21 de mai. de 2010

[Exposição] O patrocínio no Itsatxi

Boa noite!
Foi colocada um nova exposição na Galeria da Ponte essa semana.
Convidamos a todos para dar uma olhada nas fotos tiradas no Alto Xingu, pelo João, pesquisador do MUSA.
Segue a sinopse:

O patrocínio no Itsatxi
itsatxi (em kamayura kwaryp) se trata de uma última homenagem ao chefe falecido onde sua alma é corporificada na aldeia através de troncos. Após o itsatxi a alma segue para a aldeia dos mortos, os familiares tiram o luto e podem fazer festa e se alegrar novamente.
Podem ser homenageados no Itsatxi apenas os chefes, aqueles que têm descendência nobre e são reconhecidos socialmente enquanto tais. Tal hierarquia entre as pessoas pode ser notada pelas insígnias usadas pelos chefes, principalmente garras e peles de onça.
O ritual conta com uma rede de prestações e contra-prestações alimentares e materiais que articula uma rede de pessoas e bens no nível regional como um todo. Os donos da festa – parentes mais próximos do homenageado – precisam articular um excedente de produção que alimente os convidados para esta festa grandiosa, que chegam a somar mais de mil.
Em todas as performances rituais alimentos são ofertados aos participantes. As coreografias em fila, os cantos entoados e os tocadores do aerofone wüpü são patrocinados por eles.  São os donos também que fornecem os instrumentos musicais utilizados na festa, além das tinturas e enfeites utilizados na decoração do tronco.
itsatxi funciona como uma grande máquina de prestígio, não só para o homenageado como também para seu dono. Somente aqueles dotados de capacidade de arregimentação são capazes de realizar tal empreendimento.

João Carlos Albuquerque Souza de Almeida
Mestrando em Antropologia - PPGAS/UFSC
Pesquisador do MUSA – Arte, Cultura e Sociedade na América Latina e Caribe

[Textos] A Bolívia que só a Veja não vê

A Bolívia que só a Veja não vê

Por Caroline Cotta de Mello e Vinicius Mansur, 20.05.2010


Publicada na edição 2164 da revista Veja, de 12 de maio deste ano, a matéria “A farsa da nação indígena”, referindo-se à Bolívia, traz uma série de equívocos e de fatos descontextualizados que, juntos, dão forma a um texto totalmente preconceituoso com o país e com o processo político por ele vivido atualmente.
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Texto completo: http://www.fazendomedia.com/?p=3841


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Fred

[Video] REUNI e UFAL

Galerinha, um vídeo bem humorado sobre o reuni..


Qualquer semelhança com a nossa realidade não é pura coincidência _________________________________
Anna Cristina Xavier