30 de ago. de 2010

[Textos] Para os meio intelectuais, meio de esquerda

para os meio intelectuais, meio de esquerda

eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de 150 anos (deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de 150 anos, mas tudo bem). no bar ruim que ando freqüentando nas últimas semanas o proletariado é o betão, garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas acreditando resolver aí 500 anos de história. nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar "amigos" do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura.



"ô betão, traz mais uma pra gente", eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte do brasil. nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte do brasil, por isso vamos a bares ruins, que tem mais a cara do brasil que os bares bons, onde se serve petit gateau e não tem frango à passarinho ou carne de sol com macaxeira que são os pratos tradicionais de nossa cozinha.



se bem que nós, meio intelectuais, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gateau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do brasil e tal, mas na hora do vamos ver, uma europazinha bem que ajuda. a gente gosta do brasil, mas muito bem diagramado. não é qualquer brasil. assim como não é qualquer bar ruim. tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne de sol, a gente bate uma punheta ali mesmo.



quando um de nós, meio intelectuais, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectual, meio de esquerda freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim. porque a gente acha que o bar ruim é autêntico e o bar bom não é, como eu já disse. o problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas. até que uma hora sai na vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e nesse ponto a gente já se sente incomodado e quando chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual, nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e universitários.



a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó. porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV. nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de chevete e chinelo rider. esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do brasil autêntico. e a gente abomina a vejinha, abomina mesmo, acima de tudo.



os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem. os que entendem percebem qual é a nossa, mantém o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam em 50% o preço de tudo. eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato. os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae. aí eles se fodem, porque a gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão brasileira, tão raiz.



não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda, no brasil! ainda mais porque a cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que agente gosta, os pobres estão todos de chinelo rider e a vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gateau pelos quatro cantos do globo. para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda, como eu que, por questões ideológicas, preferem frango a passarinho e carne de sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca mas é como se diz lá no nordeste e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o nordeste é muito mais autêntico que o sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é mais assim câmara cascudo, saca?).



- ô betão, vê uma cachaça aqui pra mim. de salinas quais que tem?



por: antônio prata

[Eventos] Antropologia y Arqueologia em Setembro 2010

Eventos de Antropologia y Arqueologia - Septiembre 2010

Hola:

Adjunto el resumen mensual de eventos. Como siempre la informacion completa de cada congreso se puede consultar siguiendo el enlace correspondiente, y también en las páginas de NAyA, en la dirección:
http://www.naya.org.ar/eventos/

ATENCION: Para incluir información de algún evento en este resumen, se debe enviar con la debida anticipación, en formato WORD o RTF (No se publican los enviados en Acrobat PDF !) a la dirección eventos@naya.org.ar

Hasta pronto !
Lic. Daniel B. Verniers - NAyA

Diccionario de Mitos y Leyendas

Hemos agregado material al sitio web http://www.cuco.com.ar/

Recuerden que se encuentra abierta la convocatoria para que nos envien sus artículos con descripciones de mitos, leyendas populares y creencias americanas.

Eventos 2010

XIII Jornadas Internacionais sobre as Missões Jesuíticas
Lugar: Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil
Fecha: 30 de agosto a 03 de septiembre de 2010
Más Información Actualizado 30-MZO-2010

II Jornadas de Bibliotecas y Archivos en Museos - JOBAM
Lugar: Santiago del Estero, Argentina
Fecha: 2 y 3 de Septiembre de 2010
Más Información

I Coloquio de Antropología Lingüística en México
Lugar: Ciudad de México
Fecha: 7 a 9 de septiembre de 2010
Más Información

Tecnarte 2010. Jornadas sobre Avances en Técnicas Analíticas Aplicadas al Estudio de Materiales en Arte y Arqueología
Lugar: Buenos Aires, Argentina
Fecha: 8 a 10 de septiembre de 2010
Más Información NUEVO

I Jornadas Nacionales de Historia, arte y política en la Argentina del siglo XX. Vanguardias, censuras y representaciones
Lugar: Tandil, Argentina
Fecha: 9 y 10 de septiembre de 2010
Más Información

III Jornadas de Historia de la Iglesia en el NOA, I Jornadas Internacionales de Historia de la Iglesia y la Religiosidad
Lugar: Jujuy, Argentina
Fecha: 16 a 18 de septiembre de 2010
Más Información

I Congreso Nacional de Antropología Social y Etnología
Lugar: Ciudad de México
Fecha: 22 al 24 de septiembre de 2010
Más Información

IV Seminário Internacional Sobre Memória e Patrimônio
Lugar: Pelotas, Brasil
Fecha: 22 a 24 de septiembre de 2010
Más Información

IV Congreso Latinoamericano de Investigación Turística
Lugar: Montevideo, Uruguay
Fecha: 22 a 24 de septiembre de 2010
Más Información

Congreso Internacional Etnicidad, Ciudadanía y Pertenencia en América Latina
Lugar: Bonn, Alemania
Fecha: 4 al 6 de octubre de 2010
Más Información

Simposio Petroglifos del Ecuador
Lugar: Quito, Ecuador
Fecha: 4 a 8 de octubre de 2010
Más Información NUEVO

XVII Congreso Nacional de Arqueología Argentina - CNAA
Lugar: Mendoza, Argentina
Fecha: 11 al 15 de octubre de 2010
Más Información Actualizado 29-OCT-09

I Encuentro de Tejedores de las Américas
Lugar: Cusco, Perú
Fecha: 12 a 15 de octubre de 2010
Más Información SUSPENDIDO

III Jornadas de Historia Regional de La Matanza
Lugar: La Matanza, Argentina
Fecha: 13 a 15 de octubre de 2010
Más Información

5º Jornadas de Historiadores y Cronistas Barriales
Lugar: Rosairo, Argentina
Fecha: 15 y 16 de octubre de 2010
Más Información

XVII Congreso Nacional de Estudiantes de Antropología - CONEAN 2010
Lugar: Huancayo, Perú
Fecha: 18 a 22 de octubre de 2010
Más Información

Congreso Mundial de Ciencias Forenses y Poligrafía
Lugar: Cartagena, Colombia
Fecha: 21 a 23 de octubre de 2010
Más Información

XI Congreso de Antropología Biológica - ALAB 2010
Lugar: Bogotá, Colombia
Fecha: 21 a 25 de octubre de 2010
Más Información Actualizado 31-MZO-2010

Simposio Colecciones de Museos e Investigación
Lugar: Lima, Perú
Fecha: 25 a 27 de octubre de 2010
Más Información Actualizado 28-AGO-2010

V Coloquio Binacional Argentino Peruano "Interculturalidad y Ciencias"
Lugar: Buenos Aires, Argentina
Fecha:25 a 27 de octubre de 2010
Más Información NUEVO

VII Congreso Chileno de Antropología
Lugar: San Pedro de Atacama,Chile
Fecha: 25 a 29 de octubre de 2010
Más Información Actualizado 8-MAY-2010

VI Congreso de Arqueología en Colombia
Lugar: Santa Marta, Magdalena, Colombia
Fecha: 26 a 29 de octubre de 2010
Más Información

VI Congreso de Antropología Forense - ALAF
Lugar: Manizales, Colombia
Fecha: 26 a 30 de octubre de 2010
Más Información

IV Simposio Nacional de Arte Rupestre - SINAR 2010
Lugar: Ayacucho, Perú
Fecha: 27 de octubre al 2 de noviembre de 2010
Más Información

I Congreso Internacional "Culturas Americanas y su ambiente: perspectivas desde la zooarqueología, paleobotánica y etnobiología"
Lugar: Yucatán, México
Fecha: 1 al 5 de noviembre de 2010
Más Información

V Coloquio de Estudiantes de Arqueología PUCP
Lugar: Lima, Perú
Fecha: 3 a 5 de noviembre de 2010
Más Información

VIII Simposio Internacional de Arte Rupestre (SIAR)
Lugar: San Miguel de Tucuman, Argentina
Fecha: 8 a 12 de noviembre de 2010
Más Información Actualizado 18-AGO-2010

II Jornada de Arqueologia no Cerrado. Múltiplas Abordagens e Interdisciplinaridade
Lugar: Goiás, Brasil
Fecha: 8 a 12 de noviembre de 2010
Más Información

I Encuentro de Estudiantes para la Etnohistoria
Lugar: Mexico
Fecha: 8 a 12 de noviembre de 2010
Más Información

XVIº Congreso Latinoamericano De Folklore Del Mercosur y XXº Jornadas Nacionales De Folklore Lugar: Buenos Aires, Argentina
Fecha: 9 a 12 de noviembre de 2010
Más Información

II Congreso Internacional de Ciencias Sociales en el Sureste Mexicano
Lugar: Cancún, Quintana Roo, México
Fecha: 10 a 13 de noviembre de 2010
Más Información

I Encuentro de Turismo Indigena de las Americas
Lugar: San Martin de los Andes, Argentina
Fecha: 10 a 13 de noviembre de 2010
Más Información

III Jornadas Rosarinas de Arqueología
Lugar: Rosario, Argentina
Fecha: 18 a 19 de noviembre de 2010
Más Información

II Jornadas Internacionales de Problemas Latinoamericanos. Movimientos Sociales, Procesos Políticos y Conflicto Social: Escenarios de disputa
Lugar: Cordoba, Argentina
Fecha: 18 a 20 de noviembre de 2010
Más Información

V Simposio Internacional "El Hombre Temprano en América: a cien años del debate Ameghino-Hrdlicka (1910-2010)"
Lugar: La Plata, Argentina
Fecha: 22 a 26 de noviembre de 2010
Más Información Actualizado 29-MAY-2010

IV Ciclo de Conferencias de Estudiantes de Pintura Rupestre y Petrograbados
Lugar: México
Fecha: 22 a 26 de noviembre de 2010
Más Información

IV Congreso Internacional Transformaciones Culturales. Debates de la teoría, la crítica y la lingüística en el Bicentenario
Lugar: Buenos Aires, Argentina
Fecha: 22 a 27 de noviembre de 2010
Más Información NUEVO

I Congreso Internacional sobre Patrimonio Cultural
Lugar: San José, Costa Rica
Fecha: 6 a 8 de diciembre de 2010
Más Información Cambio de Fecha - Actualizado marzo 2010

Eventos 2010

VIII Congreso Centroamericano de Antropología
Lugar: Tegucigalpa, Honduras
Fecha: 21 a 25 de febrero de 2011
Más Información Actualizado 23-AGO-2010

I Congreso Internacional de Arqueología de la Cuenca del Plata,
IV Encuentro de Discusión Arqueológica del Nordeste
y II Jornadas de Actualización en Arqueología Tupiguaraní
Lugar: Buenos Aires, Argentina
Fecha: 11 a 16 de abril de 2011
Más Información Actualizado 18-AGO-2010

Simposio Muerte, Sociedad y Cultura
Lugar: Chivilcoy, Argentina
Fecha: 14 y 15 de abril de 2011
Más Información NUEVO

XIIIº Congreso de Historia de los Pueblos
Lugar: Chivilcoy, Argentina
Fecha: 14 y 15 de abril de 2011
Más Información Proximamente

II Congreso Nacional de Zooarqueología Argentina
Lugar: Olavarría, Argentina
Fecha: 10 a 14 de mayo de 2011
Más Información

XII Congreso de Antropología de la Federación de Asociaciones de Antropología del Estado Español (FAAEE)
Lugar: Leon, España
Fecha: 6 a 9 de septiembre de 2011
Más Información

VI Congreso de Arqueología de la Región Pampeana Argentina (VI CARPA)
Lugar: La Plata, Argentina
Fecha: 20 a 23 de septiembre de 2011
Más Información Actualizado 28-AGO-2010

VIII Jornadas de Arqueología de la Patagonia
Lugar: Malargue, Mendoza, Argentina
Fecha: 5 al 9 de octubre de 2011
Más Información Actualizado 28-AGO-2010

29 de ago. de 2010

[Evento] Curso Como Funciona a CRISE

CALCS

[Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais]

Convida:


“Curso Como Funciona a CRISE”

Com Dalton L. Menezes, mestre em educação pela UFSC e educador popular pelo NEP-13 de Maio


Dia: 11 de setembro de 2010

Horário: 9h às 18h

Local: sala 513 CCB

Inscrições: goethe.marx@gmail.com

[Textos] PLEBISCITO DEBATERÁ CURSOS PAGOS NA UFF

PLEBISCITO DEBATERÁ CURSOS PAGOS NA UFF


Entre os dias 30 de agosto e 3 de setembro, acontecerá na Universidade Federal Fluminense - RJ (UFF) um plebiscito oficial consultando a comunidade acadêmica a respeito dos cursos pagos na Universidade. O eixo do plebiscito será debater se a UFF deve manter ou não cursos pagos.

A ANEL está participando desse importante debate ajudando a mobilizar o conjunto dos estudantes da UFF a votarem contra a privatização do ensino apresentando a necessidade de defender a Educação Pública, Gratuita e de Qualidade! Confira abaixo a entrevista feita pela ANEL com o membro do DCE-UFF, o estudante Luis Artur.


ENTREVISTA COM LUIS ARTUR-,

DIRETOR DO DCE UFF E MEMBRO DO COLETIVO NÓS NÃO VAMOS PAGAR NADA



Fale um pouco sobre a luta que está ocorrendo na UFF contra os cursos pagos.

Depois da luta contra o Reuni na universidade, entramos em um debate sobre o que faríamos, qual era nossa perspectiva. E fizemos uma opção que foi: continuar lutando nos institutos para que o Reuni não fosse implementado. E a gente se deu conta de que na universidade a nossa derrota com o Reuni, foi por um conjunto de professores que se organizam por fora das estruturas da universidade e que disputam o poder da universidade, que hoje tem a reitoria, e que estão colaborando na transformação da UFF em um grande balcão de negócios, invertendo o que deveria ser a prioridade da universidade. Estão fazendo com que o centro da universidade seja o privado, com uma lógica de mercado. E a gente não tem como travar uma grande luta na universidade se a gente não enfrentar esse grupo. Atacar os cursos pagos é ao mesmo tempo atacar esse grupo politicamente e abrir um debate sobre concepção de universidade, sobre qual universidade queremos.



Por que os cursos pagos são tão ruins para a universidade pública?

Os cursos pagos fazem com que a universidade deixe de ser uma universidade, pois ela se transforma apenas em ensino superior. Acaba separando o ensino da pesquisa e da extensão. Faz uma universidade em que seus currículos, a sua lógica, não são voltados para atender o interesse da maioria da população. Faz com que o centro da universidade seja formar trabalhadores para que sejam bons explorados, trabalhadores que têm pouco entendimento sobre o seu papel na sociedade, de seus direitos trabalhistas, trabalhadores que vão disputar vaga a vaga, nas piores condições possíveis. Então, há uma inversão na prioridade da universidade.



Como está a participação dos diversos setores do movimento estudantil na campanha contra os cursos pagos?

Desde o ano passado a gente tem feito um esforço para fazer uma campanha que seja ampla, dentro do campo dos lutadores. Digamos assim, dentro do campo do movimento estudantil que não se vendeu, não se cooptou pelo governo, não se deixou cooptar pelo governo. A gente tem na universidade aproximadamente 10 coletivos estudantis, muitos centros acadêmicos. E a campanha tem conseguido ser tocada pelo conjunto do movimento, a gente tem conseguido construir uma boa unidade. Desde os setores que saíram da UNE, os setores que não fazem mais a disputa da entidade, mas que também não estão construindo a ANEL necessariamente... Então a gente tem conseguido fazer um bom leque amplo de forças, pra construir uma boa unidade de ação nesse sentido.


E qual é a importância dessa unidade, até do ponto de vista do movimento estudantil nacionalmente?

No momento que a gente está vivendo, de muito avanço do governo, com um poder muito grande no movimento estudantil de cooptação, de força, de se jogar pras eleições de DCE e tentar ganhar. Um momento de desorganização muito grande da esquerda... Ter uma luta unitária que consiga transformar, que possa ser o impulsionador de uma nova luta nas universidades, é um passo que a gente pode estar dando aqui que pode ser importante, que pode ser simbólico mais para frente. Digamos por acaso que a gente consiga ganhar o plebiscito e acabar com os cursos pagos na UFF. Será que essa não é uma boa bandeira pras outras universidades do país? Atacar a privatização também por dentro das universidades... Com a unidade entre todo mundo, será que a gente não consegue levar essa pauta para frente?



E na sua opinião, qual vai ser o resultado do plebiscito?

Eu acho que a gente vai ganhar. Eu acho que a gente vai ganhar inclusive não só no segmento estudantil, mas temos chance de ganhar entre os professores e os servidores também. E mais que uma vitória numérica, acho que vai ser uma vitória política também. Eu acho que a gente vai ter ganho a maioria da universidade para uma concepção de universidade, que é diferente do governo, que é diferente do que os mercados querem, que é diferente do que o capital quer.

28 de ago. de 2010

[Debate] Eurocentrismo nas Ciências Sociais

Convite para o debate Percepções:

EUROCENTRISMO NAS CIÊNCIAS SOCIAIS

MEDIADOR:
Prof. Jacques Mick

DEBATEDOR@S:
Profa. Elizabeth Farias da Silva
Profa. Miriam Grossi
Prof. Tiago Losso

01 DE SETEMBRO - QUARTA-FEIRA - 19H
MINI-AUDITÓRIO DO CFH

Apoio: Curso de Graduação em Ciências Sociais/ Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política

twitter.com/percepcoesUFSC
percepcoesufsc@gmail.com

23 de ago. de 2010

[Vídeos] La escuela según Pierre Bourdieu

La escuela según Pierre Bourdieu extraído de http://antoniozai.wordpress.com/





[Textos] A qualidade da educação básica e os PDEs

extraído da revista espaço acadêmico. http://espacoacademico.wordpress.com/2010/08/14/a-qualidade-da-educacao-basica-e-os-pdes/

A qualidade da educação básica e os PDEs

Publicado: 14/08/2010 por Revista Espaço Acadêmico em colaborador(a), educação
por PAULINO JOSÉ ORSO*



A qualidade da educação “pública”[1] tem sido uma constante nos debates educacionais nas últimas décadas, tanto por parte dos docentes, como nos discursos governamentais. No intuito de garantir a melhoria da qualidade da educação, os governos federal e do Estado do Paraná têm tomado diversas iniciativas. No âmbito do Governo Federal, no início de 2007, o Governo Lula lançou o Plano de Desenvolvimento Educacional e o Governo do Estado do Paraná instituiu o Programa de Desenvolvimento Educacional, ambos com objetivo de melhorar a qualidade da Educação Básica pública.
Apesar de que educação não seja sinônimo de escola, pode-se dizer que tanto o PDE do Governo Federal como o do Estado do Paraná, ao referirem-se à educação, a tem presente como sinônimo de escola, ainda que compreendendo que educação não é sinônimo de instrução.
A educação é uma dimensão da vida dos homens, que se transforma historicamente acompanhando e articulando-se às transformações dos modos de produzir à existência dos homens. Neste sentido
a educação está marcada pelos contextos sociais, pelas épocas, pelas sociedades, pelas contradições e condições em que ocorre. Assim só podemos falar de educações. Contudo a educação formal tem sido privilegiada, transformada e compreendida quase como se fosse a única forma de educação, numa espécie de inversão histórica (ORSO, 2007, p. 2).
Ainda que haja outras formas de educação além da escolar, aqui nos limitamos a tratar desta, que se constitui num sistema formal, com práticas sistematizadas, com propósitos intencionais e com planos previamente traçados.  Neste sentido, constitui-se num dos principais bens da história da humanidade, pois, por meio dela se pode ter acesso à cultura espiritual[2] historicamente acumulada e também aos bens materiais produzidos pelo conjunto dos homens. Assim, na perspectiva de Saviani (1997), pode-se dizer que, por meio do trabalho educativo se pode produzir em cada indivíduo singular, a humanidade histórica e coletivamente produzida pelo conjunto dos homens.
Entretanto, para que isso possa acontecer faz-se necessário promover uma grande mudança que envolve um conjunto de ações articuladas, sérias, continuadas, conseqüentes, planejadas e intencionais, aliando tanto os aspectos pessoal, social, como econômico, dialeticamente organizados. Pois, há um longo caminho a percorrer, já que deve expressar simultaneamente um salto quantitativo e qualitativo. Aqui poderíamos nos perguntar se de fato as ações concernentes aos PDEs realmente representam esse passo significativo nesta direção. Pois,
a educação é parte de um conjunto de interações e interconexões, recíprocas e não pode ser dissociada dele, tratada isoladamente. É parte de um todo, porém este todo sendo um processo, só a noção de totalidade permite compreender a inter-relação de cada parte com os demais, pois não se trata de um todo estático, e sim de uma realidade total em movimento na qual a alteração de qualquer elemento influi sobre os demais (PINTO, 1997, p.51).
Nessa perspectiva, o governo federal lançou o PDE, articulando um conjunto de ações relacionadas à Educação Básica, Profissional e Superior, algumas novas e outras já existentes, objetivando proporcionar uma “Educação de Qualidade para todos”. Dentre elas, consta: ampliar o investimento em educação; estabelece metas para a Educação Básica; propõe atenção especial à alfabetização de Jovens e Adultos; cria um piso nacional para os professores; mobiliza a sociedade em prol da educação; cria a avaliação para crianças dos seis aos oito anos de idade; amplia o acesso dos educadores à universidade; incentiva a instalação de laboratórios de informática em escolas e a criação dos institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica; propõe reforma no sistema “S”: SENAI, SESI, SENAC e SESC e realização da Olimpíada de Língua Portuguesa e Matemática; garante o acesso à energia elétrica a todas as escolas públicas e melhorias no transporte escolar e a qualificação da saúde do estudante, dentre outras. Além disso, propõe que os sistemas de ensino municipal, estadual e federal estabeleçam metas em relação à qualidade do ensino.
Deixar de pensar a educação de forma fragmentada, segmentada, por níveis, ou a partir de problemas, de estímulos circunstanciais e estabelecer metas e ações articuladas em torno da educação é um passo importante, não há como negar. Todavia, a mudança de qualidade da educação, exige muito mais do que uma proposta, exige ações efetivas, investimento maciço, melhoria nas condições de trabalho, mais recursos para a infra-estrutura das escolas, materiais, recursos didáticos, bibliotecas, sólida formação dos profissionais, redução de alunos por turma, etc. Contudo, parece que as ações propostas pelo PDE estão longe de atender a essas exigências e, consequentemente, a qualidade da educação resultante torna-se discutível.
Diferente do PDE Federal, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná em cooperação com a Secretaria de Estado da Ciência e Ensino Superior, instituiu o Programa de Desenvolvimento Educacional, idealizado durante a elaboração do Plano de Careira de Magistério (Lei complementar de nº 103, de 15 de março de 2004) que iniciou sua implementação em 2007. Todavia, ao invés de envolver um conjunto de ações articuladas, limita-se praticamente a uma única ação, resultante de um acordo pré-eleitoral estabelecido entre o então candidato Roberto Requião e a APP-Sindicato.
O PDE paranaense é uma política voltada para a qualificação/titulação dos docentes da Rede Estadual de Ensino, articulada ao Plano de Carrera, que prevê o afastamento por dois anos da sala de aula por parte dos docentes (via determinado processo de seleção) que encontram-se no último nível da carreira. No primeiro, o docente é afastado integralmente de suas atividades na escola em que está lotado e, no segundo, afasta-se vinte e cinco por cento de sua carga horária.
Durante o afastamento, retorna às universidades estaduais, onde participa de cursos sobre conhecimentos gerais/didáticos e sobre conteúdos específicos de sua área de formação, além de disso, desenvolve projetos em sua escola de origem e discussões com os colegas da categoria via Grupos de Trabalhos em Rede – GTRs. Estas atividades são desenvolvidas sob orientação de um docente da universidade. É importante ressaltar que, além de continuar recebendo os salários normalmente, os docentes têm a cobertura por parte do governo estadual de todas as despesas com deslocamento, estadia e alimentação para participar dos cursos de formação.
Não resta dúvida de que é uma iniciativa importante, a primeira e única no gênero no Brasil e que nela está se fazendo um investimento financeiro extraordinário. Contudo, por ter surgido em decorrência de um acordo pré-eleitoral e não de um planejamento previamente pensado e arquitetado, partindo da realidade existente tendo objetivos claros e metodologia adequados, carrega as marcas e conseqüências advindas desse tipo de acordo e dos oportunismos políticos. Daí, apesar da importância da proposta, também abundam problemas. Dentre eles, destacamos:
  • O fato de não ter sido resultado de uma ação seriamente pensada, planejada, articulada e conseqüente em relação à educação;
  • Não ter sido criada a partir de um diagnóstico da realidade, dos problemas e das necessidades sócio-educacionais efetivas da educação paranaense e, portanto, não ter clareza em relação aos projetos a serem implementados pelos professores selecionados e não ter um objetivo claro em relação ao que se pretende com o PDE;
  • Embora envolva duas secretarias de estado, não envolveu efetivamente os profissionais das instituições de Ensino Superior na discussão e planejamento da proposta a ser executada. Aliado a isso, acresce a ausência de um planejamento no interior das Instituições de Ensino Superior – IES – sobre o que, como, para que e de que modo trabalhar os conteúdos que são trabalhados, o que revela a ausência de um Projeto Político Pedagógico em relação ao Programa a ser executado.
  • Esbanjando amostras dos problemas, a seleção da primeira turma, ocorreu sem ter sido definido previamente como o PDE seria realizado, como os professores iniciariam e como concluiriam o curso, aliás, diga-se de passagem que, mesmo depois de três turmas os improvisos, a falta de informação e de definição, ainda persistem.
  • Digamos que se poderia aceitar que num projeto com tal envergadura, mesmo que admitíssemos que tivesse sido pensado e planejado seriamente, poderia ocorrer uma série de imprevistos, mas que se tivesse sido fruto dessa intencionalidade, far-se-ia todo esforço possível para se superar os problemas nas turmas sebsequentes. O que não se pode admitir é que os responsáveis por um projeto destes, que estão à frente de uma secretaria ou na coordenação de um curso com tais responsabilidades e implicações, defendam o espontaneísmo, que afirme que “o caminho se faz caminhando”. Educação formal não combina com espontaneísmo, pressupõe ações e atitudes intencionais, articuladas, pensadas, planejadas e consequentes. Mas, não é bem isso que transparece na operacionalização deste Programa.
  • Para ilustrar isso, veja-se que até 2010, já foram selecionadas quatro turmas, e nenhuma delas de forma igual; cada uma passou por um processo de seleção diferente.
  • Se não bastassem os problemas apontados, outro que também está ligado ao processo de seleção é o fato de que, ao invés de os docentes selecionados serem retirados das salas de aula no início das atividades letivas, eles têm sido retirados quando as aulas já iniciaram, sendo que, como esta proposta pressupõe o afastamento da sala de aula e a consequente substituição dos professores, o fato de ocorrer durante as atividades letivas tem provocado sérios problemas para as escolas, para os alunos e prejuízos para as atividades pedagógicas.
  • Este problema agrava-se ainda mais quando pensamos que inicialmente estava previsto o afastamento de 1200 professores, como aliás, ocorreu nas duas primeiras turmas, mas depois, sem um planejamento prévio, o governo decidiu duplicar o número e contemplou 2400 professores. Veja-se que aquilo que poderia ser um ato de ousadia e uma ação que poderia contribuir para a melhoria da educação das escolas públicas, pela forma como vem sendo realizado, pela sobra de improvisos e pelo espontaneísmos, pelos equívocos cometidos, ao invés de melhorias, tem redundado no agravamento de muitos problemas educacionais.
  • Se isto não fosse motivo de suficiente preocupação, o aumento no número de afastamentos, por ser mais decorrência de um ato de bravura do que de planejamento, devido à falta de profissionais graduados, muitas vezes acabam sendo substituídos por profissionais de outras áreas e até mesmo sem o mínimo de qualificação ou até mesmo, acaba sobrecarregando ainda mais os que permanecem nas escolas.
  • Uma das inconsistências desse programa é o fato de que o PDE, que não é sinônimo de mestrado, acabe valendo mais do que este no caso da ascensão de nível na carreira profissional.
  • Outra é que, se o pedeando possui título de mestre e está ligado à Rede não pode orientar outros colegas, mas se o mesmo também trabalhar em alguma IES, pode orientar e ser aluno ao mesmo tempo.
  • Mas os problemas não se limitam a estes. Soma-se a eles o fato de que, mesmo sendo dito que o programa tem como objetivo a melhoria da qualidade da educação do Paraná, aliás, na solenidade de abertura da terceira turma do PDE (2009), o próprio governador comparou os pedeandos aos “300 espartanos” que iriam revolucionar a qualidade da educação paranaense, uma vez que, a partir de 2010, o governo transformou o PDE numa política de estado proposta inicialmente para dez anos, para que tenha continuidade independente de quem venha a assumir o governo estadual, ao longo desse período teremos aproximadamente 22 mil docentes qualificados, que tiveram a oportunidade de voltar às universidades, de estudar, de fazer projetos de pesquisa (digamos, se qualificar). Mas, mesmo desprezando a discussão sobre o tipo de qualidade da formação e dos projetos desenvolvidos, contando que a rede estadual de ensino possui em torno de 70 mil docentes, os qualificados, em 10 anos, supondo que não haja interrupção com outro governo, não abrangerá um terço dos mesmos e se a isso adicionarmos o fato de que muitos deles, que estão no último da carreira, em 10 anos já estarão aposentados, isto é, já não estarão voltando às salas de aula e dando retorno dos novos conhecimentos adquiridos, então, veremos que, mais do que “qualidade da educação”, sobram bravatas e discursos inflamados. Ao contrário disso, é necessário ações sérias, conseqüentes, articuladas, planejadas e continuadas se quisermos que, ao longo do tempo, de fato tenhamos uma educação de qualidade diferente.
Por falta de espaço neste folhetim, mais do que fazer uma análise dos PDEs e da qualidade educacional, nos limitamos a descrever um pouco de suas características específicas e alguns de seus problemas. Contudo, mesmo assim, levantamos algumas questões: É possível se fazer educação de qualquer jeito? Será que sua forma não tem nada a ver com o conteúdo? O que se entende por qualidade, para quem, para quê? Como discutir qualidade sem discutir a organização da sociedade? Como discutir qualidade sem discutir a superação da exploração e da dominação que impedem o acesso aos bens produzidos pela humanidade, quer seja no âmbito espiritual, quer no plano material? Melhorar a educação consistirá apenas em ampliar o número de alunos nas instituições de ensino, ou até mesmo possibilitar o retorno dos docentes às universidades?
Diferente do que vimos acima, entendemos que a qualidade da educação está diretamente relacionada às condições e às circunstâncias sociais; que não dá para se pensar na qualidade da educação por si só; que não da para se fazer educação de qualquer jeito; que não dá para pensar a forma dissociada do conteúdo e o conteúdo da forma; que a qualidade e a quantidade se pressupõem mutuamente.
Apesar dos problemas, não podemos dizer que a educação não tem qualidade, mas sim, que sua qualidade corresponde ao modo, às condições, à forma que lhe é inerente. Mas, pode-se afirmar com segurança, que com o investimento financeiro que se faz neste programa, se fosse seriamente planejado, se fizesse parte de um plano articulado respondendo às necessidades detectadas por um sério diagnóstico da realidade educacional, se poderia avançar muitíssimo mais, mesmo pensando a apropriação do conhecimento histórico.
Referências
MARX, K. Teses sobre Feuerbach. In.: MARX, K e ENGELS, F. A Ideologia Alemã. Edições Avante, 1981.
ORSO, Paulino José (org). Educação, sociedade de classes e reforma universitária. Campinas. SP: Autores associados, (1998).
PINTO, Álvaro Vieira. Ciência e Existência: Problemas filosóficos da pesquisa.  RJ, Paz e Terra, (1979).
____. Sete Lições sobre Educação de Jovens e Adultos. 9ª edição, São Paulo: Cortez editor, 1994.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações 6ª edição, Campinas, SP: Autores Associados, 1997.

* PAULINO JOSÉ ORSO é Doutor em História e Filosofia da Educação pela Unicamp; Docente do Curso de Pedagogia da Unioeste. Email: paulinorso@uol.com.br [1] Colocamos a palavra pública entre aspas em função de que a designação “educação pública” não é apropriada para de fato expressar o público no sentido qualitativo, no sentido de atender aos interesses majoritários da população, nem no sentido de possibilitar a efetiva socialização do conhecimento, portanto, pública significa aqui tão somente aquela educação oferecida pelo Estado e, neste caso, permeada pelo caráter de classe, com todos os seus antagonismos e contradições.
[2] O termo espiritual aqui utilizado não tem nenhum sentido religioso. Espiritual é entendido aqui como sinônimo de conhecimentos, cultura, a outra face em relação à produção material e as relações concretas existentes.

[CSO] Avaliação Curso Noturno CSO/UFSC - MEC/INEP

prezados
 Na próxima semana estaremos recebendo nova comissão de avaliação do curso de Ciências Sociais, para fins de recredenciamento do curso (agora o noturno). Apesar de já termos nos manifestado sobre a redundância dessa nova avaliação (já que o curso é único), infelizmente essa não foi a interpretação do MEC. Dessa forma, peço a colaboração de tod@s na recepção aos avaliadores. Assim que tivermos mais detalhes da agenda, comunicamos a voces.  A data da avaliação é entre 01 e 04 de setembro.
 Att
 Julian

[Textos] CARTA DE LOS SIN VOZ A LA CONCIENCIA DE TODOS

CARTA PARA TODOS

Estamos presos porque tenemos la razón, siempre la hemos tenido  y de la misma manera que tenemos derecho a la vida, también tenemos derecho a la muerte. El derecho supremo a decidir concientemente qué hacer con nuestros cuerpos en este conflicto interminable.
Nuestra propuesta para ustedes Peñi, Lamguien; Amigos; Amigas; sectores sociales verdaderamente progresistas; hermanos libertarios, obreros y estudiantes; Pueblo antisistémico y contestatario; hombres sinceros y hermosas mujeres concientes: sumarse a nuestra lucha en un bloque amplio de participación; buscar en la lucha misma el fortalecimiento de sus propias propuestas  que les identifiquen, utilizar este tiempo de protesta  para encontrar los amigos  de que nos priva el consumismo  y el  individualismo egoísta; invitar al compromiso social para desenmascarar a estos tiranos  que se disfrazan  de humildad y que por todos los medios  intentan convencernos de que es necesaria su tiranía, socavar las entrañas de este sistema para construir con nuestras propias manos el futuro que merecemos. No se desanimen, pues esto comienza a cada rato, lo único que no cambie es el enemigo.
Nuestra vida vale menos que una casa, todas nuestras vidas juntas tienen menos importancia que un camión que hecha humo, el futuro de la gente pobre se tasa en el Banco Mundial y el FMI. Así lo han dicho los que  se siguen burlando de nosotros al elevar la pena de Walter Ramírez a “Tres Años” de pena remitida. Nosotros seguimos gritando lo contrario, absolutamente todo lo contrario.
La cárcel es por ahora nuestro espacio de aprendizaje, por eso les instamos a mejorar sus métodos de lucha, a No subestimar al enemigo, a estudiar para luchar, vencer el miedo y la pasividad.
El patronaje a través de un “alto ejecutivo” de CORPARAUCANIA, Diego Benavente  han confesado de que “el Capital es cobarde”, pues no permanece donde existe conflicto social. Nada más acertado porque además de cobarde el capital es Criminal como sus propios voceros.
Vean lo sinvergüenza que pueden llegar a ser estos amigos  de la infamia, ya que al mismo tiempo que se empeñan en decir que estamos “comiendo” en esta huelga de hambre interponen un recurso de protección para obligarnos a ala alimentación intravenosa. Al descubierto la inmoralidad del gobierno y la complicidad de mucha gente afín al poder deshumanizante.
Por otra parte los agentes de la derecha no se cansan de repetir que “somos todos iguales ante la ley” que “nadie está por sobre el estado de derecho”, que las “instituciones funcionan” y otra toda cantidad de discursos fascistas elaborados para justificar la injusticia sobre nuestro Pueblo. Bueno, lo concreto es que habemos 33 presos Mapuche enjuiciados antes de cualquier investigación y encerrados sin derecho a que siquiera se presuma de nuestra inocencia, sin embargo, ahí lo tienen los asesinos de Lemún y Katrileo nunca conocieron la cárcel y nunca lo harán, por el contrario andan con esas mismas armas que seguirán matando gente pobre.
Ningún gobierno ha querido abordar en serio nuestra demanda histórica y la solución más diplomática siempre ha sido la técnica  del “parche” y la militarización de nuestro territorio. Las maniobras evasivas para seguir postergando  el diálogo político tienen al gobierno lo único que hacen es comprimir más una situación que necesita de descompresión y que de no haberla significará la existencia de costos que ambos lados tendremos que enfrentar. Con esta acción  de dignidad estamos llamando al gobierno a hacer uso del razonamiento, con esta huelga de hambre que es un componente más en esta “pacificación” nunca acabada (así como lo fueron hasta hace no mucho tiempo los  “parlamentos” en territorio Mapuche) intentamos teñir  con un poco de humanidad a un gobierno y un sistema  que no la tienen.
Según la ley antiterrorista, uno de los propósitos  del terrorismo es “imponer y arrancar resoluciones a la autoridad”, bueno, éste es el caso. Apliquen el rigor  de la ley y digan entonces que esto es una “huelga terrorista”, pero ¿cómo llaman al testigo protegido confeso de dos atentados terroristas que mantiene a un montón  de mapuche inocentes presos mientras él se encuentra en libertad?
Al tratar de ocultar el carácter político de nuestra lucha y de nuestra condición de presos, lo que se hace es todo lo contrario, es decir dejar al descubierto el tema político de nuestras reivindicaciones porque la ley antiterrorista es una ley política, de inspiración y motivaciones abiertamente políticas. Por otra parte, lo que ridiculiza al gobierno y que lo deja a merced  de los hechos es que somos nosotros quienes siempre hemos hecho uso de la iniciativa, la lección de esto es que al contrario de los gobiernos que desprecian la vida y su propia historia, nosotros nos hacemos cargo de ella  y amamos tanto la vida  y su propia  historia, nosotros nos hacemos cargo de ella y amamos tanto la vida que la exponemos en esta privación voluntaria de alimentos.
        En fin lo que sentimos en mucha rabia e impotencia por las injusticias de este rancio sistema, pero como un preso no sólo es un número ni una fábrica de odio también sentimos mucho Amor y cariño por nuestro pueblo y por todos nuestros hermanos que ha decidido perderle el miedo al winka. Amor y efecto y ternura por nuestros hijos que extrañamos, también por todos los niños mapuche porque  con nuestro dolor y sacrificio proclamamos la esperanza de su futuro.
Como ya dijimos la intención de fondo de nuestra movilización carcelaria es contribuir al logro de las unidad mínima dentro de nuestro Pueblo Mapuche y su movimiento, pero también queremos alentar indirectamente  la unidad de los chilenos pobres y desplazados en su lucha contra el sistema económico y el Estado garante de los ricos, nuestro enemigo común. Para nuestro pueblo Mapuche  una unidad necesaria y permanente que en el largo plazo nos garantice la defensa de los derechos recuperados en este proceso. Pongamos atención a los orgullos sectarios que nos impiden concretar alianzas estratégicas y que contribuyen a lógica autoritaria  de “dividir es gobernar”.
Llevamos demasiado tiempo mirándonos a distancia como si fuéramos  extraños o enemigos mientras el poder fortalece la dominación. Unidad para luchar. Unidad para vencer. Unidad para redescubrir nuestra fuerza.
El deber moral de los poderosos, que a través  de sus generaciones  nos han venido imponiendo estos problemas, es asumir su propia responsabilidad y resolver esto. Veremos que tan efectivo y consecuente  es  el gastado discurso de amor al prójimo o cómo dijo un alto vocero de los ricos: “Agosto es el mes de la solidaridad” que nadie se haga el leso, aquí  son todos los responsables, el Estado, la iglesia (que tiene sus capillas sobre sangre mapuche) y los humanitarístas  que reinventan  cárceles y estrategias policiales.
Los Presos Políticos Mapuche, desde la cárcel  de Temuco, les llamamos  desde la huelga de hambre a sumarse a la lucha social desde sus sectores, a apoyar nuestro movimiento que es la expresión de la crueldad del capitalismo y de sus representantes, de la indolencia de tantos que para el 2014 estarán en la puertas de nuestras casas pidiéndonos el voto. Les invitamos en una convocatoria amplia a reencontrarse con sus hermanos de lucha. El tiempo es ahora.
Hermanos mapuche, Ámense, reprodúzcanse, tengan muchos hijos mapuche, recuperen, luchen y continúen amándose.

Hermanos winkas pobres y solidarios, únanse, fortalezcan sus luchas, golpeen desde todos lados al poder que les oprime, reclamen lo que les pertenece  y por supuesto  ámense mucho y sean germen de generaciones de solidaridad.

21 DE AGOSTO 2010 PRESOS POLITICOS MAPUCHE
 CÁRCEL DE TEMUCO
EN HUELGA DE HAMBRE  41 DÍAS

texto por Thiago Arruda Ribeiro dos Santos

[Debate] Bate-papo sobre "Arte , Comunicação e Política"

Nesta sexta, a partir das 18h30, acontecerá uma troca de experiências
sobre “Arte, Comunicação e Política”, envolvendo relatos de gente que está
envolvida nesta área já há algum tempo. Os convidados trarão reflexões a
partir da prática, vinculada a tentativa de buscar outras formas de
realizar a crítica à sociedade.

Os convidados a trazerem suas experiências são:

- Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis (Sinergia), que relatará a
Ação Cultural que realiza há quase duas décadas com sua base de
trabalhadores;

- Rui Fernando, participante das mobilizações contrárias ao despejo dos
agricultores tradicionais de Imbituba, que correram o mundo inteiro nos
projetos “Imbituba Urgente”, “Sul em Movimento” e “Agência É Novas”;

- Victor Khaled, do projeto PassaPalavra;

- Fernando Evangelista e Juliana Kroeger, realizadores do documentário
“Impasse”, sobre a situação do transporte público em Florinópolis e as
resistências às suas condições.

O encontro acontecerá na sexta-feira, dia 27 de agosto, ás 18h30, no
auditório do CED-UFSC.

Transmissão ao vivo no passapalavra.info

Organização: coletivo Babilônia Filmes.

20 de ago. de 2010

[Textos] A UFSC ESTÁ EM PERIGO!

A UFSC ESTÁ EM PERIGO!

            Diante da atual situação de nossa universidade e da pouca informação que tem chegado ao conjunto da comunidade universitária (ora por omissão, ora por mascaramento da realidade, ora por passividade deliberada e consentida, ora por mal-fé mesmo) é dever de todos aqueles comprometidos com a educação pública se levantar, senão para sermos ouvidos pela administração central de nossa instituição, no mínimo para levantarmos uma voz de resistência com coragem para defendermos nossas convicções. Não é possível que esses últimos anos de aprofundamento da cooptação, do clientelismo, do conservadorismo, do compadrismo, tenham levados os mais íntimos desejos de um povo a pó! Historicamente, a intelectualidade residente nas universidades públicas brasileiras tem sido parte importante de uma voz intransigente de defesa do patrimônio brasileiro! Não podemos mais nos calar!
            15 anos depois da morte de Florestan Fernandes, só nos resta reivindicar seu “radicalismo intelectual” e colocá-lo a serviço de uma força obstinada capaz de resistir às práticas anti-populares e anti-nacionais colocadas na esteira de nosso momento histórico.
            Se equivocaram aqueles que pensavam ter salvado, ou pelo menos afastado, a universidade do fluxo destrutivo da mercantilização da educação com a eleição de um governo, que inauguraria o “Século XXI” e colocaria a universidade em outro ciclo. O “problema da universidade” assume uma “crise profunda” na atual conjuntura, e se durante muitos anos a privatização da maioria das universidades federais e estaduais não se refletiu claramente num processo de cobrança de mensalidades (muito embora já caminhe também nesse sentido através de taxas) o mesmo não se pode dizer sobre a produção de ciência e tecnologia. Está claro que a iniciativa privada é incapaz de desenvolver uma base autônoma para suas próprias inovações e necessita abocanhar o parco recurso público destinado às universidades para seus fins e objetivos particularistas.

Os últimos acontecimentos a nível nacional

            Em menos de dois meses a UFSC tem sido bombardeada de maneira silenciosa, uma ofensiva que ocorre à nível nacional, tendo conseqüências globais e específicas ao mesmo tempo.
            Em 19 de Julho desse ano, foi aprovado o chamado “pacote da autonomia”, composto por três decretos (n° 7.232, 7.233, 7.234) e uma medida provisória (n °495). O governo federal, a partir desta data, permite às universidades e seus respectivos hospitais universitários “a abertura de créditos suplementares” para o “reforço de dotações orçamentárias” através do “superávit financeiro de receitas próprias, convênios e doações” (art. 2, decreto 7.233). Em suma, dota as universidades de “autonomia financeira” e não de “autonomia gestão financeira” como se quer fazer crer no art. 1°. Isso significa que as universidades poderão buscar recursos na iniciativa privada, inclusive através da cobrança de mensalidades. Mas não pára por aí. Os recursos públicos da União serão destinados às universidades de acordo com a “produtividade”, segundo critérios de “número de registro e comercialização de patentes” (inciso IV, art. 4). Ou seja, a universidade que mais conseguir privatizar a sua produção científica, que mais vender suas pesquisas, seu conhecimento, que mais promover transferência de tecnologia para a iniciativa privada, mais receberá recursos públicos para injetar na iniciativa privada! É uma inversão! A fratura social terá sua fissura aprofundada na educação e as universidades de menos “prestígio” terão seus orçamentos públicos progressivamente reduzidos por não estarem dentro do “padrão de qualidade” instaurado também pelo Sinaes (art. 4 Inciso VI), transformando-se em meros “centros de ensino”, “escolões” como muitos tem chamado. Acompanhada da ofensiva ideológica, os reitores das universidades pretendem entrar nessa “corrida” que já inicia em pé de desigualdade. A ignorância e o egoísmo dessas mentes não conseguem ver que a irmã gêmea da competição é o monopólio, e que não haverá lugar para muitos nesse pódio de “centros de excelência”. A educação pública está sobre uma estaca e eles pretendem chutá-la para ver cair!
            Esse pacote da privatização aponta ainda para o aprofundamento das relações entre a universidade pública e as fundações privadas “ditas” de apoio. Como se não bastasse a lei 8.958 de 94, que permite às fundações utilizar o quadro de servidores técnico-administrativos para suas funções “sem qualquer vinculo empregatício” (art. 4), agora poderão, além de ceder bolsas de ensino, pesquisa e extensão à estudantes e técnicos, dar bolsas de pós-graduação (art. 4 MP 495) aos pesquisadores segundo a agenda de prioridades das empresas privadas, “compartilhando” também a estrutura pública dos laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais, com essas empresas (lei 10.973) e liberando seus docentes para se transformarem em “professores-empreendedores”, que poderão se afastar das tarefas de docência para fazer pesquisa de acordo com os interesses dessas empresas (lei 10.973, art. 15), prejudicando muito a qualidade de ensino.
            Exatamente no momento em que abre as portas para a iniciativa privada, ferindo a constituição brasileira da educação enquanto um direito de todos e dever do Estado, autoriza as universidades a realizar “concursos públicos para o provimento de cargos vagos” para técnico-administrativos “independentemente de prévia autorização dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação” (art. 2 decreto 7.232), incentivando claramente a universidade a buscar seus próprios recursos para a realização de tais concursos, desresponsabilizando o Estado.
            Como forma de encobrir esses graves golpes, o dito pacote ainda cria o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES (decreto 7.234), documento que não passará de letra morta, visto que o decreto não dá nenhuma garantia além de sua breve fraseologia oportunista.
A universidade está perdendo completamente a sua autonomia didádico-científica. A produção de ciência e tecnologia, aos poucos se afasta ainda mais dos anseios científicos e tecnológicos para a construção de um país livre, que através das universidades possa contribuir com um amparo técnico, político, cultural para a realização da reforma agrária e de uma política de segurança alimentar, em contraposição ao latifúndio, ao “deserto verde”; para a realização da reforma urbana, que combata a especulação imobiliária e viabilize o direito à cidade e à moradia digna ao nosso povo; para uma produção cultural e artística capaz de exprimir a vida popular e seus anseios de forma livre e emancipadora; para plena implementação de uma saúde pública e universal, entre muitos outros exemplos. A lógica do mercado nas universidades aprofunda o caráter permanentemente dependente e subdesenvolvido de nossa nação. A universidade que sonhamos é uma universidade popular, tanto na forma quanto no seu conteúdo, que possa canalizar o potencial criativo dos jovens e dos melhores filhos do povo, que aponte para a construção de novas relações sociais de forma crítica à desumanização e a exploração e opressão, que combata o estado autocrático brasileiro e aponte para uma verdadeira democracia de massas.

As conseqüências locais

            Junto a essas medidas nacionais, a privatização na UFSC anda a passos largos.
            No mesmo mês de aprovação do pacote da privatização a UFSC aprova as taxas acadêmicas (Resolução Normativa nº. 03/CC, de 05 de julho de 2010), processo que já anda pelos bastidores da universidade há pelo menos 10 anos, em negociação com o Ministério Público Federal. Parecem ter encontrado o momento propício, principalmente pela fragilidade do movimento “personificada” nas diretorias das três entidades representativas de suas categorias. As taxas antes propostas pela universidade incluíam taxa de matrícula, mas segundo o MPF ela era “ofensiva à gratuidade do ensino”. Mas agora que nenhuma delas compromete a gratuidade do ensino (!) (revalidação de diploma de cursos de graduação expedidos por instituições de ensino superior estrangeiras – R$ 2.000,00; reconhecimento de diploma de curso de pós-graduação expedido por instituições de ensino superior estrangeiras: mestrado – R$ 1.200, doutorado – R$ 1.800,00; registro de diploma expedido por outras instituições de ensino superior do Estado de SC: a) l.ª via - R$ 150,00; b) 2.ª via - R$   300,00; FI – R$ 100,00; matrícula em disciplina isolada – R$ 50,00; 2.ª via de diploma de graduação ou pós-graduação - R$ 300,00; entre outras) elas se tornaram... EDUCATIVAS! Que maravilha! Será que eles poderão explicar porque a proposta de valor da “taxa educativa” de Frequência Insuficiente subiu de R$ 20,00 em 2000 para R$ 100,00 em 2010 (comparar Resolução Nº 110/CC, de 14/11/2000 com a atual)? Mas vale lembrar que o art. 206 da constituição não só garante a “gratuidade em estabelecimentos oficiais”, mas também “igualdade de condições de acesso e permanência”, de modo que qualquer taxa fere esse princípio, pois as condições de permanência se tornam desiguais. Além do mais caberia questionar qual critério objetivo para tal cobrança, já que as bolsas não aumentam a pelo menos três anos, o que faz com que boa parte dos estudantes tenham que conciliar trabalho com estudos para se manter na universidade.
            Ainda ocorre neste mesmo mês a aprovação do ponto eletrônico de cima para baixo, sem qualquer discussão da proposta dos servidores de dois turnos contínuos de 6 horas (o que é amparado por lei) para manter a universidade mais tempo aberta à comunidade.
            Mas mais coisa ainda está por vir. No próximo Conselho Universitário estará em votação uma mudança no estatuto da UFSC. A mudança estatutária trata de dois artigos, Art. 84 – Do Patrimônio e Art. 86 – Dos Recursos, “a fim de dar cumprimento ao disposto na Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004”, a Lei de Inovação Tecnológica.
A nova redação do art. 84 prevê um acréscimo:
“Art. 84 – O patrimônio é constituído:
.........
VI – pelos direitos de propriedade intelectual.
Parágrafo Único – A Universidade poderá licenciar ou ceder os seus direitos de propriedade intelectual”.
            E para o art. 86 é acrescentado mais uma fonte de recursos:
Art. 86 – Os recursos da Universidade serão provenientes de:
.......
VIII – Royalties, participações e transferência de tecnologia ou propriedade intelectual”.
            Tudo isso já vem ocorrendo na prática e o “museu de grandes novidades” se tornará “legal”. Encastelados em suas torres de marfim, em suas fundações, meia dúzia de “professores-empreendedores” lucram à custa do povo brasileiro que sustenta a universidade pública. A UFSC se tornará uma empresa e a educação “direito de todos” não será mais que um mercado de diplomas.

 De nossa parte

            Há aqueles que dizem que isso nada tem a ver com o cotidiano da comunidade universitária, e propõem um “novo método” de amaciar as consciências para num futuro muito distante podermos fazer uma discussão “tão complexa”.   As cartas estão na mesa: os vende-pátria de um lado, amparados pela política da reitoria e do governo federal e pelos seus interesses estreitos e privatistas; e aqueles que com suas próprias consciências lutarão incansavelmente pela sua emancipação, para que a ciência e a tecnologia sejam destinados à resolução dos problemas do povo e não ao lucro. A luta por uma universidade popular é uma necessidade histórica, e ela tragicamente terá que ser efetivada através das contradições, das ruínas da universidade que conhecemos. Nesse jogo não tem espaço aqueles que pretendem simplesmente se manter na estrutura, pois as formas de luta serão diversas.
            Já é hora de os estudantes, técnicos e professores se levantarem novamente e lutar pelo que é nosso.


Fausto
Arquitetura e Urbanismo

[Textos] Estudantes entram em greve em escola de Florianópolis

Jovens reivindicam melhorias e eleições para a escolha de diretores

Resolução para problemas de infraestrutura, para a falta de professores e eleições para diretor. Essas são as reivindicações dos alunos da Escola de Ensino Médio Jacó Anderle, em Canasvieiras, Florianópolis. Nesta quinta-feira, eles paralisaram as aulas nos três períodos para protestar. A incomum greve de estudantes permanece por tempo indeterminado.

O vice-presidente do grêmio estudantil, Willian Fagundes, explica que os alunos reclamam dos laboratórios precários, infiltrações e janelas quebradas. Em alguns locais do prédio as mangueiras de incêndio estão desencaixadas das bases e não há extintores. Mas o que mais incomoda os estudantes é a falta de professores. Por tudo isso, eles querem que os diretores da escola sejam eleitos pelos alunos.

— Quando um diretor é nomeado ele serve apenas a aquela pessoa que o colocou no cargo, normalmente isso envolve política, se nós elegermos o diretor ele trabalhará para o bem-estar dos alunos — enfatiza Fagundes.

Os membros do grêmio estudantil expuseram a situação em todas as salas de aula e, assim, conseguiram a adesão dos cerca de 1,4 mil alunos da escola, que saíram das salas na segunda aula e não retornaram. Eles prometem retornar às atividades assim que a Secretaria de Estado da Educação apresentar uma solução para os apontamentos.

O assessor de direção da unidade de ensino, Dilmar Lopes, informou que nesta quinta a direção da escola estava em contato com a gerência de educação para que uma providência fosse tomada:

— Não estamos alheios aos acontecimentos. Tudo o que os alunos pedem está documentado, só que temos que passar isso para a secretaria que é quem pode tomar medidas.

Segundo o gerente regional de Educação, Ari César da Silva, não há lei que possibilite a eleição para diretores, isso é algo que deveria ser aprovado na Assembleia Legislativa. Quanto à falta de professores, ele comenta que a contratação de um novo professor de química, para substituir uma educadora que vive faltando por supostos problemas de saúde, já está sendo encaminhada.

Por outro lado, os alunos reclamam que faltas também ocorrem com professores de outras duas matérias. Sobre esses casos e sobre a questão de infraestrutura na escola, Ari Silva disse não ter sido avisado. Ele espera que os diretores consigam contornar a situação da greve em conversas com os alunos e pais.
DIARIO.COM.BR
por rodrigo fernandes ribeiro 

[CSO] Prorrogado prazo para envio de artigos à MOSAICO SOCIAL

Prezad@s,
 A pedido da comissão organizadora do próximo número da revista mosaico comunico que o prazo para envio de trabalhos foi prorrogado até o dia 30/08. Maiores informações através do e-mail gmail.com>
Att
Julian

19 de ago. de 2010

[OFICINA] Quadrinhos, com Caco Galhardo no Museu Victor Meirelles

Oficina de quadrinhos, com Caco Galhardo

 

  

 
Dias 20 e 21 de setembro de 2010, das 14 às 18h
Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles

O projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles promoverá nos dias 20 e 21 de setembro a Oficina de Quadrinhos, com Caco Galhardo. Em duas tardes, o cartunista desenvolverá trabalhos em quadrinhos com o grupo, enquanto discute assuntos relativos ao universo dos HQs.

Sobre o ministrante:
“Caco Galhardo nasceu em São Paulo. Tudo ia bem até largar a chupeta aos três anos de idade, dando início a uma fase sombria, obscura e improdutiva, somente interrompida muitos anos mais tarde quando, já na escola, começa a desenhar compulsivamente pirocas nos cadernos de seus colegas, fase que duraria aproximadamente 10 anos. Somente na faculdade, resolve abandonar as pirocas e dedicar-se às histórias em quadrinhos, decisão que, com o tempo, mostrou-se muito acertada. Publica algumas histórias em fanzines, escreve quadros para o programa "Casseta e Planeta Urgente", vira redator da MTV e finalmente, em 1997, passa a publicar a tira "Os Pescoçudos" no jornal Folha de São Paulo, dando início a sua fase mais produtiva desde o abandono da chupeta. Em 2001 fundou a Caco Galhardo Corporation, passa a publicar livros, colaborações em revista, animações para o Cartoon Network e, daí por diante, tudo transforma-se em um lindo e imenso mar de rosas” (Extraído do blog do cartunista, http://blogdogalhardo.zip.net/)

Pré-inscrição até 16 de setembro de 2010.

A oficina é gratuita e tem como público-alvo grafiteiros e professores, além de artistas, estudantes, entre outros interessados. Serão 50 vagas disponibilizadas.

18 de ago. de 2010

[CALCS] Relatoria Reunião CALCS 18/08/10

No dia 18/08 as 16hs ocorreu a reunião do centro acadêmico livre de Ciências Sociais onde estavam presentes - Carol, Bruna, Cristiano, Laura, Rogeli, Fabrício, Fernando, Zeca, Ana Paula, Natália, Ernesto e alguns calouros.

INFORMES:
19/08 - REUNIÃO CEB - CENTRO DE CAPACITAÇÃO (AO LADO DO R.U) 12:30HS
19/08 - REUNIÃO DA FRENTE DE LUTA - HALL DO CFH 14HS

As pautas discutidas foram as seguintes:

1. Taxa$ na UFSC, onde foram propostas algumas ações:
Confecção de Panfletos ( distribuição na fila do ru); cartazes(hall do Cfh e BU); E-mails para a lista do CALCS; A iniciativa parte como uma forma de ação com relação a resolução da UFSC no que diz respeito a implementação de taxas, que serão cobradas a partir desse semestre.
Algumas perguntas para levantarmos na reunião do CEB:
Para onde vai essa arrecadação das taxas? queremos ter acesso aos docs. dessa resolução, Inicio de privatização da educação pública? Conhecimento privatizado? Qual o posicionamento dos outros CAS e suas propostas de ação?, principalmente do CFH.

2. CEB, Foi acertado a inclusão de novos nomes para representantes do CALCS no CEB...Fabrício e Fernando como as suplentes Carol e Bruna.
A doc. necessária será providenciada pelo Fabrício.

3.Semana Acadêmica, Carol e Bruna estão com uma relação de propostas de mesas redondas (convidados - participantes), oficinas e intervenções culturais, essas propostas serão disponibilizadas no e-mail do CALCs para apreciação e ajustes e sugestões de todos.
Já tenho uma: Grupo de teatro da sociais com a peça - A Mandrágora -
A nova prof. de intro politica - Juliana - concordou em participar da semana acad.
Tenho tbm o contato com a Raul Fitipaldi - pai da Alisson - conversei com ele que concordou em participar e ajudar a criar uma temática.

4. Festa e recepção dos calouros...pauta para a próxima reunião.

OBS: O Cristiano conversou com a prof. Marisol ontem e acertaram uma passagem em sala, a proposta é informar através de uma pequena cartilha (Assuntos importantes do cotidiano do curso e da Universidade),
Essa passagem ocorrerá na próxima quarta 25/08 as 20hs...todos do Ca estão convocados para colaborarem na elaboração da cartilha e também com a passagem na sala.

LEMBRETE - Hoje das 15 as 18h - no CALcs - elaboração dos cartazes e planfletos contra as taxas.

Att
Fernando Calheiros

17 de ago. de 2010

[Frente] Programação do SEMINÁRIO Expansão da Universidade Brasileira - Para onde vamos?

[Textos] Por que a Geração Y vai mal no ENEM?

Por que a Geração Y vai mal no ENEM?
Ana Elisa Ribeiro 





LIANA TIMM© (http://timm.art.br/)
Para todo lugar que se olha, há um inveterado leitor adulto condenando nossa juventude perdida por conta do resultado do ENEM, o Exame Nacional do Ensino Médio, que serve, digamos assim, para medir as habilidades de nossos não-leitores em relação à língua portuguesa.

A "mídia", esteja ela onde estiver (digo, no papel, na internet, no rádio), parece reagir à mesma pauta. Todos urubuzando o sucesso do desastre, como diria Renato Russo, em uma de suas músicas menos comentadas. Ordens são ordens, afinal. Diga aí, para a sociedade, que nossos jovens não leem nada e foram supermal na prova de português que o governo brasileiro aplicou.

Raramente se vê algum jornal ou coisa assim explicar, direitinho, como o ENEM é feito, para que ele serve, quem o patrocina, essas coisas que, afinal, interessam menos do que os gráficos dos resultados brutos. É chato ficar lendo explicações. Muito mais legal ler só a caixinha de texto da matéria. Já inspira bastante conversa de boteco, né não?

Sim, é verdade, o jovem brasileiro tem dificuldades para ler. Ah, só para lembrar de associar estes últimos dados a outros, os pais dos mesmos garotos têm as mesmas dificuldades. Dorme com essa.

O escopo do ENEM são os jovens concluintes do Ensino Médio. Na média, uma turma aí pelos 17 anos (se estiverem regulares na escola brasileira), com uns 11 anos de escolaridade (o tal Ensino Básico, que é Fundamental + Médio) e, atualmente, habituês desta tal Sociedade da Informação e do Conhecimento. Uma parte dessa turma teve acesso ao computador e à Web já na barriga de mamãe. Mas parece não ter tido acesso a outras coisinhas. Vamos lá: informação não garante conhecimento; acesso não garante habilidade.

O mesmo governo que mede as habilidades de leitura da turma é este (seja ele qual for, não me refiro ao governo Lula ou a qualquer outro especificamente, ok?) que desmontou a escola básica. E não apenas a pública, que levou a fama toda (você não se lembra, mas a escola pública já foi de dar orgulho à família inteira ― e elas ainda existem, em algumas ilhas). Desmontou também a escola privada, que não passa, na maioria das vezes, de uma empresa vendendo serviços, como qualquer outra. Educação, na boca de certos empresários, é palavrão. Para quê isso?

O ENEM é uma prova feita com base em matrizes de habilidades. O modelo de avaliação desse exame é importado. O Brasil é um dos países que mais recentemente aderiu a esse tipo de avaliação ou controle massivo dos níveis de desenvolvimento da população. O Banco Mundial está sempre envolvido nessas histórias, claro, mas o ENEM, assim como muitas outras avaliações, tem um lado muito positivo. Ao menos, hoje, a gente pode saber em que ponto da escala estamos, não é mesmo?

Habilidades são relacionadas a desenvolvimento cognitivo. Os exames do ENEM avaliam como os estudantes (em massa) se desenvolveram em português e em matemática. No português, aborda-se a leitura, em níveis de habilidades que vão ficando cada vez mais complexos. Ou... deveriam ficar. O que se nota, nos resultados da avaliação, é que os estudantes brasileiros desenvolvem apenas habilidades mais básicas para a leitura e não alcançam aquelas que dependem de um jogo mais complexo. Localizar uma informação explícita em um texto, por exemplo, é uma habilidade basicona. Nossos estudantes vão muito bem nela. Parabéns para nós, que ensinamos todo mundo a achar direitinho e rapidinho uma data, um nome de personagem, a cor do cavalo branco de Napoleão, mas quando a coisa fica mais difícil, fazer inferências, por exemplo, os nossos dados ficam no vermelho.

Lembra quando você estava no segundo grau? Era assim que se chamava, não era? Lembra daquelas questões dadas pelo professor que dependiam apenas de uma olhadela diagonal no texto para que se encontrasse a resposta? Pois é. Lembra daquelas questões tipo: "João foi com Maria ao cinema". "Quem foi ao cinema?" "João e Maria". Lembra disso? Pois é. Essas são as questões que complicam a turma que presta o ENEM. Ou melhor, pensando bem, é graças a essas questões da vida toda que nossos alunos não afundam mais.

Não há qualquer problema em saber localizar informações. Isso precisa ficar claro, claríssimo. É absolutamente necessário saber fazer isso. O problema é só saber operar assim, a vida toda, mesmo quando se está partindo para a vida adulta, universitária, profissional ou não. Lembra quando você perguntava ao professor se teria de ler "aquilo tudo" para encontrar a resposta? E lembra desta? "Professor, mas essa resposta não está no texto!". Pois é.

Mas não adianta pôr a culpa na garotada. Afinal, eles são a "Geração Y" ou os "Homo zappiens", como dizem os gringos por aí. Essa turma são os sensacionais multitarefa, que foram salvos pelo computador e pelo iPad. O ENEM é que precisa mudar, não é mesmo? Precisamos achar um jeito de capturar a coisa certa. O exame não cabe nesta geração. Meu jovem, o ENEM não te merece.

Bom, a questão é séria. Não me leve a mal, leitor (aliás, perceber ironia é uma habilidade complexa). O ENEM talvez não seja o melhor exame do mundo, e o leitor também não. Mas vamos atrás desse hipertexto: o livro didático em que o garoto estudou também não é, o professor que ele teve não foi dos mais bem-formados do país, a escola estava preocupada em colocar outdoors nas calçadas, os pais acham que comprar livros e ter acesso a bons produtos culturais é bobagem. Enfim... correlações importantes, elementos que colaborariam bastante para que o jovem fosse um leitor melhor. Refiro-me não apenas a ler Machado de Assis, mas a ler jornais, revistas, bilhetes.

Os resultados do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional apontam para o mesmo lado. O bacana de tudo é que o INAF vale para a população, e não apenas para os jovens estudantes. Garoto e garota, se precisar de contra-argumentos, mostre isso aos seus pais.

É claro que há bons leitores no país. Nem tudo está perdido. Há, sim, uma parcela (que se aproxima dos 30% da população) que consegue inferir coisas em um texto, por exemplo. Há quem consiga entender um texto de mais de uma página. O problema é que essas pessoas são a minoria. E isso não é coisa de brasileiro, como gostam de dizer nossos amigos curiosamente travestidos de europeus ou de "o outro". Estamos todos neste barco. Uns pra lá, outros pra cá, mas é por isso que formar professores, avaliar bons livros, formar bons autores, ter boas editoras e boas escolas não é conversa fiada. É fundamental. (Ei, isto não é com o vizinho, é com você.)

Não é o ENEM que vai mudar as coisas. O que muda tudo é provocar alterações nesse sistema inteiro. Vejam que fácil! Ensinar a ler bem não depende de escola e nem de cibercultura, mas se o caminho for por aí, que seja. O desenvolvimento das pessoas sempre pôde acontecer, mesmo quando os norte-americanos não haviam inventado o computador.

Pesquisas bacanas mostram que, por exemplo, nossos livros didáticos mais bem-formulados, aqueles que são top na avaliação desse tipo de material (que vem sendo feita há bastante tempo pelo governo), evoluem pouco nas questões de leitura, ou seja, os usuários desses livros não são demandados a desenvolver habilidades de leitura mais altas. Quando o livro é muito bom, cheio de provocações interessantes, o professor não o adota na escola, exatamente sob a alegação de que o livro é difícil de usar. O editor, então, passa a solicitar aos bons autores que "peguem leve", para que o livro não fuja muito da média. Vejam que encrenca! Para melhorar a nota no ENEM há uma solução: fazer perguntas mais fáceis. Isso mudaria todas as estatísticas. Não é assim que certas pessoas gostam de resolver as coisas? (E certas políticas...)

Alto lá, mas não vamos sacrificar o professor (mais ainda). Ainda bem que nem todo mundo se seduz pelas promessas das profissões imperiais. Há, sem dúvida, excelentes professores por aí, formados em escolas de ponta. É certo que nem sempre eles trabalham em escolas que os mereçam, mas há quem consiga trabalhar muito bem. Mas professor bem formado é aquele cara que estuda, estuda, estuda. Não se pode ser professor para passar o tempo. E professor bacana investiu, quer ganhar bem (e merece, como qualquer outro profissional). Professor legal quer ser respeitado, ter vida digna e tirar férias com a família. Professor bem-formado quer ser respeitado pela escola, pelo aluno e pelo livro didático. Professor inteligente sabe como formular questões interessantes, pensa em projetos de ensino, formula aulas, tem horizonte. Eles existem, sim. E poderiam existir mais, se pudessem seguir suas carreiras com dignidade.

Enfim, caro leitor, o ciclo se fecha, mas se fecha mal. Vale a pena, no final das contas, oferecer ao seu filho(a) (ou ao seu pai/sua mãe) um ambiente cultural mais motivador, mais exigente, digamos assim. Não apenas pelo ENEM, que vai colocar você na universidade, mas pelo desenvolvimento do país, que não pode ser grande sem pessoas legais e capazes de uma boa comunicação, na língua nacional.

Ana Elisa Ribeiro
Belo Horizonte, 30/7/2010


disponível em: http://www.digestivocultural.com

[Textos] Presidente da Aprasc é excluído da Polícia Militar pelo comandante-geral

Presidente da Aprasc é excluído da Polícia Militar pelo comandante-geral

O presidente em exercício da Aprasc, sargento Manoel João da Costa, foi excluído pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Luiz da Silva Maciel, no final da tarde desta sexta-feira, 13, por causa da participação no movimento reivindicatório de dezembro de 2008. Para o sargento J. Costa, o ato do comandante é um desrespeito ao Decreto 3.433, assinado pelo governador Leonel Pavan no dia 3 de agosto desse ano, que suspende os processos administrativos em andamento, e a Lei da Anistia (Lei Federal nº 12.191/2010). “O coronel está desrespeitando a vontade do governador, que é o chefe supremo da Polícia Militar, de apaziguar a situação na corporação e anistiar os praças acusados injustamente”, critica.

O próprio comandante havia publicado nota, no dia seguinte ao decreto, em que garantia o retorno à normalidade das atividades dos policiais acusados nos processos referentes a dezembro de 2008.

A medida do comandante da PM vai na contramão da decisão do governador e do entendimento da Justiça estadual, que já determinou a reintegração de três policiais militares expulsos injustamente.

A decisão foi comunicada à assessoria jurídica da Aprasc, no final da tarde, depois que o comandante negou recurso. Logo, a portaria de exclusão deve ser publicada no Boletim do Comando Geral (BCG) e o presidente da Aprasc vai ter que passar por exame médico antes de assinar sua exclusão.

Ele é o 22º policial militar expulso da corporação por participar de manifestação reivindicatória. J. Costa está aposentado (reserva remunerada) desde abril de 2008. Ele ingressou na Polícia Militar em 12 de maio de 1981 e trabalhou em diversos setores.
Fonte: Aprasc
http://www.aprasc.org.br/

[CALCS] INFORME CALCS - AGOSTO 2010

Informes CALCS – Agosto de 2010

Estamos retomando o semestre, e várias coisas estão rolando que precisam ser discutidas. Qual a ação que os estudantes de Ciências Sociais irão tomar frente a elas?

1. Reuni – Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. O Reuni foi instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007. Desde então, o número de vagas só aumenta, sem que e a infra-estrutura física e de recursos humanos aumente de forma correspondente. O resultado disso é a queda na qualidade do ensino, o aumento de problemas com a assistência estudantil, entre outros.

2. Taxa$ na UFSC – Todos foram pegos de surpresa com a notícia de que a partir de agora os estudantes terão que pagar várias taxas. Além de se tratar de uma
decisão antidemocrática, feita durante as férias, ela fere com os princípios de uma universidade pública e gratuita.

3. Realização da Semana Acadêmica de Ciências Sociais – Este semestre vai acontecer este evento que é organizado e promovido pelos próprios estudantes. A atual gestão do Calcs, “Não Iremos Embora”, tem uma proposta de programação, mas queremos chamar os estudantes para discutir e construir junto.

Por conta disso, estamos chamando todos os estudantes de Ciências Sociais da UFSC para uma reunião ampliada do Calcs para discutir estes e outros temas.

Reunião ampliada do CALCS – Dia 18 de agosto, quarta-feira, às 16:00. Ponto de encontro no próprio CALCS