Ciências Sociais, contribuindo para uma maior especialização.
O segundo caso não é menos problemático. Será que “Segurança Pública e Social” é um campo do conhecimento a ponto de ser um curso?E mais: é possível não aliá-la a reificação da luta de classes?Pensemos: se aqueles que se formarem neste curso forem, como bem diz o projeto, administradores institucionais de conflito, o papel deles será qual: a repressão ao povo e a reprodução do sistema capitalista.
De forma alguma, negamos a necessidade de uma reestruturação da Universidade. Tanto no que tange o aspecto físico, quanto organizacional e epistemológico. Porém, como construir novos prédios, enquanto não temos nem ao menos moradia estudantil?A quantidade de bolsas é pífia!O que nós apregoamos é que não são medidas como o REUNI que deve nortear uma suposta expansão. Devemos, sim, nos pautar pelas necessidades.
Explicitamos nossa repulsa por esta possível (de)formação dentro do campo de análise social e as implicações da mesma, pois, por mais que a academia se esforce para isso, ela não tem fim em si mesma. Somos contra o acúmulo de autoridade – no caso, autoridade exclusiva sobre o conhecimento de algo. Isto, pois, autoridade exclusiva remete a autoritarismo, não é mesmo?
Esperamos que seja evidente a disposição para debater, independente de relações burocráticas com essa ação, mas avisamos desde já que há disposição, de igual proporção, para levar às últimas conseqüências se necessário.

Todos ao ato contra o projeto de expansão do ICHF!!!!
Dia: 01/09 (segunda-feira)
Concentração: 17:30 hs
Local: ICHF

30 de ago. de 2008

[Textos] Voto Universal no CFH : Autoridade ou autoritário?

Autoridade ou autoritário?
Leander Barbosa de Oliveira

ESTUDANTE DO CFH REAFIRMA DEFESA DO VOTO UNIVERSAL NAS ELEIÇÕES PARA DIREÇÃO DE CENTRO NA UNIVERSIDADE

OS ALUNOS são temporários e transitórios e estão aqui para aprender e não para impor linhas de atuação

Esta carta foi escrita em repúdio ao texto que foi produzido por Raul Valentim da Silva e publicado no jornal da Apusc de nº507. O texto trata basicamente do voto universal nas unidades da UFSC. Mais especificamente, da contraposição do autor quanto a um artigo escrito por alunos do CCJ defendendo a prática do voto universal em seu centro. É importante destacar que esta polêmica é freqüente em diversos fóruns do campus da UFSC e que diz respeito à eleição de representação docente para o cargo de direção de centro.

Do ponto de vista de um simples aluno – segundo as concepções de nosso ilustre professor que coloca os estudantes em um grande pacotão genérico, como se fosse constituído por elementos desprovidos de luz e saber –, considero a postura defendida um tanto quanto reacionária e autoritária.

Primeiro, tratar, de forma escrita, os estudantes como indivíduos desprovidos de conhecimento é jogar no lixo a importância das ações e conquistas históricas do movimento estudantil.
Qualquer leitor, mesmo menos informado, entenderia desta maneira o conteúdo implícito no texto em questão. Nesse sentido, os argumentos de Raul Valentim possivelmente causaram um incômodo considerável nos profissionais da educação que já amadureceram suficientemente discussões em torno da idéia de que os professores não são totalmente donos do conhecimento e que o mesmo é construído conjuntamente com os estudantes.
Por esses motivos, declaro que não sou aluno e sim estudante, como todos nesta universidade. Ou será que o senhor parou de estudar? O ponto principal a ser defendido aqui está na ordem do que é uma instituição pública. De maneira relevante, os debates ocorridos e que vêm ocorrendo nesta universidade, impelidos pela ameaça oriunda da reforma universitária imposta pelo governo Lula, definiram que a universidade é um bem que não deve ser alienado. Um bem da sociedade como um todo. Os três pilares, ensino , pesquisa e extensão, sustentam essa concepção de Universidade, cujas ações devem reverter em benefício social. Acontece que os estudantes são representantes e profissionais em potencial de nossa sociedade e os mesmos podem realmente “não saber o que é bom para os outros ou para todos”. Mas quem é que sabe? Sabemos sim o que é bom para nós. Tentamos simplesmente acertar em nossas atitudes, de acordo com o que acreditamos.
Não saber o que é melhor para os outros ou para todos não quer dizer que as pessoas não se importem. Portanto, parte dos estudantes sabe o que quer desta Universidade. Queremos a democratização nos centros de ciência. Um basta para a forma atual de eleição e composição dadireção de centro, entendida como um comitê corporativo. Somos sujeitos atuantes nesta instituição, respeitamos os princípios que a regem e por isso queremos o voto universal.
De acordo com tais considerações, os professores e servidores, queiram ou não, são concursados e por definição devem, como funcionários públicos, trabalhar em prol da comunidade acadêmica e da sociedade civil em geral. Portanto, sabemos de nossas inquietações, sabemos dos problemas que nos cercam no dia a dia da UFSC, somos o contraponto, em relação dialética, ao corpo docente; a prática dos professores reflete em nós, estudantes, vocês não podem fechar os olhos. O Sr. Raul Valentim ponderou que as discussões quanto às questões gerais de centro devem sim ser debatidas amplamente. Mas quem garante que os representantes docentes na direção de centro cuidarão dos problemas da forma acordada em discussão com os estudantes, técnicos e a sociedade? O voto paritário, ou o 70/30, asseguram o monopólio corporativo e a liberdade de exercerem a política como bem entendem, sem preocupações em atender as demandas dos demais nesta instituição, a não ser quando há benevolência dos mais sensatos. Quem garante que a parcela de representantes discentes, em votação, representa a maioria dos estudantes? Quem garante que a política de centro não se tornará uma política privatizante junto às fundações que, por sua vez, oferecem oportunidade para uma pequena parcela dos docentes que se dispõe a vender seu capital intelectual? Haja vista que o dinheiro dessas negociatas é uma tentação para muitos que querem entrar nessa lógica competitiva em melhores condições. Ou seja, as implicações da política de centro recaem sobre os alunos e a comunidade, envolvendo questões de autonomia, financiamento, avaliação e democracia, que dizem respeito a todos. Basta dizer para onde a Universidade, como uma instituição de ensino, está voltada num primeiro momento. Não seria para a formação das almas? Conquanto busca-se exercer o direito de voto individualmente.
Sabe-se que o voto universal não é legal frente ao regimento da Universidade e isto me faz lembrar o período imperial de nossa história. Faz lembrar o voto censitário que excluía a grande massa da população, configurando uma condição de subordinação da maioria às práticas arbitrárias dos componentes das câmaras e do imperador. O caso do Imperador D. Pedro I, que por sua vez detinha as prerrogativas do Poder Moderador, nos lança elementos de comparação com a forma em que está instituída a proporcionalidade de votos para eleição de centro.
Enquanto o imperador era obrigado a dar ouvidos aos conselheiros, ao mesmo tempo detinha o poder de respeitar ou não as posições. O modelo de votação 70/30 tem similaridades, apesar de ser um anacronismo incabível tentar estabelecer relação entre os modelos.
Quanto ao fato de o vínculo dos estudantes com a instituição ser de média duração, não quer dizer que o movimento estudantil não esteja preocupado com ensino público na UFSC ou em qualquer outra instituição. Tanto é que a maior força que está se apresentando contra esta reforma expropriativa do governo são os estudantes. Portanto, o movimento tem sua tradição, suas bandeiras históricas, que devem ser respeitadas e reconhecidas. O Sr. Raul Valentim, segundo um fragmento de seu texto, considera que: (...) “Na universidade federal pública e gratuita, os mantenedores são as pessoas que pagam impostos e contribuições para união, especialmente os assalariados. Para retribuir a tais mantenedores, as finalidades dessa instituições devem estar primordialmente voltadas para os interesses maiores da sociedade. Uma maior vinculação dos cargos universitários aos alunos pode distorcer tais finalidades. Nas universidades pagas é mais natural e premente a satisfação dos interesses dos alunos”.
Inverte toda lógica de que aqui faço defesa. Será que os estudantes são um bando de mimados e por isso devem saciar suas vontades no sistema privado porque lá o ensino é pago? Será que só pagando diretamente (porque através dos impostos também somos, como nossos familiares, “mantenedores”...) teremos direitos? Será que os estudantes querem pagar pelo ensino? Então quem manda nos centros são os professores e ponto final? Se os estudantes quiserem ter voz ativa, devem ir para o sistema privado onde o cliente tem sempre razão? Desculpe, mas essas palavras são muito infelizes.
Estudante da 5ª fase do Curso de História
http://www.apufsc.ufsc.br/_menu/2_boletins/2004/510/boletim510.pdf

[Textos] Voto Universal no CFH - Vamos à Ação

26-11-2004 15:12:19 - Professoras Maria Juracy Filgueiras Toneli e Roselane Neckel eleitas diretora e vice-diretora do CFH.

Nesta manhã foi homologado o resultado da eleição para Direção do CFH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas).

As Professoras Maria Juracy Toneli e Roselane Neckel da chapa "Vamos à Ação", venceram a chapa "Incentivar para superar", encabeçada pelo professor Waldir Rampinelli por 700 votos contra 524, sendo o voto universal.

A professora Maria Juracy é a coordenadora da Pós-Graduação em Psicologia, doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela USP. Seu mestrado, na área de Educação, foi cursado na UFSC.


A professora Roselane Neckel é do departamento de História, e autora do livro A República em Santa Catarina: modernidade e exclusão (1889-1920). Mestra pela PUC/SP com: Tensões e Imagens do Viver Urbano em Florianópolis - 1910-1930.


A eleição no CFH, aconteceu quarta-feira e foi a última da série de eleições para Direção dos Centros da UFSC. A posse das novas diretoras será conjunta com a dos outros Centros de Ensino, no dia 21 de dezembro.

[Textos] Voto Universal no CFH

06/10/2004 – Por Waldir José Rampinelli - A história das eleições para reitoria, diretorias, chefias de departamentos e coordenadorias dos cursos de pós-graduação, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi uma conquista da comunidade universitária, durante a década de 1980, que custou muito esforço e muita luta. Diretas já! de diretor de escola à presidente da República, foi o lema do Plano Estadual de Educação (PEE 1985/1988), no qual a Apufsc estava diretamente iserida.

Não se pode esquecer que a ditadura militar, que marcou profundamente este país durante vinte anos, não apenas nomeava os seus chefes acadêmicos na UFSC, como também militarizava a universidade, quer por meio dos serviços de informação, quer por concursos públicos dirigidos, quer pela obrigatoriedade da disciplina de Estudos de Problemas Brasileiros. No entanto, a duras penas, se conquistou o direito de eleger grande parte dos dirigentes universitários.
O Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) fez sua primeira eleição para a direção de Centro em 1988, sendo o voto universal a forma escolhida. A proposta, apresentada pelo professor Valmir Martins, foi debatida em vários encontros, sendo aprovada por unanimidade em uma grande Assembléia Geral de Centro. A escolha da diretora, a então professora Anamaria Beck, aconteceu dentro de um clima de democracia , de participação e de debate. Nenhuma sombra de dúvida pairou, desde aquela década até hoje, sobre as eleições, sobre o processo e sobre a legitimidade das direções de nosso Centro. Partiu-se do princípio de que uma pessoa é um voto, já que ninguém vale mais do que o outro na eleição do dirigente comum. Argüi-se, que não apenas os docentes estavam interessados na qualidade do ensino, como também os estudantes, que já enfrentavam um mercado de trabalho muito competitivo, e os servidores técnico-administrativos.
Agora, volta-se a questionar esta modalidade de voto com os possíveis argumentos de que a "hierarquia do mérito acadêmico deve prevalecer"; de que os estudantes, por serem transitórios na Universidade, não podem ter o mesmo peso que os docentes, já que não sabem o que é melhor para a instituição; e de que os técnicos administrativos exercem tão-somente a função de auxiliares no ensino, na pesquisa e na extensão. Na verdade, um conjunto de argumentos indefensáveis. O que realmente acontece é o temor do voto jovem, em geral, mais progressista e mais ousado e um preconceito em relação aos técnicos.
Passar do voto universal para o paritário é abrir caminho para o 70/30, proposto na reforma universitária (docentes com peso de 70%; servidores técnicos-administrativos com 15%; e estudantes com 15%). Isso restringe a democracia, enfraquece a direção e debilita a representação. Um Centro de Unidade precisa ser administrado não apenas tendo por pressuposto o conhecimento acadêmico, mas sim o trabalho dos técnicos-administrativos e os interesses dos estudantes. - Como pode o CFH, que trabalha as humanidades, defender o direito de que cada cidadão é um voto na escolha de seu prefeito e vereador, se no interior do Centro o sufrágio não é universal? - Como pode o CFH, que estuda as relações humanas, afirmar que o voto universal precisa ser diluído dentro do conjunto de uma categoria, para torná-lo mais democráticos e representativo? - Como pode o CFH, que trabalha a ciência política, rejeitar o voto universal, já que este é uma exigência cada vez maior dos países periféricos na ONU? O Conselho de Segurança das Nações Unidas, anomalia criada no pós-guerra, é, por excelência, a negação do voto universal. Se o sufrágio universal prevalecesse na Assembléia Geral na ONU, quantas vezes Israel teria sido punido por seu expansionismo territorial? Quantos conflitos teriam sido evitados, como os do Afeganistão e Iraque? Quantos massacres impedidos, como o Kosovo? O voto universal nas Nações Unidas teria evitado o embargo econômico ao Iraque, patrocinado por Bush pai, em 1991, com aproximadamente 500.000 crianças mortas. Como se vê, o voto universal, é sempre mais sensato e inteligente. A Revolução Francesa, que já completou 200 anos, entendeu este valor ao proclamar liberdade, igualdade, fraternidade. Antes disso, o filósofo inglês John Locke, por volta de 1690, defendera a tese de que os homens seriam iguais, independentes e governados pela razão.
O CFH tem sido, na Universidade, uma referência para o processo democrático, entre outras coisas, por causa do voto universal. Esta experiência exitosa, não pode ser descartada sem uma ampla discussão com os técnico-administrativos, os docentes e os estudantes. Marc Bloch procurava "compreender o presente pelo passado" e ao mesmo tempo entender "o passado pelo presente". Isso deveria, com certeza, nos ajudar a melhorar o futuro.

http://www.sintufsc.ufsc.br/noticias_2004/1006_voto.htm

29 de ago. de 2008

[CFH] Reunião do Conselho de Unidade

Data: 29/08 (sexta-feira)

Horário: 14:00 horas

Local: Mini-Auditório do CFH.

Conselho de Unidade.
Na pauta a discussão sobre o processo eleitoral do CFH, escolha do representante do CFH no CUn e a Semana de Integração...

[UFSC] Audiência com o Reitor Álvaro Prata e Festa do DCE!

DIA 29/08 (SEXTA FEIRA): Audiência com o Reitor Álvaro Prata
Sobre: Carta do Fórum dos Direitos Estudantis, Criminalização ME, Aumento nos Xerox, Fim do SASC.
LOCAL: REITORIA
Dia 29/08 (sexta feira), a partir das 22 horas: Festa do DCE!!!
Local: Centro de Convivência

28 de ago. de 2008

[Textos] Breve Histórico do Comitê Catarinense Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais

No ano de 2005 a cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina, foi cenário de intensas mobilizações e protestos de praças, estudantes e trabalhadores, levando a oligarquia do Estado processar juridicamente lideranças destas diferentes categorias. Os movimentos sociais, diante da necessidade de se defenderem, buscaram se unir em torno de uma bandeira que estava e está acima de divergências pontuais: a luta pela não criminalização dos movimentos sociais.

A construção do Comitê Catarinense Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais se dá a partir de um caso bastante peculiar: a luta pela liberdade de Amauri Soares, um militante das causas populares e, especificamente, da categoria dos policiais e bombeiros de Santa Catarina. Em 2001 Soares, juntamente com outros policias e bombeiros, fundou a APRASC (Associação dos Praças de Santa Catarina), que desde então luta por melhores condições de trabalho da categoria, questiona o papel repressor da polícia à serviço do Estado e se une a outras categorias, para lutar por direitos, como da Saúde, da Educação, dos Trabalhadores Rurais,. Ao longo de sua breve história a APRASC realizou mobilizações como greve (embora proibida), marchas e denúncias que foram consideradas um desacato pelos órgãos máximos da polícia e do Estado que não permitem a sindicalização dos policiais. Inúmeros processos e prisões administrativas foram realizados contra as principais lideranças. Em 2005 Soares sofria um processo que poderia levá-lo a dois anos de prisão. Movimentos populares em geral unificaram-se num comitê pela sua liberdade, que em outubro de 2005 foi transformado no CCCCMS, pois se considerou que a perseguição a este líder popular fazia parte de um conjunto de repressões a todos os movimentos sociais que lutam contra a ordem de exploração e de domínio do capital estabelecido nesta sociedade.

Juntamente com o caso de Amauri Soares, também foi ponto de pauta na luta do Comitê os processos contra os militantes do MPL (Movimento do Passe Livre), movimento que foi protagonista nas manifestações contra o aumento das tarifas em maio de 2005, conhecidas como Revolta da Catraca. Estas manifestações duraram três semanas consecutivas, 30 pessoas foram presas, várias ficaram feridas e os militantes Marcelo Pomar, Flora Muller e André Moura Ferro foram processados por formação de quadrilha, perturbação da ordem pública, entre outros.

Em outubro também de 2005, cerca de 200 estudantes da UFSC ocuparam o Conselho Universitário da UFSC numa manifestação que durou mais de cinco horas, pelo aumento das bolsas de trabalho e conversão destas em Bolsas de Pesquisa. Embora, os estudantes tenham conseguido vitória na sua reivindicação, até hoje, 21 estudantes sofrem processos administrativos e judiciais, além de 5 técnicos administrativos que os apoiaram. Em fase de inquérito, os processos podem levar a expulsão destes estudantes, bem como à prisão, pois estão sendo acusados de formação de quadrilha, cárcere privado, entre outros “crimes”.

Os dois primeiros casos foram arquivados, mas as razões para existir o CCCCMS aumentam a cada dia, além do caso dos estudantes e trabalhadores da UFSC que continua em aberto (os demais foram arquivados), em 2008, Marcelo Pomar estava sendo acusado acusação de incitação ao linchamento, após ter-se defendido de ataque de capangas numa panfletagem que realizava o MPL pelo Passe Livre. Em sua defesa e contra esta injustiça, cujo caso também foi arquivado, em 28 de maio de 2008 foi realizado uma Audiência Pública na ALESC sobre a Criminalização dos Movimentos Sociais, na qual participaram sindicatos, partidos, entidades, deputados, associações comunitárias, entre outros movimentos sociais e personalidades que denunciaram as graves perseguições aos movimentos sociais no estado de Santa Catarina e exigiram do Estado o direito de reivindicação.

Desde a realização desta audiência, o CCCCMS busca reorganizar-se, após ter passado por um período de desarticulação, pois consideramos que este espaço é imprescindível para que os movimentos sociais não sejam desmantelados pelos órgãos repressores e mantenedores da ordem de exploração e opressão capitalista. O espírito da Ditadura Militar infelizmente ainda não foi destruído e busca fortalecer-se a través dos órgãos judiciais, de repressão, dos grupos paramilitares e outros setores que de forma hipócrita tratam os lutadores e as lutadoras do povo como formadores de quadrilha e bandidos.

Movimentos populares como o MST e o MAB, assim como todos os sindicatos e entidades de luta, hoje, no nosso estado e em todo o país, sofrem algum tipo de perseguição. Sabe-se que esta é a forma encontrada para impedir a construção do poder popular rumo a uma sociedade sem exploração e opressão. Portanto, hoje, a unidade contra a criminalização dos movimentos sociais é mais do que uma questão de consciência, é uma necessidade para aqueles que pretendem continuar na luta e a compreendem como única forma de acabar com a situação de miséria e violência que vive nosso povo.

Convidamos a todos lutadores e lutadoras a se integrarem ao Comitê e fazer dele um espaço de resistência e avanço de nossas lutas!

[Debates] Saúde em Debate: situação do HU e SASC, SUS e projeto alternativo Cubano

Dia 28/08 (quinta feira), às 17:30h:
"Saúde em Debate: situação do HU e SASC (Serviço de atendimento à saúde da Comunidade), Sistema Único de Saúde (SUS) e projeto alternativo Cubano"

Convidados: SINTUFSC, REITORIA, estudante da ELAM (Escola Latino Americana de Medicina).
Local: Tenda na reitoria

27 de ago. de 2008

[Debates] Para onde vai a Universidade?

Dia 27/08 (quarta feira), às 14h:
"Para onde vai a Universidade?"
Convidados: ANDES, REITORIA, SINTUFSC, DCE.
Local: Tenda na frente da Reitoria

26 de ago. de 2008

[CALCS] Relatoria Reunião CALCS 26/08/08

Relatoria da Reunião 26.08.08

Presentes na reunião: Sabrina; Boni; Paulo, Otávio, Camila.
Pelo que ví, temos mtas atividades para serem realizadas ainda nesse semestre. Dentre elas, construir a assembléia do curso para debater o processo eleitoral e as representações dicentes. Para isso é muito importante a participação nas reuniões!
Sexta (dia 22/08) foram debatidas linhas gerais qto as atividades para esse semestre, que podem ser acessadas a partir do blog do CALCS: http://www.calcs.ufsc.br

Ata reunião 26/08

Informes:

- 27/08 às 14h (hall do cfh): reunião do CU do CFH. Pauta: Debate sobre eleição da direção de centro; aprovação do projeto da Semana de Integração; escolha do representante docente no CUn.
- 27/08 às 16:30h (LASTRO - sala 301 anexo D): Semana de Integração.

Encaminhamentos:

- reativar o site do CALCS junto ao NPD (Otávio).

Pontos p/ próxima reunião:

- canecas e adesivos (Alexandre, trazer adesivo dos "3 porquinhos");
- propostas de fontes de letras para a camiseta do curso;
- ENADE.

Abraços,
Sabrina.

[Debates] Repressão e fascismo em SC

Dia 26/08 (terça feira), às 17:30h:
"Repressão e fascismo em SC"
Convidados: MST, MPL, Prof. Fernando Ponte de Sousa (LASTRO/Memorial dos Direitos Humanos/SPO/UFSC.

Local: Tenda na frente da Reitoria

24 de ago. de 2008

[Textos] Tortura é coisa do passado?

Tortura é coisa do passado?

A sociedade brasileira convive com a tortura desde suas origens. Até um século atrás, eram permitidos seqüestros, maus-tratos, tortura e assassinatos. Havia homens considerados donos absolutos de outros homens. E, desde o início século passado, o Estado brasileiro passou a ser signatário de numerosas convenções internacionais relacionadas à tortura e à tipificação dos crimes contra a humanidade, considerados imprescritíveis. Mesmo assim, as práticas de tortura e execuções sumárias são sistemáticas e generalizadas em nosso país.

É consenso no direito internacional que os atos cometidos pelos agentes do Estado durante as ditaduras latino-americanas foram crimes contra a humanidade. A Corte Interamericana de Direitos Humanos, nesse sentido, consolidou o entendimento de que os crimes de lesa-humanidade não podem ser anistiados por legislação interna, em especial pelas leis que surgiram após o fim de ditaduras militares.

Durante a ditadura militar, a tortura e desaparecimento foram práticas institucionalizadas e dirigidas prioritariamente aos seus opositores. Os processos de transição dos regimes militares na América Latina foram marcados por leis de anistia, pactos feitos entre as forças políticas da ocasião e que serviram para encobrir a participação de agentes do Estado nos crimes de lesa-humanidade. No Brasil, prevaleceu a interpretação de que os torturadores haviam sido 'anistiados' de seus crimes. Interpretação sem sustentação, na medida em que os torturadores jamais foram processados. Este 'acordo', realizado em 1979, em plena vigência da ditadura, tem funcionado para fazer crer, de forma falaciosa, que 'as feridas estão fechadas' e que não há caminho possível senão o do esquecimento.

Ainda que os movimentos de direitos humanos tenham, durante anos, lutado para divulgar o que ocorreu, levar a julgamento os responsáveis por tortura e desaparecimentos, potencializar a defesa dos direitos humanos reformando as bases fundadoras das instituições de segurança, reparar os atingidos pela violência do Estado, pouco ou nada aconteceu. Levantar estas bandeiras significa estabelecer a VERDADE, reavivar a MEMÓRIA e ativar a JUSTIÇA, com o fim de garantir que não mais aconteçam os horrores do terrorismo de Estado; significa o reconhecimento de que a sociedade brasileira não escolheu o caminho do Estado de exceção − ele lhe foi imposto pela força e pela violência das armas; significa reconhecer que as práticas autoritárias e de arbítrio implantadas durante o período marcaram profundamente a sociedade brasileira. Estas marcas se desdobraram nos dias de hoje na intensificação da violência policial, na criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.

Algumas sociedades da América Latina que viveram períodos ditatoriais estão construindo ativamente seus processos de transição: levantamentos testemunhais, julgamento de responsáveis, abertura de arquivos, exposições sobre o funcionamento dos centros de tortura, declarações oficiais de representantes das Forças Armadas − reconhecendo seu erro histórico e se comprometendo a não mais praticar crimes −, posicionamentos indispensáveis para que o conjunto da sociedade saiba o que aconteceu para que nunca mais se repitam aqueles fatos.

Aqui no Brasil, pela primeira vez, os Ministros de Direitos Humanos e de Justiça se pronunciaram favoravelmente à responsabilização de agentes públicos envolvidos com as torturas. Logo após o governo demonstrou recuo, reafirmando a política do esquecimento. Mas está aberto o debate na sociedade brasileira.

É bom lembrar que muitos agentes desse sistema de terror já confessaram publicamente seus crimes e continuaram impunes. Muitos não negam seus atos, sequer se arrependem. A impunidade do passado se desdobra no presente. Os crimes cometidos na atualidade por agentes públicos têm o selo da impunidade sustentado pela conivência e pelo esquecimento.

Nós, atingidos diretamente pela violência do Estado, afirmamos que:
· A tortura não pode ser admissível em nenhuma circunstância;
· É urgente e necessária a abertura de todos os arquivos da ditadura para que a sociedade brasileira conheça o que ocorreu e não mais seja conivente com a tortura nas ruas, nas delegacias ou em repartição pública civil ou militar;
· Os torturadores, convocados oficialmente pelas instâncias governamentais, devem vir a público dizer o que fizeram com as centenas de presos políticos desaparecidos até os dias de hoje.
· As feridas só poderão cicatrizar se houver REPARAÇÃO:V ERDADE, MEMÓRIA E JUSTIÇA!

Rede de Reparação aos Ex-Presos Políticos no Estado do Rio de Janeiro:
Fórum de Reparação e Memória do Estado RJ
Unidade Nacional de Mobilização pela Anistia – UNMA
Associação Nacional de Anistiados Políticos Aposentados e Pensionistas – Anapap
Frente Internacionalista dos Sem-Teto – Fist

22 de ago. de 2008

[MACS] MACS-SUL Movimento de Area das Ciencias Sociais Sul

Endereços de e-mail do grupo

Link relacionado: http://macssul.blogspot.com/
Enviar mensagem: macs_sul@yahoogrupos.com.br
Entrar no grupo: macs_sul-subscribe@yahoogrupos.com.br
Sair do grupo: macs_sul-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
Proprietário da lista: macs_sul-owner@yahoogrupos.com.br

[CALCS] Relatoria Reunião CALCS 22/08/08 (de planejamento)

Relatoria da Reunião do CALCS 22.08.08 (de planejamento)
presentes: Paulo André, Paulo, Cris, Alexandre, Rodrigo, Camila, Boni, Rafael.

Não conseguimos debater todos os pontos pela exíguio tempo, começou às 19:00.
Continuamos no acúmulo da reunião de planejamento do semestre passado e da reunião de pré-retorno as aulas...

Pauta debatida: Comissões [1]; Processo Eleitoral [2]; Questões formais do CA [3]; Projetos [4]; Mobilização estudantil [5]; e Congresso Estudantil [6] MACS [7];

[1] COMISSÕESS:
Partindo do acúmulo das duas últimas reuniões que se dedicaram a avaliar e propor formas efetivas de organização, o que no conteúdo já, de certa forma na maioria das vezes, acontece.

O CA vem funcionando organicamente da seguinte forma:

Com um processo anual de eleições de chapas. Cada chapa com princípios e propostas. Vota-se nos príncipios norteadores das ações do CA para o próximo ano.

Havendo reuniões, no mínimo um por semana, em data e local previamente definido e divulgado, onde reune-se a coordenação geral composta por estudantes, independente de terem participado ou não do processo eleitoral, mas que se orientam pelos príncipios eleitos pela maioria dos estudantes. Tendo todos os presentes nestas reuniões ordinárias direito a voz e voto desde a construção da pauta à proposição encaminhamentos.
Atualmente, nos dois ultimos anos, as reuniões acontecem todas as terças-feiras as 12:30 no CALCS.
(foram raras as reuniões que não aconteceram neste horário. Houvem inúmeras outras reuniões de diversos outros horários, matutino ao noturno.)

As Comissões de Ação são formas de organização a executação de tarefas necessárias como projetos, grupos de trabalho, grupo de estudo etc. As comissões são composta por no mínimo dois estudantes e tem autonomia de ação, respeitando os encaminhamentos do espaço de deliberação principal que é reunião geral ordinária semanal do CALCS; ou a Assembléia dos Estudantes de Ciências Sociais.

As três comissões no momento são ARTE [CAA] (Eventos, festas, viagens, mostras...) com CRIS e BONI; COMUNICAÇÃO [CAC] (responsável pelos meios de comunicação, informação e documentação: sítio, email, escaninho, murais, relatorias, etc.; bem como a articulação do CA com outras entidades e foruns) com ALEXANDRE, KELEM, RODRIGO, RAFAEL e BONI; e INFRA e FINANÇAS [CAF] (responsável pela grana, pela organização do espaço físico etc.) com CAMILA e PAULO.
Lembrando que estes nomes foram tirados na última reunião, podendo a qualquer momento ser incluidos novos nomes, retirados estes e vice-versa. Qualquer nova comissão pode ser proposta em próximas reuniões.

[2] PROCESSO ELEITORAL
Sendo que última gestão tomou posse no dia 04.12.07, sua gestão vai até este dia, podendo encerrar a qualquer momento antes desta desta data. Com o relato das inúmeras atividades que estaram sendo tocadas até esta data decidimos tirara um indicativo de assembléia para final de outubro até meados de novembro para decir qual a melhor data do término da gestão e ínicio do processo eleitoral.

[3] QUESTÕES FORMAIS DO CALCS
Ficou encaminhado a construção de um DOSSIÊ Jurídico-histórico referente ao Centro Acadêmico com o intuito de regularizar algumas situações que por ventura possam estar em desacordo com a regulamentação e no resgate histórico-sociológico deste instrumento de luta do estudantado brasileiro na busca por uma universidade mais democrática que busque cumprir sua função social presente na constituição federal e que é tantas, historicamente, vezes negada pelos nossos governantes e responsáveis, sejam estes no âmbito do governo federal ou mesmo de nossa instituição, UFSC. [BONI, RODRIGO, CAMILA e PAULO)

[4] PROJETOS
Festa dos calouros tudo OK.

4ª Semana de Integração CED-CFH em processo de organização, objetivo geral é construir o debate sobre o papel do movimento estudantil e a democracia universitária. [pela sociais é BONI] é urgente que mais pessoas se agregem!!!

CAMISETA DAS SOCIAIS trazer para próxima reunião proposta de tipos, frases para serem passadas em sala, informando e possibilitando todos escolherem o melhor tipo.

JORNAL organizar um informativo para os estudantes contendo noticiais sobre o Movimento de Área da Ciencias Sociais sul que vai ter um encontro aqui em floripa em setembro; CONECS - conselho de entidades de base que vai rolar em dezembro; BOICOTE AO ENADE informando e debatendo com os estudantes; SI chamando e divulgando a programação; Moção de apoio e um balanço das finanças.

[5] MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL PARA ELEIÇÕES PARA DIREÇÃO DE CENTRO
Dia 27 tem a próxima reunião com os estudantes do CFH para finalizar ação comum.

[6] CONGRESSO ESTUDANTIL
Debatemos um pouco sobre o que foi apresentado no CEB e encaminhamos mais debate pra a próxima reunião de terça.

[7] MACS - Movimento de Área de Ciências Sociais sul - debatemos alguns pontos e ficou de encaminharmos mais elementos na próxima reunião. Reunião com as demais escolas de Ciências Sociais da região sul em setembro. CONECS e campanha para o boicote ao ENADE temos que organizar por aqui.

20 de ago. de 2008

[Debates] Que pesquisa e extensão estamos fazendo?

Debate: Que pesquisa e extensão estamos fazendo?

O Movimento por uma Universidade Popular - MUP - chama a todos para participar do debate sobre a pesquisa e extensão na UFSC neste sábado dia 23 as 13:00h no auditório do CFH. A professora convidada Valeska Nahs Guimarães do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) abordará fundamentalmente os projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pela UFSC sob a ótica de sua função social, analisando a real inserção destas na resolução dos problemas mais sentidos da sociedade e também o contrário, a sua vinculação direta a interesses particulares e dessa forma explicitar seu processo de privatização.

Um debate como esse tem como objetivo central evidenciar o quanto a UFSC, assim como a maioria das universidades do país - enquanto instituição pública financiada pela sociedade -, está distante dos interesses populares, o quanto sua produção de ciência e tecnologia está cada vez mais direcionados a interesses corporativos da sociedade.

Afinal, que universidade queremos? A quem ela deve servir? Qual é o papel dos estudantes na luta pela sua transformação?

Venha para a reunião do MUP contribuir com esse debate!

Sábado
dia 23, às 13:00 horas
no Auditório do CFH

[Debates] Revolução Cubana e a Universidade Popular

Debate: "Revolução Cubana e a Universidade Popular"
Com estudantes da Escuela Latino Americana de Medicina ELAM / CUBA, e integrantes da Associação Cultural José Marti/SC.

Nesta quarta feira (20/08), às 19 horas
No Auditório do Centro de Convivência - UFSC.

Organização: Movimento Universidade Popular (MUP)

18 de ago. de 2008

[CFH] Relatoria Reunião CAs 14/08/08 (Semana de Integração)

PRÓXIMA REUNIÃO: Terça-feira, 19 às 12:30 na Direção de Centro.

Brevíssimo relato da reunião de hoje entre os CAs sobre a Semana de Integração.
Presentes: CALPE, CALPSI, CALCS.
Pauta debatida: Avaliação da viabilidade da Semana de Integração; Proposta de programação; encaminhamentos.

Iniciou-se no CALPE, transferimos depois para o LASTRO.

A grade de proposta e encaminhamentos. Alguns nomes e atividades já confirmados.


* GT sobre AVALIÇÃO (debate sobre ENADE)
* MESA SOBRE JUVENTUDE E MOVIMENTO ESTUDANTIL - NEJUC (Prof. Janice Tirelli Ponte de Sousa (SPO) e os Bolsitas do NEJUC.
* GT sobre
Pesquisa/Extensão (Prof. Valeska; AMA atelie modelo de arquitetura; MUP movimento por uma universidade popular)
* "FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO : UNIVERSIDADE E SOCIEDADE" com o Prof. Fernando Ponte de Sousa sobre o LEFIS; MDH e Prof. Paulo Tumolo (CED).

COMISSÃO DE ARTE: RAFA (quem tiver contatos artísticos encaminha pra moça!)
COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO: FALTA SITE/FOLDER/CARTAZ/ARTE DA SEMANA
COMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO: FALTA
COMISSÃO DE FESTA: CALIGEO
COMISSÃO DE SAIDA-A-CAMPO: CALIGEO (SE VCS FIZEREM...)

Precisamos ter tudo na ponta do lapis e confirmado até terça-feira para reunião com a Direção... Lista de coisas que precisamos e etc.

IMPORTANTE CONFIRMAR AS PESSOAS ATE SEXTA para caso não dê... tenhamos sábado, domingo e segunda para articular espaços!


Fora isto... SOBRE A REUNIÃO SOBRE O VOTO UNIVERSAL, PAUTA ESTUDANTIL PARA O CFH... Precisamos encaminhar isto... Eu não vejo porque dissociar os espaços SI/Mobilização... São espaços que se integram.

17 de ago. de 2008

[Debate] Educação Popular

III ERAJU - Encontro Regional de Assessoria Jurídica Universitária

O Núcleo de Estudos e Práticas Emancipatórias – NEPE, projeto de extensão da Universidade Federal de Santa Catarina, convida os projetos da Rede Nacional de Assessoria Jurídica Universitária – RENAJU, situados nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do País, e a quem mais interessar, para o III ENCONTRO REGIONAL DE ASSESSORIA JURÍDICA UNIVERSITÁRIA.

O Encontro tem o objetivo de fortalecer a articulação dos projetos vinculados à RENAJU a nível regional, promover discussões sobre os temas que estão na pauta da Rede e também sobre a organização e os trabalhos de cada núcleo, formular diretrizes para uma maior integração entre os projetos e atuação em rede, bem como fomentar a formação de novos núcleos de assessoria jurídica popular na região.

O III ERAJU realizar-se-á entre os dias 22 e 24 de agosto de 2008 no Campus Universitário da UFSC – Trindade – Florianópolis – SC.

SÁBADO, dia 23 Às 9:00 haverá uma MESA sobre EDUCAÇÃO POPULAR!

16 de ago. de 2008

[UFSC] X Semana da Biologia e Vivência!

Na nossa X Semana da Biologia estamos fazendo umas vivências pré-evento muito interessante. Escrevo pra voces porque talvez se interessem na vivência em um assentamento do MST que funciona de maneira coletiva. É o assentamento Conquista do Litoral, em Garuva, norte de SC.
Será uma vivência rápida, de apenas um dia (31/08), saindo daqui pela manhã e voltando pela noite. É uma oportunidade boa de conhecer um assentamento considerado como modelo pelo MST em SC.
Também tem várias outras vivências pré-evento muito interessantes e a programação também tá muito boa, confiram...
Um grande abraço...
Zique
Equipe ETNOADRENALINA.


http://www.semanadabio.ufsc.br

15 de ago. de 2008

[Ocupação] UFMS

O movimento pela paridade nas eleições na UFMS ocupou a reitoria semana passada como medida para ter suas reivindicações ouvidas e mostrar para toda a comunidade universitária o descaso que os conselhos e seus membros tem para com o estudante e para com a universidade que seja comprometida com os interesses reais do povo trabalhador.

Para ver a carta do movimento:
http://3.bp. blogspot. com/_aWHKxOFZ_ UE/SJ3Yrtx9kqI/ AAAAAAAAAA0/ kA_W2DuGFcY/ s1600-h/Digitali zar0001.jpg

blog da ocupação:
http://ocupacaoufms .blogspot. com/

14 de ago. de 2008

[Debates] AMA Convida para bate papo com Estudantes da ELAM [Escuela Latinoamericana de Medicina - CUBA]

O AMA convida os estudantes para um bate-papo sobre Otávio Dutra (estudante da Escuela Latinoamericana de Medicina (ELAM), em Cuba. Ex-Estudante do ARQ-UFSC) sobre CUBA nesta quinta-feira, dia 14, na sala do AMA ou no pavilhinho da ARQ. Às 18:00.

Em pauta: O papel da universidade, experiencias cubana e extensão popular.

"O dever primeiro e urgente do revolucionário da arquitetura destes tempos é intervir ativamente nas lutas pela transformação profunda da sociedade e da economia, para depois dedicar todo o seu esforço, seu talento e seu coração, para abrir, junto ao seu povo, os caminhos de uma verdadeira e própria arquitetura. Há um dever acima do dever do arquiteto, o dever do homem para com seus semelhantes... Transforme-se o homem e com ele transformará a arquitetura." Fernando Salinas. Arquiteto Cubano.

--------------------------------------------
O AMA, Atelie Modelo de Arquitetura, é o EMAU da UFSC.
EMAU significa Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo e é uma forma de fazer extensão universitária, apoiada e promovida pela FeNEA - Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (www.fenea.org).

Mas mesmo depois desse monte de siglas, o que é o AMA e o que ele faz ainda não deve estar claro. Certo? Então lá vai mais algumas explicações:

O AMA é gerido pelos estudantes, onde os professores são parceiros, trabalhando junto, como orientadores por projeto. A existencia do AMA se dá pela formação do grupo e não pela presença e coordenação de um professor, mesmo que para registro na universidade sempre seja exigido o vinculo do trabalho e do grupo através de um professor. Esta existência do AMA, além do vinculo com professores, se dá por existirem varias atividades e trabalhos que podem ser feitos sem este acompanhamento, promovendo e exercitando a autonomia dos estudantes envolvidos.

[CALCS] Moção de Apoio ao Professor Ricardo G. Muller

Moção de Apoio

Nós, alunos do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Caratina e, representados pelo Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais (CALCS), solicitamos a regularização da situação do Professor Dr. Ricardo Gaspar Muller, e a sua permanência em nossa universidade. Pois, suas atividades com o ensino e a pesquisa, tanto na graduação quanto na pós-graduação, já estão sendo desevolvidas pelo Professor.
A urgência na resolução desse caso é imprescindível, devido ao fato de que o semestre já teve início e estamos sendo prejudicados pela ausência do Professor.

Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais (CALCS) – UFSC

[Textos] Universidades públicas não podem mais cobrar taxa de matrícula

Universidades públicas não podem mais cobrar taxa de matrícula
Da Redação*
Em São Paulo
O STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu a cobrança de taxa de matrícula feita por algumas universidades públicas. Por maioria, os ministros do STF consideraram a prática inconstitucional, em julgamento conjunto de vários recursos extraordinários realizado na última quarta-feira (13).

O principal recurso analisado foi o da UFG (Universidade Federal de Goiás) contra a decisão do TRT-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), sediado em Brasília, a favor de sete candidatos aprovados em vestibular da UFG.

O TRF-1 entendeu que a cobrança da taxa de matrícula feria a constitucionalidade do artigo 206, inciso IV, da Constituição, que determina que as instituições públicas de ensino têm a obrigação de prestar educação gratuita.

Para o ministro Ricardo Lewandowski não é factível que se criem obstáculos financeiros ao acesso dos cidadãos carentes ao ensino gratuito. Ele votou contra o recurso e foi acompanhado pelos ministros Carlos Alberto Menezes Direito, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Marco Aurélio que formaram a maioria.

Divergência
A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha votou pela constitucionalidade desta cobrança por parte da universidade, lembrando que ela não é obrigatória, e fazendo referência explicita ao caso da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que a ministra disse conhecer de perto.

Segundo Cármen Lúcia, a UFMG estabeleceu essa "taxa" em 1929, em benefício das pessoas que não podem ter acesso, tendo como base o princípio da solidariedade. Quem não pode pagar, fica isento, ressaltou a ministra.

Para a ministra, a educação é um serviço publico essencial, mas não existe incompatibilidade deste tipo de cobrança com a Constituição Federal. Ela encerrou seu voto, pelo provimento do recurso, lembrando que só em 2007, mais de cinco mil pessoas que não poderiam permanecer na UFMG e buscar alternativas para uma vida profissional, se beneficiaram do fundo criado a partir desta cobrança.

Ao final do julgamento do recurso, os ministros do STF aprovaram, por unanimidade, súmula vinculante sobre a inconstitucionalidade da cobrança de matrículas de alunos em universidades públicas.

*Com Agência Brasil e Última Instância

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/08/14/ult105u6829.jhtm

Att,
Otávio Anacleto Pereira Barbosa

13 de ago. de 2008

[Curso] Introdução à História da Música

Para os interessados e curiosos por música:

CURSO DE INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA MÚSICA
Gratuito e destinado à comunidade na UDESC - Centro de Artes (CEART)

Este curso pretende fornecer uma noção introdutória ao conteúdo da História da Música Ocidental (incluindo História da Música no Brasil), abrangendo seis grandes períodos:
Idade Média, Renascimento, Barroco, Classicismo, Romantismo, Século XX.
A partir da audição de obras representativas, serão discutidos contexto histórico, história da arte e temas de estética, apontando as características de cada período.

Público alvo: Interessados em história da arte e música em geral, cantores, coralistas, instrumentistas, professores, vestibulandos de música e demais interessados.

Obrigada!
Gabriela Augusta

12 de ago. de 2008

[CALCS] Sobre a construção de um horário alternativo para reunião noturna

Pra quem não sabe quem é o Calouro...
Prazer, Otávio Anacleto.

Sobre a construção de um horário alternativo para reunião noturna
Seria interessante debater sobre os horários disponíveis

Calouros tem aula todos os dias, horário cheio, menos sexta que ficar a disposição de uma eventual palestra ou aula do PPCC
A dificuldade de uma reunião noturna é justamente porque o pessoal da noite geralmente trabalha e não teria como chegar mais cedo.
Deixar as reuniões para um dia mais próximo ao final de semana pode levar a evasão.
Um proposta também seria micro-reuniões.

Att
Otávio Anacleto

[CALCS] Relatoria Reunião CALCS 12/08/08

Coisas de hoje da reunião transitória...
Elis, Calouro, Boni, Kelem, Paulo, Camila, Natália, Alexandre, Rafaela, Mineiro

Encaminhamentos gerais

CEB - Convidar todos para amanhã participar... Como forma de ampliar o debate. Apoiar a construção de um documento denúnciando ao demais estudantes e reinvidicando respostas e providências das autoridades responsáveis para que não ocorra o fechamento do SASC e nem aumente o Xérox... E que as bibliotecas tenham mais livros!!
Pauta: Fechamento do SASC (Serviço de atendimento à comunidade univeristária) e Aumento do Xérox!

SEMANA DE INTEGRAÇÃO - Debatemos as dificuldades e as possibilidades de realização da semana de integração. Temos esboço de propostas para a semana (terça democrática, quarta lúdica e final de semana comunitário). Rafa participará e levará contribuições para a comissão de arte.

CINE-PAREDÃO - Projeto extensão autônomo de Rafa, Milena, Jojo e Alexandre, sem vínculo com CA, enquanto institucionalidade! (O CA pode apoiar informalmente vendendo comes e bebes durante as sessões para arrecar fundos para suas atividades estudantis e ajudar o projeto).

FESTA DOS CALOUROS - Entrar em contato com o Dú para finalizar IBGE. E na próxima reunião dividir responsabilidades (transporte, compra, amazenamento do combustível!) Arrecadação com Paula (2ª) e Natália (5ª) e Dani (3º). R$ 10,00 = VETERA. R$ PARTE DA GRANA DE PEDÁGIO = CALOUROS.

REUNIÃO DE PLANEJAMENTO - Data ainda em suspenso...

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO NACIONAL E REGIONAL - Convocar todos os estudantes que foram ao ENECS e ERECS para próxima reunião do CALCS começar a avaliação das viagens e do encontros. Objetivando tirar um posicionamento prática para os próximos Encontros (quem vai, quais pré-requisitos, comportamento nas viagens e nos encontros, zelo pelo pratrimônio público, respeito ao demais participantes, discussão e participação prévia etc.)

REUNIÕES DO CA - Continuar e divulgar para os calouros das reuniões de TERÇA as 12:30. (Pontualidade galera!!!!); Propor aos calouros e demais veteranos da noite a construção de um horário alternativo para reunião noturna! Ver demanda e mobilização!!!!

COMUNICAÇÃO - Passar em todas as salas hoje à noite e pela manhã para informar sobre CEB, SEMANA DE INTEGRAÇÃO, FESTA e REUNIÃO DO CA!!!!!!! INFORMAR SOBRE O SITE/LISTA DE EMAIL/E LIMPEZA DO CALCS.

Proposta de pauta levanta para próxima reunião:
DEBATE CONGRESSO ESTUDANTIL DA UFSC
AVALIAÇÃO DOS ENCONTROS E POSICIONAMENTO DO CA SOBRE OS PRÓXIMOS - importantíssimo a participação de todos que foram e não foram, mas ajudaram a construir o onibus e o encontro.
FESTA DOS CALOUROS
REUNIÃO DE PLANEJAMENTO

Qualquer coisa gritem ai.... Nos vemos todos hoje à noite.
calcs_cfh_ufsc@yahoogrupos.com.br
www.blogdocalcs.blogspot.com

PS. Passamos hoje a noite na primeira, terceira e quinta-fase.
Amanhá cedo a partir das 10 passaremos na segunda, quarta e sexta fase.

[DCE] Programação da Calourada!!!

Segue abaixo a Programação da Calourada do DCE!

*Dia 26/08 (terça feira), às 17:30h: "Repressão e fascismo em SC"
Convidados: MST, MPL, Prof. falando sobre fascismo, estudante que está sofrendo processo administrativo na UFSC.
Local: Tenda na frente da reitoria (se chover Auditório do CSE)

*Dia 27/08 (quarta feira), às 12:30h: "Para onde vai a Universidade?"
Convidados: ANDES, REITORIA, SINTUFSC, DCE.
Local: Tenda na frente da Reitoria (se chover Auditório da Reitoria)

*Dia 28/08 (quinta feira), às 17:30h: "Saúde em Debate: situação do HU e SASC (Serviço de atendimento à saúde da Comunidade), Sistema Único de Saúde (SUS) e projeto alternativo Cubano."
Convidados: SINTUFSC, REITORIA, estudante da ELAM (Escola Latino Americana de Medicina).
Local: Tenda na reitoria (se chover no Auditório do CCS)

Dia 29/08 (sexta feira),
a partir das 22 horas: Festa do DCE!!!
Local: Centro de Convivência

*Entre os dias 26 e 28 de Agosto, nos horários que não
tiverem debates, o espaço da Tenda estará aberto para
atividades dos CAs e outras atividades artísticas.
ESTÁ PROGRAMAÇÃO ESTÁ SUJEITA A ALTERAÇÕES.

[CEB] Convocatória CEB (Conselho de Entidades de Base).

Diretório Central de Estudantes – Luiz Travassos

Ofício 01 – 2008/2 Florianópolis, 11 de agosto de 2008.

Convocatória CEB (Conselho de Entidades de Base).

O DCE Luiz Travassos, gestão “Educação não é Mercadoria”, convoca todos os Centros Acadêmicos da UFSC para o Conselho de Entidades de Base, que acontecerá no dia 13/08/08, às 12h30min, no auditório do Centro de Convivência, com a seguinte pauta:

1ª – Aumento do preço do xérox;
2ª – Processo de fechamento do SASC (Serviço de atendimento à saúde da comunidade) HU.


O DCE trará também informes sobre os “Jogos intercursos”, “calourada” do DCE e “Congresso Estudantil”.
Faremos também o repasse das carteirinhas relativas à primeira prestação de contas do DCE, para os CA’s que ainda não retiraram seu dinheiro.
DCE Luiz Travassos - Gestão “Educação não é Mercadoria”

[EIV] Os Estágios Interdisciplinares de Vivência e a Construção da Opção de Classe pelos Trabalhadores

texto interessante...

Os Estágios Interdisciplinares de Vivência (EIV´s) e a Construção da Opção de Classe pelos Trabalhadores


1) O Movimento Estudantil de Esquerda e suas várias referências: resgate histórico.

Apesar de no imaginário geral da sociedade ainda prevalecer uma visão de que o movimento estudantil é algo mais identificado com "posições de esquerda", nem a visão de "pertença" à esquerda é um uníssono no interior do movimento estudantil, como entre aqueles que se identificam como "de esquerda", aonde existe uma diversidade de entendimentos sobre como exercer esta sua "posição".

Dentre esta diversidade, é bem delimitada historicamente uma perspectiva no interior do movimento estudantil, que acredita e defende a via revolucionária como fenômeno histórico capaz de transformar radicalmente a sociedade, mas que na construção desta trajetória revolucionária estabelece como pilar o seguinte tripé de acumulação de forças:

1) O trabalho de base junto à extração social a mais excluída e marginalizada no interior da classe trabalhadora;
2) A luta através dos movimentos populares de massa como experiência pedagógica e força pulsante na construção da perspectiva de transformação social junto às camadas populares
3) A construção de instrumentos políticos na perspectiva de se constituírem como a direção coletiva e compartilhada das lutas de massa, agregando os quadros forjados no trabalho de base cotidiano no seio da classe trabalhadora e amadurecidos na experiência da luta de massas.

Podemos dizer que durante as décadas de 10, de 20 e de 30 do século anterior tivemos as ditas experiências precursoras desta perspectiva histórica. Membros da "Academia" com uma maior sensibilidade social" entendiam o papel das massas no rumo da revolução e buscavam caminhos de socialização da cultura e do conhecimento para serem utilizados a serviço destes processos. Surgiram aí as famosas Universidades Populares, que nestas épocas funcionavam mais como "aulões públicos" onde principalmente estudantes se colocavam perante operários, trabalhadores urbanos e em algumas localidades camponeses. Manaus, Paraíba, São Paulo e muitas outras localidades tiveram experiências como estas.

Da década de 20 à década de 50 temos um maior desenvolvimento político-ideológico no seio da classe trabalhadora do país, num primeiro momento impulsionado pelo avanço das idéias anarquistas, mas posteriormente com forte apelo das idéias marxistas-comunistas, e no final da década de 50 também com o crescimento da esquerda católica radical. Comum nestas épocas o papel dos estudantes que conviviam com operários nas fábricas, se inseriam no meio rural, sendo facilitadores dos processos de formação de núcleos de base de trabalhadores nestes espaços. Estes estudantes, além da militância nas entidades e grupos do ME, compreendiam que a luta da juventude ia mais além do que o "disputismo" destes espaços, se comprometendo decisivamente no processo de organização política que seria capaz de dar sustentação das lutas em prol da emancipação dos trabalhadores. Além do papel destacado da Juventude Comunista e da Federação Vermelha dos Estudantes (FVE), na década de 50 com o advento da Teologia da Libertação principalmente a partir da sistematização de Teillard de Chardin, ganha importante espaço a Juventude Estudantil Católica, a JEC, e a Juventude Universitária Católica, a JUC, precursoras de importante experiência histórica na vida do ME que foi a formação em 1961 da Ação Popular (AP).

Tendo compreensão muito próxima a que o cardeal sandinista Ernesto Cardenal expressou já na década de 70 que " A Teologia da Libertação é a Teologia da Revolução", estes jovens da esquerda católica, almejando maior independência perante aos entraves da estrutura eclesiástica, constituíram no início da década de 60 seu instrumento político, clandestino assim como a experiência do Partido Comunista (PCB), mas que tinha como princípios os seguintes requisitos na definição de um partido verdadeiramente revolucionário:

1) existência de uma ideologia verdadeiramente revolucionária;
2) "ação de presença" constante entre as massas;
3) real participação no partido de militantes da extração social dominada.

Faziam assim críticas a muitos grupos e militantes de esquerda, inclusive diversos dentro da tradição comunista (apesar de reconhecerem que nem todos) que não conseguiam dar uma constância mais cotidiana às ações de agitação, propaganda, formação e organização no seio da classe trabalhadora. Que não conseguiam estabelecer uma coerência entre os discursos, que muitas vezes com tamanha inflamação se referiam o tempo todo a "um povo" que, na prática, era muito distante destes diversos militantes de esquerda no seu cotidiano de lutas. Buscava assim a AP constituir mais dialeticamente a relação entre "vanguarda" e "base" dentro da classe trabalhadora, numa perspectiva de horizontalidade e interpenetração na estruturação desta relação. Assim seu discurso se imbuía de toda uma corrente crítica que apontava as limitações e a acomodação reformista pequeno-burguesa que cada vez mais vinha tomando conta do principal instrumento político da classe trabalhadora durante este exato momento histórico, que era o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

A crítica a esta postura de distanciamento de muitos militantes de esquerda e o cotidiano das massas não foi só exclusividade da AP. Esta crítica esteve entre outros diversos elementos nas bases das várias divergências no interior do PCB, como aquele que em 1962 gerou a formação do PC do B (que é MUITO, MAS MUITO MESMO, diferente do PC do B de HOJE!!!!), que inclusive antes de sua ação guerrilheira no final da década de 60 desenvolveu um intenso trabalho de base e de (com) vivência junto ao povo da região do Araguaia antes de desenvolverem suas ações, precipitadas e comprometidas pela descoberta destas atividades organizativas no meio popular pelo aparelho repressor da ditadura.

A Ação Popular foi a força política hegemônica no Movimento Estudantil brasileiro até o Golpe de 64. Surge naquele contexto inicial de ascenso do movimento de massas, logo se engajando nas bandeiras das reformas de base. Sua influência foi fundamental na constituição de experiências como o Movimento de Cultura Popular (MCP), com epicentro na cidade do Recife e iniciado a partir das bases destas novas idéias da esquerda católica em 1959. A riqueza de suas atividades foi campo fértil na geração de novidades, que dentre suas conseqüências inspiraram indivíduos como Paulo Freire, Paulo Rosas e outros a sistematizarem "um jeito de agir educativamente junto ao/com o meio popular", conhecido no Brasil como Educação Popular. Entidades estudantis, como o DCE-UFPE, tiveram importante papel em experiências como o trabalho alfabetização de jovens e adultos que buscavam avanços pedagógicos numa perspectiva de constituição de consciência crítica dos indivíduos e coletividades.

Nesta época, a partir do protagonismo do ME, surge em 1961 uma das mais expressivas manifestações de socialização e valorização da cultura popular no Brasil, conhecida como o Centro Popular de Cultura da UNE, o famoso CPC, que numa demonstração desta "opção de estar junto ao povo" organizava a experiência da "UNE Volante", que andou diversas léguas nos grandes centros e interiores de nosso país. Um marco no histórico de agitação e propaganda no interior da classe trabalhadora brasileira.

O potencial de formação de militantes a partir deste trabalho de base junto ao meio popular é de pronto identificado pela ditadura civil-militar, que responde energicamente para o desmonte destas atividades. A UNE é colocada na clandestinidade, e seu prédio, onde funcionava a sede do CPC, incendiado. Diversos intelectuais do MCP foram presos, interrogados e até mesmo exilados. Paulo Freire em entrevista inclusive relatou como foi seu aguardo de interrogatório, cercado de soldados e fuzis.

Numa perspectiva de tentar canalizar o ímpeto da juventude de estar no meio "do povo" e frear impulsos revolucionários desta, entendendo o papel de formação de quadros de esquerda que este trabalho de base tinha, é que a ditadura militar desenvolve experiências como o Projeto Rondon, os CRUTAC´s, o Projeto Mauá, e apoio a incentivas outras como o projeto Bandeira Científica, que buscavam "manter os estudantes debaixo do braço", buscar a legitimação do sistema político a partir do trabalho social assistencialista nos interiores do país, promover a propaganda das Forças Armadas junto ao meio universitário (tudo era feito em instalações, estrutura e supervisão de militares) e garantir uma justificação ideológica a partir de um "debate social" das Forças Armadas, com base na sua doutrina de "Segurança Nacional" e patriotismo ufanista de direita, seguindo a linha do "Brasil: Ame-o ou Deixe-o".

Mas apesar de todo o aparato de repressão e ideológico que buscava garantir esta nova ordem política estabelecida pelo Golpe, as contradições e fraturas no sistema começavam também a surgir. A Igreja Católica a partir de setores mais progressistas de seu corpo eclesiástico, começam a lentamente, de forma sutil a organizarem espaços de organização e formação da consciência da população oprimida do país, que vai ser o embrião de diversos movimentos sociais que vão se constituir a partir da segunda metade da década de 70. Contestam o regime, através de experiências conhecidas como as Comunidades Eclesiastícas de Base. Diversos militantes leigos, perseguidos pela ditadura ou desbaratados de suas organizações clandestinas durante os anos de chumbo começam a se agregar e contribuir junto a estes espaços. Além de termos outros setores da esquerda que se aproveitando de brechas dadas por aquela "legalidade autoritária", conseguiram desenvolver experiências institucionais que somavam neste processo de organização popular. Possibilitaram a gestação de vivências cincuscritas que foram ensaios de construções sociais maiores a partir do momento fragilização da ordem político-militar estabelecida em 64.

Dentre estas experiências teve papel destacado dois setores estudantis: os estudantes da área de agrárias e os estudantes da área de saúde.

Os estudantes de agrárias, principalmente aquele da Agronomia, resgatam própria experiência histórica que tinha bases no período anterior ao golpe civil-militar, onde estudantes desta área buscavam se inserir no meio popular e constituir vivências junto ao povo, entendendo como este vivia, como ele se organizava politicamente, quais os elementos de sua cultura contruídos cotidianamente, contribuindo também para aquele esforço de diversos setores da esquerda que se engajavam no difícil trabalho de base diante de tanta repressão.

Já na área da saúde, com destaque para os estudantes de Medicina, surgiram diversas experiências baseadas na matriz teórica da Medicina Social da época, com o impulso internacional de intelectuais que ocuparam alguns lócus dentro da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), como Juan César García.,que tendo o aporte de financiamento internacional, começaram a se apropriar "à esquerda" de projetos que surgiam numa perspectiva de "manejar as tensões sociais no Terceiro Mundo", aproximando-se também dos grupos populares e também se engajando em todo este esforço de mobilização. Surgem a partir de alguns departamentos de Medicina Preventiva e de Saúde Pública experiências como Projeto Paulínea, projetos em Marília e Londrina, Projeto Vitória de Santo Antão, Projeto Casa Amarela em Recife, Projeto Montes Claros, Projeto Sobradinho-DF. A partir da iniciativa de jovens trabalhadores da saúde surge na metade da década de 70 o Projeto "Ida ao Povo" no Rio Grande do Sul. Importante ensaios pré-SUS surgem a partir destas iniciativas. Por exemplo, o projeto Montes Claros foi fundamental para a constituição de uma das mais importantes experiências inicias pré-SUS, o PIASS (Programa de Interiorização de Ações de Saúde e Saneamento).

Tais trabalhos vão formar diversos militantes e resgatar uma cultura de movimento a partir da juventude e dos estudantes que havia sido desarticulado pela iniciativa da ditadura. Diversos destes quadros e novos militantes vão ter participação decisiva na estruturação deste novo momento de ascenso dos movimentos sociais brasileiros.

E as iniciativas de "vivência junto ao povo" ganham espaço dentro da agenda de setores do movimento estudantil em reorganização. No final da década de 80, na cidade de Dourados-MS, a partir da experiência de companheiros como Pardal, se organiza o 1º EIV - Estágio Interdisciplinar de Vivência, por iniciativa da FEAB - Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil. A idéia é agregar estudantes de diferentes áreas, numa perspectiva interdisciplinar como o próprio nome ressalta, a partir da práxis de esquerda já esmiuçada em outros momentos deste texto. Lembremos que este é o momento de pleno ascenso organizativo do movimento camponês, principalmente a partir do papel do MST, que busca se aproximar de diversos segmentos de lutadores para além do campo. Na Paraíba, em 1987, a partir de experiência de companheiros como Falcão, surge o 1º Estágio de Vivência em Comunidades, na praia de Costinha, município de Lucena-PB. No final da década de 80 o movimento estudantil de Medicina começa a organizar as Frentes de Trabalho (FT), que buscavam inserir quando estudantes e com caráter permanente depois de formados no meio popular, indivíduos que buscam compartilhar do cotidiano de diversas comunidades populares, se envolvendo intrinsecamente nos processos de organização e lutas sociais locais. Diversas experiências autônomas de trabalho social transformador começam a acontecer permanentemente pelo Brasil, como a experiência do NAC - Núcleo de Ação Comunitária, na cidade de João Pessoa, e o projeto Quatro-Varas, na periferia da cidade de Fortaleza.

Em 1987 surge também o Fórum Nacional de Pró Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, espaço fundamental na aglutinação de intelectuais que buscavam romper com o paradigma de extensão assistencialista, aprofundado durante o regime militar. Estes intelectuais, a partir de suas vivências e análises sobre as experiências de trabalho social de resistência durante os anos de chumbo e de crise da ditadura militar, buscaram construir os princípios de uma política de extensão que pudesse acolher estas diversas práticas marginais. Formulam e incentivaram a institucionalização destas experiências, como estratégias de construção de uma "Universidade Cidadã".

Daí surgem diferentes compreensões dentro desta viés de militância. Algumas experiências, como os Estágios de Vivência em Comunidades da Paraíba, optam pelo processo de institucionalização pela Universidade, de garantia, apoio estrutural e acadêmico para poder aprofundar suas iniciativas, sendo considerados como projetos de extensão pela instituição universitária diante da necessidade de se adequar ao tripé alicerçador desta. Outras experiências como os EIV´s buscaram manter uma autonomia do movimento estudantil e dos movimentos populares na condução do processo, apesar de sempre buscar taticamente parcerias para garantir as atividades, negando o título de "extensão", por se compreender para além de atividades previstas por uma instituição que tem a sua natureza burguesa, como as atuais Universidades Brasileiras. Buscam assim não serem engessados por estas e manterem o espírito radicalmente transformador que sempre
norteou o caráter de trabalho de base destas iniciativas.

Já no final da década de 90 e início do ano 2000 surge a partir de um aprofundamento da reflexão sobre estes diversos caminhos de militância, a construção pelo professor José Francisco de Melo Neto de uma categoria histórica que referencia mais fielmente todo este conjunto de práticas. Surge aí o conceito de extensão popular, que a partir da compreensão do popular como um método radicalmente produtor da participação coletiva e compartilhada, tendo como horizonte estratégico a construção de um novo projeto de sociedade, com bases na concepção marxista de socialismo.

O debate da extensão popular considera que não é "monopólio" da instituição universitária a capacidade de estruturar experiências de extensão. Na verdade busca resgatar que trabalhos sociais radicalmente transformadores têm um histórico a partir de diversos lugares, como as iniciativas autônomas de movimentos de trabalhadores e de estudantes.

Este debate é muito recente, e ainda de disseminação progressiva dentro de toda esta cultura de militância. Talvez este conceito seja capaz de dialogar com as diversas vertentes, e assim possibilitar uma maior possibilidade de identificação e articulação destas experiências.


2) O Que É Um EIV? Como Ele Acontece?


Toda a construção e ocorrência do EIV são pautadas por objetivos e princípios comungados e acordados por todos os movimentos construtores do Estágio. Dentre os diversos movimentos construtores entendemos: movimentos que compõem a Via Campesina, com discussões que partem desde a direção até a base do movimento, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CPT (Comissão Pastoral da Terra), MPA (Movimento de Pequenos Agricultores), MAB (Movimento de Atingidos por Barragens), FEAB (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil); organizações e coletivos de juventude, como os diversos Coletivos de Jovens do Campo e da Cidade; entidades estudantis como as Executivas e Federações de Curso, Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE´s), Centros e Diretórios Acadêmicos, coletivos independentes de estudantes (como coletivos e espaços saúde, etc) afins de se envolverem com a construção da proposta, compreendendo sua
intencionalidade histórica, princípios e metodologia.

Os EIV´s partem também de uma metodologia própria, adaptada de métodos utilizados pelos Movimentos Sociais para compreender uma intencionalidade pedagógica que se tem para com os estagiários e seus processos de formação. Esta intencionalidade busca seguir uma coerência com o debate histórico exposto anteriormente, numa perspectiva de não somente "sensibilizar" o estudante, mas também constituir toda uma provocação e amadurecimento progressivo para que este após a vivência, no retorno para sua localidade, possa estar inserido cotidianamente na luta dos movimentos populares de cunho classista junto aos trabalhadores de nosso país.

O EIV é divido em quatro fases:

Oficinas: é a preparação dos estagiários nas suas próprias escolas, com o intuito de apresentar e explicar o Estágio, e incentivar os estudantes a participarem, para se desafiarem a descobrir novas possibilidades de compreensão e atuação na sociedade. Não é parte obrigatória do EIV, e em algumas escolas não é possível a sua realização. Dentro da perspectiva de formar os estudantes que seriam os "facilitadores" da apresentação, discussão e mobilização em cada escola, até mesmo porque temos nas "bandas de cima" do Nordeste poucos estudantes que tiveram a possibilidade de ter vivido o que é um EIV, é que estamos buscando promover para este público loco-regional o Seminário de Formação sobre os EIV´s, a acontecer em João Pessoa entre os dias 11 a 14 de setembro de 2008. Seria um potencializador para a ocorrência desta 1ª fase dos EIV´s.

Preparação: é um seminário concentrado de cinco dias em que os estagiários participam de espaços políticos, teóricos e práticos, que vão incitá-los a refletir sobre a sociedade e os valores nela presentes, e prepará-los para a fase de vivência. A metodologia utilizada é a divisão dos estagiários em brigadas, em que, coletivamente, irão realizar os debates, as reflexões e as tarefas. Esta etapa é imediatamente anterior às vivências nas áreas propriamente ditas.

Vivência: é a fase em que os estagiários vão viver, por cerca de pelo menos oito dias, com os trabalhadores rurais em alguma assentamento ou acampamento, ficando na casa de alguma família que os receberão. É importante lembrar que essa fase é caracterizada pela não-intervenção ativa, ou seja, os estagiários irão vivenciar a realidade do povo, e não interferir nela além de sua presença e de seu diálogo junto a este, não buscando aplicar as técnicas da universidade ou os seus valores culturais, políticos e sociais que não sejam daquela realidade.

Retomada e Luta: nesta fase, os estagiários voltam das áreas em que fizeram a vivência e socializam as experiências por eles passadas num caráter avaliativo e reflexivo, pensando formas de atuação na organização, enquanto juventude estudantil, na sociedade, participando de painéis, debates e atividades culturais e políticas. Construindo a mística para envolvimento nos processos de lutas dos trabalhadores após o retorno para seus locais de origem.

Ou seja, a proposta do EIV é construir um estágio que possua um caráter de mútuo intercâmbio político, cultural e profissional entre a Universidade e os Movimentos Sociais Populares do Campo e que contribua para o avanço na construção de um novo modelo de sociedade. A proposta é que nesta cerca de 15 dias a 01 mês (a depender da duração de cada EIV) que os estudantes estejam na atividade, que este possa intensamente, de diferentes formas, ressignificar nossas lutas diante de todo um processo de reconfiguração e enfrentamento que os setores mais avançados dos atuais movimentos populares tem travado no contexto de construção de uma nova sociabilidade.

3) Os Estudantes de Medicina e o Histórico de Vivências com os Movimentos Populares.


Já descrevemos diversas experiências históricas que envolveram estudantes de Medicina no trabalho de base junto ao meio popular, como a questão dos projetos de Saúde Comunitária da década de 70 e início da década de 80, a experiência das Frentes de Trabalho e outras experiência de trabalho social autônomo e transformador do movimento estudantil junto ao meio popular.

Tivemos algumas interessantes experiências que se perderam na história e precisam ser resgatadas. No 1º EIV ocorrido em Dourados-MS, foi expressiva a participação de estudantes de Medicina, engajados em todo o espírito que impulsionava o debate interno sobre as Frentes de Trabalho. No ano de 1995 tivemos a experiência de parceria entre DENEM e FEAB, que marginalmente à linha que era predominante no conjunto da gestão da DENEM da época, mas que foi bancado pela Sede Administrativa do Mato Grosso, organizou o Estágio de Vivência em Defesa da Vida nos primeiros dias de janeiro deste ano, em diversas localidades do interior da Paraíba. Tal experiência foi alicerçada a partir da síntese entre as experiências de Estágios de Vivência em Comunidades que ocorriam na Paraíba desde 1987 e dos EIV´s que eram tocados pela FEAB, cada um com sua perspectiva metodológica. Fundamental foi a mediação de importantes
parceiros, como Emmanuel Falcão e a militante estudantil de medicina do DCE-UFPB Conceição Queiroz, que pelo seu empenho possibilitaram toda esta articulação.

A pauta das Frentes de Trabalho e os Estágios de Vivências já desde o ano de 1992 não se configuravam como prioridades predominante na maioria da direção da DENEM desta época, ficando paralisada até o final da década de 90, onde com a crise que vinha passando a discussão estritamente focada no debate sobre Educação Médica que a Executiva se propunha a fazer, começa a surgir os anseios de maior penetrância de outras pautas. Importante foi a participação de estudantes como Taís Lobo, da UFC e Leila Fransciscelle, da UFSC, que no resgate do diálogo junto á Emmanuel Falcão também resgataram o acúmulo histórico que o movimento em tempos anteriores havia construído nestas questões. Incentiva diversas iniciativas pontuais e pessoais de estudantes que vem à Paraíba realizar estágios de vivência em comunidades, e a partir de uma maior diversificação da pauta da DENEM na gestão de Hêider Pinto, em 2000,
realiza-se em 2001 um grande Estágio Nacional de Vivências em Comunidades da DENEM, que aglutina também na Paraíba diversos militantes do Movimento Estudantil de Medicina, entre eles muitos novos.

A DENEM delibera no COBREM POA, em 2001 a construção da política de estágios em comunidades da Executiva, e a partir de diversas reflexões de que não adiantava só realizar vivência e se sensibilizar, deveria-se ter uma proposta concreta dos estudantes no retorno para suas localidades de poderem desenvolver ações permanentes junto com os movimentos populares locais.

Surge a partir das gestões na Assesoria de Extensão Universitária de 2001 e 2002, onde estava presente o movimento estudantil de Medicina da UFPB, a proposta de construção, além dos Estágios de Vivência em Comunidades de 20 dias, também dos ENEC´s (Estágios Nacionais de Extensão Comunitária). A idéia da Assessoria de Extensão nas gestões de Carol Amaral e André Sassi foi de sistematizarem uma metodologia de trabalho que pudesse orientar projetos de extensão junto aos movimentos populares em diversas localidades do país, onde os estudantes que tivessem realizado o Estágio de Vivência em Comunidades na Paraíba (inclusive a DENEM fechou na época uma parceria formal com a UFPB) teriam uma referência político-metodológica para se comprometerem com a estruturação destes processos.

A Assessoria de Extensão de 2002 e 2003, nas gestões de André Sassi e Adelle Nóbrega organizam na Paraíba o 1º ENEC, que durante 01 ano desenvolveu atividades nas comunidades rurais de Massangana II, Oiteiro de Miranda e Novo Salvador. A idéia deste estágio foi ter um caráter de projeto-piloto, que renderia ao final a publicação de livros (que são os livros Met-MOCI e Um Novo Caminho) que sistematizariam uma proposta de metodologia de trabalho em comunidades. Muito importante neste processo de formulação a participação de Emmanuel Falcão e do professor de Antropologia da UFPB, José Maria.

Infelizmente todo este processo de mobilização construído em 2001 já mostrava no ano de 2002 que tinha tido um certo caráter de "fogo de palha". A Assessoria de Extensão, apesar de Extensão e Educação Popular quase sempre serem frentes prioritárias no planejamento da DENEM, não conseguem em vias de fato ver suas pautas terem a devida priorização na agenda do movimento. A partir do ano de 2002 assume nacionalmente o Governo Lula, num contexto onde o movimento estudantil órfão de pautas e bandeiras com a crise e retirada da CINAEM, acaba optando por priorizar a construção da agenda política, principalmente da saúde, apontada pelo governo Lula e o Ministério Humberto Costa, com pautas como os Pólos de Educação Permanente, o estágio VER-SUS, a ANEPS, o APRENDER-SUS, a discussão sobre Serviço Civil, etc.

A proposta de casamento entre Estágio de Vivência em Comunidade (EVC) e Estágio Nacional de Extensão Comunitária (ENEC) tinha um caráter muito similar ao que a FEAB realiza até hoje entre a proposta dos EIV´s e seu Plano Nacional de Formação (PNF). A diferença é que a FEAB, que não se coloca como uma entidade representativa clássica (agrega os estudantes de Agronomia que defendem a bandeira do socialismo...é estatutariamente uma entidade que defende o socialismo), consegue hoje apesar de todo o refluxo e toda a crise dos movimentos sociais, se colocar como uma entidade que tem um interessante respaldo de base, com diversos coletivos locais assumidos como FEAB, e que consegue com autonomia contruir seus próprios processos internos de formação de quadros e militantes.

Já a DENEM vive ainda hoje toda a sua dificuldade de construir um eixo organizativo-formativo que garanta uma unidade de luta sólido da direção à base da entidade. Apesar do seu histórico, tem sentido de uma forma mais intensa as dificuldades de renovação e formação de quadros, com muitas incógnitas de qual é a sua base real, que pode contar na luta do dia-a-dia, e com crises na garantia de conseqüência às linhas e deliberações retiradas durantes os fóruns da entidade pelos CA´s, DA´s, e coletivos locais autônomos de estudantes de medicina do país, que não se referenciam em muitas localidades pela entidade nacional.

Talvez se tivéssemos apostado na perspectiva EVC-ENEC como a FEAB apostou historicamente na possibilidade EIV-PNF, as coisas poderiam ser diferentes hoje. Mas a história não é construída a partir do se...

Cabe à nova geração que tem a responsabilidade de conduzir o movimento refletir sobre a história e criticamente escolher os caminhos que buscam seguir e avançar em relação ás gerações anteriores.

A aproximação da DENEM com os EIV´s pode ser uma possibilidade histórica de resgate de algo que foi compartilhado pelo movimento estudantil de Medicina, mas que se perdeu ou encolheu no tempo, além de aprender historicamente com experiências que tem apontado avanços interessantes diante da crise práticas e valores de militância que vivemos hoje, e que são experiências concretas e já em curso. Não precisamos entrar no equívoco de muitas vezes "queremos inventar ou reinventar a roda", e não sair do lugar.

Acredito que temos muito que aprender com os EIV´s.

Espero que o texto tenha contribuído para estas reflexões.

Vinícius Ximenes M. da Rocha
Coordenação de Extensão Universitária DENEM 2004
Presidente do DCE-UFPB 2005/2006

11 de ago. de 2008

[Textos] Transnacionais estadunidenses avançam sobre setores estratégicos do Estado brasileiro.

Monsanto na USP & Halliburton na Agência Nacional do Petróleo...
por jpereira
Última modificação 06/08/2008 14:55

Transnacionais estadunidenses avançam sobre setores estratégicos do Estado brasileiro. Maior instituição de ensino firma convênio com transnacional líder no setor de transgênicos, com cláusula de sigilo; já empresa ligada à Halliburton – também dos EUA – administra o banco de dados da ANP

Transnacionais estadunidenses avançam sobre setores estratégicos do Estado brasileiro. Maior instituição de ensino firma convênio com transnacional líder no setor de transgênicos, com cláusula de sigilo; já empresa ligada à Halliburton – também dos EUA – administra o banco de dados da ANP

06/08/2008

Dafne Melo e Luís Brasilino, da redação

O jornal Brasil de Fato desta semana (ed. 284) denuncia dois acordos que colocam instituições públicas a serviço dos interesses privados. A Monsanto firmou um convênio com a Universidade de São Paulo (USP), no início deste ano, cuja versão original do contrato, revisto após pressão de professores e estudantes, submetia a USP a sigilo absoluto e a subordinava a uma lei dos EUA. Uma cláusula que permaneceu no documento, a oitava, estabelece que a Universidade e sua Fundação, a Fusp, são obrigadas a manter sigilo em relação à toda informação relacionada às atividades da Monsanto.

A parceria entre a USP e a transnacional estadunidense se insere dentro de um projeto de pré-iniciação científica para estudantes do ensino médio da rede estadual, feito também em parceria com a Secretaria de Educação do Estado. A USP disponibilizará seus laboratórios e alguns docentes que aceitem receber esses estudantes. A Monsanto financiará parte do projeto, num valor de R$ 220 mil, destinado a garantir bolsas a professores da rede estadual que acompanharão os alunos participantes. Ao todo, o projeto atingirá 500 estudantes e 60 docentes. As bolsas estudantis serão, por sua vez, financiadas pelo banco Santander, com uma verba bastante superior àquela fornecida pela Monsanto.

Para Ermínia Maricato, representante docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo no Conselho de Pesquisa da USP, o convênio com a transnacional pode prejudicar a imagem da instituição de ensino. “Não concordo que a USP assine convênio com essa empresa, contra a qual existem fatos graves”, finaliza.

Promíscuas relações na ANP

Parcerias como essa não são novidade, mas afastam instituições públicas da sociedade e a instrumentalizam para atender interesses privados. Um outro exemplo disto é o caso de outra denúncia, desta vez apresentada pelos engenheiros da Petrobras, de que a também transnacional estadunidense Halliburton controla há 10 anos o Banco de Dados de Exploração e Produção da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sem ter ganho nenhuma licitação.

O fato foi questionado, em 2004, por parecer da Procuradoria Geral da República que exigiu que os serviços prestados ao banco de dados passassem por concorrência. De acordo com currículo publicado no site da ANP, o diretor Nelson Narciso possui experiência de “24 anos em cargos de direção e gerência na Indústria de Petróleo”, sendo que o último ano antes de assumir seu atual cargo foi na Halliburton, entre maio de 2005 e junho de 2006. Narciso é o responsável pelas superintendências de Gestão e Obtenção de Dados Técnicos, de Promoção de Licitações, de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural e de Definição de Blocos. “A raposa está no galinheiro”, definiu nota emitida pela Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet). Ou seja, as informações do BDEP podem ser acessadas pela Halliburton que, além disso, está ligada ao diretor responsável pela definição dos blocos que vão a leilão.

Paulo Metri, engenheiro mecânico e conselheiro do Clube de Engenharia, informa que o BDEP contém dados sobre levantamentos sísmicos, análises e resultados de perfurações realizadas em diversas áreas do território brasileiro. “Essas informações são estratégicas, pois a partir delas é possível estimar, com maior chance de sucesso, a possibilidade de ocorrência de petróleo”, completa.

9 de ago. de 2008

[CALCS] Agenda da próxima semana

Calendários da Próxima Semana

Segunda-feira, 12:30 Reunião da Comissão de Organização da Semana de Integração
no CALPE (CED)

Terça-feria, 12:30 Reunião do CALCS
no CALCS (CFH)

Quarta-feira, 12:30 Reunião dos CAs sobre campanha pelo voto universal e pela pauta estudantil
no HALL do CFH

Quarta-feira, 12:3o CEB
no Convivência.

Sexta-feira, 18:00 Reunião de Planejamento do CALCS
sala 332 (CFH). Proposta de pauta está lá no CALCS.

8 de ago. de 2008

[MACS] Semana de Ciências Sociais da UEL

Mando em anexo a programação da Semana de Ciências Sociais da UEL. Primeiro peço desculpas por manda-lo em cima da hora, porém só conseguimos fechar a programação recentemente. Quem puder vir e participar será bem vindo.
Devido também a questão da Semana e a organização das eleições para o CA que ocorrem agora em agosto também, não participamos ativamente dos debates da lista. Porém, estamos acompanhando as discussões, talvez um pouco por fora, por conta de não termos conseguido mandar alguem para o ENECS. Estamos também começando as discussões sobre o ENADE por agora. Estávamos discutindo a questão do adesivo, se usaríamos o do CONECS ou um especifico dos cursos da UEL. Para isso precisaríamos saber mas sobre a formação do CONECS, tem estatuto? quais são as propostas? etc. Quem puder nos passar agradeço.
Marcos Chagas
Ciências Sociais UEL

SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAS
“ATUAÇÃO DO CIENTISTA SOCIAL NA ATUALIDADE”
DE 11/08/08 A 15/08/08

(11/O8 – segunda-feira)
18h: Voz e Violão Larissa & Marcos (MPB) “Quadrado” do CCH
19h 30m: MESA DE ABERTURA – Anfiteatro Maior do CCH - “A Formação do Cientista Social na Atualidade” Conferencistas: Profº César Augusto de Carvalho (UEL) e Profª. Ana Cleide Chiarotti Cesário (UEL), Profº João Valentin (UEL) Mediador: Simone Wolff (UEL)

(12/08 terça-feira)
9h às 12h: OFICINA – Sala de Eventos - CCH - “Relato de experiências – Oficio do Antropólogo” Coordenadores: Profº Celso B. de Menezes (UEL) Profº João Valentin (UEL) Profª Leila S. Jeolás (UEL) Marlene de Oliveira (Prefeitura de Londrina)
14h às 16h: GT 1 (sala 103-CCH)
16h às 18h: GT 2 (sala 103-CCH)
18h: Teatro do Oprimido “Buraquinho” do CCH
19h 30m: Anfiteatro Maior do CCH - Mesa: “Oficio do antropólogo” Conferencista: Eliane Amorim Mediador: Profª Deise Maia (UEL)

(13/08 quarta-feira)
9h às 12h: OFICINA – Anfiteatro Maior do CCH - "Aspectos sócio-políticos do capitalismo neoliberal no Brasil" Coordenadores: Profº Eliel Machado (UEL) e Profº Sávio Cavalcante (UEL)
14h às 16h: GT 3 (sala 457 - CESA)
16h às 18h: GT 4 (sala 457 – CESA )
14h: Discussão Grade Curricular UEL (Sala 458 – CESA) Coordenador: Felipe
18h: Coral da UEL Anfiteatro Maior do CCH
19h 30m: Anfiteatro Maior do CCH - Mesa: “Oficio do Cientista Político” Conferencista: Profº Jair Pinheiro (UNESP) Mediador: Profº Sávio Cavalcante (UEL)

(14/08 quinta-feira)
9h às 11h: OFICINA – Anfiteatro Maior – CCH - “Relatos de experiência: as muitas atuações do Sociólogo” Coordenadores: Profª Nilda Rodrigues de Souza
14h às 16h: GT 5 (sala 457 - CESA)
16h às 18h: GT 6 (sala 457 - CESA)
14h às 17h30m: Debate: Chapas CA – Gestão 2008/2009 - Anfiteatro Maior do CCH
19h 30m: Anfiteatro Maior do CCH - Mesa: “Oficio do Sociólogo” Conferencista: Profº Ruy Braga (USP) e Profº Ronaldo Baltar (UEL)

(15/08 sexta-feira)
14h às 17h30m: OFICINA – Anfiteatro Maior do CCH - “Troca de Experiências de Ensino de Sociologia”, Coordenador: Profª Ângela M. S. Lima
18h: Show com banda - “Gramado” do CCH
19h 30m: Anfiteatro Maior do CCH - Oficina: Grade Curricular do Curso de Ciências Sociais da UEL Profª Ileizi Silva, Profº Celso B. de Menezes, Profª Ana Maria Chiarotti

7 de ago. de 2008

[Curso] e Oficinas de arte do DAC

CURSOS E OFICINAS DE ARTE DO DAC
SEGUNDO SEMESTRE DE 2008

Inscrições:
Local: Igrejinha da UFSC - Praça Santos Dumont, 117 – Trindade
Período: de 1º a 08 de agosto de 2008, das 9 às 18 horas

Informações:
(48) 3721-9348 e 3721-9447 www.dac.ufsc.br

Não será cobrada mensalidade, apenas uma taxa de inscrição por curso/oficina no valor de R$20,00 (material não incluso).

TEORIA MUSICAL (Nível I)
Iniciação à linguagem musical. Leitura de partitura com exercícios teóricos e práticos. Exercícios de percepção melódica e rítmica.
Ministrante: Alexandre Pereira
Horário:
Turma 1 - (terças-feiras) de 12 de agosto a 28 de outubro, das 18h às 19h
Turma 2 - (quintas-feiras) de 14 de agosto a 30 de outubro, das 17h às 18h
Carga horária: 12 horas
Número de vagas: 20
Local: Igrejinha da UFSC

TEORIA MUSICAL (Nível II)
Leitura de partitura com exercícios teóricos e práticos. Exercícios de percepção melódica e rítmica. Escalas e formação de acordes.
Ministrante: Alexandre Pereira
Horário: (quintas-feiras) de 14 de agosto a 30 de outubro, das 18h às 19h
Carga horária: 12 horas
Número de vagas: 20
Local: Igrejinha da UFSC


OFICINA DE VIOLÃO CLÁSSICO (com Roberto Rezende)
(iniciantes e intermediário, a partir de 15 anos)
Horário: (sextas-feiras) a partir de 15 de agosto
Turma I - das 14 às 15h30
Turma II - das 15h30 às 17h
Número de Vagas: 15 por turma
Local: Igrejinha da UFSC


ATIVIDADES MUSICAIS PARA PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON
Aberto à comunidade, visa proporcionar às pessoas com doença de Parkinson, atividades musicais para melhora da coordenação motora, dicção e a expressão oral, capacidade respiratória, diminuir os níveis de stress, potencializar a sociabilização e a qualidade de vida. Contatos diretamente com a ministrante pelo fone do DAC.
Ministrante: Miriam Moritz (musicoterapeuta)
Horário: (segundas-feiras) das 15h às 16h
Local: Igrejinha da UFSC

CANTO CORAL
Aberto à comunidade, o Coral da UFSC ensaia as terças e quintas-feiras das 20 às 22 horas. O repertório é formado de MPB. Dentre as atividades do grupo está o projeto "O corpo na música, a música no corpo", que visa proporcionar aos participantes do Coral da UFSC e do grupo de dança do CDS a integração entre música e dança através do canto e de práticas expressivo-corporais. As inscrições são feitas de acordo com as vagas disponíveis, através de ficha disponível no link do coral no site do DAC.
Regente: Miriam Moritz
Local: Igrejinha da UFSC


O CORPO NO CANTO
(Atividade do Arte na Escola para professores da rede de ensino ou alunos de licenciatura)
Desenvolvimento da consciência do corpo no canto: o espaço que ocupa seu eixo, equilíbrio e expressividade. O canto envolvendo a memória individual ecoletiva, os afetos, o ambiente e o universo ao qual a canção se refere.
Ministrante: Ive Luna
Horário: (quartas-feiras) de 13 de agosto a 15 de outubro, das 9h às 12h
Carga horária: 30 horas
Número de vagas: 20
Local: Teatro do DAC


HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR
(Do Choro ao Clube da Esquina, Do Blues Rural ao Free Jazz)
Apreciações musicais para melhor compreensão do surgimento destes gêneros musicais, dentro dos seus respectivos contextos históricos.
Ministrante: Alexandre Pereira
Horário: (terças-feiras) de 12 de agosto a 28 de outubro, das 19h às 19:50h
Carga horária: 12 horas
Número de vagas: 20
Local: Sala 1 - Casa do Divino


CANTO EM GRUPO
Aberto à comunidade, com o objetivo de possibilitar a iniciação voltada à técnica do canto popular em grupo. Inscrições no início do ano através de ficha disponível no link do coral no site do DAC.
Ministrante: Miriam Moritz
Horário: (terças-feiras) das 19h às 20h
LOCAL: Igrejinha da UFSC


EXPRESSÃO GRÁFICO-VISUAL PARA MULTIPLICADORES
(Atividade do Arte na Escola para professores da rede de ensino ou alunos de licenciatura)
A expressão gráfico-visual como campo da afetividade. Necessidade, imaginação, criação e expressão gráfica. Expressão gráfica, auto-expressão e identidade. Criação e expressão para inclusão social no mundo do trabalho. Estudo prático para o desenvolvimento da expressividade pessoal.
Ministrante: Prof. Richard Perassi Luiz de Sousa
Horário: (quartas-feiras) de 1º a 29 de outubro, das 14h às 17h
Carga horária: 20 horas
Número de vagas: 20
Local: Sala 1 - Casa do Divino


PERSPECTIVA NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
(Atividade do Arte na Escola para professores da rede de ensino ou alunos de licenciatura)
Leituras de paisagens e arquitetura nas Histórias em Quadrinhos. A visão em perspectiva: central, oblíqua e aérea. Diferentes planos pictóricos. Exercícios e aplicações.
Ministrante: Mário César Coelho
Horário: (sextas-feiras) de 15 de agosto a 12 de setembro, das 14h às 18h
Carga horária: 20 horas
Número de vagas: 20
Local: Sala 1 - Casa do Divino


RELEMBRANDO HISTÓRIA DA ARTE
Atividade do Arte na Escola para professores da rede de ensino ou alunos de licenciatura)
Recordar a evolução da arte com abordagem sobre pintura, arquitetura eescultura nos diferentes movimentos artísticos da história. Adquirir senso crítico e aprimorar a sensibilidade criativa.
Ministrante: Maria Regina Ziegler de Castro
Horário: (sextas-feiras) de 10 de outubro a 7 de novembro, das 8h30 às 11h30
Número de vagas: 20
Local: Casa do Divino - Sala 1


FIGURAS DA MAGIA DO BARRO
(Atividade do Arte na Escola para professores da rede de ensino ou alunos de licenciatura)
Técnicas de produção de cerâmica figurativa. Desenvolvimento do potencial para atividades de artesão, da criatividade e do autoconhecimento pessoal.
Ministrante: Tânia Regina Inácio Fernandes
Horário:(quintas-feiras) de 14 de agosto a 30 de outubro, das 14h às 17h
Carga horária: 36 horas
Número de vagas: 10
Local: Casa do Divino - Sala de cerâmica


IMAGENS VISUAIS NO CONTEXTO DO DRAMA
(Atividade do Arte na Escola para professores da rede de ensino ou alunos de licenciatura)
Investigação e exploração da imagem visual (pinturas, fotografias, mapas e documentos impressos) na construção da narrativa dramática. Imagens visuais associadas a objetivos expressivos (criar significância, autenticidade, tensão) e a objetivos instrumentais (introduzir informações, focalizar a atenção, reduzir o ritmo da criação). Liminalidade. Re-significação. Interfaces.
Ministrante: Biange Cabral
Horário: (segundas-feiras) de 25 de agosto a 27 de outubro, das 14h às 17h
Carga horária: 30 horas
Número de vagas: 20
Local: Teatro do DAC


RECREAÇÃO E LAZER
Os cursos são oferecidos a escolas, associações comunitárias ou grupos de no mínimo, 10 pessoas que, durante um encontro de 03 horas, recebem orientações sobre como organizar um evento recreativo e aprendem a confeccionar brinquedos com sucatas e outros materiais alternativos para recreação, como bolinha de sabão e tintas artesanais. O curso se
completa com a realização do evento recreativo na comunidade.
Ministrante: Rose Mery de Lima
Carga horária: 20 horas
Número de vagas: 20 - Horário: Com agendamento


OFICINA DE MANDALAS
Produção de mandalas, estimulando a criatividade e o auto-conhecimento, através do entendimento da simbologia sagrada destas, valendo-se de técnicas de desenho e pintura. (Dirigido à comunidade do Campeche)
Ministrante: Jair dos Santos
Local: Biblioteca Livre do Campeche
Número de Vagas: 12
Inscrições na biblioteca ou pelo e-mail mosteirodapaz@hotmail.com


PINTURAS ESPECIAIS PARA PESSOAS ESPECIAIS
Fazer da arte um instrumento de exercício dos processos cognitivos superiores a pessoas especiais que são excluídas do processo educativo nas mais diversas modalidades de ensino.
Ministrante: Rose Mery de Lima
Horário: (quartas-feiras) das 14h às 16h30
Carga horária: 54 horas
Número de vagas: 05
Início: 13 de agosto
Local: Casa do Divino - Sala de cerâmica


GRUPO DE ESTUDOS
(Atividade do Arte na Escola para professores da rede de ensino)
Proposta de trabalho do Arte na Escola - Pólo UFSC com o tema 'A práxis como fundamento'. Reflexões teóricas e experimentações nas diversas áreas artísticas, possibilitando oficinas, cursos e viagens de estudos que serão definidas pelos integrantes do grupo.
Encontros semanais as sextas-feiras das 9h às 11h30, a partir de 8 de agosto.
Local: Casa do Divino - Sala 3


FIGURINO PARA TEATRO E CINEMA (aperfeiçoamento)
Especificações técnicas e equipe; desenvolvimento histórico e social da vestimenta; matéria prima e iconografia têxtil; indumentária artística ocidental em todos os tempos; a comédia del'Arte.
Ministrante: Lou Hamad
Horário:(terças-feiras) das 14h às 17h
Início: 12 de agosto
Número de vagas: 10
Local: Casa do Divino - Sala 1


FIGURINO PARA COMUNIDADE (a ser definida)
Especificações técnicas e equipe; desenvolvimento histórico e social da vestimenta; matéria prima e iconografia têxtil; indumentária artística ocidental em todos os tempos; a comédia del'Arte.
Ministrante: Lou Hamad


CONSTRUINDO HISTÓRIAS NO TEATRO
Aberto à comunidade, para interessados a partir de 18 anos. O foco de pesquisa do projeto é experimentar as diferentes formas de produção da narrativa cênica a partir da montagem de leituras performáticas, intervenções cênicas e peças teatrais. O grupo de teatro O`Gia, faz parte do projeto e está apresentando a peça “O Santo e a Porca” de Ariano Suassuna, no Teatro da UFSC e em outros espaços, com agendamento.

OFICINA PERMANENTE DE TEATRO
Disciplinas seguindo a metodologia “De como ser para interpretar um outro ser”, incluindo História do Teatro, interpretação, técnicas corporais e vocais, estudo da história do figurino, confecção e manipulação de títeres, montagem. Alguns egressos da oficina podem participar do Grupo Pesquisa Teatro Novo.
Ministrantes: Carmen Fossari (Coordenadora), Lou Hamad, Sérgio Bessa e outros profissionais convidados.
Horários:(terças e quintas-feiras) das 19h às 22h
Local: Teatro da UFSC


OFICINA DE TEATRO PARA ADOLESCENTES
Para jovens da comunidade, na faixa etária de 13 a 20 anos. Esta oficina prepara o adolescente para o jogo teatral visando à montagem de peças teatrais que são apresentadas em Escolas Públicas de Florianópolis e do Estado, em eventos culturais e para a comunidade em geral.
No segundo semestre de 2008, estará apresentando "A Maldição do Vale Negro" de Caio Fernandes de Abreu, com agendamento para escolas públicas de Florianópolis.