28 de ago. de 2009

[CALCS] Carta a CO-ENECS

Povo, demorei mas mando ai aquela proposta de CARTA AO ENECS PARAHYBA.
Redigi ela as pressas então deve estar com alguns errinhos ali pelo meio.

Contendo os pontos que foram levantados 1) falta de participação da COENECS nos espaços nacionais pré-enecs; 2) a escolha da data que inviabilizou a participação massiva nossa. 3) ponderações para a próxima escola.

Lembrando que isto foi encaminhado em alguma reunião do CA do semestre passado. Só não lembro qual e fica difícil de saber, já que as atas e relatorias vivem tomando chá por esta lista!

Leiam, modifiquem, mandem contribuições... A idéia era enviar antes do encontro nacional para que alguém pudesse ler lá.
Acho importante mandar antes de sexta paras as listas nacionais como subsidio para o povo que vai e para o povo que fica.
Quando a UFSC a sugestão era colar nas portas em A3.
Boni
Té.


***



Carta de descontentamento com CO-ENECS PARAHYBA

É com grande pesar que enviamos esta carta ao XXIV Encontro Nacional de Estudantes de Ciências Sociais!

Gostaríamos profundamente de estarmos presentes enquanto uma grande comitiva construindo este ENECS. Mas infelizmente não nos foi permitido por uma série de questões que pretendemos abordar logo abaixo, e assim com estas reflexões contribuir para que cada estudantes presente em João Pessoa levem em consideração nossa ausência e nossas preocupações na escolha da próxima escola sede e quais os mecanismos necessários para se ter a maior participação, de forma mais crítica e democrática na elaboração do encontro.

Entendemos que um ENECS é um espaço presencial importante e fundamental para a articulação nacional dos cientistas sociais em formação. E como estudantes, da COMISSÃO ORGANIZADORA, ou não, devemos lutar e realizar o máximo esforço para potencializar a participação do maior número possível de estudantes engajados no debate das questões fundamentais que permeiam e perpassam nossa formação profissional crítica. É neste sentido que enviamos esta carta de descontentamento a C.O. deste ENECS para que seja lida durante o encontro nacional.

Um ENECS no nosso entender não é um evento que deva estar deslocado do movimento estudantil nacional. Muito pelo contrário, deve fornecer elementos que potencializem sua organização e sua avaliação de quais são os grandes dilemas nacionais e como estes influem nas problemáticas que necessitamos construir e que afetam direta e indiretamente nossa formação acadêmica e profissional. É neste horizonte de reorganização de pautas mínimas de discussão e de trabalho em  âmbito local, regional e nacional, que temos, enquanto estudantes de Ciências Sociais da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, feito o máximo esforço no debate interno em nossa escola, buscando na participação construtiva na organização, no debate das linhas gerais, e na presença efetiva e crítica nos ENCONTROS REGIONAIS E NACIONAIS desde 2006.

E é uma pena que este evento, XXIV ENECS, não nos permitiu influir diretamente na sua construção, seja pré ou durante o evento. Temos clareza que isto não acontece somente com a UFSC, mas em uma gama enorme de outras universidade que passaram ou foram posta a margem da construção do encontro deste ano.

A não realização de um PRÉ-ENECS prejudicou a participação democrática na construção deste encontro. Que não se realiza somente no encontro em si, posto que é uma processo permanente que vai de um encontro a outro. Entendendo que há especificidades e que devemos levar em conta estes elementos na escolha da escola e na contrução de linhas para o encontro que respeitem tanto as demandas nacionais quanto locais. Um encontro nunca pode ser um "feudo" da escola sede.

A imposição da DATA, é outro fato grave, e no nosso entender está ligado diretamente a toda a concepção adotada pela CO-ENECS. Não levar em conta este fator dentro de um país continental com o nosso, é no mínimo menosprezar a participação de outras escolas e regiões.

Enfim, objetivando concluir lançamos algumas reflexões: Uma escola sede, respeitando sua particulariedade, não pode ignorar as demandas do movimento nacional e das propostas do encontro anterior. A realização de conecs ou pré-encontros são necessárias; o fortalecimento dos regionais é outro fator importante; a pretendida rede de grupos de trabalho precisa avançar etc.
É com pesar, por nossa não participação, e com desejos de façam todos um bom encontro e reflitam seriamente sobre como foi e esta sendo construida este encontro para que isto não se repita nos futuros encontros nacionais.
Estudantes de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Catarina e Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais.
FLORIANÓPOLIS, 27 AGOSTO 2009.

26 de ago. de 2009

[UFSC] 1ª reunião de organização da ANEL

Olá,
 
Mando alguns anexos para ajudar na discussão sobre a primeira Assembléia Nacional da Anel, entidade fundada a partir do congresso nacional de estudantes em junho passado no Rio de Janeiro. Também me disponho desde já a esclarecer qualquer dúvida e ajudar no que for preciso. Nessa semana ainda passo no CA para deixar o jornal da entidade.
 
1° Anexo: As resoluções do CNE são importantes pra conhecer o conteúdo das discussões que tiveram no congresso, bandeiras de luta que a entidade vai estar tocando até seu próximo congresso daqui a dois anos e a concepção de movimento estudantil que defende a entidade;
 
2° Anexo: A convocatória de reunião da primeira Assembléia Nacional na sede do DCE da USP, nos dias 12 e 13 de setembro. Ali tem os pontos de pauta da reunião que são: campanhas da entidade; organização dela; comissão executiva da Anel e as resoluções do congresso que ficaram pendentes. Também tem o funcionamento da ANEL que é de certa forma diferente das entidades tradicionais como vocês poderão ver com o intuito de garantir debates mais constantes e o controle mais direto pelas entidades que participam dela por se tratar de uma entidade nacional e de não cair nos erros da UNE que se afastou do estudante. Existem duas formas básicas de participação na assembléia: a- OBSERVADOR onde possui apenas direito a voz e não precisa ser votado como representante por sua entidade de base; b – DELEGADO que tem direito a voz e voto e é indicado como representante da sua entidade de base a partir de uma discussão prévia nela sobre a Assembléia Nacional. Sobre a participação como delegado cabe esclarecer uma coisa: a entidade para mandar delegado para a ANEL não precisa ter uma relação formal de filiação com ela ou ter deixado de participar da UNE. Ela é aberta a todos que querem debater e mobilizar os estudantes por suas pautas de luta.
 
Sobre a ida para a Assembléia Nacional na USP já tem um micro-ônibus conseguido na UFSC que está disponível para que o movimento estudantil e suas entidades possam participar.
 
Por fim, gostaria de colocar algumas ações que a ANEL, apesar de recém-nascida, já teve a partir de seu Congresso de fundação em junho: participou da mobilização na USP logo após o Congresso que resultou na desocupação do campus da universidade pela Polícia Militar que estava lá para reprimir as greves de servidores técnicos-administrativos e dos estudantes por mais democracia na universidade e outras pautas específicas; participou dos atos de rua da mobilização nacional do 14 de agosto que pautou, entre outros temas, a campanha do “Petróleo é Nosso”, o Fora Sarney e o fim da corrupção, os cortes de verbas na educação e nas demais áreas sociais, a luta contra a corrupção da governadora do Rio Grande do Sul e o aumento do desemprego e da intensificação do ritmo de trabalho nas indústrias; participou de vários atos de rua que ocorreram durante todo agosto sobre a corrupção no Senado e outros coisas mais.

 
Abraços,
Daniel - Economia/UFSC
Construindo a Conlutas e a Assembléia Nacional de Estudantes - Livre!!!

24 de ago. de 2009

[DEBATE] A crise vista pelos marxismos do século XXI

Meszaros ao vivo pela internet.

A crise vista pelos marxismos do século XXI

Debate com Meszáros, Benstein e outros convidados.

No link: http://www.cpflcultura.com.br/aovivo/2009/08/24/debate-internacional/crise-vista-pelos-marxismos-do-seculo-xxi

O Evento está acontecendo em São Paulo.
Para mesa de debate foram convidados o curador Francisco de Oliveira, o filósofo húngaro István Mészáros, o sociólogo sueco Göran Therborn e Jorge Beinstein, economista argentino, professor catedrático das universidades de Buenos Aires, Córdoba e Havana.
A transmissão ao vivo, direto, do TUCA - Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Rua Monte Alegre, 1024 - Perdizes) - será pelo site: http://www.cpflcultura.com.br/post/cpfl-cultura-e-boitempo-editorial-em-encontro-sobre-marxismo
A programação tem entrada gratuita, a partir das 18h, e haverá distribuição de certificados de participação para os interessados. Mais informações pelo telefone (19) 3756-8000.

23 de ago. de 2009

[Textos] A escravidão moderna - Nunca houve tantos escravos como na atualidade

23.08.2009
Nunca houve tantos escravos como na atualidade, diz pesquisador
Estimativas apontam que haja entre 12 milhões e 27 milhões de escravos, conta o jornalista Benjamin Skinner. Brasil, um dos últimos países a abolir formalmente a escravidão, é um dos mais proativos no combate ao tráfico.
Na noite de 22 para 23 de agosto de 1791, a ilha de Santo Domingo (hoje Haiti e República Dominicana) assistiu ao começo de uma insurreição que teria um papel decisivo na abolição do tráfico transatlântico de escravos. Hoje, o 23 de agosto é comemorado pela Unesco como o Dia Internacional de Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição.
Sobre este assunto, a Deutsche Welle entrevistou o jornalista norte-americano Benjamin Skinner, autor do livro A Crime So Monstrous: Face-To-Face with Modern-Day Slavery (Um crime tão monstruoso: face a face com a escravidão hoje). O professor do Carr Center for Human Rights Policy da Harvard Kennedy School adverte que escravos hoje são muito mais baratos do que em qualquer outro momento da história da humanidade.
Deutsche Welle: A escravidão é um fato do passado?
Benjamin Skinner: Com certeza, não. Embora existam mais de 300 tratados internacionais e mais de uma dúzia de convenções universais exigindo o fim da escravidão e do comércio de escravos, este ainda é um problema que desafia o mundo moderno. Pessoas e nações presumem que a lei seja suficiente para erradicar o comércio, mas não é. A abolição legal é um primeiro passo necessário, mas a abolição real requer a aplicação rigorosa dessa lei para perseguir os traficantes e proteger e reabilitar as vítimas.
Quantos escravos existem hoje no mundo?
Como a escravidão é ilegal em qualquer parte do mundo, os traficantes escondem suas vítimas, temendo as autoridades. Em qualquer país, escravos são uma população oculta. Mas as estimativas mais amplamente aceitas apontam que haja entre 12,3 milhões e 27 milhões de escravos.
E em números relativos, em comparação com o passado?
Há mais escravos hoje do que em qualquer outro momento da história da humanidade. Mas, por mais deprimentes que sejam os números absolutos, podemos encontrar certo consolo no fato de a porcentagem de escravos na população mundial ser hoje menor. Os três grandes movimentos abolicionistas do passado de fato trouxeram progressos. Mas ainda há muito a ser feito neste quarto e último.

O que caracteriza a condição de escravo?
Escravos são pessoas forçadas a prestar um serviço, mantidas ilegalmente e ameaçadas com violência, sem pagamento e em esquema de subsistência. São pessoas que não podem fugir de seu trabalho.
Que tipo de trabalho eles fazem hoje em dia?
São usados em todos os ramos da indústria, da agricultura e do setor de serviços. A maioria é forçada a trabalhar para quitar uma dívida, em muitos casos herdada de um ancestral. Todo ano, centenas de milhares são forçados a cruzar fronteiras internacionais para executar trabalhos domésticos ou manuais, também como pedintes, ou se tornam vítimas de prostituição forçada. Crianças são obrigadas a lutar em guerras civis brutais; homens e mulheres, espoliados e obrigados a produzir componentes de produtos de consumo que você talvez tenha em casa. A escravidão está em todo e em nenhum lugar.
Que motivos levam hoje à escravidão?
As circunstâncias de cada escravo são diferentes, claro, mas há temas recorrentes. Em primeiro lugar, escravos tendem a vir de comunidades profundamente empobrecidas e socialmente isoladas. Tendem a ser jovens, do sexo feminino, com acesso restrito a educação e saúde, e sem qualquer acesso ao crédito formal. Também costumam viver em áreas onde o domínio da lei é fraco e criminosos podem tirar vantagem de sua vulnerabilidade e isolamento para lucrar.
Que países e regiões possuem o maior número de escravos?
O sul da Ásia em geral ? e a Índia, em particular ? possui mais escravos do que todo o resto do mundo junto. A abolição do trabalho escravo na Índia, assim como a do sistema de castas, continua sendo uma promessa não cumprida. Nos níveis estaduais e distritais, bem como nos panchayats [sistema político indiano que agrupa quatro vilas em volta de uma vila central], a boa intenção das leis nada significa para os milhões de pessoas forçadas a trabalhar para pagar uma dívida que, em muitos casos, foi feita gerações antes.
E na América Latina?
Há centenas de milhares, talvez milhões de escravos na América Latina. O Haiti tem umas 300 mil crianças escravas. Ofereceram-me uma por 50 dólares numa rua de Porto Príncipe, a cinco horas de distância da minha casa em Nova York. Dezenas de milhares são traficadas da América Central e do México para localidades mais ao norte. Nos Estados Unidos, a maior parte dos escravos é mexicana ou foi traficada através do México.
Ironicamente, o Brasil, um dos últimos países a abolir formalmente a escravidão, é hoje um dos mais proativos no combate ao tráfico. Equipes móveis de inspeção do Ministério brasileiro do Trabalho resgatam cerca de 5 mil escravos por ano. Mas infelizmente eles não recebem aconselhamento ou proteção adequados, e dá para contar nos dedos de uma mão quantos criminosos foram condenados. Ou seja, quase a metade dos escravos resgatados volta ao regime escravo. Ainda há muito a ser feito na região.

Qual o papel do Estado em países onde existe escravidão?
A escravidão existe onde os Estados são fracos ou corruptos, mas ela também pode ser usada por regimes autoritários como forma de controlar a população. Por exemplo, no Sudão, onde o governo do norte armou e encorajou as milícias a escravizar durante uma guerra civil de 22 anos. Ou em Mianmar, onde o governo impõe o regime de corvéia à população rural.
É sabido que, em certos países, é possível libertar um escravo pagando por ele. Algumas organizações fazem isso. Você considera este um caminho válido?
Certamente não. Por mais que comprar a liberdade de um escravo faça o comprador se sentir bem, essa prática, na melhor das hipóteses, dá margem à corrupção. Na pior delas, incentiva o comércio com a miséria humana.
Quanto custa um escravo hoje?
Escravos hoje são mais baratos do que nunca. Presenciei negociações de venda em quatro continentes e recebi ofertas de 45 dólares na África do Sul até cerca de 2 mil dólares (na verdade, tratava-se da troca por um carro usado) na Romênia. Com mais de 1,1 bilhão de pessoas subsistindo com menos de um dólar por dia, a oferta de potenciais escravos é praticamente ilimitada.
Quais são as consequências tardias da escravidão nas sociedades em que ela existiu, como nos EUA e na América Latina?
Países que falham em lembrar que a escravidão é um compromisso vivo estão condenados a viver em insegurança e desigualdade, e em meio a atividades criminosas. Mas aqueles que se encarregarem da difícil tarefa de eliminar a escravidão serão recompensados com sociedades mais prósperas e pacíficas. O que me lembra as palavras de Maya Angelou: "A história, por mais dolorosa, não pode ser 'desvivida'. Mas, se enfrentada com coragem, não precisa ser revivida".
Autor: Pablo Kummetz
Revisão: Roselaine Wandscheer

© Deutsche Welle

22 de ago. de 2009

[UFSC] MPF quer imediata suspensão de concurso público da UFSC

20/08 | Geral
MPF quer imediata suspensão de concurso público da UFSC

O Ministério Público Federal propôs Ação Civil Pública contra a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a fim de assegurar a reserva de 5% sobre o total das vagas oferecidas no concurso do Edital nº 034/DDPP/2009, a pessoas com deficiência. O MPF requer, ainda, que as provas sejam realizadas com o equipamento adequado às necessidades especiais dos inscritos, condição imprescindível para garantir igualdade de oportunidades a todos os candidatos concorrentes.

Conforme o respectivo Edital, serão 79 vagas para cargos de professores universitários, sendo 54 para Florianópolis, 10 para Curitibanos, 9 para Joinville e 6 para Araranguá. Ao analisar o Edital, o MPF constatou que não haviam sido reservadas as vagas para pessoas com deficiência, como prevê a política nacional de inclusão, baseada em convenções internacionais, na Constituição Federal e na legislação federal em vigor. Também se constatou a omissão em relação às condições diferenciadas para aplicação das provas às pessoas com necessidades especiais. A fim de reverter a situação, a procuradora da República Analúcia Hartmann encaminhou Recomendação à UFSC, solicitando a regularização do Edital e do concurso. Porém, a administração da universidade se recusou a cumprir a Recomendação, por entender que a regra da reserva de vagas não se aplicava nesse caso específico.
Conforme Analúcia, no âmbito do serviço público federal é expressamente previsto a necessidade de se assegurar a inscrição e a participação das pessoas com deficiência em concurso público em igualdade de condições. "A mera reserva de vagas, desacompanhada de instrumentos que a tornem efetiva, é insuficiente para garantir o acesso das pessoas com deficiência aos cargos públicos", esclarece a procuradora. Por isso, o MPF requer que seja previsto equipamentos ou formas adequadas para a realização das provas por candidatos com necessidades especiais. Inclusive, essa previsão atinge, não só pessoas com deficiência permanente, mas também pessoas com necessidades oriundas, por exemplo, de gravidez ou de restrições temporárias de mobilidade.
Assim, em caráter liminar, o MPF requer a imediata suspensão do concurso, além da regularização do Edital nº 034/DDPP/2009, com a inclusão das regras da reserva de vagas e a adaptação das provas às necessidades dos candidatos, abrindo-se novos prazos.
 

anahi guedes de mello

 

21 de ago. de 2009

[Textos] Sem-terra é morto durante desocupação de fazenda no RS

Segue a força desproporcional, o arrendamento desproporcional e a distribuição desproporcional.
Vitor Netto

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/08/21/ult5772u5026.jhtm
Sem-terra é morto durante desocupação de fazenda no RS
Flávio Ilha
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre
  • Brigada Militar cerca acampamento do MST na fazenda Southall, em São Gabriel (RS). Um integrante do movimento morreu durante a desocupação

Atualizada às 12h05

Um integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) morreu nesta sexta-feira (21) em São Gabriel (RS) durante a desocupação da fazenda Southall, invadida no dia 12 de agosto. Elton Brum da Silva, 44, foi vítima de um disparo que o atingiu no tórax. Ele chegou morto à Santa Casa de São Gabriel. Outras 14 pessoas, entre sem-terra e policiais, também ficaram feridas na ação.

Cerca de 300 policiais militares participaram da operação, que começou às 7h e foi autorizada pela Justiça. A Brigada Militar utilizou cães, polícia montada e bombeiros para desocupar a fazenda. A operação foi acompanhada pelo Ministério Público (MP).

A promotora Lisiane Vilagrande, representante do MP na ação, disse que a ação foi rápida e que a Brigada Militar (BM) utilizou bombas de efeito moral para dispersar os sem-terra. Ela afirmou que não viu ou ouviu os disparos, mas confirmou ter visto a remoção do sem-terra em uma maca.

Uma retroescavadeira também foi acionada para desmontar uma barricada de pneus erguida pelos sem-terra. Os invasores atearam fogo na estrutura para dificultar a ação dos soldados, armados com coletes à prova de bala e escudos. O comando da Brigada Militar (BM) não se pronunciou oficialmente sobre a morte.

A Santa Casa de São Gabriel está fazendo a autópsia do sem-terra para saber a origem do disparo. Na desocupação, entretanto, não foram apreendidas armas de fogo com os invasores. O sub-comandante da BM, coronel Laurto Binsfeld, comandou a ação. "Vamos apurar as circunstâncias dessa morte", limitou-se a dizer o coronel.

Uma mulher e uma criança também ficaram feridas no confronto, provavelmente com estilhaços do disparo que atingiu o sem-terra. Segundo informações da Santa Casa de São Gabriel, o colono foi atingido pelo disparo de uma espingarda calibre 12.

Cerca de 500 sem-terra estavam acampados na fazenda Southall desde a quarta-feira da semana passada (12), na mesma operação que resultou na invasão da prefeitura de São Gabriel e da sede do Incra na cidade. Os dois prédios foram desocupados no dia seguinte à ação. Os sem-terra foram detidos e identificados pela BM. A maioria do grupo era formada por mulheres e crianças.

A desocupação da área havia sido determinada pela Justiça na segunda-feira (17), mas a ordem de reintegração de posse não pôde ser cumprida antes pela falta de efetivo e pelas más condições de tempo. A BM precisou de 30 minutos para dominar os sem-terra e invadir o acampamento, protegido por uma trincheira.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Dionilson Marcon (PT), confirmou a morte. Segundo ele, a Brigada Militar utilizou um aparato incompatível com o tamanho da ação.

20 de ago. de 2009

[CALCS] Informes ENECS

Olá Pessoal!

Gostaria de passar dois informes:

Primeiro,
Infelizmente não conseguimos passagens com a PRAE para ida ao ENECS, em João Pessoa. Teremos que acompanhar as discussões que aparecerem virtualmente.

Segundo,
Amanhã teremos reunião da semana, às 13h. Sejam bem vindos!

Abraço,
GabiAugusta
CALCS

17 de ago. de 2009

[Evento] Fórum de Cultura

FÓRUM DE CULTURA

A Comissão Pró Fórum de Cultura, vem por meio desta, convidar você e/ou sua entidade para participar da Assembleia de fundação do Fórum de Cultura neste município, que acontecerá no próximo dia 29 de agosto do corrente, sábado,  às 14h30min,  no Teatro da União Beneficente Recreativa Operária (UBRO), na rua Pedro Soares, 15, Centro, Florianópolis.
 
A proposta, é a construção de um espaço de discussão e de articulação permanente, composto de pessoas físicas e jurídicas envolvidas com a questão cultural, partindo da concordância de que cultura é o conjunto dos traços distintivos, espirituais e materiais, intelectuais e afetivos, que caracterizam a sociedade ou um grupo social, englobando, além das artes e das letras, modos de vida, os direitos fundamentais do ser humano, os sistemas de valores, as tradições e as crenças, conforme definido pela Conferência sobre Políticas Culturais da UNESCO- Mundiacult, realizada no México em 1982.
 
Para isto, pretende-se:
I - Contribuir para o cumprimento, pelo Governo Municipal e Sociedade, do dever constitucional de assegurar o desenvolvimento pleno da cultura e da cidadania a partir da realização das políticas públicas e de fomento em âmbitos municipal, estadual e nacional;
II. Auxiliar para o cumprimento, pelo poder público e pela Sociedade, do dever constitucional de assegurar o acesso de todos às manifestações culturais;
III. Promover a conscientização, visando estabelecer a melhoria qualitativa e quantitativa das manifestações culturais de Florianópolis;
IV. Promover o debate em favor da definição e implementação do Conselho Municipal de Política Cultural de Florianópolis, objetivando a formulação, execução e avaliação das políticas públicas de fomento às manifestações e execuções culturais em Florianópolis; e
V. Fomentar  o respeito e a defesa da diversidade cultural.
Portanto, contamos com a presença desta entidade, para neste dia deliberarmos sobre a constituição deste Fórum, seu Regimento e pauta de ações. Considerando esse um passo importantíssimo em favor da cultura e das artes, temos certeza de que as ações articuladas em conjunto deverão alcançar pleno êxito.
Florianópolis, 16 de agosto de 2009.
 
Cordialmente,
Comissão Pró Fórum de Cultura

[MACS] VI Semana de Sociologia [UnB]

VI SEMANA DE SOCIOLOGIA
As Ciências Sociais na América Latina
(PROGRAMAÇÃO)
18 a 20 de agosto
Auditório SOL

18 de agosto

09:00 - Abertura

09:15 – Conferência de Abertura:
¿QUE HAY DE NUEVO EN LAS CIENCIAS SOCIALES NA AMÉRICA LATINA? UN BALANCE DE LA PERSPECTIVA DE GENERO"

Por Dora Barrancos (Professora de Sociologia – Universidade de Quilmes)

11:00 – Recepção aos calouros de 2009 e re-lançamento da Revista Textos Graduados

12:00 – intervalo

14:00 – Mesa Temática Ensino Superior
Coordenação: Carlos Benedito (Prof. SOL/UnB)

Comunicações:
Título: Algumas contribuições para entender o processo de internacionalização da educação superior na atualidade
Autora: Manolita Correia Lima (Doutora em Educação – USP)
Título: Projetos de futuro de universitários no DF: um estudo de caso
Raisa Ojala (Doutora em Sociologia – UnB)
Título: Ensino Superior e Pós-Graduação no Brasil: quadro atual e perspectivas
Autor: Manoel S. Cardoso (Doutorando SOL/UnB)

15:00 – Mesa Temática Estrangeiros e nativos: diálogos possíveis?
Coordenação: Mariza Veloso (Profa SOL/UnB)

Comunicações:
Título: O Rio de Janeiro pelo olhar dos pintores estrangeiros
Autora: Maria Angélica Madeira (Profa SOL/UnB)
Título: Os trópicos ainda são tristes: diálogo entre Leví-Strauss e Mario de Andrade
Autora: Mariza Veloso (Profa SOL/UnB)

16:00 – Mesa Temática Performance e Identidades contemporâneas em Brasília
Coordenação: João Gabriel Teixeira (Prof. SOL/UnB)

Comunicações:
Título: Identidade e diversidade no DF: música e performance cultural
Autora: Patrícia de Arruda Cabral (Doutoranda SOL/UnB)
Título: Arnaldo Antunes inclassificável: rock, poesia e intervenção urbana
Autor: Augusto Rodrigues da Silva Jr. (Prof. Depto de Teoria Literária e Literaturas/UnB)
Título: Corpos Informáticos: arte, cidade, composição.
Autora: Maria Beatriz de Medeiros (Profa. Depto Artes Visuais/UnB):
Título: Tubo de ensaios: laboratório para práticas artísticas
Autor: Magno Assis (Performático animador e produtor cultural DEA/DAC/UnB):


18:00 – Exposição fotográfica ArteSEMvergonha, nus artísticos ou apenas ArteSEMvergonha

Realização: Bernadete Brasiliense (Mestre FAC/UnB)

19 de agosto

08:00 – Mesa Temática Temáticas da democracia contemporânea
Coordenação: Débora Messenberg (Profa. SOL/UnB)

Comunicações:
Título: Aos olhos das crianças: a formação de valores políticos
Autora: Elisa Colares (Mestranda SOL/UnB)
Título: Reforma política: dilemas brasileiros e experiências estrangeiras
Autor: Rodolfo Teixeira
Título: Redes de movimentos sociais
Autora: Suylan Midlej (Mestranda SOL/UnB)
Título: Pensamento e tendência da democracia na América Latina: entre as vias consensual e populista
Autoras: Maria Francisca Coelho (Profa SOL/UnB) e Sayonara Leal (Profa SOL/UnB)

10:00 – Oficina de Estilo (Acadêmico)

Coordenação e execução: Eloísa Martín (Profa.SOL/UnB)

12:00 – Intervalo

14:00 – Mesa Temática Lutas por terra, Estado e Direitos: pesquisando na Africa do Sul contemporânea
Coordenação: Marcelo Rosa (Prof. SOL/UnB)

Participantes:
Marcelo C. Rosa (Prof. SOL/UnB)
Joyce Gotlib (PPGSD/UFF)
Paula Monteiro (UFF – PIC/UnB)
Fabrício C. de Mello (UFF/PIBIC)

16:00 – Trabalhos PET/SOL
Coordenação: Edson Farias (Prof. SOL/UnB)

Comunicações:
Título: Função da arte: o confronto enrtre Bourdieu e Cassire
Pedro Menezes (Granduando em Ciências Sociais – UnB)
Título: Mecenato e cinema candango: uma análise quali-quantitativa das políticas nacionais de fomento à cultura
Autor: Bruno Gontyjo (Granduando em Ciências Sociais – UnB)

17:00 – Mesa Temática Estudos sociais de ciência e tecnologia
Coordenação: Fernanda Sobral (Profa. SOL-UnB)

Comunicações:
Título: Democracia Técnica, lógicas de ação e rede sóciotécnica na definição do sistema brasileiro de televisão digital
Autores: Sayonara Leal (Profa. SOL-UnB) e Eduardo Raupp de Vargas (Prof. Administração/UnB)
Título: Sociologia da Tecnologia: desafios teóricos e metodológicos no
estudo da prática bioprospectiva
Autor: Michelangelo Trigueiro (Prof. SOL-UnB)

18:00 – Lançamento do Livro Sociologia da Tecnologia: Bioprospecção e legitimação, do professor Michelangelo Giotto Santoro Trigueiro

20 de agosto

08:00 – Mesa Temática O Budismo no Distrito Federal
Coordenação: Eurico Cursino (Prof. SOL/UnB) e Eloisa Martin (Profa SOL/UnB)

Comunicações:
Título: Sociedade teosófica e religião: uma reflexão sociológica
Autora: Thamires Castelar
Título: A Teosofia e o debate ciência-religião: é possível conciliar?
Autor: Luiz Fellipe de Carvalho
Título: A oferta de sentido da Nova Acrópole em Brasília: a perspectiva dos professores
Autora: Anita Cunha Monteiro
Título: O Budismo Terra Pura de Brasília: forma de transmissão de um ensinamento budista
Autora: Tatiana Neves
Título: As mulheres no budismo Terra Pura
Fernanda Mac Ginity

10:00 – Mesa Temática Afetos: um enigma para as ciências sociais?
Coordenação: Anália Soria (Profa. SOL/UnB)

Comunicações:
Título: Drogas, modernidade e redução de danos: em busca do cuidado de si
Autora: Juliana Rochet (Doutoranda em Direito – UnB)
Título: Afetividade e interdependências: o debate nas ciências sociais
Autora: Maria Salete Nery (Profa. Sociologia – UFRB)
Título: Quando é pop ter saudade
Autor: Edson Farias (Prof. SOL/UnB)
Título: Afetos e Poderes: Trabalho de Cuidado de Pessoas Idosas Institucionalizadas
Autora: Anália Soria (Profa. SOL/UnB)

Obs: na ocasião ocorrerá a apresentação do Laboratório de Pesquisa Social sobre Trabalho, Cultura e Afeto (TAC)

12:00 – Intervalo

14:00 – Mesa Temática Teoria Sociológica
Coordenação: Carlos Benedito (Prof. SOL/UnB)
Comunicações:
Título: Nos rastos do cotidiano: a sociologia de José Machado Pais
Autora: Patrícia Cabral de Arruda (Doutoranda SOL/UnB)
Título: Entre o micro e o macro – Uma tentativa de historiar um debate
Autora: Andrea Dias Victor (Doutoranda SOL/UnB)
Título: Breve sistemática da sociologia das emoções
Autor: Rodrigo Suassuna (Doutorando SO/unB)

16:00 – Mesa Temática Juventude e Cidade
Mediação: Luiz Fellipe de Carvalho (Graduando em Ciências Sociais – UnB)

Comunicações:
Título: As várias faces da discriminação: relações sociais nas escolas do DF
Anna Lúcia Cunha (Antropóloga, Pesquisadora da RITLA)
Título: Projeto de vida e self: uma trilha para a compreensão acerca da transição à vida adulta na sociedade contemporânea
Raquel de Castro Almeida (Doutorando em Ciências Sociais – PUC-MG)
Título: Desigualdade sócio-espacial e ocupação do tempo contrário à escola de jovens de Itapoá, DF
Frederico Vianna (Graduando em Ciências Sociais – UnB)
Título: Novas formas de violência na internet. O caso do happy slapping.
Luiz Fellipe de Carvalho (Graduando em Ciências Sociais – UnB)

18:00 – Conferência de Encerramento:
DILEMAS DA CIDADANIA NA ÁFRICA DO SUL PÓS-APARTHEID

Por Lungisile Ntesebeza (Associate Professor – Depto de Sociologia/University of Cape Town)

20:00 – Festa de Encerramento
Local: CASO

12 de ago. de 2009

[CALCS] Encaminhamento sobre ENECS

Oie gente!!!


Não sei se todos estão sabendo, mas o ENECS 2009, que neste ano será realizado na UFPB em João Pessoa (PB), de 29 de agosto a 04 de setembro.

Agora que vcs já sabem de tudo isso, e estão cientes da data e do tempo que vai levar chegar até lá.. discutimos no CALCS sobre a importância da participação no encontro e tiramos 2 vagas de representantes pra ir.. só temos que ver quem se propõe a ir e levar nosso posicionamento no encontro e trazer um retorno.

Quem tiver interesse, deve procurar alguém do CALCS ou ir na reunião, ou escrever na lista, ta??
era isso.


Laurita

11 de ago. de 2009

[CSO] Federação Nacional dos Sociólogos (FNS)

http://www.fns-brasil.org/site/index.asp

Breve Relato

A Federação Nacional dos Sociólogos (FNS) foi criada por decisão do VII Congresso Nacional dos Sociólogos, realizado em 1988, na cidade de Salvador/BA, sucedendo à antiga Associação de Sociólogos do Brasil (ASB). Sua oficialização se deu com o registro lavrado na comarca de Belo Horizonte, em 19 de julho de 1989.
Até se registrar, a FNS contou com duas diretorias provisórias. Com a oficialização, sua primeira presidente foi a Rosângela Novaes Lima, do Pará. O segundo mandato coube a José João de Oliveira Paes, do Paraná. O terceiro e o quarto mandados couberam a Lejeune Mato Grosso Xavier de Carvalho. Entretanto, somente a primeira dessas várias diretorias foi efetivamente levada a registro.
No XII Congresso Nacional dos Sociólogos, realizado em 2002, por obra da diretoria que se retirava, houve uma proposta de mudança para outro nome e outra sigla, chegando a entidade, informalmente, a se chamar Federação Nacional dos Sociólogos-Brasil (FNSB).
Em Curitiba, assumiu a presidência o sociólogo Antônio Ides Antunes do Prado, do Rio Grande do Sul e foi designada pela assembléia, ali instalada, a capital do Pará para sediar o Congresso seguinte.
Em abril de 2005, ocorreu uma movimentação para que a escolha da assembléia de 2002 fosse alterada, mudando a cidade ali designada em favor da cidade de São Paulo. No entanto, a pretensão foi rejeitada pelo voto e o XIII Congresso atendeu, finalmente, a vontade da assembléia em favor da Região Norte, sendo prestigiado então por dois terços dos sindicatos em atividade, inclusive pelo sindicato do extremo Sul do país.
Assim, em novembro do mesmo ano, na cidade de Belém, foi renovada a diretoria executiva da Federação, envolvendo 24 cargos que foram ocupados por pessoas ligadas a todos os sindicatos que ali se fizeram presentes. Na oportunidade, cumprindo a tradição de percorrer as diversas regiões geográficas, ficou definida a cidade de Natal para sede do Congresso subseqüente.
A diretoria eleita em novembro de 2005 teve como principal desafio administrar uma entidade com graves problemas de ordem institucional, legal, fiscal, contábil e financeira. Enfrentando os obstáculos, conseguiu realizar obras que eram reclamadas há bastante tempo. Além disso, deu aos sindicatos ciência de todas as dificuldades e os convocou para participarem ativamente de sua administração.
Superando boa parte dos problemas encontrados, a diretoria realizou, com grande sucesso, o XIV Congresso Nacional dos Sociólogos, na capital do Rio Grande do Norte, em abril de 2008. Ali, elegeu a diretoria atual, reformou o estatuto, aprovou o código de conduta ética da categoria, criou a tabela referencial dos honorários profissionais, definiu a data nacional dos sociólogos e homologou o projeto de criação do Conselho Federal de Sociologia.
O Evento de Natal teve duração de cinco dias inteiros e contou com a quase totalidade dos sindicatos e associações profissionais em funcionamento, além de muitos estudiosos da questão profissional, distribuídos por 20 mesas, debatendo com autoridade o campo de atuação dos cientistas sociais no Brasil contemporâneo.

[MACS] V Semana de Ciências Sociais - O trabalho do cientista social: transformação ou reprodução social (UFF)

Entre os dias 11 e 14 de agosto ocorrerá no ICHF (INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA) a V SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS com o tema: "O trabalho do cientista social: transformação ou reprodução social".
Segue abaixo a programação das atividades. Os palestrantes serão divulgados em breve, pois ainda não estão todos confirmados.
Galera, segue abaixo o relato da reunião:

programação:
Terça-feira: 11/08/09
16:00 Início do credenciamento
18:00 Mesa de abertura : "O trabalho do cientista social: transformação ou reprodução social" - Local: auditório

Quarta-feira: 12/08/09
Credenciamento: 13:30 às 14:30 / 17:30 às 18:30 na porta das atividades
14:00 hs mini-curso: Introdução a metodologia de ciências sociais (confirmado) - Local: galeria (a confirmar)
16:00 hs: cine-raimundão: "Ventos de Liberdade" - filme de Ken Loach - Sl. 510
19:00 hs: Debate: "Sociologia no Ensino Médio: autonomia e/ou currículo" - auditório

Quinta-feira: 13/08/09
Credenciamento: 13:30 às 14:30 / 17:30 às 18:30 na porta das atividades
14:00 hs: mini-curso (sl. 516 ou galeria - a confirmar)
16:00 hs: cine-raimundão: "Memórias de um saque" - Sl. 510
18:00 hs: Debate: "Fragmentação e neoliberalismo: a quem serve as
reformas da educação" - auditório

Sexta-feira: 14/08/09
14:00 hs: mini-curso (sl. 516 ou galeria - a confirmar)
15:30 hs: Debate: "Antropologia e Poder: o que os antropólogos têm feito?" - Auditório
18:30 hs: Debate: "A crise da esquerda no Brasil: mobilização e desmobilização" - Auditório

22:00 hs: Confraternização
Informações e inscrições: semanacsuff@gmail.com
As inscrições serão feitas também no evento. O valor é de R$ 2,00.

DIRETÓRIO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - RAIMUNDO SOARES

8 de ago. de 2009

[Debate] Congresso Nacional de Eatudantes

encaminhando pra vcs... outra forma de participar...
besos!!
Laurita




Olá, pessoal!
 
Como vocês já sabem essa semana irá acontecer o Congresso Nacional de Estudantes (CNE), nos dias 11, 12, 13 e 14 de junho.
 
Como preparação para o Congresso, nesta terça-feira (09/06) faremos um debate aberto às teses e demais contribuições para discussão sobre o movimento estudantil e o momento histórico pelo qual passamos. É muito importante que todos participem.
 
Debate de teses e demais contribuições ao CNE
-> Terça
       13h: auditório do CFH
       18h: auditório do CCE
Abraços,
Daniel - Economia/UFSC
Construindo o Congresso Nacional de Estudantes e a Conlutas

[Textos] Brasil: Laico ou concordatário?

BRASIL: LAICO OU CONCORDATÁRIO ?
Por Luiz Antônio Cunha*

Se alguém perguntar: o Brasil é um Estado laico? Eu diria: - Não. O Brasil nunca foi um Estado laico, pois ele é um Estado concordatário. Até o dia 13 de novembro de 2008 era, implicitamente, concordatário. A partir desta data, assume, explicitamente, essa condição. E, por que, implicitamente, concordatário? Porque o Brasil tinha legislações que não tinham o nome de concordata, nem de acordo com o Vaticano, mas que privilegiam, explicitamente, a igreja católica, nem igrejas cristãs, mas a igreja católica.

Há um dispositivo legal, que não está na Constituição brasileira, explicitamente, que trata do laudêmio, que é um estatuto do direito medieval, que significa a propriedade de um terreno ou de um imóvel, para além da propriedade individual. Há três sujeitos de laudêmio no Brasil: a Marinha de Guerra, com os terrenos da costa ; a família imperial; ea igreja católica nas cidades mais antigas do Brasil, como nos distritos centrais de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Recife, por exemplo. O que significa o laudêmio? Se alguém é proprietário de um terreno ou de uma casa e vendo um desses imóvies, deve à municipalidade o imposto de transmissão, que está na ordem de 2,5% ou 3%; mas, se o imóvel está sujeito ao laudêmio, a pessoa que comprar o terreno deverá também ao titular desse direito arcaico, o dobrodo imposto de transmissão.

Além disto, o comprador deverá pagar, anualmente, uma determinada quantia. Isto é uma fonte de renda muito importante, garantida pelo Estado. Não está na Constituição brasileira, mas é direito líquido e certo. Ninguém pode deixar de recolher este recurso.É impossível calcular, do ponto de vista prático, qual é o valor desse privilégio que o Estado brasileiro garante à igreja católica. Há outros exemplos, que não serão citados neste momento. Este já é suficiente para mostrar que o Estado brasileiro, parcialmente republicano, sempre foi, a despeito do que aparecia na Constituição, um Estado concordatário.

A partir da Concordata firmada com o Vaticano, em fins de 2008, o Estado Brasileiro é manifestadamente concordatário. Trata-se de um acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé que prescreve, não os interesses comuns, masapenas os interesses da igreja católica no Brasil.

De uma maneira geral, os itens da Concordata brasileira são os mesmos da concordata firmada com o governo de Portugal com a Santa Sé. Parece que é como se houvesse uma espécie de modelito prévio a ser adaptado a cada caso.

Por exemplo, entre os artigos da Concordata brasileira há uma abordagem que envolvem questões trabalhistas com os quadros da igreja católica. Vale ressaltar que este ponto não está presente na concordata de Portugal. Sobre o ensino religioso, diz sobre o direito dos jovens portugueses terem o ensino da religião e moral católicas na escola. Não fala dos outros credos, na concordata portuguesa. No Brasil, ela tem formato que parece misturar um pouco da legislação civil brasileira. Mas, sobre as questões trabalhistas, a Concordata separa os quadros da igreja de todos os demais da legislação trabalhista brasileira e da justiça do trabalho. Ela retira de seu âmbito todos os casos de petições de reivindicações de direitos para sacerdotes, irmãos, leigos e freiras, enfim do pessoal da igreja católica. A concordata estabelece que seu trabalho é necessariamente voluntário. Isto é incrível porque o que está acontecendo é que gente que trabalha para a igreja católica durante décadas e depois vai à justiça do trabalho e busca reivindicar direitos, vai encontrá-la legalmente impedida.

A clarificação deste ponto apareceu num jornal no Rio de Janeiro, O Globo. Um pequeno artigo publicado no dia seguinte ao da aprovação da concordata, assinado por um Juiz do Superior Tribunal do Trabalho, aliás, um militante direitista e criminizador do aborto, Ives Granda, dizia que, finalmente, essa ambigüidade foi retirada da legislação brasileira.

A concordata prevê, também, que a anulação de um casamento na instância religiosa, passa a ter reconhecimento civil.

*Coordenador do Observatório da Laicidade do Estado – UFRJ.

http://www.ccr.org.br/a_destaque_jogorapido070709-luizcunha.asp

[Textos] O que é a Sociologia Crítica

1. O QUE É A SOCIOLOGIA CRÍTICA
A sociologia crítica é a ciência que estuda, do ponto de vista da classe em ascensão, a estrutura da sociedade, com o objetivo da sua transformação racional. Esta sociologia ainda não existe. A sociologia corrente, aquela que se pratica comumente no Ocidente como no Oriente, é uma sociologia concebida como técnica essencialmente intermutável, boa para todos os usos, indiferente quando aos fins, considerada, por definição, apolítica, praticada por profissionais atentos a servir responsalvemente os seus clientes, entidades privadas ou públicas que sejam,  com um evidente cuidado muito particular para os clientes sérios, isto é, os que pagam. A transformação racional da estrutura social, e a revolução da mesma, não pode ser senão o fruto de uma escolha política precisa. Mas o caráter operativo a pesquisa sociológica não é opcional, não depende, por outras palavras, da vontade dos investigadores individuais, não corresponde a um propósito de ordem técnica. É um puro, necessitante corolário de toda a empresa científica. Uma investigação põe sempre, inevitavelmente, um problema político. Toda a análise sociológica implica a modificação do objeto a que se dirige. Esta modificação pode vir silenciada, mistifica, ocultada ou utilizada para os fins particulares dos grupos econômicos, sociais, políticos dominantes.
A sociologia crítica funda-se no reconhecimento do caráter operativo do conhecimento sociológico, aceita-lhe totalmente as conseqüências políticas, escolhe submeter a inquérito racional a situação existente, acusa as instituições que servem de apoio às classes no poder, liga-se ao empenho político de uma análise rigorosa dos mecanismos e das forças que regulam o funcionamento da sociedade
. p. 7-8
Ferrarotti, Franco. Uma Sociologia Alternativa. Da sociologia como Técnica do Conformismo à Sociologia Crítica, Porto, Afrontamento. 1972.

[Textos] Repudio ao massacre de indígenas realizado pelo governo de Alan Garcia no Peru!

repassando!

---------- Forwarded message ----------
 Repudio ao massacre de indígenas realizado pelo governo de Alan Garcia no Peru!
Solidariedade internacional com a luta indígena em defesa do seu território!

Cumprindo com suas ameaças quando decretou o “estado de emergência” há três semanas, o governo reacionário de Alan Garcia enviou à polícia com helicópteros e armas de guerra para reprimir os indígenas que bloqueiam as estradas como parte da greve declarada na região amazônica.
 Na madrugada de sexta feira 5 de junho, na cidade de Baguas, ponte do Corral Queimado, aconteceu um massacre de indígenas awajun e wampis. Estes se defenderam com armas rudimentares, paus, flechas,  contra o ataque policial. Foi uma batalha armada em plena selva. Os jornalistas falam de mais de 30 mortos e centenas de feridos.
Os indígenas defendem a Amazonas da depredação das petroleiras e outras empresas imperialistas e mantêm uma greve e bloqueios de estradas há 56 dias.
Isto acontece depois que o Congresso da República, em um ato de provocação, decidiu adiar mais uma vez o debate da anulação dos decretos legislativos pró TLC que facilitam a invasão de territórios indígenas, enquanto o Poder Executivo enviava numerosos contingentes policiais à região amazônica para tentar esmagar a greve dos indígenas.
Para o regime aprista não teve nenhum valor que uma comissão multipartidária tenha concluído que os decretos legislativos devem ser anulados por serem anticonstitucionais  ou que a Comissão de Constituição tenha emitido parecer no mesmo sentido de anular  o decreto lei 1090, um dos  mais questionados por parte dos indígenas. Tampouco, que a Defensoria do Povo tenha respaldado a petição dos indígenas.

O governo de Alan Garcia está disposto a passar por cima inclusive das próprias leis peruanas, pois se comprometeu com as multinacionais e o imperialismo a abrir a Amazônia para extrair gás e petróleo não para baratear o consumo dos peruanos, mas para vendê-los a outros países em beneficio das multinacionais Petrobrás, Pluspetrol, Perenco e outras.
O Estado peruano já entregou diversos blocos que estão em fase de exploração. Pretendem abranger em torno de 75% da selva amazônica, 55 milhões de hectares, muitas delas terras de comunidades sem que estas tenham sido consultadas. As empresas e o Estado manipulam esta situação realizando simples oficinas informativas que fazem passar por consulta, como se estivessem respeitando o convênio 169 da OIT.

O saqueio e devastação da selva por parte das empresas mineiras e madeireiras já está produzindo gravíssimas conseqüências ecológicas e deixando sem terra nem água potável às comunidades indígenas que ali habitam há milhares de anos.

 
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Vagner Boni
Estudante de Ciências Sociais - UFSC
Bolsista Pesquisador do Memorial dos Direitos Humanos - MDH

[CSO] Bolsa Permanência

Bolsa Permanência
O terceiro período para inscrições na Bolsa Permanência, direcionada a estudantes de graduação da UFSC, será aberto de 3 a 21 de agosto. A inscrição será realizada presencialmente, na Coordenadora de Serviço Social, entre 8h e 11h30min e 14h e 17h. Os acadêmicos interessados também devem ter cadastro socioeconômico aprovado até o dia 19 de agosto. Serão oferecidas 125 bolsas, no valor de R$ 364,00. A vigência será de 12 meses, com possibilidade de renovação em períodos sucessivos. O resultado da seleção e da classificação dos alunos será divulgado no dia 26 de agosto. Informações: Coordenadoria de Serviço Social / Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis / 3721-9341 /
www.prae.ufsc.br


Vagner Boni
Estudante de Ciências Sociais - UFSC

3 de ago. de 2009

[CALC] Convite para Reunião do CALCS

Olá Pessoal!

Convido a todos para participarem da reunião do CALCS de amanhã, terça-feira, 4 de agosto para:

- Retomarmos as atividades
- Prepararmos recepção dos calouros
- Organizar a "sede" do CALCS

Compareçam e sejam bem-vind@s!

Abraço,
GabiAugusta
CALCS

2 de ago. de 2009

[Jornadas] Jornada de Lutas Contra a Crise e a Campanha "O petróleo tem que ser nosso"

Companheiros e Companheiras, Na tarde de terça feira dia 21/07, reuniram-se representantes de algumas Entidades Sindicais, Movimentos Sociais e Mandatos Parlamentares, a fim de discutir, a partir do debate realizado a nivel nacional e estadual, uma proposta para a Jornada de Lutas Contra a Crise e a Campanha "O petróleo tem que ser nosso", que se realizará de 10 a 14 de agosto. Nesse sentido algumas definições foram tomadas para a organização das ações dessa jornada em Florianópolis: 1- Proposta de temas para incluir na Plataforma: - Não a privatização da CELESC; dos Hospitais e Hemosc; - Não a instalação de Industria Fosfatados em SC; - Luta pela Defensoria Pública. Essas propostas serão levada para a reunião estadual de organização da jornada para serem incluidas com as propostas das demais regiões. 2- Será realizado um debate sobre a Crise e a campanha "O petroleo tem que ser nosso", no dia 10/08 as 14 h no SINTESPE, para que possamos conhecer e aprofundar mais esse tema, nos capacitando para o  debate com nossas bases e toda a sociedade. Para esse, todos e todas lideranças, dirigentes e militantes estão convocados; 3- Equipes que contribuirão para articulação tanto do debate quanto da jornada:  Formação: Nauro, Terezinha, Ricardo Mobilização: Adriana, Camila Comunicação: Lido, Cassio, Camila. É importante que mais pessoas se integrem as equipes, quem se interessar é só falar com os indicados;
4- Será realizado, conforme anexo Jornada Estadual, mobilizações em  todo  Estado, nesse sentido é importante que  as Entidades e Movimentos com base Estadual contribuam na articulação nesses espaços. Os contatos das regiões estão anexos. 5- Material de divulgação,  temos como subsídio cartilha: Para debater a crise, está anexo (cada Entidade e Movimento Social terá que reproduzir) está sendo elaborado pelas Centrais e MS nacional um Jornal  Brasil de Fato Especial sobre os temas da Jornada. Fica  como tarefa da equipe de comunicação elaborar um material (panfleto) para ser entregue em Florianópolis na jornada, incluindo as pautas Estaduais. 6- Anexos: 1 -Cartilha para debater a crise, materia para reprodução a cargo de cada entidade               2 - Debate Pré- Sal: traz elementos para construir a campanha "O petróleo tem que ser nosso"                3- Relatório Nacional sobre a contrução da Jornada, *Plataforma de Luta 
                 *4 - Jornada estadual: traz os encaminhamentos sobre a reuniãoestadual realizada em Campos Novos, e *responsáveis regionais *Continuaremos encaminhando material para estudo e sobre a jornada. Qualquer dúvida entrar em contato com a sec. do MST. Abraços, Camila Munarini e Ezequiel de Moura