Professores voltam a paralisar atividades no Instituto Estadual de Educação em Florianópolis
Categoria reclama do não-pagamento de folha complementar pela Secretaria de Educação
Atualizada às 10h56minPelo menos 40 professores do Instituto Estadual de Educação (IEE), em Florianópolis, paralisaram as atividades no início da manhã desta terça-feira em protesto contra o não-pagamento da folha complementar da categoria, pela Secretaria Estadual de Educação (SED), programada para a segunda-feira.
O pagamento extra foi acertado depois que um erro na folha de março fez com que parte dos professores recebessem menos da metade dos salários do período.
Na dia 25 de março, os professores suspenderam as aulas até que a SED acenou com o acordo, em que se comprometeu a corrigir o valor do salário retido por conta do problema na folha de março. Ficou acertado que o complemento salarial seria pago no dia 5 de abril — o que não ocorreu.
Segundo o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Danilo Ledra, a categoria deve montar uma comissão para discutir o impasse com representantes da SED nas próximas horas.
Os manifestantes querem que o governo se comprometa, por meio de documento oficial, a pagar o salário devido nos próximos dias.
SED alega que cumpriu acordo
A diretora de Desenvolvimento Humano da Secretaria de Estado da Educação, Elizete Mello, reclama que a versão do acordo divulgada à imprensa pelo Sinte é equivocada.
Segundo ela, ficou acertado com a categoria que os dados para o pagamento dos professores seriam encaminhados para a Secretaria de Administração na segunda-feira após a Páscoa.
— Fomos claros quando informamos que entregaríamos os dados no prazo combinado. Foi o que aconteceu e eles já sabiam que seria assim. Agora, depende das Secretarias de Administração e da Fazenda para a liberação do dinheiro — explica, ressaltando que este é o processo legal que precisa ser obedecido.
Elizete estima que a folha complementar seja liberada em até 72 horas, se aprovada a liberação orçamentária. Ela adianta que não está previsto nenhum encontro com os manifestantes.
Alunos são afetados
Pelo menos 1,5 mil alunos frequentam a escola durante a manhã. Segundo o diretor de Ensino Vendelin Borguezan, parte das turmas continuam a ter aulas nesta terça.
Equipes de plantão e professores que não participam do protesto ministram aulas para os alunos de 5ª a 8ª série. Estes, devem ser liberados somente no final da manhã.
Aproximadamente 600 estudantes do Ensino Médio estão sendo liberados, aos poucos, durante a manhã.
Entenda o caso
Um erro de cálculo no momento de gerar as folhas de pagamento de 69, dos 267 professores do instituto, reduziu parte do salário na folha de março.
Mesmo sendo só no dia 29 o data de pagamento, os professores optaram por parar os trabalhos no dia 25, até aparecer uma solução. Por causa da paralisação, 3,5 mil alunos ficaram sem aula.
O Sinte alegou que a medida foi tomada porque não houve uma proposta concreta para a solução do problema.
O pagamento extra foi acertado depois que um erro na folha de março fez com que parte dos professores recebessem menos da metade dos salários do período.
Na dia 25 de março, os professores suspenderam as aulas até que a SED acenou com o acordo, em que se comprometeu a corrigir o valor do salário retido por conta do problema na folha de março. Ficou acertado que o complemento salarial seria pago no dia 5 de abril — o que não ocorreu.
Segundo o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Danilo Ledra, a categoria deve montar uma comissão para discutir o impasse com representantes da SED nas próximas horas.
Os manifestantes querem que o governo se comprometa, por meio de documento oficial, a pagar o salário devido nos próximos dias.
SED alega que cumpriu acordo
A diretora de Desenvolvimento Humano da Secretaria de Estado da Educação, Elizete Mello, reclama que a versão do acordo divulgada à imprensa pelo Sinte é equivocada.
Segundo ela, ficou acertado com a categoria que os dados para o pagamento dos professores seriam encaminhados para a Secretaria de Administração na segunda-feira após a Páscoa.
— Fomos claros quando informamos que entregaríamos os dados no prazo combinado. Foi o que aconteceu e eles já sabiam que seria assim. Agora, depende das Secretarias de Administração e da Fazenda para a liberação do dinheiro — explica, ressaltando que este é o processo legal que precisa ser obedecido.
Elizete estima que a folha complementar seja liberada em até 72 horas, se aprovada a liberação orçamentária. Ela adianta que não está previsto nenhum encontro com os manifestantes.
Alunos são afetados
Pelo menos 1,5 mil alunos frequentam a escola durante a manhã. Segundo o diretor de Ensino Vendelin Borguezan, parte das turmas continuam a ter aulas nesta terça.
Equipes de plantão e professores que não participam do protesto ministram aulas para os alunos de 5ª a 8ª série. Estes, devem ser liberados somente no final da manhã.
Aproximadamente 600 estudantes do Ensino Médio estão sendo liberados, aos poucos, durante a manhã.
Entenda o caso
Um erro de cálculo no momento de gerar as folhas de pagamento de 69, dos 267 professores do instituto, reduziu parte do salário na folha de março.
Mesmo sendo só no dia 29 o data de pagamento, os professores optaram por parar os trabalhos no dia 25, até aparecer uma solução. Por causa da paralisação, 3,5 mil alunos ficaram sem aula.
O Sinte alegou que a medida foi tomada porque não houve uma proposta concreta para a solução do problema.
por vagner boni
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