22 de fev. de 2007

[CALCS] Projeto da Semana Acadêmica de Ciências Sociais

Pessoal!
Hj eu a Manu e o Vicente elaboramos o Projeto da Semana. Junto a ele está uma outra sugestão de tema. É importante q todos leiam para debatermos na quinta.
Sabrina.
Projeto: Semana Acadêmica de Ciências Sociais
Tema: Ciências Sociais e Processualidade Histórica: Pensamento Crítico e Militância
Introdução
No presente contexto da aprovação pelo Conselho Nacional de Educação da lei que obriga a inclusão da disciplina de Sociologia na grade curricular do ensino médio, em âmbito nacional, revela-se imprescindível a análise crítica da relevância do papel do cientista social.
Dentre as diversas formas de viabilizar essa discussão, a Semana de Ciências Sociais representa um momento singular, propício para intensificar os laços de integração entre os corpos discente e docente, bem como a importante reflexão diante das incessantes transformações da estrutura social.
Na elaboração do título – de forma a evitar abordagens reducionistas ou dogmáticas – nos preocupamos em englobar as três áreas que consubstanciam o domínio do curso. Pretendemos, assim, evidenciar a essência conflituosa da gênese e consecução na formação do intitulado “núcleo duro” - Ciência Política, Sociologia e Antropologia - das Ciências Sociais.
Pressupondo que as Ciências Sociais se realizam a partir do fecundo diálogo entre as perspectivas dessas três esferas do conhecimento, acreditamos que a partir dessa tensa integração insurjam novas e coerentes possibilidades teórico-metodológicas, para apreensão e formulação de alternativas para os novos e velhos problemas sociais.
Dentro dessa óptica, pretendemos abordar temas e problemáticas pertinentes e atuais, tais como: Sociologia no ensino médio; Estrutura acadêmica no curso de Ciências Sociais; Movimentos Sociais; a prática das Ciências Sociais e seu futuro. Através dessa contribuição, esperamos aguçar o espírito crítico, substancial, na tentativa de transcender a idéia de uma sociedade imutável, ou seja, apontar possibilidades de intervenções sociais.
Objetivos:
Além de propiciar a integração entre os corpos discente e docente, é objetivo da Semana analisar de forma crítica questões concernentes às problemáticas que circunscrevem o papel do cientista social.

Atividades:
Por tratar-se de assuntos práticos, atuais e de relevo, procuramos organizar a Semana de Ciências Sociais com mostras de filmes seqüenciadas de discussões temáticas e mesas redondas para potencializar o debate; assim como palestras; oficinas; somadas à atividades recreativas, como sarau e festa de encerramento.


SABRINA

[CALCS] Relatoria Reunião CALCS 22/02/07 (8ª Semana de Ciências Sociais - SeMACS)

Ata da reunião do dia 22/02 (Semana de Sociais):

Temática para a semana (sugestões):

*Resgate da Semana de Ciências Sociais e o Papel do Cientista Social: Novos Horizontes
*Academia e sociedade: Horizontes e Limites sociais?
*Para além da academia: Análise e Militância

Atividades principais confirmadas ou se confirmando, dias e horários, e responsáveis:

+ Para além da academia: Análise e Militância (Dia sugerido: 16/04-seg-,na parte da noite)
* Remy Fontana (Sabrina)
* Bernardete Aued (Vicente)
* Léo Vinicius (Fábio)
* Iraldo (Sabrina)
* Processado da UFSC (Rodrigo)

+ O Futuro da Universidade? (A precarização, O desmonte da universidade pública, a Reforma Universitária - Enade, Ead) (Dia: 19/04-quinta-, à noite)
* Fernando Ponte (Sabrina)
* Roberto Leher (Rodrigo)
* ANDES (Rodrigo)

+ Novos horizontes da antropologia (Dia: 17/04- terça- a noite)
* Teófilos – Antro. Ciberespaço - (Kelem, Anahí)
* Djean – Antropologia da Saúde – (Gustavo)

+ Autoritarismo e Academia (Dia: 19/04-terça - de manhã)
* Fernando Ponte (Sabrina)

+ Apresentação dos Núcleos de pesquisa e Laboratórios na área de CSO/UFSC. (Dia: 16/04-seg- a tarde) (Fábio vai escrever as cartas-convites e informar dia e hora)

+ “Impressões sobre Cuba” (Dia: 18/04- quarta- a noite)
* Diógenes (Aceitou-mostra de fotos-Rodrigo)
* Intelectual Cubano ( Eduardo)

+ Oficina de Extensão Popular (Debatendo a extensão na ufsc) (Dia: 19/04- quinta- a tarde)
* Boni ficou de entrar em contato com o pessoal.

+ Sociologia no Ensino Médio (Dia: 19/04- quinta- de manhã)
* Professora da PUC (Eduardo)

+ Mostra de filme e discussão sobre autoritarismo (Dia: 17/04- terça- a tarde)
* Manu, Vicente e Rafaela ficaram de conseguir um vídeo que fale sobre autoritarismo.

+ Debate sobre Pichação (Dia: 18/04- quarta – de manhã)
* Carmen Rial (Rodrigo)

+ Movimentos Sociais (Dia: 20/04- sexta- de manhã)
* Ver com movimentos (Boni)


+ Filmes sobre Cuba (Dia: 18/04- quarta- a tarde)
*Ver filmes (Kelem)

+ Grande amostra de filmes (Dia: 20/04- sexta- a tarde e a noite)
* Sugestões: “Vídeos das Semanas das Sociais anteriores”, “ A Batalha do Chile”, “Projeto Paredão”, “The Wall”, ..... (Rodrigo, Boni e Jojo)


COMISSÃO DE CULTURA (rafonteu@hotmail. com)
(Rafaela responsável)
+ FESTA
+ TEATRO
+ SARAU

COMISSÃO DE PROJETO
+ Elaboração do projeto da semana
(Rafaela, Sabrina, Vicente, Rodrigo)
Reunião na sexta dia 23/02, as 14 horas no Lastro.

+ Exposições (DE FOTOS, TRABALHOS ARTÍSTICOS) ESTUDANTES interessados
Estudantes interessados? ???


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ENCAMINHAMENTOS PARA A PRÓXIMA REUNIÃO
Elaboração do projeto (final); Confirmação da grade de atividades e o ir atrás
do Financiamento (que a Marisol já se mostrou receptiva em colaborar)

Ok. Terminando. . REAFIRMO O CONVITE DA SEMANA PASSADA... ESTA SEMANA
Depende de cada um e de todos, para sua realização. Se tiveres algum
material, idéia, experiência ou vontade de participar venha ao próximo
encontro 01/03, ás 17:30 no CALCS

[JORNAL] ATUALIDADE E FUTURO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO

Pessoal!!
Estou enviando o texto que eu fiquei de fazer sobre a situação da UniVersidade Brasileira. Leiam, critiquem, de suas opiniões e alterações, pra nós preparar pro boletim dos calouros no semestre que vem.

ATUALIDADE E FUTURO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
Na ansiedade de se conhecer a situação e as condições pelas quais está passando a UFSC e o curso de Ciências Sociais, o calouro já deve ter ouvido falar do desmonte da universidade através dos constantes cortes orçamentárias na área da educação. Também já deve ter ouvido da pretensa qualidade, que apesar de tudo ainda é superior aos das universidades privadas, respondendo por mais de 90% das pesquisas feitas no Brasil. Além disso, conta com mais bolsas de iniciação cientifica e contem ainda os parcos direitos estudantis, que teimam em existir pela resistência estudantil.
E o que dizer da missão exposta pela UFSC: "Produzir, sistematizar e socializar o saber filosófico, científico, artístico e tecnológico, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o exercício profissional, a reflexão crítica, solidariedade nacional e internacional, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e na defesa da qualidade de vida"(1). Será que na prática, isto é realmente exercido pela instituição?
E em quais condições calouro? Você já buscou se interar dos direitos estudantis que tem por finalidade garantir a permanência dos estudantes de baixa ou nenhuma renda nessa universidade (Bolsas, Restaurante Universitário, Moradia Estudantil, etc.) Dos objetivos e finalidades dos projetos de pesquisa e extensão do curso de ciências sociais e da UFSC como um todo? Você já ouviu falar em Reforma Universitária, privatização da universidade, fundações de apoio, Universidade Nova, e demais projetos referentes à educação superior?
As Universidades Públicas brasileiras vem sofrendo nos últimos tempos constantes ataques, interferindo inclusive na sua gratuidade. Já existem cursos extracurriculares e algumas pós-graduações pagas, o que fere a constituição. Esses ataques vêm principalmente influenciados pela política internacional financiadora do grande capital, que deseja arduamente abrir todas as brechas para o capital privado, que vai desde a maquina de xérox, até a implantação de um laboratório da EMBRACO em pleno campus universitário (2).
A Lei de inovação tecnológica permite que qualquer um de nossos professores crie uma pequena empresa sem se licenciar de seu cargo de professor, entregando de bandeja toda inovação tecnológica que tenha produzido, ao mercado. O PROUNI é uma benção para os estudantes de baixa renda que desejam fazer uma universidade, mas a arrecadação que isenta as universidades privadas, poderia criar muito mais vagas nas universidades públicas (A Associação Nacional dos Reitores- ANDIFES- fala em 400 mil ao invés dos 112 mil beneficiados pelo PROUNI). O Ensino à Distância (EaD) promete expandir as vagas das universidades para todos os cantos do país, sendo que essa “modalidade de ensino” apenas se baseia no pilar do ensino, depreciando a pesquisa e extensão. Esses são só alguns exemplos de propostas da atual Reforma Universitária, atualmente tramitando no congresso, que já estão em vigor a partir de decretos e medidas provisórias. Com a aprovação completa da PL 7200/06(3), o quadro tende a se agravar já que as irregulares Fundações de apoio (administradoras de direito privado, do dinheiro público na universidade, que lucram muito e não fazem prestação de contas nenhuma) serão regularizadas; o capital estrangeiro se beneficiará com a possibilidade de comprar até 30% da universidade; as Parcerias Público Privadas (PPPs) serão formalmente estabelecidas, fazendo com que todos os laboratórios sejam sucursais das grandes indústrias, para aproveitaram da infra-estrutura, dos bolsistas e do nome da instituição.
Essas medidas, a princípio, parecem inofensivas e até bastante avançadas, mas as conseqüências se espelham na falta de recursos para direitos estudantis, e para os projetos de pesquisa e de extensão que sejam realmente para solucionar os problemas da sociedade. Em conseqüência mais grave, o ensino é cada vez mais prejudicado já que logo podemos ser ensinados por televisores (Hoje a graduação já é deixada de lado pelos professores), ou por professores cada vez mais desmotivados, e nós lutando pra permanecer nessa universidade.
Ainda não foi tudo. Um projeto do reitor da UFBA, chamado “Universidade Nova” (4) e que já está prestes a ser aprovada para se iniciar em 2008, com mais 10 universidades, vem com o intuito de descaracterizar ainda mais a educação. Esse projeto consiste em criar os bacharéis interdisciplinares (BI), que serão um tipo de formação continuada do segundo grau, garantindo a distribuição ilimitada de diplomas. Ele pretende massificar as vagas, já que as aulas vão poder suportar mais de 100 pessoas e o ensino é o mesmo pra todo mundo. Garante duas bandeiras do movimento estudantil de uma vez só: acaba com o vestibular, impondo o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como processo de seleção, e pretende dobrar o número de vagas nas universidades federais, deixando de lado a qualidade que ainda se caracteriza nessas universidades.
O pior fica para o acesso aos cursos de formação profissional que serão a continuação desse BI. O acesso seria com base meritocrática, impondo aos alunos uma concorrência desleal, em que o aluno de maior nota e é claro de concordância com o professor, ficaria com a vaga. A ferramenta primordial no ensino emancipatório, a crítica, ficaria de fora (5).
Nesse processo todo de desmantelamento da educação publica as conseqüências posteriores, serão com o desmonte total do ensino público, priorizando alguns centros de excelência e a posterior cobrança de mensalidades que serão consolidadas no aprofundamento dessas medidas que vão desgastando os movimentos estudantis, docentes e dos trabalhadores.
Esse prognóstico, calouro, não é um alarde pessimista, mas sim uma avaliação de que algo precisa ser feito. Que os estudantes têm uma missão urgente na defesa de uma educação voltada aos interesses do povo, que permite aos cidadãos o exercício da crítica, que potencialize nossas aptidões criativas nas áreas artísticas, cientificas e políticas. Para isso precisamos defender a universidade pública e gratuita, e ao mesmo tempo, já pensarmos em um projeto diferente, que não atenda mais os anseios do capital, mas sim a aqueles que o criam, os trabalhadores.
É para isso também que nosso Centro Acadêmico Livre serve como um espaço de resistência e luta, conquistado e reconquistado a duras penas. Venha e participe na construção de um curso mais critico e criador.
Notas:
(1) http://www.ufsc.br no link “missão’.
(2) Realmente existe um prédio que serve como laboratório dessa empresa, em frente ao departamento de arquitetura.
(3) Para se compreender melhor o que quer dizer esse projeto verificar em http://www.andes.org.br/imprensa/arquivo/default_reforma_universitaria.asp, principalmente a última circular que fala exclusivamente do projeto de lei 7200/2006.
(5) É exemplar a frase do projeto: “Aluno(a)s com excepcional talento e desempenho, se aprovados em processos seletivos específicos, poderão ingressar em programas de pós-graduação, como o mestrado profissionalizante ou o mestrado acadêmico, podendo prosseguir para o Doutorado, caso pretenda tornar-se professor ou pesquisador.” Quem irá medir esse “excepcional” talento?

21 de fev. de 2007

[REUNI] Plano Universidade Nova - Fast delivery' diploma: a feição da contra-reforma da educação superior

Pessoal!!
Analise importante do prof. Roberto Leher, sobre a Universidade Nova
DEBATE ABERTO
'Fast delivery' diploma: a feição da contra-reforma da educação superior
Diante do projeto "Universidade Nova", apresentado pelo Reitor da UFBA, a comunidade universitária, os movimentos sociais e setores sociais não podem se furtar da luta para impedir que a velha agenda destrua as universidades públicas.
Roberto Leher
O intento de anunciar um marco temporal com o adjetivo "novo" é uma prática usual na política, utilizada, em geral, para ocultar vínculos indesejáveis com uma situação anterior: Estado Novo, Nova República... Os exemplos são inúmeros. Também nas políticas de educação superior o uso do referido adjetivo é recorrentemente utilizado. Na "Nova" República, na gestão de Jorge Bornhausen no MEC (14/02/86 a 05/10/87), para enfraquecer o pujante movimento que reivindicava a democratização da universidade, o governo lançou o projeto "Nova Universidade" (Geres) que institucionalizava muitos dos aspectos da contra-reforma de 1968. A seguir, no governo Collor, o ministro Carlos Chiarelli (15/03/90 a 21/08/91) apresentou a proposta de "Uma 'nova' política para o Ensino Superior". No governo Lula da Silva, o "novo" muda de lugar passando a ser posposto, e o projeto é então denominado "Universidade Nova", proposta apresentada publicamente pelo Reitor da UFBA, mas que em tudo coincide com as proposições do MEC (nota 1).

O que justifica o uso dessa qualificação pelos "reformistas" Bornhausen, Chiarelli e Genro-Haddad? A constatação de que a universidade brasileira não está em sintonia com os anseios da sociedade (com Bourdieu, leia-se, do mercado). O maior problema, salientam, é o bolor europeu que recobre a universidade pública, sinal evidente de seu envelhecimento. O diagnóstico é o mesmo do Banco Mundial em seu tristemente famoso "O BM e o Ensino Superior: Lições Derivadas da Experiência" (1994): as universidades públicas, gratuitas, assentadas na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão não servem para a América Latina. Os governos da região deveriam adotar um modelo mais simplificado em instituições não universitárias e, preferencialmente, privadas ou resultantes de parcerias público-privadas a exemplo do Prouni.

Em todos os intentos de contra-reformas dos anos 1980, 1990 e 2000, o objetivo foi ajustá-las às necessidades da sociedade (mercado). Mas como aproximá-las do mercado capitalista dependente sem o risco de uma onda de críticas e mobilizações dos segmentos que insistem que a universidade pública não é uma instituição de e para o mercado? No caso da última moda, a Universidade Nova, a idéia, conforme os seus proponentes, é moldar a "concepção acadêmica" a um contexto que, por força das "demandas da Sociedade do Conhecimento e de um mundo do trabalho marcado pela desregulamentaçã o, flexibilidade e imprevisibilidade, certamente se consolidará como um dos modelos de educação superior de referência para o futuro próximo" (nota 2).

Mais claro impossível: o objetivo é converter o conhecimento em mercadoria ou em insumo para agregar valor a uma mercadoria, conforme requer a dita sociedade do conhecimento. Ora, conforme estudo de Mansfield (nota 3), as inovações tecnológicas não são feitas na universidade, mas na empresa. Assim, o objetivo da Universidade Nova é completamente estranho ao necessário debate sobre a função social das universidades no século XXI (e também ao próprio problema da inovação tecnológica realizada fora da universidade) . Se essa primeira indicação não bastasse, o projeto assume, ainda, que a universidade deve formar recursos humanos para um mundo do trabalho desregulamentado e flexível, expressões eufêmicas para designar trabalhadores sem direitos e precarizados. Novamente, cabe indagar: é esse o objetivo da universidade?

Na prática, como seria a "Universidade Nova"? Em termos gerais, a proposta prevê os "Bacharelados Interdisciplinares (BI) que irão propiciar formação universitária geral, como uma pré-graduação que antecederá a formação profissional de graduação e a formação científica ou artística da pós-graduação" (nota 4). A versão do MEC propugna que parte dessas poucas disciplinas deverá ser ministrada por meio de educação a distância, mesmo nos cursos presenciais. Ao final dessa rebaixada formação "o aluno da Universidade Nova poderá enfrentar o mundo do trabalho, com diploma de bacharel em área geral de conhecimento (Artes, Humanidades, Ciências, Tecnologias) " (nota 5).

Com esses cursos invertebrados de curta duração (3 anos), seria possível massificar o acesso ao ensino superior (117% até 2012) (nota 6), reduzindo a pressão por vagas nas instituições públicas, sem a necessidade de maior aporte de recursos e de novos professores e, portanto, perfeitamente ajustada ao Programa de Aceleração do Crescimento que impedirá, por mais de uma década, as correções dos aviltantes salários dos professores e técnicos e administrativos e a contratação de novos servidores.

O injusto gargalo do vestibular – herança da ditadura empresarial- militar para acabar com os excedentes – seria multiplicado por dois: inicialmente, os estudantes fariam o inadequado ENEM e, ao final do escolão aconteceria a seleção meritocrática, no pior sentido da expressão:

· Aluno(a)s vocacionados para a docência poderão prestar seleção para licenciaturas específicas com mais 1 a 2 anos de formação profissional, o que habilita o aluno(a) a lecionar nos níveis básicos de educação;

· Aluno(a)s vocacionados para carreiras específicas poderão prestar seleção para cursos profissionais (p.ex. Arquitetura, Enfermagem, Direito, Medicina, Engenharia etc.), com mais 2 a 5 anos de formação, levando todos os créditos dos cursos do BI;

· Aluno(a)s com excepcional talento e desempenho, se aprovados em processos seletivos específicos, poderão ingressar em programas de pós-graduação, como o mestrado profissionalizante ou o mestrado acadêmico, podendo prosseguir para o Doutorado, caso pretenda tornar-se professor ou pesquisador (nota 7) (grifos e destaques meus).

Embora a proposta seja, à primeira vista, clara, o que facilita o debate público, os autores não mantêm a mesma clareza ao longo de todo o Documento. Nenhum projeto afirmaria que seu único objetivo é adequar a instituição ao mercado capitalista dependente e ao trabalho precarizado. Assim, ao longo do Documento, os autores buscam justificativas epistemológicas (interdisciplinarid ade) e sociais (a especialização precoce que estaria na base da evasão estudantil) para legitimá-lo. Frente aos grandes objetivos da proposta apontados acima e ao seu conteúdo concreto (uma terminalidade minimalista) , este texto não privilegiará essa linha de discussão, claramente acessória e ornamental, pois o cerne é o ajuste ao modelo Banco Mundial/ OCDE-Bolonha/ Schwartzman (nota 8)/ MEC.

O processo de Bolonha propugna a criação de um espaço europeu de educação superior que, na ótica dos que mercantilizam a educação, pode significar um robusto mercado educacional: essa é a expectativa da OCDE-Unesco que incentiva a difusão do comércio transfronteiriç o de educação superior por meio da EAD. O modelo preconizado pelo Relatório Attali, a graduação genérica em três anos, representa a possibilidade de um sistema abreviado e massificado que os mercadores gostariam de ver difundido em toda a Europa. Os que adotam o espelho europeu para ver a 'realidade brasileira´ fingem esquecer que está em curso na Europa um outro processo de articulação das instituições de ensino superior, reunindo apenas as universidades de maior prestígio e de tradição em pesquisa. Assim, estão em curso na Europa dois níveis de integração:

a) a do Pacto de Bolonha: nos moldes dos "escolões" que servem de barreira de contenção para que apenas uma pequena parcela tenha acesso à graduação plena, capaz de assegurar uma determinada formação, legitimando a precarização generalizada da maioria (no caso francês, 80% dos estudantes);

b) a das instituições de excelência, objetivando formar as classes dominantes e produzir conhecimento estratégico.

Tardiamente, esse modelo chegou como um paradigma a ser seguido nas políticas para a universidade brasileira, justo em um momento em que é consolidado o consenso na comunidade acadêmica de que a chamada reforma da educação superior expressa no PL 7200/06 é perniciosa para o futuro da educação pública. No Brasil, o modelo Attali/ Simon Schwartzman/ MEC é difundido como a nova "alternativa genial" da estação. Tal como o PROUNI, apresentado como "idéia genial" que possibilitaria vagas ditas públicas sem que o Estado necessitasse desembolsar um centavo sequer, o projeto Universidade Nova objetiva ampliar o número de vagas para estudantes nas instituições públicas sem alterar o padrão medíocre de financiamento da educação. A ausência de recursos novos para a educação superior pública (confirmada pelo PL 7200/06) é o fulcro do debate sobre as alternativas de graduação aligeirada.

Caberia uma análise específica das conseqüências desse modelo de bacharelado para as instituições privado-mercantis. Falar em barbárie é pouco para caracterizar essas implicações.

A comunidade universitária, os movimentos sociais e os setores sociais devotados à causa da educação pública não podem se furtar da luta para impedir que a velha agenda, sob o manto do "novo", destrua o importante patrimônio social que são as universidades públicas. No âmago dessas lutas, os protagonistas terão de discutir uma agenda alternativa para a educação superior brasileira com proposições objetivas e originais capazes de empolgar outros setores sociais, em especial da juventude. As lutas na América Latina confirmam que as universidades, embora instituições milenares, são instituições abertas ao tempo. Por isso, não podemos esmorecer frente a mais essa ofensiva contra-reformista, assumindo papel protagonista na defesa de uma agenda capaz de revolucionar a universidade brasileira.


Notas
1) No âmbito do MEC, os fundamentos do Projeto Universidade Nova estão no Projeto de Lei Orgânica (versão de dezembro de 04) que previa graduação em três anos (Art. 7) e o desmembramento da graduação em dois ciclos, o primeiro deles de "formação geral" (Art. 21). Conforme matéria de Demétrio Weber (MEC planeja criar 680 mil vagas nas federais, O Globo, 14/2/07, p.8), o MEC assume o projeto Universidade Nova e, para submeter as universidades ao projeto, irá exigir, em contrapartida ao repasse de modestos recursos (cerca de R$ 600 milhões /ano), a adoção da "pré-graduação" (3 anos), o sistema de cotas (em uma acepção liberal), a substituição do vestibular pelo precário ENEM, o uso da educação a distância, mesmo em cursos presenciais, entre outras medidas. Na matéria está explícito que o repasse condicionado de recursos objetiva burlar a autonomia universitária.

2) Universidade Nova: Descrição da Proposta. Em www.universidadeden ova.ufba. br/ acesso em 12/02/07.

3) Mansfield, Edwin 1998 Academic research and industrial innovation: An update of empirical findings Research Policy 26, p. 773–776

4) Universidade Nova: Descrição da Proposta (op.cit)

5) Idem.

6) Demétrio Weber, op.cit.

7) http://www.universidadenova.ufba.br/arquivo/Projeto_Universidad e_Nova.doc

8) No período mais recente a proposta de um curso "genérico" e de curta duração foi retomada por Simon Schwartzman, ex-presidente do IBGE na gestão Cardoso. Ver Antônio Góis. Sociólogo defende curso de curta duração para carentes. FSP, 03/06/2002. Em linhas gerais, a mesma alternativa é defendida no modelo Universidade Nova, difundida pelo reitor da UFBA.
Roberto Leher é professor da Faculdade de Educação da UFRJ e coordenador do Grupo de Trabalho Universidade e Sociedade do Clacso.

20 de fev. de 2007

[JORNAL] Informativo da Semana de Ciências Sociais e para os calouros

E ae Galera,
Como combinado estou enviando o texto que ficou a meu encargo escrever. Não sei se ficou bom, nem se ficou adequado para o contexto que queremos. Enfim, se der para compreender façam as modificações ou correções necessárias, qualquer coisa dou um jeito de escrever um que se encaixe melhor. No mais conversamos na próxima reunião.
Falou T+
Fábio C. Hartmann

CA: Informativo da Semana de Ciências Sociais e para os calouros

O Desafiar das Ciências Sociais

O que dizer às pessoas que vão iniciar (e aos que já iniciaram) os estudos sobre as sociedades e os grupos sociais? Bem Vindos seria uma delas, porém não seria a frase certa, “Proletários de todo o mundo unívos”, também não sei...Até porque não é apenas uma frase, mas são várias as palavras, que como todos verão, vão depender em que contexto são ditas, quais são seus sentidos e por quem elas são interpretadas. Neste caso, temos pouco a dizer além daquilo que todos já sabem e que descobrirão com o tempo durante o Curso de Ciências Sociais. O pouco que se pode dizer nestas poucas linhas é: Pensem, mas pensem muito...

E se todos tiverem paciência e perseverança, cabe refletir e agir sobre qual a importância de cada um em sala de aula, no nosso Centro Acadêmico, na faculdade, com relação ao conhecimento e como cidadãos ocidentais comuns. Assim sendo, as primeiras coisas que serão ditas dizem respeito à autonomia intelectual de cada um e a segunda fala da necessidade de termos uma organização que possa promover os interesses da nossa classe estudantil, do nosso curso, de cada indivíduo que dele faça parte e que consiga atuar na arena do conhecimento e da práxis social.

No que diz respeito ao conhecimento científico devemos desenvolver suas imensas possibilidades e abordá-lo nas mais variadas perspectivas, para que a realidade e a sociedade possam se tornar inteligível. Também não podemos nós render a inércia cientificista que está baseada na arrogância intelectual e que se esconde atrás de uma “neutralidade” alienada e inconseqüente. Considerando mais especificamente nosso curso, você irá a aprender a “olhar, ouvir e escrever”, conhecerá a obra e um pouco da vida dos “Três Porquinhos”, entre outras pessoas com teorias complicadas e instigantes.

Já com relação a nossa entidade, o CALCS - Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais, ele está passando por uma fase de reativação e reconstrução que quer fazer as coisas acontecerem e para isso é muito importante a participação e a contribuição de todos. Sejam quais forem as propostas, idéias e críticas, entendemos que é na diferença que se cresce e na diversidade que se construí. Assim sendo, não dependemos apenas de um método de organização para que alcancemos o que queremos, mas sim de uma boa base teórica, uma boa participação e com certeza um horizonte que possa transcorrer livremente pelos interesses específicos dos estudantes, dos indivíduos como seres pensantes e até ideais que transcendam os muros da universidade intervindo na sociedade (opa!!! mas a UFSC não tem muros. Será???).

Enfim, para pensarmos e praticarmos – não apenas vivermos de abstrações e teorias – o CA está organizando a Semana de Ciências (confira a programação) entre os dias à do mês de Abril. Entre as questões acima ilustradas, as ciências sociais, alguns temas específicos de cada disciplina, a estrutura do curso e qualquer coisa importante que nos dê na “telha” serão discutidas e pensadas nesta semana. Todos estão convidados!

Voltando a falar sobre o que dizer aos que estão ingressando na faculdade, aos que estão iniciando mais um semestre, aqueles que estão começando suas monografias e aqueles que não estão iniciando nada só enchendo o saco, nós vamos dizer, ao invés de Bem Vindos, Bom Desafio! Nos encontramos na “enorme” sala do CALCS, pelo campus universitário e pelos corredores do CFH – Cowboys From Hell, ou melhor me desculpem, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Até mais pessoal!!! Saudações Estudantis!!!

16 de fev. de 2007

[Encontros] 1º Seminário Nacional sobre Ensino de Sociologia no Nível MédiO

1º Seminário Nacional sobre Ensino de Sociologia no Nível Médio - 1/3/2007

Data: 1 e 02 de março de 2007

Local: Faculdade de Educação e FFLCH da USP

Objetivo: Este evento visa a promover uma discussão ampla de caráter nacional sobre as conseqüências da obrigatoriedade do ensino de sociologia na escola média brasileira: questões relativas ao ensino da disciplina, como conteúdos programáticos, metodologias de ensino, recursos e materiais didáticos; sobre cursos de licenciatura e formação de professores; pesquisas sobre o ensino da disciplina; constituição de uma comunidade de professores de sociologia no ensino médio (Comissão de Ensino da SBS).

Público Alvo: Professores de Metodologia do Ensino de Ciências Sociais de Universidades
e Faculdades, Professores de Sociologia das Redes Públicas e Privadas, Alunos - Licenciandos de Ciências Sociais, Profissionais de Educação das Secretarias de Educação.

Realização: SBS - Sociedade Brasileira de Sociologia, com o apoio de: MEC – Ministério da Educação; UNICAMP / Pró-Reitoria de Graduação; USP / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão; USP / Pró-Reitoria de Graduação; USP / FE - Faculdade de Educação; USP / FFLCH – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; UNICAMP / Departamento de Ciência Política; UNICAMP / Departamento de Sociologia; USP / Departamento de Sociologia.

Vai haver esse seminário no dia 1 e 2 de março , e logo depois vai acontecer um encontro nacional sobre o mesmo assunto.
Ai que eu não sei , qual dos dois que seria bom a gente mandar alguem...
Por que talvez o que vai acontecer dia 1 e 2 vá ser um preludio pro que vai ocorrer no dia 26 ao dia 28 de abril.

dia 1 e 2 de março a gente vai estar "teoricamente" em aula ainda....

João Vitor Mastelari Gonçalez da SilvA

15 de fev. de 2007

[REUNI] Plano Universidade Nova

Oi pessoal

estou enviando notícia que li no Unaberta sobre o projeto de Universidade Nova. A rapidez com que querem implantar esse projeto é assustadora... é muito importante começarmos a nos preparar para resistir a mais esse ataque do capital às nossas universidades.

Abraços!!

Kelem

educação

Plano Universidade Nova deve ser lançado em março

Ontem, 14 de fevereiro, às 21h22

Uma série de mudanças no ensino superior federal estão entre as propostas do Plano Universidade Nova de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. O plano, que deve ser lançado em março e terá dez anos de duração, contados a partir deste ano. Se aderido por todas as universidades federais brasileiras, o plano deve aumentar em 30% a taxa de conclusão dos cursos e graduação. Outro aumento será no número de vagas nas instituições federais. Serão 680 mil vagas no ensino superior, um crescimento de 117%.

As novas medidas foram apresentadas através de um decreto presidencial distribuído a reitores. Entre as novas mudanças, está a extinção do vestibular e a utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de seleção e ingresso às instituições federais. Outra mudança diz respeito a relação professores por aluno. A média, que hoje é de 9,8 deve passar para 18 até 2012.

O presidente interino da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e Reitor da UFSC, Lúcio Botelho,acredita que o plano deve ser discutido entre as universidades antes de ser implantado. "Concordamos com as idéias, mas não com a metodologia", afirma.

Eduardo Wolff

13 de fev. de 2007

[CALCS] Reunião dos CAs sobre a CEU!

[CALCS] Reunião dos CAs sobre descaso com a assistência estudantil e moradores da CEU (Casa dos estudantes universitários)!

Pessoal!!!!!!!!!
importantíssimo!
com certeza a maioria não sabe!
È muito importante a nossa presença na discussão sobre política de assistência estudantil na UFSC que haverá na sala 310 do CFH sexta feira próxima, as 12:30hs!
estarão presentes os ca.s de psicologia, medicina e s. social!
a Pauta é urgente devido aos casos de descaso com a assistência estudantil, principalmente com os moradores da CEU. Não sei se a maioria sabe mas um aluno está internado devido principalmente a essa política de descaso com os alunos.
Propostas de pauta já previamente discutidas:
-Ampliação do número de vagas na moradia (atualmente é 1 ou 2 vagas masculinas por semestre)
-Espaços de convivência nas moradias.
-Fim da política (indiscriminada) de tratamentos "neurológicos" em substituição ao acompanhamento psicológico
logicamente q outras propostas de pauta serão muito bem vindas!
Ajudem a divulga e compareçAm pessoal
Alex Antunes.

[CALCS] Organização do CALCS e Móveis!

só pra completar as informações do Rodrigo...
Hoje depois da reunião, eu, o Boni, a Natália e a Barbara demos uma olhada em alguns móveis que o cfh estava tombando para o patrimônio e felizmente conseguimos uma mesa de computador em bom estado, um ficheiro igual ao que já havia no CA e nos desfizemos daquela mesa velha e daquela armário pré-histórico...
Fomos atrás do computador tbm, que já estará disponível e atualizado para quinta-feira ser instalado, faltou apenas o monitor (que está com o fábio) e um estabilizador (que precisamos arranjar)... Fomos no patrimônio infelizmente o cara disse que não tinha tempo para nos mostrar o que tinha lá, então não pudemos entrar no galpão...sofá ele disse que não tem e estabilizador tbm só tem estourado...
No mais demos uma ajeitada no CA que já tá um pouco mais arejado...
é isso
Eduardo

[CALCS] Relatoria Reunião CALCS 13/02/07

Relato reunião do CA do dia 13/02

Pauta: 1/ Trote integrado
2/ Chave/Lista
3/ Móveis p/ o CA

Informes:

- CA passa a ter um escaninho pra receber correspondência, e a responsabilidade pra conferir é minha (RODRIGO).
- Ricardo Antunes não poderá vir p/ semana de sociais na data que está estipulada (16 a 20 de abril).
- Talvez nessa sexta a gente vá assistir as fitas que estão no LABICS, para passar na semana de sociais.
- A próxima pautada reunião da Semana de CSO será: programação, projeto e financiamento.
- Na sexta feira, as 12:30 na sala 310 irá ser realizado uma reunião pra discutir a questão dos direitos estudantis, em especial o acompanhamento psicológico aos estudantes, a questão da moradia e a relação da PRAE com os estudantes. Alex ficou de enviar e-mail pro grupo.

TROTE INTEGRADO
- Reiteramos iramos dar o apoio ao pessoal da segunda FASE pra realizar o trote, além da recepção do CA com a distribuição do boletim e uma visita ao museu da UFSC, mas poderemos colaborar com alguma festa que os Cas queiram realizar. Os representantes dos outros Cas ficaram de participar de reunião, mas não apareceram.

LISTA/ CHAVE
- O computador será transportado pro CA na última semana de aula desse semestre, quando trancaremos a porta. No começo do próximo semestre faremos a lista de contatos de quem tem a chave e a escala de horários de permanência no CA.

MÓVEIS DO CA
- Boni e Eduardo vão ao Patrimônio para procurar móveis necessários ao CA: Mesa p/ computador, sofá, lousa branca e estante.


É isso ai pessoal! PRÓXIMA REUNIÃO DO CA DIA 27 DE FEVEREIRO (TERÇA FEIRA) AS 12:30. REUNIÃO SEMANA DE SOCIAIS 15/02 QUiNTA FEIRA AS 17:30

12 de fev. de 2007

[CALCS] Sítio do CALCS no Ar!

Saudações a todos!!!
Acabei de observar o novíssimo site do nosso querido CALCS e realmente fiquei emocionado, só não chorei de vergonha. Vamos utilizar este meio para nos aproximar dos estudantes, democratizar as informações e idéias, intervir de forma mais qualitativa e ampla e continuar na construção de uma organização que possa melhorar nossa vida acadêmica e se possível fazer algum estrago no sistema!!! Falou galera, parabéns para o Boni e pro Eduardo (e quem mais possa estar diretamente envolvido no site), sem dúvida é uma conquista, vamos em frente.
Valeu povo!

Fábio C. Hartmann

8 de fev. de 2007

[CALCS] Relato da Reunião da Frente de Luta contra a Reforma Universitária 01/02/07

Pessoal,
Complementando a ata que o Boni fez, onde tinha um informe meu da reunião paralela a Bienal da UNE, da Frente de Luta Contra a Reforma Universitária, estou repassando para todos a relatoria da reunião que tirou alguns encaminhamentos importantes na luta contra a precarização do ensino superior brasileiro.
Será muito importante que possamos discutir daqui pra frente as medidas já aprovadas da Reforma Universitaria e a restante da Lei que está tramitando no congresso, além do debate da Universidade Nova, de autoria do reitor da UFBA, que vem apenas pra concretizar a massificação e precarização da educação.
RODRIGO
Relato da Reunião da Frente de Luta contra a Reforma Universitária
SEPE, Rio de Janeiro - RJ, 01/02/2007
No dia primeiro de Fevereiro mais uma vez o movimento estudantil mostrou sua força na luta contra a Reforma Universitária. Cerca de 300 estudantes de todo o Brasil estiveram presentes para discutir os encaminhamentos desta luta, assim como o caráter privatizante deste projeto. A reunião contou com a presença de professores do ANDES/SN, com a fala inicial de Roberto Leher analisando o PL 7.200/06 e evidenciando a importância da luta para derrotar esta reforma.

Debates e Encaminhamentos:
Foi debatido muito sobre o conteúdo da reforma, a importância de nos mobilizarmos em nossos locais de atuação bem como realizar ações regionais e nacionais.
Outro ponto bastante tocado foi a necessidade de unificar nossa luta com os trabalhadores, principalmente no que tange ao combate conjunto contra as reformas neoliberais de Lula (sindical, trabalhista e da previdência), defendendo nossos direitos em contraposição à sua mercantilizaçã o.
Foi ressaltada a importância da unidade na luta contra a reforma reafirmando o chamado aos companheiros da Caravana pela Retirada do PL para que estes se integrem à frente.
Foi colocada a importância de se expandir a luta para outros setores da educação, como os secundaristas, e ligar esta luta com locais, como a luta por assistência estudantil ou contra o aumento das passagens.
Depois do debate foram feitos os seguintes encaminhamentos:

Encaminhamentos:
· Realização no dia 26 de Março, em São Paulo, de um Seminário da Educação e Contra Reforma Universitária. Há o indicativo de construir um ato no local, após a atividade.

· Participação no Encontro Contra as Reformas, chamado pela Intersindical e pela Conlutas para o dia 25 de março.
· Indicativo de criação de comitês estaduais e locais que realizem atos e encontros junto aos trabalhadores em educação.
· Elaboração de uma cartilha da Frente Contra a Reforma Universitária.
· Indicativo de uma Marcha Nacional ainda no 1º semestre de 2007, construída dentro da Campanha contra as Reformas.
· Construção do Boicote ao ENADE desde já, como atividade da Frente.
· Unificar a luta com as lutas contra o aumento de tarifa e pelo passe-livre
· Construção de um Site da Frente.

Outras entidades se integraram a Secretaria Executiva da Frente, agora composta por DCE UFF, DCE UFJF, DCE Unicamp, DCE UFMA, DCE UFES, DCE UNIFAP, DCE UFPE. ENECOS, EXNEEL, ENEFAR, FEMEH, DENEM, Grêmio do Julino (RS).
A reunião desta Secretaria será em Brasília, dia 09/02 (sexta-feira) , antes do Fórum de Executivas.

[CALCS] Relatoria Reunião Organização 8ª SEMACS 08/02/07

RELATÓRIO DO PRIMEIRO ENCONTRO P/CONSTRUÇÃO DA SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (Quinta-feira - 08/02)

Segue abaixo a listagem de atividades propostas (nomes e idéias) para Semana CSO 2007 Data da Semana CSO: Abril
Temática - Resgate da Semana de Ciências Sociais e o Papel do Cientista Social : Novos Horizontes (mas ainda em aberto... Venha contribuir)
+ Para além da academia: Análise e Militância
* Remy J. Fontana
* Ricardo Muller
+ Prática das CSO e CSO na prática
* Novo currículo e as disciplinas práticas: Janice
* Nova disciplina de Estudos Afro-Brasileiros: Mirian
* Sociologia na América Latina: Gicele
+ Reforma Universitária
+ Ricardo Antunes
+ Mauro Iasi
+ Mesa/debate entre cursos CSO de SC
+ Novos horizontes da antropologia
* Com convidado de fora
* Abordando a antropologia da saúde, ou da imagem, ou da religião...
+ Filmes temáticos
* PROJETO PAREDÃO
* FILMES SOBRE AS SEMANAS DE CSO anteriores
* VIDEOS INDEPENDENTES
+ Debate com formad@s em CSO na última década para um debate
+ Teatro
+ Exposições de Alunos interessados
+ Sarau
+ Festa
+ Apresentação dos Núcleos de pesquisa e Laboratórios na área de CSO/UFSC.
+ Faltou ser discutido: Elaboração do projeto; Organização da grade de atividades e o Financiamento.
Estás foram algumas idéias propostas pelo grupo de pessoas que estava presente, sendo que não estão fechadas. Dependendo de cada um e de todos a sua viabilização. Se tens algum material, idéia, experiência ou vontade de participar venha ao próximo encontro 15/02 (quinta-feira as 17h30).
Ou entre em contato com algum de nós ou pela lista de email:
(calcs_cfh_ufsc@yahoogrupos.com.br). Vamos fazer acontecer !!!

[CALCS] Relato Reunião Frente de Luta Contra a Reforma Universitária - 01/02/2007

Pessoal, Complementando a ata que o Boni fez, onde tinha um informe meu da reunião paralela a Bienal da UNE, da Frente de Luta Contra a Reforma Universitária, estou repassando para todos a relatoria da reunião que tirou alguns encaminhamentos importantes na luta contra a precarização do ensino superior brasileiro.
1 Será muito importante que possamos discutir daqui pra frente as medidas já aprovadas da Reforma Universitaria e a restante da Lei que está tramitando no congresso, além do debate da Universidade Nova, de autoria do reitor da UFBA, que vem apenas pra concretizar a massificação e precarização da educação. RODRIGO

Relato da Reunião da Frente de Luta contra a Reforma Universitária - SEPE, Rio de Janeiro - RJ, 01/02/2007
No dia primeiro de Fevereiro mais uma vez o movimento estudantil mostrou sua força na luta contra a Reforma Universitária. Cerca de 300 estudantes de todo o Brasil estiveram presentes para discutir os encaminhamentos desta luta, assim como o caráter privatizante deste projeto. A reunião contou com a presença de professores do ANDES/SN, com a fala inicial de Roberto Leher analisando o PL 7.200/06 e evidenciando a importância da luta para derrotar esta reforma.
Debates e Encaminhamentos:
Foi debatido muito sobre o conteúdo da reforma, a importância de nos mobilizarmos em nossos locais de atuação bem como realizar ações regionais e nacionais.
Outro ponto bastante tocado foi a necessidade de unificar nossa luta com os trabalhadores, principalmente no que tange ao combate conjunto contra as reformas neoliberais de Lula (sindical, trabalhista e da previdência), defendendo nossos direitos em contraposição à sua mercantilizaçã o.
Foi ressaltada a importância da unidade na luta contra a reforma reafirmando o chamado aos companheiros da Caravana pela Retirada do PL para que estes se integrem à frente.
Foi colocada a importância de se expandir a luta para outros setores da educação, como os secundaristas, e ligar esta luta com locais, como a luta por assistência estudantil ou contra o aumento das passagens.
Depois do debate foram feitos os seguintes encaminhamentos:
Encaminhamentos:
· Realização no dia 26 de Março, em São Paulo, de um Seminário da Educação e Contra Reforma Universitária. Há o indicativo de construir um ato no local, após a atividade.
· Participação no Encontro Contra as Reformas, chamado pela Intersindical e pela Conlutas para o dia 25 de março.
· Indicativo de criação de comitês estaduais e locais que realizem atos e encontros junto aos trabalhadores em educação.
· Elaboração de uma cartilha da Frente Contra a Reforma Universitária.
· Indicativo de uma Marcha Nacional ainda no 1º semestre de 2007, construída dentro da Campanha contra as Reformas.
· Construção do Boicote ao ENADE desde já, como atividade da Frente.
· Unificar a luta com as lutas contra o aumento de tarifa e pelo passe-livre
· Construção de um Site da Frente.

Outras entidades se integraram a Secretaria Executiva da Frente, agora composta por DCE UFF, DCE UFJF, DCE Unicamp, DCE UFMA, DCE UFES, DCE UNIFAP, DCE UFPE. ENECOS, EXNEEL, ENEFAR, FEMEH, DENEM, Grêmio do Julino (RS).

A reunião desta Secretaria será em Brasília, dia 09/02 (sexta-feira) , antes do Fórum de Executivas.
Rodrigo Fernandes Ribeiro

6 de fev. de 2007

[CALCS] Relatoria Reunião CALCS 06/02/07

ATA - Reunião CALCS Terça-feira. 06 Fevereiro 2007

PAUTA: informes; semana de sociais; chave e computador; informativo ao calouros; e outros.

INFORMES:
- Sabrina informou sobre a possibilidade de um trote integrado entre os cursos do cfh.
- Rodrigo sobre a bienal da UNE ocorrida no RJ (mesa com reitores discutindo a estrutura das disciplinas, sendo um exemplo disto a espécie de um bacharelado geral e especializações ranqueadas) e eventos paralelos a esta (como a mesa da frente unificada contra a reforma universitária que reuniu mais de 300 pessoas e 50 entidades, entre CAs DAs e executivas).
- Eduardo sobre a resposta da Direção do CFH ao Ofício do CALCS que fora encaminhado à mesma. Murais, chave na porta e bebedouro foram postos ou trocados; e quanto ao restante das solicitações a Direção ficou de responder ainda esta semana.
- João sobre email da associação paulista de sociologia(?) que formentará a realização do Encontro Nacional de Ensino de Sociologia e Filosofia no Ensino Médio.
- Rodrigo sobre a reunião de segunda-feira, no Colégio Aplicação, da frente contra a restrição do meio passe e do aumento da passagem; sendo que quinta-feira haverá outra na Concha Acústica.
- Boni sobre a construção do sítio eletrônico do calcs.

SEMANA DE SOCIAIS
- Data da semana de 16/04 à 20/04.
- Foi tirada a realização de reuniões todas as quintas-feiras às 17h30min.
- Aprofundar a discussão e trazer materiais e idéias para temática na próxima reunião.
- Levantar a possibilidade de lançar o próximo informativo do calcs antes da semana de sociais, também na próxima reunião.

CHAVE E COMPUTADOR
- Há duas chaves, e as próximas ficam de responsabilidade de cada um que tirar, sendo que cada um pagará sua cópia.
- próxima semana um lista com os nomes de quem tem a chave será publicada.
- João ficou responsável de junto à direção informar-se sobre se é possível arcar com a responsabilidade do computador coletivamente.
- Fábio trará o monitor.

INFORMATIVO AO CALOUROS
- foram tirados que até 20/02 serão entregues: um texto sobre o currículo novo, um editorial, e mais as básicas informações para os calouros (onde? Como? O quê?)

OUTROS
- Uma comunidade do CALCS no Orkut
- Fórum para discussão no sítio eletrônico
- Na próxima reunião a pauta será sobre a semana de ciências sociais.

Vagner Boni
CALCS - Gestão Pra fazer acontecer! 2006-2007

Na última terça aconteceu a primeira reunião do calcs e aqui segue a ata... Eu anotei tudo, mas posso ter esquecido de alguma coisa. então, favor complementar-me, já que todas as atas estão sendo salvas e serão publicadas no site.

1 de fev. de 2007

[Encontros] Anthropos 2007 - Congreso Iberoamericano de Antropología

ANTHROPOS 2007


I CONGRESO IBEROAMERICANO DE ANTROPOLOGÍA

X SIMPOSIO DE ANTROPOLOGÍA FÍSICA "LUIS MONTANÉ"
VI CONGRESO PRIMATES COMO PATRIMONIO NACIONAL
III COLOQUIO PRIMATES A TRAVÉS DEL CARIBE
III COLOQUIO DE ANTROPOLOGÍA
"MANUEL RIVERO DE LA CALLE"

LA ANTROPOLOGÍA ANTE LOS DESAFIOS DEL SIGLO XXI

PALACIO DE CONVENCIONES, LA HABANA, CUBA
5 AL 9 DE MARZO, 2007

Estimados colegas:

Tenemos el gusto de anunciarles que el I Congreso Iberoamericano de Antropología tendrá lugar en La Habana, Cuba, del 5 al 9 de marzo de 2007. Simultáneamente se desarrollarán el X Simposio de Antropología Física “Luis Montané”, el VI Congreso Primates como Patrimonio Nacional, el III Coloquio Primates a través del Caribe y el III Coloquio de Antropología “Manuel
Rivero de la Calle”, eventos que cada dos años se efectúan en la capital cubana.

Con sumo placer extendemos nuestra cordial invitación a investigadores, profesores y estudiantes a compartir las actividades de este cónclave que, en el contexto de la tradicional hospitalidad del pueblo cubano, permitirá realizar una extensa actividad tanto en el ámbito científico como en el de las relaciones humanas que damos por seguro contribuirán al desarrollo de la antropología en Iberoamérica y a estrechar los vínculos de amistad y solidaridad entre nuestros países.
Aspiramos a que converjan profesionales de diferentes especialidades, convocados por la intención integradora de la antropología, con el objetivo de debatir problemas acuciantes de interés común.

ANTHROPOS 2007 será además la oportunidad para conmemorar el X aniversario de la fundación de la Sociedad de Estudios Primatológicos Eopithecus de México.

Esperamos conocer acerca de su participación y tener el placer de darle la bienvenida en La Habana. Mientras tanto reciba los más cálidos saludos.

Dr. Antonio J. Martínez Fuentes
Comité organizador

ANTHROPOS 2007 es convocado por el Museo Antropológico “Montané” y la Cátedra de Antropología “Luís Montané” de la Facultad de Biología de la Universidad de La Habana, la Asociación Antropólogos Iberoamericanos en Red, la Sociedad Cubana de Antropología Biológica, la Sociedad de Estudios Primatológicos Eopithecus de México, con el coauspicio de la Asociación Latinoamericana de Antropología, la Asociación Latinoamericana de Antropología Biológica y otras instituciones.

TEMÁTICAS ANTROPÓLOGICAS

El debate se basará en las temáticas que a continuación se relacionan, sin renunciar a ofrecer el escenario para otras que sean propuestas al comité organizador.

Antropología demográfica
Antropología del envejecimiento
Antropología del deporte
Antropología del trabajo
Antropología jurídica
Antropología ecológica
Antropología urbana y rural
Antropología nutricional
Antropología osteológica
Paleoantropología
Paleodemografía y paleonutrición
Bioarqueología
Antropología forense
Arqueometría
Antropología molecular
Genética de poblaciones
Antropología morfológica
Antropología fisiológica
Antropología del comportamiento
Antropología y género
Antropología médica y biomédica
Antropología de la discapacidad
Lingüística antropológica Antropología de los desastres naturales
Antropología del terrorismo
Antropología de la violencia
Antropología política
Antropología económica
Antropología de la globalización
Antropología del sur
Antropología de la religión
Antropología de la migración
Antropología de la educación
Antropología del turismo
Antropología visual
Antropología, “razas” y racismo
Visiones antropológicas del cuerpo humano
Historia de la Antropología
Museología y museografía antropológicas
Antropología del arte
Enseñanza de la antropología
Difusión del conocimiento antropológico

TEMÁTICAS PRIMATOLÓGICAS

Primatología biomédica
Virología
Parasitología
Bacteriología
Laboratorio clínico
Toxicología
Neuroprimatología
Neurobiología
Enfermedades neurodegenerativas
Neuroimagen
Neuroconducción motora
Mecanismos neurales de la locomoción
Neurosida
Primatología evolutiva
Paleoprimatología
Taxonomía molecular
Primatología clínica
Casos clínicos
Patología
Manejo
Bioseguridad
Radiología e imagen
Bienestar animal
Enriquecimiento ambiental
Primatología conductual
Relaciones sociales de grupo
Dominancia y sumisión
Relación materno infante
Desarrollo cognitivo
Primatología experimental
Psicofisiología
Manejo del dolor
Investigación de laboratorio
Bioética
Primatología zoosemiotica
Vocalizaciones y gesticulación
Comunicación táctil, olfatoria
Potenciales evocados auditivos
Evolución del lenguaje
Primatología conservacionista
Ecología
Trafico de primates
Alteración del nicho ecológico

Modalidades de presentación:
Conferencias magistrales por invitación: 30 minutos
Mesas redondas: 90 minutos
Talleres: 90 minutos
Presentaciones libres: 15 minutos
Carteles: deberán ser elaborados en un formato que no exceda los 120 cm de
alto por 90 cm de ancho.
Vídeos: 20 minutos de exposición. Formato VHS en sistema NTSC 3,58

Perfil de los participantes: se admitirán contribuciones de antropólogos de todos los campos, primatólogos, sociólogos, psicólogos, biólogos, médicos de diferentes especialidades, historiadores, demógrafos, trabajadores sociales, pedagogos, geógrafos, ecólogos, museólogos y museógrafos, filólogos, politólogos, juristas, economistas, cineastas, comunicadores sociales, diseñadores, especialistas de otras disciplinas que con sus aportes enriquezcan el debate del tema central así como de estudiantes de antropología.

Presentación de resúmenes: se admitirán dos trabajos como primer autor. Los resúmenes tendrán el siguiente formato: título (en mayúsculas, centrado y con no más de 20 palabras), autor(es), subrayado el nombre del ponente, institución(es), correo electrónico, país y temática en la que propone la inclusión del trabajo, modalidad de presentación y medios audiovisuales necesarios. Cada resumen tendrá una extensión no mayor de 250 palabras en tipografía Arial 12, a un espacio, elaborado con un procesador de texto Word versión 6.0 o superior y debe incluir: introducción, objetivos, métodos, y conclusiones. El resumen no contendrá citas ni referencias bibliográficas. Unicamente podrán presentarse en el congreso los trabajos cuyos primeros autores hayan cubierto la cuota de inscripción correspondiente.

Los resúmenes deben ser enviados por correo electrónico a: montane05@fbio.uh.cu

Fecha tope de recepción: 30 de noviembre de 2006

Publicación de las memorias: Los trabajos que se presenten al evento se publicarán en un CD que será entregado gratuitamente a los delegados inscriptos. Deben ser enviados completos con una extensión máxima de 10 páginas (tamaño carta 216 x 279 mm), en letra Arial 12, a espacio y medio entre líneas, con bibliografía, gráficos y tablas incluidos, como archivo de procesador de texto Word 6.0 o superior.

Los trabajos completos deben ser enviados por correo electrónico a: montané05@fbio.uh.cu

Fecha tope de recepción: 29 de diciembre de 2006
Los Idiomas oficiales son el español y el portugués, no obstante se admitirían contribuciones en inglés. No existirá servicio de traducción simultánea.

Cuotas de inscripciones
El pago de la cuota de inscripción al congreso se hará directamente en el Palacio de Convenciones de La Habana en el momento de la acreditación.

Delegado: $ 200,00 CUC
Estudiante*: $ 120,00 CUC
Acompañante: $ 80,00 CUC
* Solo estudiante de pregrado debidamente acreditado a través de certificación oficial del centro de estudio.

Los precios de las cuotas de inscripción incluyen: Delegados y estudiantes: Credencial, participación en las actividades científicas, documentación, certificados de asistencia y autor, cóctel de bienvenida, gala cultural y cena de despedida.

Acompañante: Credencial. Participación en los actos de apertura y clausura, cóctel de bienvenida, gala cultural y cena de despedida.

La cuota de inscripción así como otros pagos a realizar en Cuba, se hará en Pesos Cubanos Convertibles (CUC), moneda de circulación oficial en el país. Esta puede obtenerse a su arribo a Cuba en el propio aeropuerto o en hoteles, sucursales bancarias, casas de cambio o en el centro de convenciones, a la tasa de cambio prevaleciente ese día.

Rafaela Amaral