14 de abr. de 2010

[Textos] Estudantes de cinco cursos da UFMT entram em greve

Galera, esses são os links das materias que sairam na imprensa
em anexo segue a carta manifesto



13/04/2010 - 13h45
Estudantes de cinco cursos da UFMT entram em greve
Redação 24 Horas News
As greves estudantis estão de volta na Universidade Federal de Mato Grosso. Na segunda-feira à noite, alunos  de cinco cursos do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) decidiram paralisar em protesto contra falta de professores e estrutura caótica nos cursos e campus da próprio instituição. Os alunos estão questionando também a redução do tempo de pesquisa para os professores.A greve, segundo Daniel Bretãs, coordenador do Diretório Central de Estudantes (DCE),  é por tempo indeterminado. A sede do ICHS está fechada e a entrada e saída de pessoas controlada pelos estudantes. Cerca de 50 alunos montaram acampamento no local e prometem resistir.
Os cursos que paralisaram são Geografia, História, Serviço Social, Ciências Sociais e Filosofia. Bretas informou que a mobilização dos estudantes, revoltados com as péssimas condições de aprendizado e sem uma resposta adequada por parte da direção da UFMT, já conta com a adesão de outros cursos, como Pedagogia e Letras. “Todos sofrem com essa situação” – disse. Ele enfatizou que o movimento também protesta contra a Reforma Universitária, o REUNI, aprovada em 2007, que promove o sucateamento das universidades públicas para favorecer o ensino pago.
A pauta de reivindicações dos grevistas já está de posse da reitora Maria Lucia Neder. Eles se encontraram pela manhã, mas não houve avanço nas negociações. “A conversa é sempre a mesma” – disse.
A principal pauta de reivindicação dos alunos é quanto a falta de professores. O coordenador do DCE informou que tão logo teve início o processo de mobilização a UFMT abriu contratação para professores substitutos e, posteriormente, para efetivos. Porém, todos para novos cursos. “Temos uma carência enorme de profissionais” – disse. Além disso, os alunos reclamam de goteira nas salas de aula e outros departamentos do ICHS. A biblioteca setorial, por exemplo, até hoje não tem licros catalogados. E o que é pior: há infiltração que coloca em risco todo o Acervo Rubens de Mendonça, um dos mais ilustres cuiabanos.
Consta ainda da pauta de reivindicações a implantação de uma  creche universitária para atender as mães que não tem onde deixar seus filhos para freqüentar a universidade. Os filhos não podem entrar em sala de aula. Os estudantes do ICHS questionam ainda os investimentos de R$ 2 milhões programados para mudar a segurança do campus. “Nada vai ser alterado e é um dinheiro a ser jogado fora” – disse o estudante.

[Textos] Sobre o texto sobre o processo de bolonha


Escrito por LCT/BÉLGICA    Qua, 24 de Fevereiro de 2010 23:30 No horizonte do reinício do ano acadêmico de setembro de 2010, a fusão das universidades católicas na Comunidade Francesa da Bélgica será efetiva. A atual Universidade Católica de Lovaina (UCL), as Faculdades Universitárias Notre Dame da la Paix (FUNDP), as Faculdades Universitárias Saint- Louis (FUSL) e as Faculdades Universitárias Católicas de Mons (FUCAM) desaparecerão em favor da "UCLouvain". Quais são as causas e os objetivos deste processo? Que futuro traz isso para nós estudantes e trabalhadores das universidades, nos próximos anos?


Esta fusão é uma etapa complementar no aprofundamento do processo de Bolonha na Bélgica. Organizada em escala mundial [1] - pela OMC e a UNESCO - e européia - pelo conjunto dos governos que participam do Conselho Europeu - esta reforma tem por objetivo liberar o setor do ensino superior, criando as condições para a instauração de um mercado de ensino e pesquisa. Isso passa pela instauração dos ciclos "bacharelado- mestrado- doutorado" (3-5-8) e de documentos comprobatórios de cursos no conjunto das universidades européias pelo sistema ECTS (European Credit Transfer System). Assim os diplomas se tornam equiparáveis, como produtos em um mercado. Este processo implica no reconhecimento de uma quantidade crescente de formações do setor privado e a profissionalizaçã o dos diplomas, paralelo à dependência do ensino e da pesquisa aos investimentos privados.

Por que as universidades se fusionam na Europa?

No marco da instauração de um "livre-mercado" capitalista, as universidades reagem como empresas em competição. A fusão denuncia a necessidade das universidades, de ganhar uma posição dominante ante seus novos competidores. Mas sabemos que é uma conquista sem fim: há muitos convocados, mas poucos cargos! Como consequência, em termos de França, prevê-se que somente uma pequena dezena de "pólos de excelência" surgirá dos processos de fusão, contra 84 universidades hoje. As faculdades que não chegarem a atrair suficiente financiamento privado se verão cada vez mais com financiamento insuficiente, dotadas de uma infra-estrutura deteriorada, e desvalorizadas em relação a estes "pólos de excelência", com mensalidades exorbitantes, elitistas e "rentáveis", à imagem do atual mercado da educação anglo-saxão.

Como isso será operado?

Com a finalidade de ganhar esta posição dominante no mercado, a tarefa dos Conselhos de Administração (onde ocupam cadeira majoritária a equipe de reitores e os "membros externos") consiste em otimizar o poder de atração e a competitividade das empresas universitárias. Para os estudantes e os professores, isso consiste em ver a educação passar de um papel de serviço público ao de uma empresa em busca de lucro.

Poder de atração em primeiro lugar. Esta "excelência" acadêmica é buscada com a finalidade de atrair "a elite européia quanto ao ensino e a pesquisa", pessoas que por suas contribuições financeiras e suas publicações farão subir a nota da universidade nas classificações internacionais (rankings), tornando-se assim atraentes para o investimento das empresas privadas. Os capitalistas precisam, especialmente em período de crise econômica, de setores onde investir, onde fazer frutificar seu dinheiro. Querem assim que o ensino possa ser um lugar de investimento como outro qualquer. Graças a isso, têm também a oportunidade de formar e recrutar diretamente seus futuros quadros (por exemplo, a cátedra PriceWaterhouseCoop er em direito fiscal na UCL, uma empresa que defende os presentes à patronal por "interesses nacionais").

Para o conjunto dos estudantes, isso vem acompanhado do aumento do custo do ensino, da comercializaçã o dos programas de curso ou inclusive sua amputação ou sua supressão. Trata-se também de aumentar a organização da divisão social do trabalho entre os estudantes titulares de bacharelados que são preparados para uma profissão, para os quais a direção confiará tarefas subalternas na produção, e os estudantes titulares de curso de pós-graduação, raros e caros, os futuros quadros. A empresa-universidad e, por sua vez, financeiramente autônoma e submetida à concorrência em escala européa [2], não chega a garantir sua competitividade mediante unicamente o financiamento público por estudante, que por outro lado está baixando constantemente. Para ser "competitiva" , não pode, portanto, prescindir de financiamento privado.

Falando de competitividade, trata-se de aumentar o número de clientes, a "quota de mercado" da empresa. Neste caso, os estudantes das FUNDP, FUSL e FUCAM permanecerão na UCL e não irão "para a concorrência" (ULg, ULB). Trata-se também de aumentar o ritmo de trabalho dos pesquisadores (avaliando- os, sancionando- os e diminuindo a duração de seu contrato) e de pôr suas publicações em comum na nova universidade fusionada com o fim de subir nas classificações e sentar assim sua imagem de marketing como empresa líder.

A este respeito, constatamos que as primeiras iniciativas postas em prática pela Coordenação Projeto Lovaina (CPL) são as de "imagem-marketing" , "ensino" (que inclui as estratégias de contratação e a campanha de comunicação com destino aos estudantes secundaristas) e "relações internacionais" .

As conseqüências em longo prazo deste processo?

Para enfrentar a concorrência no mercado da formação, as universidades recorrem a um método muito conhecido na economia capitalista: a concentração de capital por fusão ou aquisição. Esta última opção foi utilizada, por exemplo, na compra do Departamento de Meio Ambiente da Universidade da Califórnia de Berkeley pela British Petroleum. Na Bélgica, assiste-se em primeiro lugar a um fenômeno de fusão. Estes dois processos são sempre acompanhados de uma "reestruturaçã o". Em primeiro lugar a direção impõe uma "racionalizaçã o" da oferta de formação a raiz das exigências de "rentabilidade" , que abre as portas para uma supressão de cursos (hoje principalmente em ciências humanas), de ciclos (por exemplo, os cursos de estudos clássicos e sociologia nas FUNDP, em 2004) e de faculdades (por exemplo, o Instituto de Ciências Filosóficas da UCL, onde o ensino estava vinculado à faculdade de Artes e Letras em 2009 enquanto a pesquisa seguia sendo autônoma). Estes ataques contemplam em primeiro lugar as formações julgadas incompatíveis com as "oportunidades do mercado" pelos investidores públicos ou privados: as ciências humanas e sociais, a pesquisa básica não diretamente "valorizável" , etc. Esta "racionalizaçã o" conduzirá, em paralelo, a uma especialização de cada área, vinculada às solicitações da patronal local [3]. O objetivo é realmente de permitir "economias em escala graças a uma otimização dos meios".

Do mesmo modo, prevê-se uma supressão de postos na estrutura administrativa, já sobrecarregada em cada área, bem como no pessoal de ensino e de pesquisa. Por outro lado, a prioridade dada à pesquisa conduz inevitavelmente a uma redução do financiamento e dos postos atribuídos aos cursos. Concretamente, o acompanhamento dos cursos do primeiro ciclo, já insuficiente, vai piorar ainda mais. Em geral a oferta de cursos tende a uma concentração em diferentes programas e à diluição dos mesmos: atualmente são oferecidos 12 cursos por ano ao invés de 16, sem aumento do acompanhamento. Como dizem agora abertamente alguns professores: "o ensino é a gata borralheira da divisão de ensino/pesquisa" .

Por último, inevitavelmente, este processo combina-se com uma perda de autonomia das áreas e uma concentração do poder nas mãos da burocracia central do Conselho de Administração da universidade fusionada, que se aproveita da fusão para abrir-se amplamente à participação de "membros externos", os quais por sua vez também se esmeram em cuidar da defesa dos interesses particulares dos benfeitores privados [4].

Unifiquemos as lutas

Frente a isso, não temos outra alternativa que a de nos unir, estudantes e trabalhadores universitários, em uma luta comum para exigir do Governo o orçamento adequado com o fim de garantir a universidade pública e gratuita, contra todo financiamento e controle privado, bem como a retirada imediata da reforma de Bolonha que constitui um ensino em duas velocidades. Para isso devemos lutar em primeiro lugar por nossa liberdade de organização e por uma democracia real, tanto em nossos órgãos de Conselho como em nossos sindicatos.

Por último, o movimento dos estudantes e trabalhadores universitários não poderá obter vitórias duradouras se não se unificar com as lutas em curso contra os mesmos interesses que atualmente destroem a universidade pública: a destruição de todos os demais serviços públicos - correios, ferrovias, saúde... - e os ataques patronais às medidas de amparo devido à crise.

- Por uma universidade gratuita, laica, pública e popular!
- Retirada imediata do processo de Bolonha e de todos os planos de destruição dos serviços públicos!
- Organizemos nossa luta pela democracia básica e a independência de classe!
- Estudantes e trabalhadores, a luta é uma só!

[ME] Informativo Anel

Informativo n° 3
Comissão Executiva Nacional da ANEL
8 de abril de 2010

(11) 31077984

Este informativo tem o objetivo de reproduzir as deliberações da última reunião da Comissão Executiva Nacional da ANEL, ocorrida no dia 28 de março, no Rio de Janeiro. Reproduziremos aqui também as definições da reunião da Coordenação Nacional da Conlutas acerca da participação do movimento estudantil em seu Congresso.

Pauta do informativo:
1)    Novo ENEM
2)    Tese e contribuição ao Congresso da Classe Trabalhadora
3)    Planejamento da CEN
4)    Congresso da Conlutas


1)    Novo ENEM

a – A discussão reafirmou a opinião da ANEL acerca do caráter do projeto. Também apontou que a crise na qual se encontra o SISU/Novo ENEM, atualmente, afirma a insuficiência e incapacidade logística de aplicação de um projeto que prevê a ampliação das verbas para criar as condições para a mobilidade estudantil proposta.

b – Diante disso, reafirmou-se a importância de a ANEL entrar a fundo nesse debate para se contrapor às posições do Ministério da Educação e de seus representantes no movimento estudantil. Assim, foram encaminhadas algumas iniciativas a serem tomadas nas escolas e universidades do Brasil.

c – É muito importante que nas Universidades em que esse debate está sendo feito nos Conselhos Universitários, haja iniciativas da ANEL, através dos membros estudantis nos Conselhos, propondo a não adesão ao projeto.

d - Algumas universidades aderiram globalmente, outras não, mas independente do grau de comprometimento da universidade com o projeto, é necessário que se haja a intervenção da ANEL colocando que a crise do projeto revela não apenas incompetência, mas também a insuficiência de um projeto que se preocupou com números e não com a qualidade do ensino e com uma real democratização do acesso.

e – É muito importante que as escolas secundaristas também sejam envolvidas nas mobilizações, atos e intervenções nos Conselhos, pois são os estudantes secundaristas que estão vendo o sonho de entrar em uma universidade pública ficar mais distante.

f - Diferente do que alardeou o governo, o novo ENEM está distanciando os estudantes das universidades e é muito lamentável que em um país em que apenas 3% dos jovens de 18 a 24 anos estão nas universidades públicas, haja um projeto que deixa mais de 7 mil vagas ociosas nas universidades federais pelo país.

2)   Tese e contribuição da ANEL ao Congresso da Classe Trabalhadora

a – Foi definida a incorporação da ANEL na tese “Avançar na unidade para fortalecer as lutas da classe trabalhadora”, que defende a incorporação do movimento estudantil e dos movimentos de luta contra a opressão na nova central a ser fundada no Congresso de unificação.

b – Também foi definida a elaboração de uma  contribuição em conjunto com o ANDES para apresentar ao Congresso de unificação, abordando o debate sobre a Educação no neoliberalismo e a necessidade da luta e da organização conjunta de professores, funcionários e estudantes.

3)   Planejamento da CEN ANEL

Segue abaixo o planejamento que aprovamos na reunião. Em breve publicaremos a avaliação política que fez chegar a essa definição do calendário, para auxiliar o debate nas entidades.

Importante que todas as ANEL dos estados intervenham nos processo de mobilização que estão se desenvolvendo não apenas nas universidades e escolas, como também das categorias organizadas, como é o caso da greve dos professores em São Paulo e em outros estados, como Minas Gerais, Paraíba, etc.

Abril:
- Mês de eleição dos delegados à Assembléia Nacional da ANEL, ao Congresso da Conlutas e definição dos observadores ao Congresso de unificação. Temos de trabalhar para combinar e unificar ao máximo esses processos.
- (Março e Abril): Período de realização das Assembléias Estaduais da ANEL.
- 1º de Abril: abre período de eleição dos delegados ao Congresso da Conlutas e definição dos observadores ao Congresso de unificação.
- Semana de 12 a 16 de abril – Realização de Pedágios em todo o país como parte da campanha financeira pra os Congressos do meio do ano

Maio:
- Aprofundar a movimentação financeira para pagamento das taxas ao Congresso
- 1º de maio: soltar uma declaração política sobre o dia e participar nos atos do dia de luta do trabalhador em todo o país.
- 02 de maio: II Assembléia Nacional da ANEL, no Rio de Janeiro.
- 10 de maio: soltar uma declaração política da ANEL sobre o Maio francês e, aonde for possível realizar atividades da ANEL sobre o tema.
- 16 de maio: encerra o período de eleição dos delegados ao Congresso da Conlutas.
- 20 de maio: prazo para pagamento da taxa do Congresso da Conlutas e do Congresso de unificação.

Junho:
- 03 de Junho: Encontro do Movimento Mulheres em Luta da Conlutas, em Santos/SP.
- 03 e 04 de Junho: Congresso da Conlutas, em Santos/SP.
- 05 e 06 de Junho: Congresso de unificação, em Santos/SP.

4)   Congresso da Conlutas

ATENÇÃO!
O CREDENCIAMENTO DAS ENTIDADES OU OPOSIÇÕES DO MOVIMENTO ESTUDANTIL AO CONGRESSO DA CONLUTAS DEVERÁ SER FEITO A PARTIR DO DIA 12 DE ABRIL ATRAVÉS DO SITE: www.congressodaconlutas.org.br

ATENÇÃO NOVAMENTE!
DEFINIDO OS CRITÉRIOS DE ELEIÇÃO DOS DELEGADOS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL AO CONGRESSO DA CONLUTAS

Reproduzimos aqui a parte do regimento do Congresso da Conlutas, votado na última reunião da Coordenação Nacional da entidade:

“Organizações do movimento estudantil:
Os DCEs, CAs, DAs e Grêmios Estudantis poderão eleger delegados ao II Congresso Nacional da Conlutas, na proporção indicada abaixo, 1 delegado para cada mil estudantes representados, sem fração, de acordo ao número de estudantes matriculados no curso (caso do CA ou DA) ou na escola (caso do Grêmio ou DCE). Da mesma forma, caso a direção da entidade se negue a convocar assembléia, a Oposição poderá fazê-lo. Neste caso, o número de delegados será estabelecido pelo percentual de votos obtidos pela Oposição na eleição da entidade estudantil, em relação ao total de estudantes matriculados no curso ou escola. Não poderá haver duplicidade de representação.
Se a eleição ocorrer pelo DCE ou Grêmio deverá ser contabilizado o número de estudantes na base da entidade e aplicar o critério. Exemplo: em uma Universidade com 10 mil estudantes na base, poderá se eleger 10 delegados.
Se a eleição ocorrer pela Oposição deverá ser contabilizado o número de estudantes representados na base pelo percentual de votos obtidos pela Oposição. Exemplo: em uma Universidade com 20 mil estudantes em que a Oposição obteve 25% dos votos na última eleição, pode-se eleger 5 delegados, representando uma base de 5000 estudantes.
Nas Universidades em que a eleição se der por uma das formas acima, não poderá haver eleição pelos CA’s ou DA’s, para que não haja duplicidade de representação.
Em caso contrário, a entidade de base (CA ou DA) poderá eleger delegados, aplicando-se o mesmo critério da entidade geral (DCE), respeitando o número de estudantes da base do Curso representado.
TABELA COM EXEMPLOS:
Até 1999 estudantes na base – 1 delegado
De 2000 até 2999 estudantes na base – 2 delegados
De 3000 até 3999 estudantes na base – 3 delegados
De 4000 a 4999 estudantes na base – 4 delegados
E assim por diante...
A representação estudantil não poderá ultrapassar a cota de 10% do total de delegados credenciados ao Congresso. A Comissão Organizadora informará o total de delegados inscritos de todos os setores quando do fechamento do credenciamento (20 de maio) e, sendo necessário, a representação estudantil deverá se reunir para definir quais serão os/as delegados/as que exercerão o direito de voto nos grupos e plenárias do II Congresso. Os demais eleitos, que não forem indicados como delegados plenos, poderão se credenciar como observadores.” 

[MACS] Relatoria da Reunião Pré-ERECS UEL

boa tarde pessoal,
pauta da ultima reunião:
- fazer uma relatoria sobre o erecs(pode ser o pre-projeto) junto ao c.a. de historia, pois eles estão interessados em ajudar;
- avisar o pessoal que vem para o pré-erecs que é preciso trazer colchão e roupa de cama, pois o alojamento será nas republicas;
- pedir oficio para a Nelseli para encaminhar à APP, para pedir espaço para realizar as reuniões do pré-erecs ( foi pedido hoje 14-04, vou buscar hj a noite ou amanha cedo);
- avisar também para os alunos de outras universidades que a comida não é responsabilidade da UEL, mas podemos arrecar no dia dinheiro para fazer almoço na casa de alguém, ou indicaremos lugares para comer;
- levar o pré-projeto para o colegiado(larica) e departamento(vanessa), e hj como tenho que avisar sobre a semana de sociais para a Deise vou deixar um com ela. E entregar um para o Baltar, pois precisamos da ajuda dele para encaminhar para o CEFE;
- fazer mais cópia do projeto(isso foite feito hoje, e as cópias estão comigo);
- Passar essa pauta para o pessoal do c.a. de ciencias sociais, e colocar em pauta na reunião de c.a. sobre a fazer as canecas para o erecs, propor para deixar esse semestre para o erecs e no outro para o pessoal do c.a.;
- outra proposta é pedir para o Marcos e Thati fazer uma camisita com a palavra AJUDA, pois devemos identificar algumas pessoas para ajudar no erecs, caso alguem precise de uma informação, ou se aconteceu algum problema, já sabe a quem procurar;
- Como o pessoal da noite não está sabendo de todos os procedimentos do erecs, marcamos para sabado dia 17-04 uma reunião maior no zerão perto do palco que tem show, as 15:00.....então avisem o pessoal interessado, do periodo da noite e de historia..

bom é isso ae ...
bjs
Tatiane V. Machado
Ciências Sociais-UEL
thaty144@hotmail.com

[Festa] Inauguração Rádio Tarrafa

FESTA DE INAUGURAÇÃO DA RÁDIO TARRAFA 
 DIA 15/04 - QUINTA-FEIRA ÁS 22HS NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA


Rádio Tarrafa 104.7 fm livre!
REUNIÃO ABERTA PARA NOVAS/OS PROGRAMADORAS/ES

O que?
Reunião aberta para formação de novxs programadorxs da Rádio Tarrafa!

Quando?
Dia 21 de Abril, quarta-feira às 14 horas (é feriado!).

Onde?
No Centro de Convivência da Universidade Federal de Santa Catarina.

Quem pode ir?
Qualquer pessoa, coletivo organizado ou movimento social que tenha vontade de expressar suas ideias a partir de um programa de rádio.
Não precisa ter nenhum tipo de formação nas áreas de rádio ou comunicação.
O evento é gratuito e não tem matrícula prévia.

Qual é o objetivo da reunião?
A ideia é que xs participantes passem por um momento de formação teórica e prática que xs ajude a construir um programa na rádio. A reunião contará com dois momentos principais:
-No primeiro momento vamos ter uma conversa sobre o surgimento do movimento de Rádios Livres no mundo e no Brasil, explicando a importância de construir meios de comunicação que não se subordinem ao mercado ou ao dinheiro e que, consequentemente, sejam capazes de produzir uma informação mais plural, livre e libertadora! Nesse primeiro espaço também vamos contar um pouco da história da Rádio Tarrafa e discutir os princípios políticos de funcionamento e gestão que garantem que a nossa rádio seja um espaço realmente livre e cheio de vozes rebeldes!!
-No segundo momento entraremos no estúdio da rádio para entender como funciona cada equipamento que garante a transmissão. Nessa parte prática xs novxs programadorxs vão poder testar todos os aparelhos e aprender com usar cada um deles. Estaremos transmitindo ao vivo!

O que é a Rádio Tarrafa?
É uma Rádio Livre, aberta a participação de todo mundo e mantida apenas por seus programadores (não recebemos nenhum tipo de apoio de nenhuma instituição política, universitária, religiosa ou universitária!). A rádio é transmitida na região da Bacia do Itacurubi e seus arredores, e também pela internet. Nossas práticas e ideias sobre radiodifusão e comunicação são muito diferentes das que você está acustumadx a ouvir ou ver nos grandes meios de comunicação da cidade!

Onde posso me informar melhor?
Você pode acessar o nosso site (www.radiotarrafa.libertar.org) para saber mais sobre o projeto. Nesse site você também pode escutar a nossa programação diária! Mas se você mora pela Bacia do Itacurubi (Serrinha, Carvoeira, Pantanal, Córrego Grande, Trindade, Santa Mônica, Itacurubi, parte da Costeira e Saco dos Limões...) nada melhor do que sintonizar seu radinho na nossa frequência ( 104.7 fm ! Qualquer dúvida mande um email para contato@radiotarrafa.libertar.org ou adicione o nosso msn que é msn@radiotarrafa.libertar.org .



Até lá!
Coletivo Rádio Tarrafa
:: comunicação não é mercadoria! ::

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"Cantamos porque o grito só não basta, porque somos militantes desta vida
e porque não podemos nem queremos deixar que a canção se torne cinzas."
Mario Benedetti.

[Poesia] 80 anos sem Maiakovski

ara lembrar Maiakovsk o poeta da revolução, dia 14 de abril, 80 anos sem ele.

Vladimir se foi ( Matheus Acosta)

Vive nos versos
               outubro que resona em gritos
rebenta em pão ao pobre
                                ouvido  
                                           sirena 
                                                  e morte
resiste em verso
                         o 
                         avesso do que é isso
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FRAGMENTOS (V. Maiakovsk)
1
Me quer ? Não me quer ? As mãos torcidas
os dedos
               despedaçados um a um extraio
assim tira a sorte enquanto
                                       no ar de maio
caem as pétalas das margaridas
Que a tesoura e a navalha revelem as cãs e
que a prata dos anos tinja seu perdão
                                                      penso
e espero que eu jamais alcance
a impudente idade do bom senso
2
Passa da uma 
                     você deve estar na cama
Você talvez
                 sinta o mesmo no seu quarto
Não tenho pressa
                          Para que acordar-te
com o
         relâmpago
                        de mais um telegrama
3
O mar se vai
o mar de sono se esvai
Como se diz: o caso está enterrado
a canoa do amor se quebrou no quotidiano
Estamos quites
Inútil o apanhado
da mútua dor mútua quota de dano
4
Passa de uma você deve estar na cama
À noite a Via Láctea é um Oka de prata
Não tenho pressa para que acordar-te
com relâmpago de mais um telegrama
como se diz o caso está enterrado
a canoa do amor se quebrou no quotidiano
Estamos quites inútil o apanhado
da mútua do mútua quota de dano
Vê como tudo agora emudeceu
Que tributo de estrelas a noite impôs ao céu
em horas como esta eu me ergo e converso
com os séculos a história do universo
5
Sei o puldo das palavras a sirene das palavras
Não as que se aplaudem do alto dos teatros
Mas as que arrancam caixões da treva
e os põem a caminhar quadrúpedes de cedro
Às vezes as relegam inauditas inéditas
Mas a palavra galopa com a cilha tensa
ressoa os séculos e os trens rastejam
para lamber as mãos calosas da poesia
Sei o pulso das palavras parecem fumaça
Pétalas caídas sob o calcanhar da dança
Mas o homem com lábios alma carcaça.
(tradução:  Augusto de Campos


-- 
Matheus Acosta

[Seminário] Dia Internacional de Luta Camponesa


Seminário sobre o Dia Internacional de Luta Camponesa



Convidamos a todos e todas para o seminário que que se propõe lembrar do Dia Internacional de Luta Camponesa,
Sexta-feira, dia 16 de abril as 18:30 no auditorio do CED, terá uma sessão de cinema com o documentário “Eldorado dos Carajás, 10 anos depois da chacina”, produzido pelo setor de comunicação do MST. E na segunda-feira, dia 19 de abril as 18:30 no auditorio do CED, realizaremos um debate com representantes de diferentes movimentos sociais campesinos atuantes no estado de Santa Catarina.

[CEB] Quinta-Feira, às 12:30, no auditório do CCE.

O Diretório Central dos Estudantes convoca todos o Centros Acadêmicos e o Grêmio Estudantil do Colégio de Aplicação para o Conselho de Entidades de Base, que ocorrerá no dia 15 de Abril, Quinta-Feira, às 12:30, no auditório do CCE.

Pauta:
  1. Aprovaçao do Edital para eleiçoes de representantes discentes no CUn
  2. Ponto de pauta solicitado pela Assembleia Geral da UFSC

DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES LUÍS TRAVASSOS

[Debate] O Estado Autoritário Brasileiro e os Movimentos de Resistência em Santa Catarina

Caros colegas, professores e amigos,     
        
     Fazendo parte das comemorações dos 50 anos da UFSC, acontecerá no dia 15 de abril às 19 horas, nas salas Aroeira e Pitangueira, uma palestra com a professora Áurea Oliveira Silva, autora da dissertação de mestrado: Aprender a calar e Aprender a Resistir - A Pedagogia do Silêncio em Santa Catarina. O Evento está sendo organizado pelo Centro Acadêmico de Pedagogia, contando com a Colaboração de alguns professores do CED.    
     A palestra versará sobre a construção de um Estado autoritário que, no caso, será o brasileiro. O conteúdo abordará leis, decretos e pacotes promulgados no período de 1964 a 1979. Esta será encerrada com a Novembrada (episódio acontecido em 30 de novembro de 1979 quando a população de Florianópolis, presente na praça XV de Novembro, repudiou a vinda do general Figueiredo).     
No fim da palestra, haverá debate com os presentes.  
Atenciosamente
Centro Acadêmico Livre de Pedagogia

[Debate] A recuperação do sujeito social indígena


A recuperação do sujeito social indígena
A conferência de hoje à noite, no círculo de palestras das Jornadas Bolivarianas promovidas pelo IELA, trata da ascensão da luta indígena na América Latina. O professor Pablo Dávalos, da Universidad Católica do Equador fala sobre a perspectiva do socialismo na concepção deste sujeito social oprimido e excluído desde há 500 anos. A conferência inicia às 19h, Auditório da Reitoria. Na quinta-feira de manhã, a partir das 9h, é a vez do professor da Unicamp, Ricardo Antunes, falar do socialismo na perspectiva brasileira.   
19h – Pablo Dávalos – Sujeito social indígena – Auditório da Reitoria