No próximo dia 30 de abril (sábado) associações de bairros, movimentos sociais e sindicatos realizam um ato de protesto no Estreito, com concentração na Praça Nossa Senhora de Fátima, a partir das 9 horas. O Ato pedirá a reabertura do Hospital Florianópolis 100 SUS%, além de comemorar o dia dos trabalhadores (1º de maio). O Hospital Florianópolis está funcionando de forma precária desde que iniciaram as reformas no prédio.
Todos os prazos estabelecidos pela Secretaria Estadual da Saúde, desde que iniciaram as obras, não estão sendo cumpridos. No início, eram só reformas na cozinha, no piso inferior, depois passou para o segundo piso, a emergência, e então, no início desse ano, o HF praticamente fechou. Hoje o Hospital está funcionando precariamente, com o atendimento reduzido e uma emergência improvisada.
Antes o Hospital Florianópolis atendia com 80 leitos. Hoje atende com 6 leitos. Segundo as declarações do próprio governador do Estado na imprensa, o HF será entregue para uma Organização Social (OS). O que significa a privatização do Hospital, que não mais atenderá 100% SUS e passará a atender através de convênios privados, reduzindo ainda mais as vagas e o atendimento para a população já tão carente de saúde.
Antes da reforma, os serviços de laboratório, nutrição e lavanderia já haviam sido terceirizados, reduzindo a qualidade no atendimento à população. As entidades que estão organizando o Ato conclamam a todos a participarem da manifestação para garantir a reabertura do Hospital 100% SUS. A vitória desta luta é fundamental para fortalecer a luta contra a privatização da saúde no estado.
O que: Ato pela reabertura do Hospital Florianópolis 100% SUS
Quando: 30 de abril/2011 (sábado)
Horário: a partir das 9 horas
Local: Praça Nossa Senhora de Fátima (Estreito)
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence."
Bertold Brecht