Resposta pública da Ocupação da UFPR
O movimento de ocupação da reitoria da UFPR vem a publico esclarecer o andamento do processo de ocupação e declarações equivocadas a respeito.
Ocupamos a reitoria no dia 17 de outubro para impedir a aprovação do REUNI no Conselho Universitário (COUN) da UFPR por entendermos que a decisão no COUN não é democrática nem representativa.
A ocupação é um ato político e, como tal, digno de legitimidade enquanto pautado no aumento da democracia interna desta instituição e na ampliação do debate antes de qualquer deliberação irreversível. Diferente do que disse o reitor, cerca de 100 estudantes permanecem na reitoria enquanto continua o processo de negociação. Há grande rotatividade de estudantes na ocupação, algumas de nossas assembléias
contam com 200 estudantes.
Não estamos sozinhos. Quatro universidades federais se mantêm ocupadas contra o REUNI. Cerca de 100 entidades apóiam nossa ocupação, dentre elas 10 centros acadêmicos da UFPR, 7 diretórios centrais do Paraná (DCE UEL, UEM, UTFPR de Curitiba e Ponta Grossa, UEPG, Unioeste Marechal Candido Rondon, Fafipar Paranaguá) e a associação dos professores da UFPR (APUFPR), que aprovou unanimemente em assembléia moção de apoio a ocupação. Apenas o DCE da UFPR não legitima ou apóia
a nossa ocupação.
Na UFPR, inúmeras assembléias estudantis, a assembléia da APUFPR e os colegiados dos setores de Humanas, Letras e Artes, Exatas e Educação votaram contra a adesão da UFPR ao programa. O plebiscito
possibilita que o REUNI não seja imposto às unidades que já se manifestaram, mas que a decisão seja construída democraticamente.
A ocupação foi conseqüência do movimento gerado por debates e atos realizados isoladamente que culminaram na organização e construção conjunta de estudantes. Nossa legitimidade se dá pela atuação de cada estudante presente e por estes ideais serem partilhados por inúmeros outros estudantes na Universidade em todo o Brasil.O pedido de reapropriação do prédio antes que se encaminhasse a negociação demonstra que quem não está aberto ao diálogo é a reitoria.
O pedido de reapropriação foi encaminhado pela procuradoria federal, mas isto não retira do reitor a responsabilidade. É, em última instância, o Reitor o responsável por todas as ações praticadas em nome da Universidade.
Não desocupar a reitoria até que o plebiscito seja garantido não é intransigência do movimento, já que o principio do que defendemos é uma maior democracia. Trata-se de coerência com o modelo de universidade que defendemos e na defesa do qual realizamos a ocupação.
Curitiba, 22 de outubro de 2007
Movimento de Ocupação da Reitoria
da Universidade Federal do Paraná
O movimento de ocupação da reitoria da UFPR vem a publico esclarecer o andamento do processo de ocupação e declarações equivocadas a respeito.
Ocupamos a reitoria no dia 17 de outubro para impedir a aprovação do REUNI no Conselho Universitário (COUN) da UFPR por entendermos que a decisão no COUN não é democrática nem representativa.
A ocupação é um ato político e, como tal, digno de legitimidade enquanto pautado no aumento da democracia interna desta instituição e na ampliação do debate antes de qualquer deliberação irreversível. Diferente do que disse o reitor, cerca de 100 estudantes permanecem na reitoria enquanto continua o processo de negociação. Há grande rotatividade de estudantes na ocupação, algumas de nossas assembléias
contam com 200 estudantes.
Não estamos sozinhos. Quatro universidades federais se mantêm ocupadas contra o REUNI. Cerca de 100 entidades apóiam nossa ocupação, dentre elas 10 centros acadêmicos da UFPR, 7 diretórios centrais do Paraná (DCE UEL, UEM, UTFPR de Curitiba e Ponta Grossa, UEPG, Unioeste Marechal Candido Rondon, Fafipar Paranaguá) e a associação dos professores da UFPR (APUFPR), que aprovou unanimemente em assembléia moção de apoio a ocupação. Apenas o DCE da UFPR não legitima ou apóia
a nossa ocupação.
Na UFPR, inúmeras assembléias estudantis, a assembléia da APUFPR e os colegiados dos setores de Humanas, Letras e Artes, Exatas e Educação votaram contra a adesão da UFPR ao programa. O plebiscito
possibilita que o REUNI não seja imposto às unidades que já se manifestaram, mas que a decisão seja construída democraticamente.
A ocupação foi conseqüência do movimento gerado por debates e atos realizados isoladamente que culminaram na organização e construção conjunta de estudantes. Nossa legitimidade se dá pela atuação de cada estudante presente e por estes ideais serem partilhados por inúmeros outros estudantes na Universidade em todo o Brasil.O pedido de reapropriação do prédio antes que se encaminhasse a negociação demonstra que quem não está aberto ao diálogo é a reitoria.
O pedido de reapropriação foi encaminhado pela procuradoria federal, mas isto não retira do reitor a responsabilidade. É, em última instância, o Reitor o responsável por todas as ações praticadas em nome da Universidade.
Não desocupar a reitoria até que o plebiscito seja garantido não é intransigência do movimento, já que o principio do que defendemos é uma maior democracia. Trata-se de coerência com o modelo de universidade que defendemos e na defesa do qual realizamos a ocupação.
Curitiba, 22 de outubro de 2007
Movimento de Ocupação da Reitoria
da Universidade Federal do Paraná