1 de jun. de 2010

[CALCS] Curso Como Funciona a Sociedade

Olá pessoal,
O Centro Académico de Ciências sociais está organizando ( com o apoio de outras entidades) uma atividade de formação para todos os interessados .
O primeiro encontro ocorreu np passado dia 29 de Maio e agora vamos seguir com o modulo dois no próximo dia 26 (sabado )de junho.
Para os que não participaram no primeiro podem vir agora, mas talvez resultem aguns problemas de acompanhamento,já que este vai ser continuidade e aprofundamento do primeiro modulo.

 
CURSO:
 
COMO FUNCIONA ASOCIEDADE?
 
FORMAÇÃO PARA TODOS E TODAS QUE TIVEREM INTERESSE NA APREENSÃO DE UM MAIOR CONHECIMENTO SOBRE:
 
AS CONTRADIÇÕES DESTA SOCIEDADE ;
A ESSÊNCIA DESTA IMENSA DESIGUALDADE;
A EXPLORAÇÃO CAPITALISTA (SALÁRIO, MAIS VALIA, ACUMULAÇÃO);
ESTADO E IDEOLOGIA....
 
AQUI VALE O TERMO : "QUEM SABE MAIS ,LUTA MELHOR" :)
 
 
SERÃO DOIS ENCONTROS INTENSIVOS DAS 9H ÁS 18H
 
O segundo ENCONTRO VAI OCORRER DIA 26 DE junho (SÁBADO)
 
LOCAL:a confirmar
 
COM DALTON LUIZ DE MENEZES REIS (MESTRE EM EDUCAÇÃO PELA UFSC E INTEGRANTE DO NEP 13 DE MAIO-EDUCAÇÃO POPULAR)
 
VAGAS LIMITADAS
INSCREVA-SE JÁ PARA O EMAIL: goethe.marx@gmail.com
 
abraços

[Textos] Do início a Transição sem fim

Do início a Transição sem fim 
 
Pelo artigo 2º do AI-5, o Presidente da República podia decretar [...]
entre outros...
III - proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política;
IV - aplicação, pelo Ministério da Justiça, independentemente de apreciação pelo Poder Judiciário, das seguintes medidas:
a) liberdade vigiada;
b) proibição de freqüentar determinados lugares;
c) domicílio determinado.
Ademais "outras restrições ou proibições ao exercício de quaisquer outros direitos públicos ou privados" poderiam ser estabelecidas à discrição do Executivo.
Durante a vigência do AI-5, também recrudesceu a censura. A censura prévia se estendia à imprensa, à música, ao teatro e ao cinema.
O que há hoje de diferente? Creio que nada. O direito a manifestação não existe, nossa constituição (in) acabada, chamam-na de obsolescente. O Ministério Público por sua vez diz: “a policia militar de Santa Catarina pode usar de todos os meios legais para impedir que manifestantes obstruam ruas e terminais de ônibus”. Que meios legais são esses? Armas de choque, cães, cavalos, bombas de efeito moral, balas de borracha, armas de fogo, cassetete, milhares de homens e mulheres como braços armados do capital.

Um novo ATO de número indefinido e institucionalizado. É medida moralizante para acabar com esses “baderneiros”. Lembremos que hoje o levante é pelo transporte, amanhã pode ser pos mínimos direitos sociais que estão desaparecendo aos poucos. Até quando permitiremos governos despóticos, ditadores, inquisidores.

46 anos desde o inicio da DITADURA, desde o inicio, ainda não contabilizamos o seu fim. Transição.

João Matheus, acadêmico de Ciências Sociais

[Textos] “Israel” pratica mais um massacre - Crime contra a H...

Israel acrescentou mais um crime contra a humanidade em sua longa lista, em seu ataque pirata contra os navios a Frota de Liberdade, no dia de hoje 31/05/2010 que deixou mais de 16 mortos civis. São de várias nacionalidades os militantes solidários feridos as dezenas; sendo a maioria turcos. O ataque se deu em águas internacionais, no mar mediterrâneo em frente a Faixa de Gaza.

O objetivo da Frota da Liberdade era o de quebrar o bloqueio contra o povo palestino na Faixa de Gaza, levando 600 cadeiras de rodas para deficientes físicos que são vitimas da “Operação Chumbo Derretido” praticado contra Faixa de Gaza em 2008/2009, material de construção, madeiras, 100 casas pré-fabricadas, cimento e alimentos; que totalizam 10 toneladas de ajuda humanitárias. São 750 ativistas civis entre eles 44 deputados e membros de Kenesset (Parlamento “israelense”) também representantes de Direitos Humanos, advogados, médicos e enfermeiros, de mais de 66 paises, reafirmando que as agressões aconteceram em águas internacionais.

O governo do Estado Sionista de “Israel” sempre declarou a retirada de suas tropas da Faixa de Gaza. Com sua ultima agressão contra os navios usando a força desproporcional e assassinando inocentes desarmados, civis de dezenas de países do mundo, “Estado de Israel”, com esta atitude de governo revela a sua verdadeira face. “Israel” significa guerra, destruição e crimes contra a humanidades, esta é a verdadeira face do “Estado sionista e racista de Israel”. Também com esta atitude o governo de “Israel” revela claramente, que continua uma força de ocupação, e que a Faixa de Gaza deve ser considerada um zona ocupada, pois é, e nunca deixou de ser controlada pela exército assassino da entidade sionista.

A condenação dos países contra este massacre praticado não basta, devem tomar medidas que obriguem “Israel” a por fim ao bloqueio desumano na Faixa de Gaza, e levar os criminosos diante dos tribunais de guerra. Também deve obrigar “Israel” a reconhecer os Direitos inalienáveis do povo palestinos; como o de viver em liberdade em seu território e com Direito de Retorno a sua terra.

O Estado Sionista de “Israel”, não tem o direito de se considerar acima de Lei e transformar as águas internacionais com zonas militares por questões de segurança, agindo como piratas. Estado sionista de “Israel” não tem direito de usar as suas forças armadas contra civis desarmados em águas internacionais! Nem seqüestrar centenas de civis, seus navios e cargas de ajuda humanitária. O Estado sionista de “Israel” não pode continuar agindo fora da Lei Internacional, do Direito internacional, afrontando todas as resoluções da ONU, deve ser parado já; para que não cometa mais assassinatos e genocídios contra o povo palestino e agora também contra os solidários internacionalistas.
Chamo a todos os defensores do Direito internacional, os defensores do Direitos do povo palestino e todos internacionalistas defensores dos povos oprimidos, para que hoje se organizem e manifestem seu apoio para que o povo palestino possa gozar de seus Direitos; como o de Auto Determinação, o de construir seu Estado Independente e Soberano, e o Direito imprescritível de Retorno.

Jadallah Safa
De Comitê Democrático Palestino do Brasil
31/05/2010

[TRANSPORTE] Video da Polícia Militar invadindo a UDESC e prendendo um manifestantes de maneira arbitrária

Video da Polícia Militar invadindo a UDESC e prendendo um manifestantes de maneira arbitrária
1 de junho de 2010



Polícia Militar de Santa Catarina invade Universidade do Estado de Santa Catarina, em Florianópolis, e prende manifestante de maneira arbitrária. A repressão vem crescendo de forma brutal e sem escrúpulos nas manifestações contra o aumento. Esta segunda passada foi mais um dia da falta de controle que a Polícia vem tendo.
E aqui foto de 3 policiais do Pelotão de Patrulhamento Tático brutalizando um manifestante parado:

A Polícia Militar está descontrolada. É preciso dar uma trocada no comando para esses servidores públicos não reprimirem mais as manifestações legítimas, né? É preciso responsabilizar todos que estão no alto comando do aparato policial, no comando político de Florianópolis e do estado de Santa Catarina pelas ações truculentas e brutais dos políciais militares em ação; bem como pela destruição dos Direitos Humanos da população que se manifesta contra o roubo que é este aumento na tarifa.


[CSO] Expediente externo da Secretaria do curso

Fórum da Graduação

 
Prezad@s discentes,

Considerando que a Secretaria do curso estava fechada a mais de um mês por falta de funcionário, a direção do CFH, designou a técnica Patrícia para trabalhar provisoriamente no curso, no período da manhã.
O expediente externo da Secretaria, fica então concentrado na parte da manhã. Estamos solicitando que nos seja alocado um estagiário para atender o período da noite, mas até o momento continuamos sem resposta.
Pedimos desculpas pelos eventuais transtornos e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Att
JULIAN BORBA

[Textos] A luta dos Yanomami: Biopirataria, pirataria e plágio

Repassando...
Thiago Arruda Ribeiro dos Santos


A luta dos Yanomami: Biopirataria, pirataria e plágio
Filme novo de José Padilha critica antropólogos mas é plagio de documentário







Filme novo de José Padilha critica antropólogos mas é plagio de documentário


O novo documentário de José Padilha, “Segredos da tribo”, que abriu a 15˚ edição do Festival de Documentários “É Tudo verdade”, apesar de todo bafáfá da mídia, não traz nenhum ineditismo, a não ser para aqueles que ficaram ausentes todos esses anos da polêmica do sangue Yanomami retirado na década de 80. O filme é plagio do documentário “Napëpë”, de 2004, da antropóloga e jornalista Nadja Marin. Como infelizmente no Brasil ninguém pode com as organizações Globo, ainda mais quando se têm também o patrocínio da gigante inglesa BBC, o documentário independente “Napëpë” não conseguiu atingir a mesma divulgação de Padilha. Mesmo com uma qualidade infinitamente superior e isento de sensasionalismos, e apesar de ter chegado a vencer o 8th Gottingen International Ethographic Film Festival e de ter passado em diversos festivais no Brasil, tendo sido também citado na revista Época em 2004 em reportagem sobre o assunto, o documentário não conseguiu fazer tanto barulho quanto parece estar fazendo “Segredos da tribo”.

O plagio é muito fácil de ser comprovado, bastando apenas uma pesquisa básica no google, ou visualizando o documentário de 2004 na íntegra no site do “you tube”. José Padilha sabe muito bem da existência do documentário anterior, apesar de não falar no assunto e não dar o crédito, tanto que chegou a gravar o filme “Napëpë” em um evento na Universidade de São Paulo na ocasião de uma palestra sobre o tema com um dos antropólogos entrevistados na sua versão. Talvez o único mérito do filme de Padilha, do qual ele pode se gabar, foi ter conseguido entrevistar a principal personagem da polêmica, o antropólogo Napoleon Chagnon. No entanto, o filme tem quatro cenas exatamente iguais às do documentário “Napëpë”, sendo a mais chamativa, a bomba de Hiroshima que explode quando um antropólogo entrevistado fala do tema dos objetivos da expedição de Chagnon, que visava comparar o sangue dos Yanomami - teoricamente a população mais pura do mundo - com o sangue
dos sobreviventes da bomba atômica lançada pelos americanos. 

O plagio apesar de ser o elemento mais preocupante do filme, uma vez que Padilha está ganhando orlas de dinheiros em festivais e clamando para si o ineditismo da história, não é o único problema. O documentário “Segredos da tribo” apela para questões morais do comportamento dos antropólogos e se baseia em estórias sensasionalistas as quais tenta provar através de uma sequência de depoimentos enviesada, difícil de convencer uma platéia mais atenta e informada. Por fim, a versão plagiada de Padilha deixa de lado a opinião dos Yanomami brasileiros e se esquiva da questão realmente importante e problemática, a repatriação do sangue Yanomami retirado pela expedição de Chagnon e a atual comercialização desse sangue por instituições americanas sem o consentimeto dos índios. 

[CSO] Chamada de Trabalhos - REVISTA MOSAICO SOCIAL

Prezad@s discentes,
 É com satisfação que anuncio a chamada de trabalhos para o próximo número da Mosaico Social (em anexo).
 Contamos com a colaboração de tod@s no envio de trabalhos e divulgação.
att
Julian

Anexos: editalmosaico-2010.pdf

[Textos] Governo espionou críticos mesmo após fim da ditadura

Governo espionou críticos mesmo após fim da ditadura
Documentos liberados após 25 anos de sigilo revelam alvos na gestão Sarney
Entre os investigados estão o PT, os sem-terra, sindicatos, grupelhos de esquerda e membros de entidades como OAB

RUBENS VALENTE DE SÃO PAULO

Documentos liberados à Folha pelo Arquivo Nacional após 25 anos de sigilo demonstram que o governo do atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), espionou os principais focos de críticas na sociedade civil.
O governo interceptou cartas, infiltrou agentes e produziu listas de nome e endereços dos principais protagonistas da oposição.
Criado após o golpe de 64 e mantido por Sarney (1985-1990), o Serviço Nacional de Informações centralizava as informações na chefia do órgão em Brasília, que tinha status de ministério e ocupava sala ao lado da de Sarney, no Palácio do Planalto.
Os relatórios revelam os principais focos de preocupação do governo: partidos de esquerda, entidades de trabalhadores rurais sem terra, especialmente o MST -largamente o mais visado dentre todos-, religiosos da Teologia da Libertação, sindicatos e setores da mídia.
O SNI recebia e retransmitia relatórios produzidos por inúmeros outros órgãos que formavam a chamada "comunidade de informações" -o arquivo contabilizou pelo menos 248 órgãos que integravam o sistema do SNI.

REUNIÃO DO PT
Em 11 de dezembro de 1988, o SNI acompanhou a "primeira reunião da executiva nacional" do Partido dos Trabalhadores. A reunião era fechada, com cerca de 30 pessoas, dentre as quais Luiz Inácio Lula da Silva e José Dirceu. Todos os líderes do PT tinham fichas no SNI.
Os arapongas escreveram que os petistas atacaram a inflação e os baixos salários e afirmaram que Lula defendeu a antecipação das eleições. Lula teria dito: "O centro da crise é Sarney".
O relatório descreve as disputas dentro do PT e "certo descontentamento" com a gestão da então prefeita paulistana, Luiza Erundina.
Na Polícia Federal, dirigida pelo atual senador Romeu Tuma (PTB-SP), o serviço de espionagem era exercido pelo Centro de Informações.
A PF se valia de sua estrutura nos Estados para investigar os partidos que incomodavam o governo Sarney. Em 24 de junho de 1985, a superintendência de Minas emitiu "ordem de busca" para investigar "a tática do PCB [Partido Comunista Brasileiro] para o movimento sindical". O documento orientava os policiais a "verificar se houve alterações táticas que modifiquem a orientação sindical determinada pelo partido em março de 85".
Em maio de 1988, a unidade da PF no Paraná elaborou um relatório sobre um grupelho chamado PRC (Partido Revolucionário Comunista), formado por Tarso Genro (PT-RS), pelo hoje deputado José Genoino (PT-SP) e pela atual pré-candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, desconsiderada no relatório.
Na campanha de 1989, os arapongas deram destaque aos possíveis apoios que o MST prestaria a candidatos. "O MST vem difundindo a "campanha dos 11 pontos" para os presidenciáveis. Isto é, são propostas do MST para a reforma agrária que devem ser incluídas na plataforma do candidato. Aquele que se dispuser a aceitar integralmente os "11 pontos" terá o apoio do MST, menos Paulo Salim Maluf, Fernando Collor de Mello e Ronaldo Caiado", apontou relatório datado de julho de 1989 -na eleição, o MST apoiou Lula.
Futuro ministro da Justiça no governo Lula, o advogado Márcio Thomaz Bastos foi muito acompanhado pelo SNI até, pelo menos, 17 de agosto de 1988, data do último relatório com referências ao ex-presidente da OAB paulistana. Sua ficha inclui uma acusação de participação num caso de contrabando, nos anos 70. Bastos havia defendido um acusado desse tipo de crime. "A ditadura acusava os advogados dos acusados para poder envolver todos num suposto crime. Era uma forma de intimidação", disse.
Bastos conheceu Lula nos anos 70 e, na fase da abertura política, integrou o grupo de advogados que levou a OAB apoiar as Diretas-Já. Naquela época, sabia ser seguido. Ele disse que a OAB-SP até encontrou um gravador no teto da sala da presidência.

Folha.com 
Veja mais documentos, outros detalhes de espionagem e as íntegras das entrevistas com os principais envolvidos


Paulo Fukuta

[LEI] Lei federal 7395/85, que regulamenta a atividade de entidades estudantes

LEI No 7.395, DE 31 DE OUTUBRO DE 1985.


Dispõe sobre os órgãos de representação dos estudantes de nível superior e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art . 1º - A União Nacional dos Estudantes - UNE, criada em 1937, é entidade representativa do conjunto dos estudantes das Instituições de Ensino Superior existentes no País.

Art . 2º - As Uniões Estaduais dos Estudantes UEEs são entidades representativas do conjunto dos estudantes de cada Estado, do Distrito Federal ou de Território onde haja mais de uma instituição de ensino superior.

Art . 3º - Os Diretórios Centrais dos Estudantes - DCEs são entidades representativas do conjunto dos estudantes de cada instituição de ensino superior.

Art . 4º - Fica assegurado aos Estudantes de cada curso de nível superior o direito à organização de Centros Acadêmicos - CAs ou Diretórios Acadêmicos - DAs como suas entidades representativas.

Art . 5º - A organização, o funcionamento e as atividades das entidades a que se refere esta Lei serão estabelecidos nos seus estatutos, aprovados em assembléia-geral no caso de CAs ou DAs e através de congressos nas demais entidades.

Art . 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art . 7º - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as contidas na Lei nº 4.464, de 9 de novembro de 1964, e na Lei nº 6.680, de 16 de agosto de 1979.

Brasília, em 31 de outubro de 1985; 164º da Independência e 97º da República.

JOSé SARNEY
Marco Maciel