30 de out. de 2009

[ENADE] Carta sobre o boicote ao ENADE do Curso de Ciências Sociais – UFSC (2008)

Gentes, perdão pela demora, mas coisas de urgência bastante urgente apareceram no meio do caminho.

Afinal de contas, eu prezo pela "minha" graduação.

Att, Mariana.

PS: Fiquem à vontade pra jogar no lixo e dizer que eu não presto pra esse tipo de coisa =D

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Olá, gente. Parabéns pelo trabalho, Mari. Tomei a liberdade de trabalhar um pouco a carta, articulando melhor algumas ideias e enfatizando pequenas coisas que penso que apesar de sutis são importantes.

Penso que o que Lucimara trouxe é importante, e deve ser ponderado. Na verdade, nem sei se ainda adianta refaz^-la. Qual era mesmo o prazo de entrega dela para o Departamento a fim de enviá-la juntamente com outros documentos?

Utilizei a ferramenta "controlar alterações" do WORD, então todas as mudanças que fiz estão explicitadas. Não tive muito tempo de tentar contribuir mais, desenvolvendo mais alguns pontos, mas penso que todos podem tentar contribuir.

Abraços
Vinicius
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Carta sobre o boicote ao ENADE do Curso de Ciências Sociais – UFSC (2008).

Os estudantes do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Catarina vêm, através desta, ratificar seu compromisso público e irrestrito com a defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade. E é no sentido de continuar lutando por uma Universidade crítica e criadora, que manifestamos neste documento nossas reflexões coletivas referentes às atuais políticas educacionais, especificamente aos presentes métodos de avaliação do ensino superior brasileiro
No mês de Novembro de 2008, realizamos, como parte de um movimento refletido e articulado entre os estudantes, o boicote à prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), que resultou na nota 1 (um) conferida ao nosso curso. Consideramos que o fato de a nota mínima ser um e não zero evidencia por si só o caráter questionável do Exame, pois este ponto dissimula a possibilidade de evidenciar o que de fato aconteceu: o boicote. Desta maneira, o que transparece no momento de sistematização e rankeamento das notas é um grupo que nada sabe, mas nunca um coletivo que opta por não responder uma prova teoricamente débil e politicamente questionável.
Afinal por qual motivo tivemos esta atitude, justamente nós, estudantes da Universidade Pública, que deve respostas aos problemas da sociedade brasileira? Pois bem, cidadãos, antes de mais nada, tirar nota um não significa que sabemos pouco/ quase nada. No nosso caso, significa que não respondemos às questões da prova por uma série de motivos, a saber:
Resignamos-nos da ausência de posicionamento institucional claro e honesto perante uma avaliação de “nosso conhecimento” adquirido nesta Universidade. Exemplos? Estudantes não sabiam o que era e/ ou para que servia o ENADE. Informações de caráter punitivo do tipo “se você não fizer a prova, todos perdem” eram as que marcavam o tom das conversas. “Será o ENADE um vestibular mais sofisticado?” “Qual será o conteúdo?”. Isto é esclarecedor? De forma alguma.

Fruto da necessidade consciente de saber o que é o Exame, buscamos estudá-lo. O resultado é estarrecedor insituições privadas apropriam-se de modo indevido e desonesto da prova para divulgar a falsa qualidade de cursos que não possuem a menor estrutura física e docente de funcionamento. Vejam quantas Universidades privadas colocam a nota do ENADE na sua propaganda, para angariar estudantes que não recebem a devida informação? Chega-se ao cúmulo de uma Universidade privada colocar “nota 10 no ENADE” como motivo de orgulho – sendo que os senhores que elaboram e corrigem as provas bem sabem que a nota máxima é 5!! O estudante, rodeado de números e mais números, estatísticas e dados muitas vezes duvidosos, soma tudo isso e acaba escolhendo a “Uni-esquina que tira 10 no ENADE”. É sabido que Universidades particulares, para montar a imagem do “10 no ENADE” elaboram aulões e cursinhos e distribuem prêmios para os que acertarem mais. Para quê? Imagem, amigo leitor. Somam-se pequenas coisas, que muitas vezes deixamos escapar, e lá está o estudante fazendo matrícula na Universidade que, adivinhem só!, tira “10 no ENADE”.
Agora vamos às críticas negativas ao ENADE:

  • Não respeita as regionalidades - muitos nos assusta, caros leitores, que os cientistas sociais que elaboraram este “Exame” não respeitam as especificidades de cada região. Chega a ser vergonhoso: a ementa do curso de Ciências Sociais (para citar um exemplo dentre incontáveis) da Universidade do Contestado de Canoinhas possui ênfase em Desenvolvimento Regional (querem que expliquemos a razão, senhores Doutores cientistas sociais, elaboradores do “Exame”?), e difere das disciplinas oferecidas pela UFSC.

  • Incentivo à competição individual - isto explicita o caráter mercantilizador da educação: como exposto acima, cursos que tiram nota superior à máxima do ENADE incentivam o rankeamento individual, o que nos levar a pensar sobre o caráter do Exame. Além disso, o seu método punitivo é objeto de críticas negativas: se o curso X não “vai bem” na prova do ENADE, ele recebe menos recursos do que os “que vão bem”. Não deveria ser o inverso – investir nos cursos, nas Universidades, saber das demandas e dificuldades (se o Exame realmente fosse avaliativo)?

  • O fator rankeamento, acima citado, também é alvo das observações negativas sobre o Exame: ele faz parte do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), que seria o programa de avaliação completo. Esta antiga reivindicação dos estudantes até não agora não funcionou de verdade, tendo em vista que o ENADE apresenta-semuito mais como objeto de propaganda, ao invés de servir aos propósitos que têm sido reivindicados por estudantes e profissionais do ensino (maiores investimentos em cursos públicos, gratuitos e de qualidade; realização de avaliações no sentido lato e estrito dos cursos; etc.).

Outro questionamento feito por nossos colegas e pelos cidadãos que prezam pela qualidade desta Universidade: será que o boicote trará conseqüências danosas ao nosso curso? Refletindo sobre isso, pensamos que, em relação às bolsas de pesquisa que são oferecidas pela UFSC, não. Por duas razões: 1) CNPq: o investimento deste órgão se dá a partir da avaliação do professor (outro ponto a ser questionado), e não pelo aluno. Se o professor apresenta “bom índice de produtividade”, ele recebe X bolsas e, a partir do seu projeto de pesquisa e de seus critérios, os alunos entram no projeto de pesquisa. 2) A outra forma de investimento de bolsa de pesquisa é através da Reitoria: os alunos (juntamente com professores e núcleos e laboratórios de pesquisa) montam um projeto, que é aprovado ou não por órgãos da Reitoria da UFSC, a partir de uma série de critérios.
Um outro questionamento pode ser feito, também: se a prova diz que os alunos possuem uma gama tão rasa de conhecimentos, em que medida isto seria reflexo do trabalho docente? Assim sendo, como poderia um curso composto por um quadro docente “tão ruim”, como o de Ciências Sociais, reivindicar a abertura de outro curso, o de Antropologia? É desnecessário falar que este argumento apenas tenta expor as contradições da lógica desta avaliação. O corpo docente de nosso curso possui, inquestionavelmente, nível de excelência, o que novamente evidencia que a nota recebida no ENADE não corresponde à realidade.
Conversando com colegas que foram convocados para realizar o Exame, pode-se notar algo assustador: a qualidade da prova. Como um futuro cientista social pode se animar em realizar um Exame, para avaliar o que aprendeu até o momento, onde questões como “indique quem são estes sujeitos nesta foto” compõem este Exame? Isso é o que os elaboradores da prova pensam, realmente, sobre as Ciências Sociais? Questões de múltipla escolha são outros pontos a serem observados: como podem, futuros críticos da sociedade, refletirem sobre tal a partir de “assinale verdadeiro ou falso”, ignorando o fato de que o que fazemos é argumentar, discorrer? É um verdadeiro contra-senso avaliar a qualidade da formação de antropólogos, sociólogos e cientistas políticos por meio de questões de múltipla escolha.
A partir das especificidades de cada região de um país de grandes proporções e diversidade como o Brasil, juntamente com a necessidade de realizar uma crítica construtiva sobre nossa sociedade, gostaríamos que os senhores elaboradores e examinadores refletissem de modo qualificado sobre o caráter pedagógico e político do ENADE. Queremos uma prova que avalie, mas não nestes termos. Não concordamos com a elaboração desta prova, e reivindicamos uma real avaliação, que se concentre na reflexão sobre as demandas dos cursos e das Universidades para, daí sim, voltarmos nossas forças e nossas críticas ao ensino, à didática dos professores, às defasagens, etc.
Por outro lado, temos que a avaliação de outros cursos na UFSC demonstram certa disparidade com o cotidiano acadêmico dos estudantes:
- Medicina, em 2004: recebeu o conceito 5 (que é o mais alto, e não 10!), mas em contrapartida teve seu laboratório de Anatomia fechado por faltas de condições.
- Arquitetura, 2008: tirou nota 4. Como efeito compensatório, em tese o curso deveria abrir 10 vagas por vestibular e criar outro curso noturno. Isto aconteceu? Não.
Ou seja, mesmo para os que se esforçam em estudar e ir bem no ENADE, será que os “prêmios” realmente são dados? Até que ponto vale tal esforço?
Com isso, caros leitores, gostaríamos de finalizar dizendo que o curso de Ciências Sociais da UFSC tirou 1 na prova do ENADE não por falta de estudo, ou por outra razão desta natureza; mas sim porque, enquanto cientistas sociais, prezamos por uma avaliação que realmente avalie – e não que acabe se transformando em uma máquina de propaganda nem de incentivar a competição individual. Afinal de contas, a sociedade preza por uma educação, vejamos, de qualidade.

[ENADE] Carta ENADE reelaborada

Galerinha,
 
Mesmo de longe (estou na Universidade do Porto, desde agosto), estou a acompanhar o que se passa por aí.
Bem, gostaria, se possível, de fazer algumas sugestões, pode ser?
Acho que seria bem importante que, como argumento central, fosse destacado o fato de que não consideramos que é a prova que evidencia a qualidade ou os defeitos do nosso curso. Todos sabemos que, mesmo nas disciplinas, as provas são instrumentos questionáveis. Além disso, há muito tempo no Brasil (acho que desde a LDB), que se fala de avaliação contínua, do processo de formação, ou seja, os professores não podem nos dar nota só com o resultado de uma prova, ou seja, o ENADE não pode ser o espelho do curso.
A avaliação das condições, dos livros que temos disponíveis, das pesquisas que podemos fazer, de como está nossa formação: acho que é isso que queremos. Sugiro que não destaquem tanto a questão do mercado, da competividade, porque parece que queremos fugir de algo. Acho fundamental que deixem claro que queremos avaliar o curso, sim, mas não fazendo 1 prova, a cada 4 anos....Seria importante solicitar à Coordenação do Curso que fizesse uma avaliação do curso a partir das opiniões de todos os alunos. Não deve ser complicado. Um questionário no site, ou impresso. O que foi feito da avaliação da UFSC, feita há 2 anos atrás? Alguns reclamaram de alguns fatores do centro, do curso...foi feito algo?
Outra coisa, que considero importante abordar: o que significa uma nota 1? Quais as atitudes que o coordenador de curso pode tomar, para melhorar o curso? Alguém sabe se vem alguma indicação? Por exemplo: a nota 1 do teu curso significa que vocês tem que comprar mais livros, aumentar as pesquisas, ter mais aulas de x disciplina ...
A gente sabe que a nota 1 é porque alguns estudantes boicotaram e outros não, mas não sabemos como a nota do ENADE pode ajudar a melhorar, e como melhorar o curso.
Até breve,
 
Lucimara (2005.2)

28 de out. de 2009

[CALCS] Chamada para Assembléia dia 04/11/09

ASSEMBLEIA GERAL DO CURSO!!!


data: 04.11.2009
hora: 19hs
local: CALCS


Proposta de Pauta:
- Preencher as vagas de representação discente
- Formação da comissão eleitoral
- Prestação de contas da gestão 2009

propostas são bem vindas!!

Laurita

27 de out. de 2009

[CSO] Nota de Falecimento

Prezados colegas e discentes,

É com pesar que viemos através desta informar o falecimento no dia de hoje, 27/10, em Florianópolis, de nossa colega Profa. Cécile Raud.

Informamos que por este motivo, fica declarado luto oficial no âmbito do Departamento de Sociologia e Ciência Política.

Atenciosamente,


Márcia Grisotti
Janice T. Ponte
Julian Borba

[CALCS] Proposta de texto: BOICOTE ENADE

Ai está pessoal, a carta!

Até às 13 horas no CALCS!

RODRIGO FERNADES RIBEIRO

Carta sobre o boicote do ENADE no Curso de Ciências Sociais. Agora é avançar para uma avaliação de VERDADE!

Os estudantes do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Catarina vêm a público divulgar o seu compromisso com a Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade. Além de todas essas insígnias, viemos por meio desta defender que a mesma seja crítica e criadora.
No mês de novembro de 2008 podemos dar um exemplo deste nosso compromisso, ao BOIOCOTAR deliberadamente a prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), tendo como resultado o divulgado pela manobra do governo: a nota 1 (nem divulga o fato do boicote nem a nota mínima 0), que a princípio parece não mostrar a atitude consciente do boicote dos estudantes frente a esse exame.
E por que fizemos isso? Pra começo de conversa nos resignamos da ausência de posicionamento institucional claro e honesto perante uma avaliação de “nosso conhecimento” adquirido nesta universidade. Não recebemos da parte de ninguém da administração geral, seja reitor ou pró-reitor de graduação, noções ou acúmulo mínimo do funcionamento e objetivos de tal. Será o exame, um vestibular mais sofisticado? Qual será o conteúdo? Será que TODOS OS CURSOS DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO BRASIL poderão ser avaliados pela mesma prova?
Fruto da necessidade consciente de saber o que é essa prova, buscamos estuda-la. E é incrível: fora a propaganda institucional organizada pelos marqueteiros de plantão, as únicas análises que existem são de críticos ao “exame”. Vários são os problemas:
*Não respeita as regionalidades: basta conferir a ementa do curso de Ciências Sociais da Universidade do Contestado de Canoinhas. Este curso com ênfase em Desenvolvimento Regional tem diversas disciplinas diferenciadas do curso da UFSC, inclusive sobre as particularidades da região estudada.
*Incentivo à competição individual e a uma aparente qualidade do curso, pois é de conhecimento público os exames preparatórios e intensivos que são realizados nas universidades particulares pra garantir o conceito máximo. Nas engenharias da UFSC isso ocorre também.
*ranqueamento das notas do ENADE: esse exame faz parte do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), que seria o programa de avaliação completo. Essa antiga reivindicação dos estudantes até hoje não funcionou de verdade, pois o ENADE está sendo muito mais utilizado como propaganda (ou seja, imagem) do que o SINAES realmente poderia proporcionar: acabar com os cursos caça-níqueis com estrutura débil, investir melhor nos cursos públicos e gratuitos que necessitem de mais recursos, etc.
Mas será que o boicote trará conseqüências danosas à nosso curso? Sem dúvida nenhuma essa é sempre a questão que deve nos guiar para a avaliação posterior do ENADE. Mas perguntamos, em que quesito nosso curso pode sofrer conseqüências? Com relação as bolsas sabemos que às de CNPQ são oferecidas mediante “aos índices de produtividade” (outro absurdo) dos professores. Com dois boicotes nas costas, como poderia este curso oferecer mais um agora, o de Antropologia, se a sua qualidade tivesse em risco?
Dois exemplos são intrigantes na UFSC com relação às notas:
*Medicina em 2004: o conceito 5 parece que não foi tão bem avaliado pelo MEC, pois três anos depois a mesmo curso tiver a o laboratório do Anatômico fechado por falta de condições.
*Arquitetura em 2008: neste último ENADE esse curso tirou nota 4, e para surpresa de alguns o mesmo deveria aumentar em 10 alunos por vestibular e criar um outro curso noturno, para garantir as verbas para a finalização das instalações da arquitetura. Não aconteceu nem um, nem outro.
Os estudantes de Ciências Sociais que boicotaram a prova ano passado têm certeza de uma coisa: QUEREMOS UMA AVALIAÇÃO DE VERDADE! Que leve em conta as didáticas dadas pelos professores, as condições materiais de nosso curso, e a sua real inserção na resolução dos problemas mais sentidos de nosso povo. É urgente avaliarmos isso. Contamos com professores e estudantes preocupados!

23 de out. de 2009

[CALCS] Carta justificativa boicote ENADE

Olá Pessoal,
 
Eu me chamo Pablo Ornelas Rosa e fui um dos alunos do curso de ciências sociais que boicotaram o ENADE.
Em 2005, quando houve o boicote, eu estava me formando em ciências sociais e prestando seleção para o mestrado em sociologia política na UFSC. Hoje, em 2009, estou cursando o doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP e lecionando na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR. Naquela época a nossa principal preocupação era com uma possível avaliação do MEC que legitimasse a privatização das universidades públicas, dentre ela a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Utilizamos o boicote como estratégia política, inclusive percebemos que o nível das questões da prova era bastante baixo. Acho muito importante escrevermos este documento reconhecendo o caráter pólítico do boicote, entretanto, acredito que deveríamos continuar mantendo o boicote. Discordo com a idéia de que boicotar é dar um tiro no pé. Boicotar é reconhecer que os estudantes ainda possuem força e ainda fazem política. Acredito que as deficiências do curso de ciências sociais da UFSC podem ser depuradas de outra forma, talvez com discussões internas. Acho importante não despolitizarmos o curso. Acho importante não reproduzirmos a lógica da "qualidade" ou dos vencedores/perdedores tão incorporada em nosso cotidiano. Não será uma nota baixa no ENADE decorrente de um boicote que desvalorizará o nosso curso.
Abraços,
Atenciosamente,

         Pablo Ornelas Rosa
http://lattes.cnpq.br/1908091180713668

[CALCS] Possibilidades de Reunião no CFH

Olá Pessoal do curso de ciências sociais da UFSC,
 
Eu me chamo Pablo Ornelas Rosa, fui aluno do curso de graduação em ciências sociais e do mestrado em sociologia política da UFSC. Atualmente curso o doutorado em ciências sociais na PUC/SP e leciono na UTFPR em Ponta Grossa.
Escrevo este e-mail pois gostaria de convidá-los a participar e organizar um grupo de resistência a instalação de uma multinacional em uma pequena cidade de Santa Catarina que trará consequências graves para Santa Catarina.
Estamos em toda a região do Alto da  serra nos batendo contra duas multinacionais poderosas (Bunge e Yara) que estão querendo instalar em Anitápolis uma mina a céu aberto que irá explorar por 33 anos fosfatado e também irão produzir ácido sulfúrico em uma região exuberante, em plena mata atlântica. O empreendimento irá destruir 360 hectares de mata, fauna e flora, além do rio Pinheiros que irão transformar em lago para lavagem de dejetos, restos de sujeira da prospecção. Irão construir duas barragens com 54m de altura por 500m de largura que poderá vasar e destruir várias cidadezinhas logo abaixo, a primeira a comunidade do Rio Pinheiros. A comunidade de Anitápolis, pouco esclarecida sobre as possíveis consequências destas minas ainda não sabendo a extensão dos impactos em toda a região, estão favoráveis porque a mina virá trazer 400 vagas de emprego em Anitápolis, onde o índice de desemprego é praticamente inexistente, uma vez que a população é composta por trabalhadores rurais proprietários de pequenos espaços de terra. A região está começando a desenvolver uma agricultura orgânica (sem venenos ou adubos químicos) e o turismo rural. Com a mina, o tráfego na estrada trará mais de 100 caminhões superpesados trafegando sobre uma estrada sem capacidade de recebê-los. Dali pegarão a BR-282 até Lages. A favelização é outro fator de alto risco porque a cidade com 3000 habitantes não comporta receber 1500 empregados de outras partes do Brasil com as suas famílias, no período de construção do empreendimento. Uma ONG ajuizou uma ação judicial na justiça Federal que obteve êxito e trancou até agora a implantação desta loucura. Existem várias instituições lutando contra. Faremos caminhadas e panfletagens em Floripa agora em novembro. Em dezembro está previsto um SHOWMÍCIO em data (indicativo: 08.dez, 3a. feira, 18h) e local a serem definidos. A idéia é algumas bandas tocarem sem custo. Todos trabalhamos como voluntários e gratuitamente. Para maiores informações visitem os sites da Montanha Viva (www.montanhaviva.org.br ou ...bio.br) e do nosso Comitê ( www.nascentesdaserra.bio.br).
Ficamos agradecidos desde já por esta grande ajuda -  indispensável para reverter este quadro e dano ambiental.
Sendo assim, gostaria de saber se há possíbilidade de marcarmos uma conversa (exposição do quadro) no dia 16 de novembro (segunda-feira) no CFH, para tentarmos pensar em estratégias de combate a instalação destas duas multinacionais e suas possíveis consequências.
Atenciosamente,
 
Pablo Ornela Rosa
João Abílio de Carvalho Rosa

21 de out. de 2009

Eventos] Partida ANPOCS

Olá,
     Escrevo para avisar que a saída do ônibus para a ANPOCS será no dia 25/10 (domingo), as 18h, no ponto de ônibus do CED. Quanto ao horário de retorno, decidir-se-á quando estivermos todos reunidos para a viagem.
     Para o embarque no ônibus é necessário ter em mãos o RG e um comprovante de pagamento da inscrição. Com exceção do aluno Daniel V. L. Pereira, o qual não pode realizar sua inscrição antecipada uma vez que esperou até o último momento por uma vaga no ônibus e perdeu o prazo, aqueles que não tiverem estes documentos NÃO ENTRARÃO NO ÔNIBUS.
    Lembro também que é necessário, para a comissão organizadora do evento, comprovar a condição de estudante, sendo necessário para tal um atestado de matrícula ou algo do gênero.
    Alguns outros lembretes: A partida será as 18h, mas peço para que TODOS estejam no local no MÍNIMO 00:30h ANTES, para agilizar o embarque, etc.
   Também é importante ressaltar que é PROIBIDO FUMAR OU INGERIR BEBIDAS ALCOÓLICAS DENTRO DO ÔNIBUS.
   Peço a todos a compreensão e colaboração para tornar esta viagem menos suscetível a desordem do que foi a do ano passado.
   Grata pela atenção,
           Isadora C.

20 de out. de 2009

[CSO] Proposta PREG cursos graduaçao multiplos

repassando.
---------- Forwarded message ----------
From: Coordenadoria de Ciencias Sociais <@cfh.ufsc.br>
Date: 2009/10/20
Subject:

Ao colegiado do curso para análise e discussão na próxima reunião, a ser agendada.
Att
Julian
----- Original Message -----
Sent: Monday, October 19, 2009 4:06 PM
Subject: Fw: Proposta PREG cursos graduaçao multiplos 1009.doc

----- Original Message -----
From: @reitoria.ufsc.br
To:
Sent: Monday, October 19, 2009 11:06 AM
Subject: Proposta PREG cursos graduaçao multiplos 1009.doc


UFSC/PREG/DEN

Senhores Diretores e Coordenadores de
Cursos de Graduação,

Conforme já discutido inicialmente em reunião do dia 22/09/09, solicitamos colocar em discussão no colegiado do curso e retornar com sugestões e manifestações de apoio ou rejeição com os devidos argumentos. Lembramos que essa meta da PREG já foi apresentada e discutida em reunião com os diretores dos Centros em 13/10.

Atenciosamente,

Yara Rauth Muller - PREG

José André Peres Angotti - DEN



Orientações da PREG para a unificação dos atuais cursos “duplos” para um só curso de graduação com mais de um turno. e um só curso de graduação com duas ou mais habilitações. A meta é a totalização segura correta e única dos cursos junto à UFSC, o MEC (sistema emec) e sociedade, de maneira a superarmos as duplicidades ou multiplicidades na graduação da UFSC.


    I - Cursos Presenciais –
    Curto Prazo
  1. Diversos centros são responsáveis por cursos de graduação oferecidos em dois turnos que, por um equívoco histórico, são tratados como dois cursos: o diurno e o noturno. Trata-se, sem chance de dúvida, de um curso com dois turnos e assim será concebido e acompanhado pela atual administração. Internamente, poderemos manter diferentes códigos de matrícula, mas junto ao MEC e à sociedade vamos unificar todos os cursos. Com o tempo esperamos mudanças de concepção e entendimento que superem essa dicotomia entre cursos e turnos da parte dos coordenadores, docentes e estudantes.
  1. todos os Cursos presenciais vinculados aos Centros da UFSC que oferecem cursos de Licenciatura e Bacharelado (ou mais uma habilitação, como o de Química) são regulados e acompanhados por um único colegiado, presidido por um único coordenador, do Curso e das habilitações. Esta condição foi conferida em agosto p.p. pela DEN-PREG com cada secretaria ou coordenação. Alguns projetos pedagógicos– PPC foram agrupados, outros separados e identificados por habilitação , porque cada um busca alinhamento com a história de cada área ou sub-área, habilidades, competências e perfil do futuro egresso, mas prevalece o “modelo único”. Temos, contudo, o hábito de chamar uma habilitação de curso. Mesmo consideradas inclinações favoráveis à distinção entre bacharelado e licenciatura como cursos pelo próprio MEC/SESU, nossa interpretação unitária continua prevalecendo.
    Médio Prazo
  1. Poderemos oferecer vagas dos cursos de dois turnos sem distinção no vestibular e depois classificar os ingressantes por ordem de classificação nos dois turnos. A seleção será mais justa e meritória, até porque as atividades do trabalho não ocorrem mais com muita concentração no período 8h-17h;
    II - Cursos AD
    Curto Prazo
  1. DAE/PREG, PRPG, PRPE e coordenadorias estão construindo e monitorando a execução das tarefas de cada curso e no conjunto, para evitar conflitos, superposições ou sub-aproveitamento; elaboração e atualização de agenda eletrônica acessível a todos os coordenadores de horários para ocupação de espaços (sedes e pólos) e tempos de todos os cursos nas atividades sincrônicas: vídeo-conferências, provas e atividades presenciais. Outras IES que usam os pólos, como IFSC e UDESC também está sendo consultadas.
    Médio Prazo
  1. Transferências internas deverão privilegiar estudantes de diferentes habilitações ou turnos nos respectivos cursos, como já regulamentado; estudantes dos cursos AD deverão igualmente participar, com viabilidade de transferências recíprocas;
  1. Integração institucional com os cursos presenciais – coordenação, colegiado - depois de um período de instalação, ampliação e consolidação (sempre com a UAB) próximo a um qüinqüênio.”
    Florianópolis, 19 de outubro de 2009.

[CALCS] Carta justificativa boicote ENADE e Reunião extraordinária do CA

Olá pessoal!

Ontem o Mineiro nos avisou de uma solicitação feita na Reunião do Colegiado do nosso curso.
Pediram uma carta elaborada pelos estudantes do curso justificando o boicote ao ENADE.
Como devem saber, a nota 1 que nosso curso tirou tá causando polêmica nos departamentos.
Então, pediram que os estudantes se manifestem oficialmente antes da chegada da comissão do ENADE, que deve visitar o nosso curso ainda esse mês.

Convido a todos os estudantes, em especial aqueles que boicotaram o ENADE, para fazermos uma reunião extraordinária para tratar dessa carta.
E quem tiver uma proposta de carta elaborada também pode levá-la.

Reunião extraordinária para carta justificando boicote ao ENADE:
Terça-feira próxima, dia 27 de outubro, às 13h no CALCS, ou em alguma sala próxima.


Abraço,
GabiAugusta
CALCS

19 de out. de 2009

[Textos] Educação: repetência e aprovação

Educação: repetência e aprovação

Publicado por: Antonio Ozaí da Silva em: 17/10/2009
mafalda-educacaoA repetência nem sempre se explica pelo fato do aluno ser relapso. Ela também ocorre por fatores que não dizem respeito apenas aos estudantes (problemas estruturais internos e externos à universidade, questões concernentes à docência, etc.). Na verdade, o sistema de avaliação não é tão exigente como parece. A rigor, a nota mínima exigida é baixa e se o aluno não consegui-la tem a chance do exame final. O estudante que saiba minimamente “empurrar com a barriga” não reprova. Qual a diferença entre um aluno aprovado nestas circunstâncias e o que foi reprovado?
Eis a questão central: a prova não prova nada. E por que não? Porque o que predomina é o ensino decoreba. Desde a mais tenra idade o aluno é estimulado a memorizar conteúdos que servem unicamente para tirar nota e passar de ano. Ele não aprende, memoriza. Sua motivação restringe-se à necessidade de ir bem na prova. Ele é treinado para passar no vestibular e chega à universidade, quando consegue, com graves deficiências em sua formação.
O sistema escolar não pressupõe a reflexão crítica sobre os conteúdos, as didáticas, a autoridade professoral e, menos ainda, o amor ao saber. O aluno chega à universidade com o pensamento fixo na nota e perde a curiosidade pelo saber; preocupa-se apenas em passar de ano e, para isto, valem todos os artifícios.
O professor também trabalha com este paradigma. Em geral, sua atitude docente restringe-se a passar o conteúdo e cobrá-lo num determinado dia. Então, o aluno deve provar que aprendeu, ou melhor, que memorizou. É justo avaliar o aluno por um momento da sua vida acadêmica? E se naquele fatídico dia, o aluno esforçado, estudioso, teve um problema pessoal que o desestabilizou emocionalmente e comprometeu o seu desempenho? E se simplesmente deu um branco?
O aluno chega à universidade e se depara com um sistema que prioriza a nota e não o aprendizado. Há uma overdose de disciplinas e conteúdos. Ele fica perdido em meio a tantas exigências, textos, livros para ler, etc. Ele descobre estratégias de sobrevivência, que pressupõe até mesmo a cola, os trabalhos encomendados, a reprodução de conteúdos, etc. O que importa é o canudo.
Ninguém pergunta se tal ou qual disciplina lhe interessa, o que é mais importante para a sua formação, etc. Tudo lhe é imposto: disciplinas, conteúdos, formas de avaliação. Não seria melhor acreditar na sua capacidade de discernir, valorizá-lo como agente do aprendizado – e não restringi-lo a objeto cuja função é reproduzir o saber do professor – e motivá-lo a aprender a ser livre e responsável?
O sistema de ensino fortalece o poder do professor. Este, ao confundir autoridade com autoritarismo, desempenha o papel de um pequeno déspota em sala de aula. O aluno estuda pela nota e o professor força-o a tal para impor-se, imaginando discipliná-lo. Há até os que se vangloriam por reprovarem a maioria.
Os alunos, por seu turno, tendem a não levar a sério o professor que não adota tais procedimentos. Esse é baba, imaginam! Eles até gostam do professor, mas como o estudo se restringe a tirar a nota, e se é fácil consegui-la, por que se preocupar com o aprender? É claro que, tanto em relação aos docentes quanto aos discentes, há as exceções. Mas, como se diz, a exceção confirma a regra.
Neste sistema, o prêmio da nota é uma ilusão. Ele pode ter estudado apenas para a prova. E daí? Isto significa que aprendeu? Que influencia terá isto na sua vida ulterior? O aprender exige esforço, dedicação e, sobretudo, interesse. Nenhum professor, por melhor que seja, poderá ensinar se o aluno não desejar aprender. Aliás, para isso é preciso que o ele se despoje do poder de vigiar e punir e adote a atitude do educador que se educa ao educar.
Disponível em: <http://antoniozai.wordpress.com/2009/10/17/educacao-repetencia-e-aprovacao/>. Acesso em: 19 out. 2009.

Vagner Boni
Estudante de Ciências Sociais - UFSC
Memorial dos Direitos Humanos - MDH

16 de out. de 2009

[CALCS] Carta da reunião realizada na ANEL

Gente,
estou encaminhando a carta q comentei foi tirada da reuniao da anel dos estudantes presentes do curso de ciencias socias..
besos!
Laurita
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Pessoal,
Segue em anexo, a carta que eu, a Paula e a Renata (UNICAMP) ficamos de reformular para passar para o CONECS, referente a reunião que fizemos na primeira assembléia da ANEL.
Seria interessante todos lerem e se possível todas as escolas que participarem assinarem para enviar a lista do CONECS.
Qualquer dúvida estou à disposição.
saudações!

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Carolina Bonomi
C.A Ciências Sociais - PUC Campinas - SP
Gestão Brava Gente - 2009/2010


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No dia 13 de setembro de 2009, durante a primeira assembléia da ANEL, os estudantes de Ciências Sociais ali presentes, se reuniram a fim de retomar as discussões referentes ao nosso movimento de área. Como nosso movimento de área se encontra fragmentado e desorganizado, nos reunimos para iniciar e conhecer a realidade do curso em cada universidade. Consideramos que existem várias demandas em comum, as quais só poderemos dar uma resposta em conjunto se retornarmos a organização da nossa executiva. A partir desse primeiro constato, constatamos as seguintes demandas a serem discutidas:


  1. Currículos:
a) relação bacharelado e licenciatura;
b) sociologia no ensino médio e formação de professores;
c) precarização dos currículo, no sentido de adaptá-los à precarização de ensino em conjunto ( falta de professores e funcionários, sucateamento da estrutura, poucas bolsas de pesquisa e permanência estudantil);
d) discussão crítica do conteúdo ideológico dos currículos de Ciências Sociais e como colocar o conhecimento produzido na Universidade a serviço da classe trabalhadora.

  1. Universidades Privadas
a) Campanha em apoio a favor dos inadimplentes,de forma que na rematricula os alunos tenham direito a continuar estudando sem passar pelo constrangimento de não ter seu nome na lista;
b) aumento abusivo das mensalidades: como nos encontramos em plena crise econômica, discutimos que é necessário o congelamento das mensalidades, já que vários estudantes ficaram desempregados, sem ter como pagar a universidade.


  1. Democratização na Universidade
a) democratização do acesso e permanência na universidade;
b) Ensino à Distância;
c) Democratização das instâncias de poder.

Para que possamos acumular os debates desses eixos, propomos que seja organizado reuniões e/ou plenárias estaduais e/ ou regionais, periodicamente até a realização do ERECS e ENECS.
Também, discutimos que seria interessante que, pelo menos um estudante de cada escola seja responsável pela discussão do curso para facilitar o contato entre as escolas para a realização dessas reuniões e/ ou plenárias.
Dessa forma, conseguiremos levar aos encontros debates mais sólidos e propositivos, a fim de reestruturar e fortalecer nosso movimento.

Saudações.

15 de out. de 2009

[Textos] Pronunciamento da Associação Hondurenha de Sociologia

PRONUNCIAMIENTO DE LA ASOCIACIÓN HONDUREÑA DE SOCIOLOGÍA (AHS).

Publicado em 29 setembro 2009Sem comentario
PRONUNCIAMIENTO DE LA ASOCIACIÓN HONDUREÑA DE SOCIOLOGÍA (AHS).
Sigue el mensaje de la Asociación Hondureña de Sociología (AHS), cuyo apoyo es integral de la Directoria de ALAS (Asociación Latinoamericana de Sociología) – Declaración Final XXVII Congreso ALAS 2009
Para la liberdad del mundo, los sociologos de latinoamerica luchan con las palabras y construyen manifestos abajo la Oligarquia, y vamos marchar y seguir el camino de los direchos sociales a todos …
La Asociación Hondureña de sociología por este medio se pronuncia contra el Golpe de Estado, la represión y el terrorismo impuesto por la dictadura Militar Oligárquica, fundamentada en las observaciones y análisis siguiente:
El Gobierno de Zelaya Rosales ha creado escenarios impredecibles para la oligarquía burguesa y el movimiento popular, en la sociedad hondureña y su sistema sociopolítico.
Las políticas públicas y sociales con relativos alcances de reformas en las relaciones de mercado laboral,  combustibles, energía y financieros así como mejoras en las condiciones sociales con proyectos dirigidos a incorporar a los pobres a sistemas de acceso a servicios de intermediación financiera, por medio de las Cajas de Ahorro y Crédito Rural, merienda escolar salud y educación por medio del programa de” Red Solidaria “ Priorizados sobre las ganancias absolutas de las empresas nacionales y transnacionales, más la iniciativa de reformar el sistema político que avance de la democracia representativa a la democracia participativa ganó el apoyo del movimiento popular y la oposición de los grupos de la oligarquía.
El significado del golpe de Estado:-El golpe de Estado significa que la oligarquía ha tomado su poder utilizando la fuerza militar para asegurar  la dictadura de clases que por representación  ha mantenido y que conservadoramente ha sentido amenazado con el liderazgo del Presidente Zelaya que pretende  abrir la opción de participación popular por medio de una nueva Constitución que institucionalice la Democracia Participativa. La oligarquía asume normal el golpe de Estado porque históricamente lo ha mantenido de facto, formalizado por medio de sus representantes en los órganos estratégicos del Estado que mantiene como espacio acotado de sus negocios y ganancias.
El Movimiento de Resistencia Popular:-La Resistencia contra el golpe de Estado y la demanda de una Asamblea Nacional Constituyente para una nueva Constitución,  hizo surgir un amplio movimiento de Resistencia Popular aglutinado en el Frente Nacional Contra el Golpe de Estado que en los casi tres meses transcurridos hace crecer el consenso popular contra el golpe y los golpistas en el país y consenso internacional por la restitución del Presidente Zelaya y su gobierno.
La Oligarquía impone la Dictadura Militar: – La Oligarquía, apoyada en la fuerza Militar ha impuesto una dictadura al distorsionar el sistema institucional asumiendo su aplicación a voluntad de los dictadores, violando derechos fundamentales de las personas ejerciendo el monopolio de la violencia mediante el uso  de armas químicas, e instrumentos de tortura física y para causar muerte en perjuicio de los y las manifestantes del Movimiento de Resistencia Pacífica contra el Golpe de Estado, el control de medios de comunicación y  el terrorismo mediático.
El retorno del Presidente:- La presencia del Presidente Zelaya en Honduras, contra la voluntad del gobierno de  la dictadura oligárquica  después de 85 días de su secuestro y expulsión del  país, sorprendió a los golpistas que se quedaron preguntando cómo llegó?. Esta cuestión los sitúa en posición de inseguridad en su propias fuerzas que probablemente las tienen fracturadas .También sorprendió a la mayoría de los militantes del Frente Nacional Contra el Golpe de Estado que lo esperaban pero no tenían previsto cuándo y cómo llegaría.
 ZELAYA ROSALES  EN LA EMBAJADA DE LA REPÚBLICA DE BRASIL CREA NUEVOS ESCENARIOS PARA EL MOVIMIENTO DE RESISTENCIA POPULAR Y SUS DEMANDAS Y PARA LOS GOLPISTAS:
Los Golpistas, entre el desconcierto y la desesperación reaccionaron reprimiendo con mayor fuerza y brutalidad al Movimiento de Resistencia popular,  que se convocó para celebrar como avance triunfal el retorno del gobernante, sitiando al país decretando “toques de queda” continuos para reprimir a los manifestantes persiguiéndolos y capturándolos incluso en sus hogares, sometiéndolos en campos de concentración en postas de la policía y atacándolos en  las manifestaciones pacíficas con el argumento fascista de conservar “el orden y la paz ”.
El Movimiento de Resistencia Popular hace movimientos de concentración  y desconcentración repliegues y acciones colectivas,  se refuerza  la solidaridad:- El Movimiento de Resistencia se agrupa para la autodefensa de los ataques represivos  en desobediencia e insurrección popular en barrios colonias y ciudades y se concentran en manifestaciones públicas y pacíficas. Estas concentraciones serian  mucho mayores y masivas, si los retenes de las fuerzas represivas amparadas en los ilegales toques de queda permitieran las movilizaciones de los militantes del Frente Nacional Contra el Golpe de Estado desde los departamentos del interior del país a Tegucigalpa, lo que los reduce a desobediencia civil e insurrecciones en los barrios colonias, municipios y ciudades cabeceras departamentales. En los barrios y colonias grupos de jóvenes asociados al frente de Resistencia se toman las calles en manifestaciones de rebeldía y desobediencia civil.
Estado de Sitio y terror de la Dictadura militar oligárquica:-  El régimen de Facto,  ha sitiado  la embajada de la República del Brasil convirtiéndola en cárcel de encierro al  Presidente Zelaya, su familia militante del Frente de Resistencia y personal diplomático brasileño aplicando tortura sicológica, uso de instrumentos de represión con productos químicos tóxicos, amenazas constantes de asalto y asesinato del Presidente. También mantiene sitiado al país en el que los golpistas se han enclaustrado.
El Estado de sitio por los toques de queda continuos y recurrentes son facultades dadas por el régimen dictatorial  a las fuerzas  militares, policiales y paramilitares para imponer el encierro de la gente en sus lugares de residencia perseguir capturar torturar, violar  y asesinar impunemente a los opositores a la dictadura oligárquica militar que se manifiestan con rebeldía en el Frente de Resistencia Contra el Golpe de Estado.
El Golpe de Estado en la Agenda Internacional:- La presencia de Zelaya en Honduras ha puesto como punto prioritario en la agenda de la ONU el tema del Golpe de Estado y del sitio  a la embajada de Brasil. Estado que ha demandado la reunión del Consejo de Seguridad para que a este nivel el organismo mundial intervenga en la solución del problema. Sin embargo, el régimen de facto refuerza  la fuerte presencia militar y el sitio a la embajada en el momento en que los medios informan de la reunión del Consejo de Seguridad, aparentemente no se sienten presionados y desafían la presión internacional y la denuncia de irrespeto al Estado Brasileño presentada por  su Canciller en el Consejo de Seguridad, mas las manifestaciones de rechazo al Golpe y la demanda de restitución del Presidente Zelaya, expresas  en sus discursos,  los gobernantes de España, Argentina, Venezuela, El Salvador y el mismo Brasil. La resolución del Consejo de Seguridad incita al gobierno dictatorial a retirar el hostigamiento a la embajada.
Diálogo en medio de la represión y el terrorismo:   la represión contra el movimiento de Resistencia Popular el gobierno de facto declaró el martes 22 de setiembre,  una apertura  al diálogo por medio de un mensaje confuso y contradictorio que presentó a la prensa,  López Contreras canciller de facto, en el que mantiene el argumento de legalidad que implicaría el apresamiento para enjuiciar al Presidente Zelaya, al mismo tiempo que lo mantiene sitiado en la embajada, la policía , los militares y paramilitares atacan en masa y selectivamente a los participantes en el Frente de Resistencia,  pretendiendo someter a la gente en espacios acotados de terrorismo por medio de prácticas fascistas.
Zelaya Rosales expresó que ha venido a dialogar incluso con los golpistas e hizo contacto con el régimen de facto  y los Candidatos de los Partidos Políticos Nacional, Liberal, Innovación y Unidad y Democracia Cristiana entre tanto el régimen de facto con su Ministerio Público, la Corte Suprema de Justicia, los Militares y la Policía tratan de someterlo.
Candidatos de partido único, el Partido de la Dictadura:-Las declaraciones de los candidatos expresan consenso con el gobierno de Facto y los identifica con sus argumentos contradictorios de falsa legalidad  y más que contradictorios subordinados al régimen de facto de modo que en este problema se presentan como si constituyeran un solo partido político sin independencia y sin liderazgo para mediar e incidir en la solución del problema. El Candidato del Partido Nacional con su partido muy  involucrado en el golpe de Estado con su bancada en el congreso, sus magistrados en la Corte y el Fiscal Adjunto en el Ministerio Público, el presidente del Comité Central apoyando grupos de choque contra el Frente de Resistencia, pretende situarse fuera, lavándose las manos,  asumiendo argumentos y criterios duales y ambiguos. En su agenda con el régimen de facto  priorizan en las elecciones para legitimarse y asumen como irreversible el Golpe de Estado reconociendo legal la dictadura impuesta.
Con los golpistas no hay condiciones para dialogar:- Las condiciones impuestas por el régimen de la dictadura militar oligárquica, el sitio impuesto al Presidente Zelaya y sus acompañantes en la Embajada de la República del Brasil mas el sitio al pueblo hondureño que se ha sublevado en todo el país no deja espacio para el diálogo con los golpistas. El cierre de las opciones de diálogo el fortalecimiento de la Resistencia Popular contra la represión y el terrorismo impuesto por el régimen de la Dictadura va presionando y generando  condiciones de insurrección y viabilidad hacia la guerra civil.
Estrategia pacifista  de diálogo para derrotar al régimen de facto:- Mas que dialogar con los golpistas la estrategia de diálogo ha de orientarse a debilitar y aislar aun más al régimen de la dictadura golpista generando consenso contra la dictadura, la represión  y por la Constituyente   aun con los grupos que no  han estado involucrados como protagonistas en el golpe de Estado,  asociaciones profesionales,  sindicatos, diputados de las bancadas de los partidos políticos sus  movimientos internos, iglesias, Militares,  para reducir y derrotar la Dictadura oligárquica militar y fortalecer mas el movimiento de Resistencia Popular por la Constituyente para una Constitución que institucionalice la democracia participativa.
Acompañamos al Movimiento de Resistencia Popular porque asumimos que el papel de la sociología es Destruir los mitos que ocultan el ejercicio del poder y la perpetuación de la dominación de la burguesía  agrupada en poliarquías que imponen una dictadura oligárquica.
Tegucigalpa Honduras 25 de setiembre de 2009.
ASOCIACIÓN HONDUREÑA DE SOCIOLOGIA.
Fuentes:




Vagner Boni

[CALCS] Convite para reunião sobre X Semana de CS

Venha participar da última reunião para o planejamento da X SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS!

LOCAL: CALCS
HORÁRIO: 12H
DATA: SEXTA dia 16/10
PARTICIPE!

Abraço,
Fernanda Paula.

[Textos] Ativistas acham dados da Operação Condor no Paraguai

Ativistas acham dados da Operação Condor no Paraguai

Arquivos do Ministério da Defesa guardavam documentos sobre esquema de repressão de regimes militares

ASSUNÇÃO - Ativistas de direitos humanos encontraram nesta quarta-feira, 14, documentos com dados da chamada Operação Condor, um esquema de repressão instaurado por regimes militares do Cone Sul durante as décadas de 70 e 80, nos arquivos do ministério da Defesa do Paraguai.

"É um fato histórico porque é a primeira vez na história da América Latina em que as Forças Armadas abrem seus arquivos", disse Martín Almada, que liderou o grupo de ativistas que entrou nas dependências do ministério com a autorização do titular de Defesa paraguaio, Luis Bareiro.

Nos arquivos policiais da ditadura de Alfredo Stroessner, de 1954 a 1989, conhecidos como Arquivos do Terror, "encontramos três toneladas (de documentos) e aqui uma tonelada", afirmou Almada. "Estamos encontrando dados da Operação Condor, das ligas agrárias (movimento camponês opositor à ditadura), de repressão a mulheres, de guerrilheiros argentinos ou documentos que eram considerados subversivos", disse o ativista.

Almada explicou ainda que a abertura dos arquivos militares faz parte de um acordo de cooperação entre o governo paraguaio com um programa das Nações Unidas e a Fundação Celestina Pérez, que leva o nome de sua falecida esposa.

O ativista, ganhador do prêmio "Nobel Alternativo da Paz" em 2002, foi preso e torturado durante a ditadura de Stroessner, e sua esposa morreu em 1974 como consequência das pressões psicológicas às quais foi submetida enquanto seu marido estava detido.

14 de out. de 2009

[Seminário] Programação II Seminario Estadual de Ensino de Filosofia e Sociologia

Pessoal, segue a programação do II Seminário Estadual de Ensino de Filosofia e Sociologia
Um importante evento para a valorização da licenciatura, historicamente deixada em segundo plano pela academia.
Também um espaço único para valorização e organização da nossa categoria.
Abraços

Eduardo Perondi


PROGRAMAÇÃO
DIA 30/10 – Sexta-feira 
Local: Auditório da Reitoria 
08:00h  às 14:00h - Credenciamento 
08:30h às 11:30h - Painel de Abertura: Desafios institucionais da presença disciplinar obrigatória da Filosofia e Sociologia no Ensino Médio
- Prof. Msc. Carlos Artexes Simões (Diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica da Secretária de Educação Básica do MEC)
- Representante da Universidade Federal de Santa Catarina
- Prof. Dr. Antônio Elízio Pazeto (Representante da Secretaria da Educação do Estado de Santa Catarina)
- Prof. Dr. Fernando Ponte de Sousa (Representante do Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia/ LEFIS) 
11:30h  às 12:00h – Apresentação e lançamento oficial da Rede Social Virtual Práxis: conteúdos de Filosofia e Sociologia para o Ensino Médio.  
Esta Rede compõe-se de uma Biblioteca Digital Especializada em conteúdos de ensino de Filosofia e Sociologia para o Ensino Médio e de um ambiente de interatividade para professores e alunos. A tecnologia utilizada é de softwares livres, portanto, de domínio público.
12:00h  às 14:00h – Almoço 
14:00h  às 18:00h – Grupos de Discussão (GDs)
Filosofia e Sociologia nas escolas: para quê, o  quê e como ensinar?
Local: Salas de aulas do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) – o nº da Sala será informado no credenciamento. 
18:00h às 18:30h – Café 
18:30h às 20:00h – Reuniões organizativas de entidades estaduais representativas:

Associação dos Sociólogos de Santa Catarina

Presença de representante da Federação Nacional dos Sociólogos (FNS)
Local: Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)
Associação dos Filósofos e Professores de Filosofia de Santa Catarina
Local: Auditório do Centro de Ciências da Educação (CED)
20:00h às 22:00h – Conferência: Crise capitalista e educação
Local: Auditório da Reitoria 
      Conferencista: Prof. Dr. José Luís Sanfelice                 Departamento de Filosofia e História da Educação (Unicamp - SP)  
DIA 31/10 - Sábado 
08:30h às 10:00h – Mesa Redonda: Fundamentos e metodologia do ensino de Sociologia nas escolas
Local: Auditório do CFH 
Palestrantes:            
- Profa. Dra. Nise Jinkings (Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC)
- Profa. Dra. Ileizi Fiorelli Silva (Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina - UEL )
- Professor participante da elaboração da Proposta Curricular de Santa Catarina, disciplina de Sociologia  
08:30h às 10:00h – Mesa Redonda: Fundamentos e metodologia do ensino de Filosofia nas escolas
Local: Auditório do CED
- Prof. Dr. Filipe Ceppas de Carvalho e Faria (Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Gama Filho – RJ)
- Prof. Dr. Nestor Habkost (Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC)
- Professor participante da elaboração da Proposta Curricular de Santa Catarina, disciplina de Filosofia 
10:00h  às 10:15h – Café
10:15h  às 12:00hGrupos de Discussão (GDs)
Filosofia e Sociologia nas escolas: para quê, o  quê e como ensinar?
Local: Salas de aulas do CFH – nº da sala será informado no credenciamento.
12:00h  às 14:00h – Almoço 
14:00h  às 16:00h - Plenárias específicas 
Apresentação dos relatórios dos GDs, encaminhamentos e resoluções específicas de cada disciplina. Constituição de direções provisórias das entidades representativas.
Plenária dos Professores e Licenciandos de Filosofia
Local: Auditório do CED
Plenária dos Professores de Sociologia e Licenciandos de Ciências Sociais
Local: Auditório do CFH
16:00h  às 16:30h – Café
16:30h  às 18:30h – Plenária final
Participação de todos os professores e licenciandos de Filosofia e de Ciências Sociais
Local: Auditório do CFH

19:00h  às 19:30h – Reunião das diretorias provisórias das Entidades Estaduais
Local: Auditório do CFH


Local do evento:

 
Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC)
Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)
Centro de Ciências da Educação (CED) 
Campus Universitário - Bairro Trindade
 
Inscrições gratuitas: 14 de setembro a
26 de outubro
 
Informações e inscrições:

lefis@sed.sc.gov.br
(48) 3338-8357


http://www.sed.sc.gov.br/lefis

[DEBATE] A Universidade na Crise: Qual o seu Papel?

Da Necessidade de Reorganização da Luta Coletiva pela Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade, convidamos para o Seminário:

UNIVERSIDADE NA CRISE: QUAL O SEU PAPEL?

Data: 15/10 (quinta-feira) às 14h no auditório do CED.


Mesa de debates com o presidente da ANDES-SN, Ciro Correia.

Constroem o seminário:
Técnicos Administrativos em Luta
Movimento em Defesa da Seção Sindical do ANDES na UFSC
Movimento por Uma Universidade Popular (MUP)
Coletivo Estudantil Construindo a ANE-L
Centro Acadêmico Livre de Arquitetura (CALA)
Centro Acadêmico Livre de Geografia (CALIGEO)

[DEBATE] MST e o direito à propriedade

Camaradas,
 
Encaminho em anexo cartaz para a Mesa redonda: O MST, o direito à propriedade e as laranjas da Cutrale
e para o filme “O Sonho de Rose – 10 anos depois”, de Tetê Moraes
 
Projeto Espreita e PET-Direito UFSC apresentam:

Mesa redonda: O MST, o direito à propriedade e as laranjas da Cutrale

Com projeção do filme “O Sonho de Rose – 10 anos depois”, de Tetê Moraes

   Local: Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ/UFSC)
   Data: 14 de outubro de 2009 (quarta-feira)

   Horário da exibição do filme: 16:30 hs.
   Horário da mesa redonda: 18:30 hs.

   Com a participação de:

Sérgio Urquhart de  Cademartori – Professor de Direito da Graduação e da Pós-graduação do Curso de Direito da UFSC com pesquisas em direitos fundamentais, democracia, garantismo, constituição e devido processo legal;

 Matheus Felipe de Castro - Professor de Direito Constitucional e Teoria Geral do Direito da Graduação em Direito da UFSC, com pesquisas em ênfase em Direito Constitucional Econômico e foco nas inter-relações Estado/Mercado no Brasil a partir do desenvolvimento do capitalismo sob a lógica de poder centro/periferia;

André Vasconcelos Ferreira - Doutorando em Geografia pela UFSC, membro do MST e integrante da Brigada Mitico

Altair Lavratti - Membro da Direção Estadual do Movimento-Sem- Terra

Sinopse do filme

   O SONHO DE ROSE – 10 ANOS DEPOIS

   Direção: Tetê  Moraes
   Ano: 2001
   Duração: 92 min

   Seguindo os passos dos personagens do filme Terra Para Rose, primeiro documentário da diretora Tetê Moraes, O Sonho de Rose mostra como vivem hoje algumas das 1500 famílias que participaram da invasão do MST à Fazenda Annoni, no Rio Grande do Sul. Após anos de luta vivendo acampados em barracas de lona, enfrentando a polícia e negociando com o governo, eles conseguem transformar seus sonhos em realidade trabalhando como pequenos agricultores em cooperativas ou associações.


Organização: PET-Direito/ UFSC e Projeto Espreita.
 

13 de out. de 2009

[CALCS] X Semana de ciências sociais

Caroas,
   Abaixo o cronograma da semana de ciências sociais deste ano.
   Enjoy it!
   Isadora C.



X SEMANA ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
ARTE E MANIFESTAÇÕES SOCIAIS

De 19 a 23 de Outubro de 2009
CFH – UFSC
Florianópolis – SC
Segunda – 19.10
10h00 Inscrições e Informações
Local: Hall do CFH

19h00 Inscrições e Informações
            Abertura da Semana
Local: Hall do CFH

Terça – 20.10
10h00 Palestra: "Arte e educação"
            Dr. Maristela Fantin
Local:  Auditório do CFH

14h00 Oficina de customização
            Isbella Fonseca
Local: Sala 331

            Oficina de Fotografia: “Arte Pública e Ciências Sociais”
            Rosa Blanca
Local: Auditório do CFH*

19h00 Arte e Sociedade, Conexões? Teatro e Música
"A teatralidade como meio de expressão da vida coletiva: negociando os usos e a ocupação do solo no Sul da Ilha",
            Profa. Tereza Mara Franzoni
"Os músicos transeuntes: de palavras e coisas em torno de uns Batutas",
            Prof. Luís Fernando Hering Coelho
            Prof. Rafael José de Menezes Bastos
Local: Auditório do CFH

Quarta – 21.10
10h00 Mesa Redonda: "O que é arte"
             Juliana Johnson, Isbella Fonseca e
            Thiago Autrann
Local: Auditório do CFH

14h00 Oficina de dança
            Caio e Lara
Local: Sala 331

19h00 Palestra: “Literatura a sangue frio: a prosa e o jornalismo de Truman Capote”
Dr. Jacques Mick
Local: Auditório do CFH
Quinta – 22.10
10h00 Teatro
Local: Hall do CFH

14h00 “Manifestação cultural, comunicação e extensão/educação popular: estudantes construindo cientistas sociais críticos"
            Grupo "Oficina de Ciências Sociais"
Local: Auditório do CFH

19h00 Palestra: "A morte e o renascimento do autor da obra de arte",
            Profa. Claudia Pellegrini Drucker
Local: Auditório do CFH

Sexta – 23.10
10h00 Palestra: “Literatura e música: o NEPOM e a demanda transdisciplinar”
Profa. Tereza Virgínia de Almeida
Local: Auditório do CFH

14h00 Apresentação de Trabalhos:
- "Concepções artísticas e categorias musicais no universo do rock". Tatyana de Alencar Jacques
- "Cosméticos da Tradição à Alta Modernidade: Mais um paradigma em crise". Denise M. Nunes
- "Etnografando Murgas, Candombes e tangos: práticas musicais e representações do negro". Maria Eugenia Dominguez Calvo
Local: Auditório do CFH

19h00 Sarau Cultural
Local: hall do CFH

22h00 Festa de Encerramento
Local: Oásis

Atividades permanentes:
- Mostra de poesia - Vagner Boni
- Exposição de artes visuais - Coletivo Arterizar
Local: Hall do CFH

14h00 Cine Paredão
Local: Mini-auditório do CFH

* Duração de 3 dias (terça, quarta e quinta) e  trazer câmera fotográfica.