Amanhã teremos nossa reunião do CALCS as 13h,
Com a seguinte pauta:
Informes;
Percepções;
Debate sobre o novo enen;
Campanhas da ANEL;
Semana de Integração.
Participe!
Abraços
Fê
21 de set. de 2009
[CALCS] Projeto da X Semana Acadêmica de Ciências Sociais
Caroas colegas,
Em anexo segue o projeto da semana de ciências sociais deste ano com a correção de alguns títulos de atividades.
Grata pela atenção,
Isadora C.
Em anexo segue o projeto da semana de ciências sociais deste ano com a correção de alguns títulos de atividades.
Grata pela atenção,
Isadora C.
Projeto da X Semana Acadêmica de Ciências Sociais
“ARTE & MANIFESTAÇÕES SOCIAIS”
Apresentação
A Semana de Ciências Sociais é um evento acadêmico concebido, organizado e realizado pel@s estudantes do curso de Ciências Sociais. O evento visa proporcionar @s alun@s do curso uma proximidade maior com temas que normalmente não são trabalhados em sala de aula, mas que são de grande importância em sua formação acadêmica e social. A escolha do tema se deu através de sugestões d@s própri@s alun@s do curso.
Justificativa
Tendo em vista o fato de que as manifestações sociais, organizadas através de movimentos ou não, são consideradas um dos principais objetos de estudo das ciências sociais, torna-se relevante dentro do espaço acadêmico discuti-las, além de promovê-las e conhecê-las. Nessa lógica, como a Arte possui uma estreita relação com as questões sociais, muitas vezes uma justificando a existência da outra como ferramenta de expressão ou de luta é, portanto, de total interesse d@s estudantes e da comunidade acadêmica compartilhar reflexões e discussões envolvendo as duas temáticas.
Objetivos
Integrar @s alun@s do curso de Ciências Sociais através de debates, manifestações sócio-culturais e oficinas, possibilitando um aprofundamento dos temas pautados pel@s estudantes junto @s professor@s e convidad@s.
Com isso, a Semana Acadêmica de Ciências Sociais pretende contribuir com a formação social, humana e acadêmica d@s estudantes.
Estrutura do Evento
A Semana de Ciências Sociais será realizada no período de 19 a 23 de outubro de 2009, no CFH – Centro de Filosofia e Ciências Humanas e sua programação acadêmica constará de palestras e debates, eventos culturais e oficinas.
A divulgação geral do evento será uma preocupação central, visando seu pleno conhecimento a tod@s @s estudantes do CFH.
Palestras e Debates
Serão realizadas palestras e debates todos os dias em horários diferenciados, com a apresentação de conferências conforme o tema estabelecido para o dia, possibilitando, dessa forma o amplo debate entre as diversas correntes existentes e uma maior participação d@s estudantes.
Oficinas
Visando uma maior integração d@s estudantes de Ciências Sociais e o aprendizado de diferentes artes, algumas oficinas serão realizadas durante a semana, como a customização de camisetas e a oficina de dança.
Eventos Culturais
No decorrer do evento, haverá exposições de fotografias, exibição de filmes, sarau entre outras atividades de cunho cultural.
Programação (ainda pode sofrer alterações)
Segunda 19/10 | Terça 20/10 | Quarta 21/10 | Quinta 22/10 | Sexta 23/10 | |
10hs às 12hs | Inscrições | “Arte e educação” Maristela | Mesa Redonda “O qué é arte” Isbella Fonseca | Percepções: “Bourdieu e a Arte” (Victor) | Palestra NEPOM Profª. Tereza Virgínia 3 (Isadora) |
14hs às 17hs | Oficina de customização Isbella Fonseca Oficina de Fotografia (Vinicius) | Oficina de dançaCaio e Lara | C. Sociais movimentos e criatividades (Boni) | Apresentação de trabalhos da pós sobre arte 4 (Isadora) | |
19hs às 22hs | Inscrições Abertura da Semana (Laura) | Mesa Redonda Prof. Rafael Bastos 1 (Isadora) | Teatro (Heron) | Palestra Filosofia Estética Profª. Claudia Drucker 2 (Isadora) | Espaço para exposição das habilidades artísticas d@s professores Sarau Cultural Encerramento da semana |
Atividades permanentes:
- Exposição de fotografia - Professor Ary
Mostra de poesia do aluno - Vagner Boni
Exposição de artes visuais - Coletivo Arterizar
Detalhamentos dos titulos das palestras ou mesas redondas:
Mesa Redonda: Arte e Sociedade, Conexões ? Teatro e Música
"A teatralidade como meio de expressão da vida coletiva: negociando os usos e a ocupação do solo no Sul da Ilha", Profa. Tereza Mara Franzoni (UDESC/doutoranda PPGAS-UFSC).
"Os músicos transeuntes: de palavras e coisas em torno de uns Batutas",
Prof. Luís Fernando Hering Coelho (UNIVALI/doutorando PPGAS-UFSC).
Coordenador e debatedor: Prof. Rafael José de Menezes Bastos (PPGAS-UFSC)
2. Palestra: "A morte e o renascimento do autor da obra de arte", Profa. Claudia Pellegrini Drucker.
3. Palestra: “Literatura e música: o NEPOM e a demanda transdisciplinar”, Profa. Tereza Virgínia de Almeida.
4. Apresentação de Trabalhos:
- "Concepções artísticas e categorias musicais no universo do rock". Tatyana de Alencar Jacques [(PPGAS/UFSC)]
- "Cosméticos da Tradição à Alta Modernidade: Mais um paradigma em crise". Denise M. Nunes [(PPSPO/UFSC)]
- "Etnografando Murgas, Candombes e tangos: práticas musicais e representações do negro". Maria Eugenia Dominguez Calvo [(PPGAS/UFSC)]
Orçamento
Para a realização da X Semana Acadêmica de Ciências Sociais, que acontecerá do dia 19 a 23 de outubro de 2009, o CALCS (Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais) apresenta listados abaixo os gastos para a realização do evento.
Item | Valor Unitário | Valor Total |
75 Camisetas da Semana | R$ 7,50 | R$ 562,50 |
50 Bolsas da Semana | R$ 5,00 | R$ 250,00 |
Café e açúcar | R$ 15,00 | R$ 15,00 |
Leite e Biscoitos | R$ 50,00 | R$ 50,00 |
Água | R$ 50,00 | R$ 50,00 |
Comes e bebes p/ Coquetel de encerramento | R$ 150,00 | R$ 150,00 |
Copos e pratos | R$ 15,00 | R$ 15,00 |
Material para oficinas | R$ 40,00 | R$ 40,00 |
Atenciosamente,
Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais
Gestão Agregação – 2009
Florianópolis, 27 de agosto de 2009.
[Textos] Dizer sim é ser laico e democrático
FACULTATIVO SIM!
O “Acordo” tem a força jurídica de um tratado internacional, sendo estipulado entre duas entidades soberanas de direito internacional: o Estado brasileiro e a Santa Sé.
Cada artigo do Acordo, diante das atribuições à Igreja Católica aí contempladas, se preocupa de realçar constantemente, ao mesmo tempo, duas exigências fundamentais: o respeito do ordenamento jurídico da Constituição Federal e das leis brasileiras, em todos os âmbitos, e a paridade de tratamento com as outras entidades de idêntica natureza, quer sejam de caráter religioso, filantrópico, de assistência social, de ensino etc, excluindo, assim, qualquer possibilidade de discriminação entre elas.
Entre os muitos pontos de grande importância do Acordo estipulado ontem, entre a Santa Sé e o Estado Brasileiro, queremos destacar o reconhecimento do Ensino Religioso seja ele católico, como de outras confissões religiosas nas escolas públicas do ensino fundamental. Esta forma de Ensino que podemos chamar “pluri-confessional” está plenamente em sintonia com quanto previsto pela Constituição Federal, Art. 210, § 1º e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Art. 33. O atual Art. 210 da Constituição Federal de 1988 determina: «O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental». É inegável que o ensino religioso não deve ser entendido como alusivo a uma ”religião genérica”, a-confessional, indefinida, já que uma tal ‘religião’ não existe. Seria pura abstração mental, sem correspondência na realidade da vida e da sociedade humana. E se o Estado quisesse administrar esta forma de ensino genérica, esta sim seria contra a laicidade do próprio Estado porque ele não possui uma religião própria, mas deve respeitar as formas religiosas que se encontram na sociedade.
Deve-se sublinhar que esse ensino religioso é sim ‘confessional’, mas é, ao mesmo tempo, pluralista, enquanto o Estado oferece aos alunos de todos os credos os ensinos religiosos próprios, em conformidade com sua identidade de fé, e é perfeitamente democrático e leigo, porque só será ministrado aos que, livre e facultativamente, o requeiram. A temática do Ensino Religioso é um ponto decisivo desta batalha por uma sociedade feita de vários sujeitos diferentes que convivem e se respeitam..
Os problemas ligados à violência e ao envolvimento de menores no mundo do trafico e do crime dependem, entre outras causas da falta de uma formação, de uma identidade, de uma visão da vida que eduque ao respeito de si e dos outros. O acordo estipulado entre a Republica Federativa do Brasil e a Santa Sé é um grande passo nesta perspectiva desenvolvida no Ensino Religioso adotado no Estado do Rio de Janeiro (Lei n. 3459/2000, de 14 de setembro de 2000). Trata-se de um Ensino Religioso entendido como área de conhecimento e não como catequese ou iniciação, que é a tarefa das denominações religiosas.
A propósito do conceito da verdadeira laicidade, é muito proveitoso refletir sobre as palavras recentemente pronunciadas por Nicolas Sarkozy, Presidente da República da França, nação que sempre foi ‘porta-bandeira’ do princípio da laicidade do Estado.
“Desejo o advento de uma laicidade positiva, ou seja, uma laicidade que, preservando a liberdade de pensamento, a de crer ou não crer, não veja as religiões como um perigo, mas, pelo contrário, como um trunfo. [...] Trata-se de procurar o diálogo com as grandes religiões e ter por princípio facilitar a vida quotidiana das grandes correntes espirituais, ao invés de procurar complicá-las” (Discurso pronunciado em Roma, em 4 de Janeiro de 2008).
Dom Felipe Santoro - Bispo de Petrópolis em 14 de Novembro de 2008
Nas palavras de Dom Odilo Scherer - Cardeal de São Paulo é preciso ter em vista que: O que está sendo perguntado não é se o Ensino Religioso deve ser facultativo ou obrigatório, e sim se deve haver o Ensino Religioso facultativo ou não haver ensino religioso nenhum.
FACULTATIVO SIM, DEMOCRÁTICO E DE TODOS OS CREDOS!
Acesse: www.senado.gov.br/agencia e vote a favor.
Marcel S. Gutiá
O “Acordo” tem a força jurídica de um tratado internacional, sendo estipulado entre duas entidades soberanas de direito internacional: o Estado brasileiro e a Santa Sé.
Cada artigo do Acordo, diante das atribuições à Igreja Católica aí contempladas, se preocupa de realçar constantemente, ao mesmo tempo, duas exigências fundamentais: o respeito do ordenamento jurídico da Constituição Federal e das leis brasileiras, em todos os âmbitos, e a paridade de tratamento com as outras entidades de idêntica natureza, quer sejam de caráter religioso, filantrópico, de assistência social, de ensino etc, excluindo, assim, qualquer possibilidade de discriminação entre elas.
Entre os muitos pontos de grande importância do Acordo estipulado ontem, entre a Santa Sé e o Estado Brasileiro, queremos destacar o reconhecimento do Ensino Religioso seja ele católico, como de outras confissões religiosas nas escolas públicas do ensino fundamental. Esta forma de Ensino que podemos chamar “pluri-confessional” está plenamente em sintonia com quanto previsto pela Constituição Federal, Art. 210, § 1º e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Art. 33. O atual Art. 210 da Constituição Federal de 1988 determina: «O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental». É inegável que o ensino religioso não deve ser entendido como alusivo a uma ”religião genérica”, a-confessional, indefinida, já que uma tal ‘religião’ não existe. Seria pura abstração mental, sem correspondência na realidade da vida e da sociedade humana. E se o Estado quisesse administrar esta forma de ensino genérica, esta sim seria contra a laicidade do próprio Estado porque ele não possui uma religião própria, mas deve respeitar as formas religiosas que se encontram na sociedade.
Deve-se sublinhar que esse ensino religioso é sim ‘confessional’, mas é, ao mesmo tempo, pluralista, enquanto o Estado oferece aos alunos de todos os credos os ensinos religiosos próprios, em conformidade com sua identidade de fé, e é perfeitamente democrático e leigo, porque só será ministrado aos que, livre e facultativamente, o requeiram. A temática do Ensino Religioso é um ponto decisivo desta batalha por uma sociedade feita de vários sujeitos diferentes que convivem e se respeitam..
Os problemas ligados à violência e ao envolvimento de menores no mundo do trafico e do crime dependem, entre outras causas da falta de uma formação, de uma identidade, de uma visão da vida que eduque ao respeito de si e dos outros. O acordo estipulado entre a Republica Federativa do Brasil e a Santa Sé é um grande passo nesta perspectiva desenvolvida no Ensino Religioso adotado no Estado do Rio de Janeiro (Lei n. 3459/2000, de 14 de setembro de 2000). Trata-se de um Ensino Religioso entendido como área de conhecimento e não como catequese ou iniciação, que é a tarefa das denominações religiosas.
A propósito do conceito da verdadeira laicidade, é muito proveitoso refletir sobre as palavras recentemente pronunciadas por Nicolas Sarkozy, Presidente da República da França, nação que sempre foi ‘porta-bandeira’ do princípio da laicidade do Estado.
“Desejo o advento de uma laicidade positiva, ou seja, uma laicidade que, preservando a liberdade de pensamento, a de crer ou não crer, não veja as religiões como um perigo, mas, pelo contrário, como um trunfo. [...] Trata-se de procurar o diálogo com as grandes religiões e ter por princípio facilitar a vida quotidiana das grandes correntes espirituais, ao invés de procurar complicá-las” (Discurso pronunciado em Roma, em 4 de Janeiro de 2008).
Dom Felipe Santoro - Bispo de Petrópolis em 14 de Novembro de 2008
Nas palavras de Dom Odilo Scherer - Cardeal de São Paulo é preciso ter em vista que: O que está sendo perguntado não é se o Ensino Religioso deve ser facultativo ou obrigatório, e sim se deve haver o Ensino Religioso facultativo ou não haver ensino religioso nenhum.
FACULTATIVO SIM, DEMOCRÁTICO E DE TODOS OS CREDOS!
Acesse: www.senado.gov.br/agencia e vote a favor.
Marcel S. Gutiá
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