Índios e seguranças da Casa trocaram agressões. Manifestantes desejavam invadir o plenário, diz segurança.
Do G1, em Brasília
Uma manifestação de dezenas de indígenas acabou em conflito na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (19). Segundo a segurança da Casa, os índios tentaram invadir o plenário após entrar na Casa por um anexo. Um líder dos indígenas afirmou que o movimento é pacífico e deseja apenas fazer reivindicações relativas à causa.O coordenador do departamento de polícia judiciária da Polícia Legislativa da Câmara, Antonio Carlos de Abreu, afirma que os indígenas tentaram invadir o corredor que dá acesso ao plenário e, por isso, a segurança da Casa interveio. "O objetivo deles é invadir o plenário. Eles queriam mostrar força".
O líder indígena Antoê afirma que o movimento é "pacífico" e que as armas que portavam, como arco e flecha, foram retidos pela segurança da Casa já na entrada em acordo com o movimento. Ele disse ter sido agredido pela segurança no meio do tumulto e que um dos indígenas, de 80 anos, também foi agredido. "Levei uma pancada na costela e muita gente apanhou", disse o líder.
Abreu confirma que teve tumulto. Ele estava com a camisa social rasgada e disse ter perdido sua carteira e seus óculos no meio da confusão. Ele não negou a possibilidade de agressão a um idoso no meio do tumulto. "Eu estava na linha de frente para tentar impedir a entrada. Foi furtada minha carteira e meu óculos. Mas foi só 'soquinho'. No meio do empurra-empurra ninguém pergunta a idade. No meio da confusão é impossível saber quem bateu e quem apanhou".
O coordenador da Polícia afirma que algumas armas realmente foram retidas nas entradas, mas, segundo ele, alguns indígenas conseguiram entrar armados com porretes e pedaços de pau. A Polícia Legislativa conseguiu, no fim, impedir a invasão.
Segundo Antoê, a intenção dos índios é pedir que a Câmara revogue um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dezembro do ano passado que reestruturou a Fundação Nacional do Índio. De acordo com o líder, o decreto tem permitido a invasão de terras indígenas. Ele fez críticas também ao Programa de Aceleração do Crescimento e à construção da usina hidrelétrica Belo Monte, no Pará.
O líder indígena Antoê afirma que o movimento é "pacífico" e que as armas que portavam, como arco e flecha, foram retidos pela segurança da Casa já na entrada em acordo com o movimento. Ele disse ter sido agredido pela segurança no meio do tumulto e que um dos indígenas, de 80 anos, também foi agredido. "Levei uma pancada na costela e muita gente apanhou", disse o líder.
Abreu confirma que teve tumulto. Ele estava com a camisa social rasgada e disse ter perdido sua carteira e seus óculos no meio da confusão. Ele não negou a possibilidade de agressão a um idoso no meio do tumulto. "Eu estava na linha de frente para tentar impedir a entrada. Foi furtada minha carteira e meu óculos. Mas foi só 'soquinho'. No meio do empurra-empurra ninguém pergunta a idade. No meio da confusão é impossível saber quem bateu e quem apanhou".
O coordenador da Polícia afirma que algumas armas realmente foram retidas nas entradas, mas, segundo ele, alguns indígenas conseguiram entrar armados com porretes e pedaços de pau. A Polícia Legislativa conseguiu, no fim, impedir a invasão.
Segundo Antoê, a intenção dos índios é pedir que a Câmara revogue um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dezembro do ano passado que reestruturou a Fundação Nacional do Índio. De acordo com o líder, o decreto tem permitido a invasão de terras indígenas. Ele fez críticas também ao Programa de Aceleração do Crescimento e à construção da usina hidrelétrica Belo Monte, no Pará.