23 de jun. de 2009

[Debates] Critica a extensão à Extensão Critica

Gostaria de convidar o povo para participar desse debate sobre extensão.
Temos debatido este tema na sociais, como fizemos na 8ª Semana de CS com uma oficina sobre extensão popular; e na 9ª SemaCS com a oficina sobre o Estágio de Vivência e neste ano no debate de construção da OFICINA de CS!

Na continuidade deste debate...
O pessoal da Geo está organizando um seminário sobre extensão, e para começar farão esse debate com professores e estudantes que tem um debate e uma prática critica em extensão.

PARA quem já foi naquela reunião do AMA (Ateliê Modelo de Arquitetura), esse é um bom espaço para continuar aquele debate sobre a prática de uma extensão com preocupação emancipatória. É importante para o pessoal que está construindo a OFICINA de CS! Seria importante colocarmos o que temos debatido na sociais! E para quem foi no ERECS, este é um bom espaço para refletirmos sobre propostas ao Movimento de Área de CS.

"Critica a extensão à Extensão Critica"
O QUE: DEBATE SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
ONDE: SALA 335
QUANTO: TERÇA-FEIRA (HOJE)
HORÁRIO: 16:30

Colo abaixo o trecho de um texto sobre a extensão da DENEM (executiva de medicina), mas que vale para nossa reflexão na Ciências Sociais!


A Extensão Universitária na transformação do ensino médico

"Desde o seu surgimento em meados do século XIX, onde era vista como forma de disseminar conhecimentos técnicos através das universidades populares européias, o caráter da extensão tem sofrido uma mudança gradual, que acompanhou a evolução do pensamento acadêmico. Hoje a extensão universitária se configura como papel importante na formação, não apenas por concretizar uma interação com a sociedade, mas por permitir que as necessidades extra-muros sejam incorporadas à vida universitária numa relação direta de construção de conhecimento.

O vínculo estabelecido, não somente pelo discente, mas também pela instituição e o docente, com a comunidade permite uma troca de saberes fundamental à formação acadêmica, uma vez que estabelece o conhecimento popular e o científico como complementares e necessários à estruturação do ensino e da pesquisa socialmente referenciados. Este fluxo sistematizado terá como conseqüência a produção de conhecimento resultante do confronto com a realidade local e nacional, a democratização do conhecimento e a participação efetiva da comunidade na atuação da universidade.

O processo de aprendizagem passa a basear-se e a depender de observações próprias, de atitudes reflexivas, questionadoras, que decorrem do diálogo e da interação com a realidade, para compreendê-la e transformá-la. Criam-se, dessa forma, condições pra que a formação do estudante não fique restrita aos aspectos técnicos, formais e passe a contemplar seus aspectos sociais e políticos, promovendo a conscientização crítica. Talvez pela volubilidade do caráter, ela tem sido isolada do tripé universitário, onde predomina, respectivamente, pesquisa, ensino e extensão, ou descaracterizada à medida que aceita como sua, atividades que em nada lembram o perfil extensionista mencionado.

“A extensão universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a universidade e a sociedade”. (FORPROEX, 2000).

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Vagner Boni
Estudante de Ciências Sociais - UFSC
Representante Discente no Colegiado do Curso de Ciências Sociais

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