16 de set. de 2010

[CSO] II Seminário de avaliaçao do curso de ciências sociais

Colegas,
Em agosto do ano passado, foi realizada I avaliação do novo projeto pedagógico do curso de Ciências Sociais.
Durante os dois últimos semestres foi dado continuidade aos instrumentos de avaliação, com a pesquisa de acompanhamento do PPCC feita pela doutoranda Suzana Pozzer.
No último semestre, o prof. Yan Carreirão, desenvolveu, em conjunto com os alunos de métodos I, uma pesquisa com uma amostragem representativa dos discentes, sobre diversas questões relacionadas ao novo currículo.
A partir desses dois conjuntos de dados, estamos propondo a realização do II Seminário de Avaliação do Curso, a ser realizado no dia 23/09 (quinta feira), no auditório do cfh. Para evitar a suspensão total das aulas, agendamos para às 10 hs.
A idéia é fazer um evento breve, apresentando alguma questões centrais das pesquisas, e logo em seguida, abrir para o debate. Para subsdiar as discussões, pretendemos disponibilizar os resultados da pesquisa até o final de semana.
Contamos com a participação de tod@s
Att
Julian Borba
Coordenador do Curso de CS

material extraído do fórum da graduação [www.forumgrad.ufsc.br]

[Ocupa] Mitos y Verdades de la Toma de Sociales (UBA)

Video no YOUTUBE sobre mitos e verdades sobre a ocupação e mobilização dos estudantes universitários e secundaristas argentinos no último mês.



Desmitifiquemos la toma!

ESTUDIANTES EN LUCHA POR LA EDUCACIÓN PÚBLICA

Estudiantes de Secundarios
Fac. Sociales
Fac. Ingenieria
Fac. Filosofía
IUNA

LA LUCHA ES UNA SOLA!
http://edificiounicoya.blogspot.com

material extraído da lista de email do conecs

[CALCS] Ajuda para Semana de Ciências Sociais

Caros colegas. Do dia 27/09 a 01/10 será realizada a XI Semana Acadêmica de Ciências Sociais, cuja temática será "Ciências Sociais: para que? Para quem?". A programação, ainda não totalmente
finalizada pois falta confirmar alguns palestrantes, será enviada em breve para esta lista. Uma das mesas propostas que foi demandada durante uma das reuniões do calcs será sobre a "Prática Profissional do Cientista Social", em que se pretende que pessoas que trabalhem além da licenciatura relatem e discutam como que é a atuação profissional do Cientista Social.
No entanto, estamos com dificuldade em encontrar nomes para compor esta mesa. Dessa forma, requisitamos o auxílio, em especial daqueles mais avançados no curso ou que já se formaram, em indicar nomes/contatos para que seja viabilizada esta discussão.
Quem quiser contribuar para a realização da Semana de outra forma, podem comparecer nas reuniões do Calcs, que este semestre estão ocorrendo todas as quartas-feiras às 13:30.
Abraços,
Cris - Calcs

[Evento] Convite para apresentação de Dissertação: Análise antropológica das emergentes práticas discursivas das mulheres intelectuais mayas da Guatemala (1988 - 2008)

O NEPI - Núcleo de Estudos de Povos Indígenas convida para a apresentação da dissertação de mestrado de Dina Mazariegos "Análise antropológica das emergentes práticas discursivas das mulheres intelectuais mayas da Guatemala (1988 - 2008)"  que acontecerá no NEPI (sala 313 do prédio da antropologia), nesta sexta dia 17 de Setembro às 14h. Abaixo, um resumo da dissertação.


Resumo: Esta dissertação pretende revelar como os processos econômicos, políticos e sócio-culturais, permitiram a constituição e a emergência das práticas discursivas de dez intelectuais mayas, interlocutoras neste trabalho.  Além disso, coloca em evidência como os fatos de subjetivação e objetivação dessas mulheres tiveram um papel fundamental na construção de suas trajetórias bem como, de suas diversas estratégias de resistência e transgressão. Tais estratégias resultaram em uma profunda transformação pessoal, constituindo-se também em paradigmas diferentes para as próximas gerações de mulheres mayas e para a sociedade guatemalteca em geral. Adotei como ponto de partida os relatos de dez histórias de vida que tem como pano de fundo a violência extrema contra as mulheres vivida na cotidianidade guatemalteca. Destes relatos destacam-se as relações de poder, tendo como base teórica Michel Foucault, que as explica como uma força que coage, disciplina e controla os individuos através do aparato ideológico, burocrático e bélico.  Essas relações de poder e suas diversas expressões serão enfatizadas a partir da intersecção com o gênero, a classe e a etnia, a fim de entender os nexos existentes entre as identidades dessas mulheres e seu trabalho político e intelectual.  Epistemologicamente, a Antropologia Feminista é o eixo que guia esta etnografia, já que como ferramenta teórico-metodológica torna visível o lugar das mulheres, assim como também valoriza a questão da subjetividade e o significado da experiência individual, acadêmica, coletiva dos sujeitos da pesquisa.  Paralelamente, como metodologia, revisou-se os aportes teóricos do modelo foucaulteano da “genealogia e arqueologia do saber”, para estabelecer a emergência das práticas discursivas. E, para alcançar este objetivo, se privilegiou a metodologia qualitativa, pois essa dá ênfase ao estudo dos processos sociais. Como parte da estratégia metodológica buscou-se trabalhar com a técnica de “Histórias de Vida e testemunhos”, portanto, no que se refere aos procedimentos metodológicos, cabe mencionar que a etnografia aqui não é apenas pensada como um conjunto de técnicas, mas sim como uma articulação de dados empíricos e teoria que permite contar, na fase final do trabalho, com um texto de cunho antropológico. A importância deste estudo sobre as mulheres indígenas torna-se mais uma ferramenta para que se identifiquem eventos cotidianos de resistência e transgressão nos espaços rituais, políticos, acadêmicos, territoriais, sociais, étnicos e religiosos.  Finalmente percebe-se que, embora, as protagonistas desta etnografia se desenvolvam em um sistema dominante neoliberal, elas emergem com uma série de práticas discursivas, com as quais propõem e participam da construção de uma sociedade mais equitativa, enriquecendo e transformando o conteúdo simbólico, político e social das mulheres indígenas da Guatemala e, nesse sentido, das mulheres indígenas do mundo. Mulheres intelectuais mayas que como o menciona Edwar Said (1996) desmistificam, que criticam, que estão sempre alertas à manipulação do poder e, sobretudo, lutam por sua independência intelectual, tanto desde seus espaços privados quanto dos públicos, onde elas transitam permanentemente. 

[Debates] América Latina: Ditadura, pensamento social e memória

O PET/Direito promoverá no próximo dia 21/09 uma prévia do Seminário Direito e Ditadura (que será realizado entre os dias 25 e 29/10) intitulado "América Latina: Ditadura, pensamento social e memória".
A partir das 18h00 será exibido o curta "15 Filhos", das diretoras Maria Oliveira e Marta Nehring, e, em seguida, haverá um debate entre os professores Nildo Ouriques (CSE) e Fernando Ponte (CFH).
Atenciosamente,
--
Rodrigo A. Sartoti
Acadêmico de Direito - UFSC
Bolsista de Extensão do Projeto Espreita - PET/Direito

[Textos] No Chile, crianças Mapuche em greve de fome...


CHILE AL REVÉS, NIÑOS MAPUCHE EN HUELGA DE HAMBRE
 
Por Carlos del Frade 
   
Los niños siempre fueron sagrados para los mapuche.
En el festival de las rogativas ellos estaban en el círculo central, abrazados por los demás miembros de la comunidad, cuidados por mujeres y hombres de diferentes edades.
En esos nguillatunes -así se llaman esas celebraciones colectivas- los niños eran considerados el eje de la vida.
La tierra, la libertad y los niños eran sinónimos. Lo mejor de la existencia.
El centro de las rogativas, de los pedidos, de los deseos eran los niños.
Cuando llegaron los españoles y con ellos el inicio del saqueo, los mapuches pudieron resistir durante décadas y aún hasta el presente perduran aquellas tradiciones que festejan lo más importante del universo. La invención de Chile y Argentina configuró otro motivo de supervivencia para el pueblo de la tierra, mapu quiere decir tierra y che, gente.
Desde hace siglos, entonces, la resistencia mapuche no solamente puede mostrar la victoria de sus tradiciones si no también de sus valores fundamentales. Tierra, libertad y sus niños, sus pibes, sus jóvenes.
Sin embargo hoy en Chile las cosas están patas arriba.
Y no solamente por consecuencia del terremoto de hace unos meses, si no también por la impunidad de las empresas que dejan a más de treinta mineros a setecientos metros de profundidad y por la ferocidad de una realidad que empuja a niños mapuches a llevar adelante una huelga de hambre. Chicos haciendo una huelga de hambre. Repare en la dimensión de la noticia, en la talla de la frase, en lo que significa cada una de las palabras escritas.
Niños mapuches haciendo huelga de hambre.
En un comunicado de prensa que deja enana a cualquier imaginación de novelista extraviado se puede leer esta fenomenal postal del desprecio: “A la opinión pública nacional e internacional, nosotros los Presos Políticos Mapuche menores de edad, recluidos en la cárcel de menores CERECO CHOL-CHOL, Luís Marileo Cariqueo, Cristian Cayupan Morales y Jose Ñiripil Pérez, queremos dar a conocer lo siguiente: nos sumamos a la huelga de hambre que mantienen los Presos Políticos Mapuche recluidos en las cárceles de Temuco, Concepción, Angol, Lebu y Valdivia, la cual suma hasta el día de hoy mas de 51 días de ayuno”, apunta el principio del documento. Piden que no se aplique más la ley antiterrorista en causas de reivindicaciones mapuches; exigen el fin al doble procesamiento injustificado de la justicia militar y civil, la desmilitarización de las comunidades y la libertad a todos los presos políticos mapuches.
Parece el análisis de un tiempo de dictadura y no de supuesta democracia consolidada.
Pero no debe cesar el asombro y la indignación porque la denuncia de los niños mapuches continúa: “Se han cometido violaciones a nuestros derechos tanto como niños y como personas privadas de libertad, desde el momento en que somos detenidos; en distintas circunstancias hemos sido victima de torturas y apremios ilegítimos, por parte de los organismos represivos del estado, lo cual ha dañado profundamente nuestra salud psicológica y física”, sostiene el comunicado.
“Hemos sufrido así como una gran cantidad de niños de las comunidades mapuche movilizadas, persecución y discriminación por parte de distintas instituciones y centros públicos y privados, tales como consultorios y escuelas rurales, específicamente en Ercilla, los cuales son cómplices del hostigamiento constante policial, dichos casos le han ocurrido a la niña mapuche Vania Queipul, Luis Marileo, por nombrar algunos, todos hijos de los dirigentes y lonko de las comunidades”, abunda esta carta abierta que parece una reflexión de épocas inhumanas. 
Todo esto pasa hoy en Chile. Niños mapuches encarcelados y en huelga de hambre.
La historia al revés. Al principio de los tiempos, los niños eran sagrados.
Ahora, en el país del boom económico tan elogiado por las mentes del liberalismo, los niños están presos y deciden dejar de comer para que alguien les preste atención.

texto enviado a lista calcs_cfh_ufsc por thiago arruda
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